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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Assombro e adoração


José Cambraia

                                                                 A Via Lactea            

O Universo é “visível” em um diâmetro de cerca de 92 bilhões de anos-luz, isto é, viajando na velocidade da luz, se gastaria 92 bilhões de anos para ir de uma extremidade à outra. Em quilômetros seria cerca de 8,7 x 1026 quilômetros, isto é 8,7 seguido de 25 zeros. Estima-se que existam entre 1.500 a 2.500 bilhões de galáxias no Universo e que a Via Láctea (a nossa galáxia) possua cerca de 200 a 500 bilhões de estrelas, sendo uma delas o Sol, que forma o sistema solar. O Universo, portanto, possui mais de 100 trilhões de bilhões de estrelas. 


A Terra é apenas uma minúscula partícula do Universo. Tem apenas 40 mil quilômetros de circunferência, ou seja, é cerca de 109 vezes menor que o Sol. Sua velocidade de rotação (em torno de si mesma) é de 1.675 quilômetros por hora (move-se numa velocidade maior que a do som, que é de 1.224 quilômetros por hora) e sua velocidade de translação (em torno do Sol) é de 107 mil quilômetros por hora. E nós não sentimos esse movimento! Você pode imaginar o que aconteceria se de repente a Terra parasse?
Quando contemplamos toda essa imensidão e característica do Universo criado por Deus, que sentimentos nos passam no coração? 
Não podemos deixar de nos assombrar! Não podemos deixar de glorificar o Deus criador de tudo isso! Não podemos deixar de reconhecer a nossa pequenez!

 • José Cambraia é professor na Universidade Federal de Viçosa.
Ultimato setembro outubro 2012

Do artigo “O ser humano é admirável. Mas, Deus é incomparável”.



...Deus não pode ser medido: “O nosso Senhor é grande, e tremendo é o seu poder; ninguém é capaz de medir a sua sabedoria” (Sl 147.5) -- nem o seu poder, nem a sua autoridade, nem a sua glória, nem a sua misericórdia, nem o seu amor. Em sua oração na inauguração do templo de Jerusalém, Salomão chega a dizer que “nem o próprio universo é suficiente para conter o seu ser” (1Rs 8.27). Uma pequena história diz que Deus desafiou o diabo a criar o ser humano. O tentador aceitou o desafio, mas na hora de pegar o barro para formar o seu Adão, o Senhor o interrompeu e disse: “O barro é meu”. É tão impossível negar a participação divina nos trunfos humanos como negar a participação de Alexander Fleming na descoberta da penicilina.

Basta visitar a exposição “O fantástico corpo humano” para admitir que o homem é admirável. Consegue estudar os sistemas esquelético e muscular, nervoso e endócrino, cardiovascular, respiratório, digestivo, reprodutor e urinário. Todavia, Deus é incomparável, pois ele é o inventor desse fantástico corpo humano, que tem 206 ossos, mais de seiscentos músculos, 10 mil papilas gustativas, 180 centímetros quadrados de pele, 2 trilhões de células vermelhas para transportar o oxigênio, três bilhões de células brancas para combater as doenças, 5 milhões de pelos, 13 bilhões de células nervosas, 4 milhões de receptores na pele que permitem distinguir o frio e o calor, a dor e o prazer. A cada minuto o coração humano expele mais de dois litros de sangue, que passa ao longo de 96 quilômetros de artérias, veias e vasos capilares (a super-rodovia do sangue, como os cientistas dizem).

O computador mais complexo do mundo está na cabeça do ser humano e é composto de um quilo e meio de matéria cinzenta na forma de uma noz sem casca. O cérebro tem 10 bilhões de componentes, que, em funcionamento, estabelecem num dia cem vezes mais ligações do que todos os sistemas telefônicos do mundo. Num tempo de vida médio, o ser vivo respira quinhentos trilhões de vezes. O nariz trabalha com uma paleta de quatrocentos a quinhentos cheiros, que ele identifica e memoriza com facilidade.

Como diz Francis Kaplan, da Universidade de Tours, na França, autor de “O Embrião é um Ser Vivo?”, “uma folha de papel não se torna desenho senão pela intervenção de um fator externo ao papel -- o desenhista”. Assim também, o desenhista do projeto do corpo humano não é o notável, mas o mais notável. Ao rei Davi é atribuído um poema sobre o assunto: “Tu me moldaste por dentro e por fora; tu me formaste no útero da minha mãe. Obrigado, grande Deus [o mais notável] -- é de ficar sem fôlego! Corpo e alma, sou maravilhosamente formado!” (Sl 139.14).

Adendo. Assim está escrito:

Gênesis 2.7 – “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente.”

II Coríntios 4.7 – “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não da nossa parte.”

Fonte: Ultimato setembro outubro 2012.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A Bíblia e a Educação



Disciplina sem violência

“Corrige a teu filho enquanto há esperança; mas não te incites a destruí-lo.”  

Provérbios 19.18

Educação com eficácia

“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.”

 Provérbios  22.6

O modelo divino a ser imitado

“pois o Senhor corrige ao que ama, e açoita a todo o que recebe por filho. É para disciplina que sofreis; Deus vos trata como a filhos; pois qual é o filho a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, sois então bastardos, e não filhos. Além disto, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e os olhávamos com respeito; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, e viveremos? Pois aqueles por pouco tempo nos corrigiam como bem lhes parecia, mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.“


                                      Hebreus 12.6-10

Breve comentário: Está evidente que não estabelecer limites na formação de filhos e educandos; nas relações humanas individuais ou coletivas, é na verdade um ato de desamor e beira a irresponsabilidade, seja de pais ou educadores. E alguém já dissera:Pior do que não educar é a má educação.  O seu poder destrutivo é muito maior. Reflitamos nisso!


