segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Os muitos “defeitos” de Jesus.

Antes de morrer, em 2002, o cardeal vietnamita François Van Thuan apontou seis “defeitos” de Jesus: 

1.Jesus não tem boa memória: Ao perdoar os pecadores arrependidos, esqueceu-se de seus pecados. 

Lição: Só Jesus pode perdoar pecados eficazmente, pois atendeu, satisfez a justiça de Deus, morrendo em nosso lugar no gólgota. Um sacrifício substitutivo e insubstituível.

2.Jesus não é um bom administrador: Ele paga o mesmo salário a quem trabalha uma hora e a quem sua o dia inteiro. 

Lição: A recompensa é dada pelo Senhor. E desse modo, deixa claro quem é servo e quem é o Senhor. Critérios humanos não batem com o divino.

3.Jesus não sabe atrair discípulos: Ele não esconde que o convertido precisa negar-se a si mesmo e carregar sua cruz. 

Lição: É como diz o ditado: “Quem monta na garupa, não pega nas rédeas”. A redenção é pela graça de Deus, mas a graça não é barata. O discipulado tem um custo, e mede-se a partir da renúncia pessoal. A cruz representa submissão ao Senhor Jesus.

4.Jesus não é justo: Ele coloca os primeiros da fila nos últimos bancos e os últimos nos primeiros bancos. 

Lição:Israel, guardião dos oráculos divinos, não identificou o tempo da visitação pela manifestação do messias, o Cristo. Abre-se um parêntese na história. E a salvação passa a ser anunciada a todos os povos. Daí a expressão bíblica: A salvação veio dos judeus. Mas, não era só para os judeus. É para todo aquele que viesse a crer no projeto da redenção divina, consumada no calvário.

5.Jesus não tem dó das pessoas humilhadas: Ele manda o esbofeteado na face direita oferecer a face esquerda ao agressor. 

Lição: Pague o mal com o bem. E assim, o bem suplanta o mal. A ética do Reino de Deus é oposta a em tudo tirar vantagem secularista.

6.Jesus não tem moderação: Ele deixa 99 ovelhas sozinhas para procurar a única que se extraviou. 

Lição: As 99 estão bem protegidas no aprisco. A extraviada corre perigo, precisa de apoio e socorro do pastor para voltar ao redil.

(Adaptado do discurso do historiador José Artulino Besen aos formandos do Instituto Teológico de Santa Catarina de 2012.)

Com inserções das lições por Samuel Borges.

 Fonte: Revista Ultimato março/abril 2015.

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