Samuel P M Borges - outubro/2012

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Repensando a sociedade atual


O multiculturalismo, o politicamente correto, a cultura da morte (aborto, não-procriação, homossexualismo, eutanásia), a agenda GLSTB lastreiam uma pós-modernidade que, negadora de qualquer verdade, afirma o individualismo, o subjetivismo e o relativismo. O único absoluto é o relativo, na licitude da “diversidade” ilimitada.

Robinson Cavalcanti – Ultimato maio junho 2011

sábado, 20 de outubro de 2012

REVEJA SUAS CRENÇAS, A RESPEITO:


1)  De Deus - Ser moral, espiritual e pessoal, existente em si mesmo, sem começo, nem fim de dias. Não é informe e tem personalidade.

2)  De Jesus Cristo – O unigênito filho de Deus. “Qualquer ser justo e perfeito é Cristo”, afirmam os teóricos do espiritismo. Não é verdade.

3)  Da Obra expiatória de Cristo na cruz do calvário e sua ressurreição. Sem Jesus não há salvação. Sem este sacrifício e a ressurreição não haveria perdão dos pecados dos humanos.

4)  Do Inferno - Descrer do inferno não evitará o inferno nem exclui a sua realidade fática no mundo espiritual.

5) Do Céu - Criado por Deus ao qual chamou de expansão (Gn 1.l;8). Manifestam a sua Glória (Sl 19.l). Onde literalmente Deus está (Mt 6.9). O céu o seu trono (Is 66.1). Os céus é dele, a terra deu aos filhos dos homens.

6)  Da Igreja Cristã - É uma agência do sobrenatural. É composta de humanos salvos e imperfeitos, mas não é humana. Afirmou Mind And Matter: “Se o Cristianismo sobreviver, o espiritismo deve morrer; e se o espiritismo tiver de sobreviver, o Cristianismo deve desaparecer. São a antítese um do outro...”. Disse Jesus: “As portas do inferno não prevalecerão contra ela (a Igreja)”.

7)  Da Bíblia, a Palavra de Deus  inspirada e escrita, cujo conteúdo é como um PRUMO que habilita a todo homem construir o edifício da fé sadia e a mantém inabalável e seguramente orientado,  nesta vida e na vindoura.

“Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.”

                            II Timóteo 3.16-17


Samuel P M Borges    -   Outubro/2012


terça-feira, 9 de outubro de 2012

TIPOS DE CRENTES


Mateus 13.18-23

18 Ouvi, pois, vós a parábola do semeador.
19 A todo o que ouve a palavra do reino e não a entende, vem o Maligno e arrebata o que lhe foi semeado no coração; este é o que foi semeado à beira do caminho.
20 E o que foi semeado nos lugares pedregosos, este é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria;
21 mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e sobrevindo a angústia e a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza.
22 E o que foi semeado entre os espinhos, este é o que ouve a palavra; mas os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e ela fica infrutífera.
23 Mas,  o que foi semeado em boa terra, este é o que ouve a palavra, e a entende; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O teólogo a serviço de Deus e não da teologia



Antes de conhecer Deus academicamente, o teólogo precisa conhecê-lo pessoalmente.

Antes de descrever Deus, o teólogo precisa ter comunhão com ele.

Antes de descrever o amor de Deus, o teólogo precisa sentir-se amado por ele.

Antes de descrever a autoridade de Deus, o teólogo precisa submeter-se a ela.

Antes de descrever a santidade absoluta de Deus, o teólogo precisa descrever a sua absoluta pecaminosidade.

Antes de mencionar a sabedoria de Deus, o teólogo precisa confessar a sua ignorância.

Antes de se enveredar pelo problema filosófico e teológico do sofrimento, o teólogo precisa aprender a chorar com os que choram e a alegrar-se com os que se alegram.

Antes de tentar explicar as coisas mais profundas e misteriosas da teologia, o teólogo precisa ser honesto consigo mesmo e com os outros e admitir que nas cartas de Paulo e em outras passagens da Bíblia há coisas realmente difíceis de entender.

Antes de ensinar e escrever teologia, o teólogo precisa entender que sua responsabilidade é enorme, porque, exatamente por ser reconhecido como teólogo, ele será ouvido, lido, consultado, citado. O teólogo não pode inventar suas teologias, assim como o profeta não podia inventar suas visões nem declarar “assim diz o Senhor”, se o Senhor nada lhe dissera.



O teólogo não pode ser nem frio nem seco. Ele tem de declarar com toda empolgação que Deus é amantíssimo, graciosíssimo, justíssimo, misericordiosíssimo, puríssimo, santíssimo, sapientíssimo e terribilíssimo.

O teólogo precisa de humildade para explicar as coisas já reveladas e calar-se diante das coisas ainda ocultas.

O teólogo precisa caminhar lado a lado com a fé e com a razão e, se em algum momento tiver de abrir mão de uma delas, deve ficar com a fé.

O teólogo deve construir e, em nenhum momento, destruir.

O teólogo obriga-se a separar o trigo do joio, a verdade do mito, a revelação da tradição, a visão verdadeira da falsa visão, o bem do mal, a luz das trevas, o doce do amargo, a vontade de Deus da vontade própria.

O teólogo tem o compromisso de insistir na unicidade de Deus e condenar a pluralidade de deuses, tanto os de ontem como os de hoje.

O teólogo tem a obrigação de equilibrar a bondade e a severidade de Deus, o perdão e a punição, a vida eterna e a morte eterna, a graça e a lei.

O teólogo é um fracasso quando não menciona que Deus amou tanto o mundo que deu seu único Filho por uma só razão: para que ninguém fosse condenado, mas tivesse, pela fé em Jesus, plena e eterna salvação!

Fonte: Ultimato Setembro/Outubro 2012. 
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