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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Triglicérides, LDL, HDL, Creatinina, Glicose.

O que são os triglicérides?

São a principal molécula de gordura que circula pelo corpo. Elas viajam pelo sangue, e também são responsáveis pela nossa reserva de energia.

A maior parte dos triglicérides é produzida pelo próprio fígado. O restante vem através de alimentos ricos em carboidratos e gordura.

Quais as causas de triglicérides alto?

Além da genética, os principais fatores por trás dos níveis elevados são uma dieta rica em carboidratos e gordura e a ingestão de bebida alcoólica.

Abacate ajuda a controlar colesterol e triglicérides.

A obesidade está associada a triglicérides elevados. No entanto, pessoas magras também sofrem com o problema.

LDL, o “colesterol ruim”

Em inglês, a sigla LDL vem de low density lipoprotein, ou lipoproteína de baixa densidade. E, a bem da verdade, essa molécula não é um colesterol.

O que ela faz é carregar as partículas de colesterol do fígado e de outros locais para as artérias. Ou seja, se anda em excesso na circulação, ela provoca um acúmulo nos vasos que pode, com o tempo, entupi-los ou formar trombos. Esse é o estopim para o infarto e o acidente vascular cerebral.

HDL, o “colesterol bom”

Já o termo HDL vem de high density lipoprotein, ou lipoproteína de alta densidade, em português. E essa molécula tem uma ação contrária à do LDL.

Como um faxineiro, o HDL remove o colesterol das artérias e os leva de volta para o fígado, impedindo seu acúmulo. Daí porque é desejável mantê-lo em alta.

Assim, o que se preconiza hoje em dia é aumentar a concentração de HDL principalmente com atividade física.

Creatinina 

É uma substância produzida pelos músculos e é responsável por fabricar energia para que aconteça a contração muscular.  

A creatina é um composto de aminoácidos utilizado pela musculatura para realizar suas contrações. Nesse processo, ocorre a liberação da creatinina, que é filtrada pelos rins e eliminada do organismo.

A creatinina é eliminada do corpo através dos rins e sua concentração no sangue é um indicador importante da função renal. Quando os rins não estão funcionando da forma esperada, a creatinina e outras substâncias podem se acumular no sangue e causar problemas de saúde. Por isso, é importante realizar exames simples de rotina que indicam se a função renal do paciente apresenta ou não complicações. 

Ou seja, A creatinina é um resíduo, ela deve ser retirada de nosso corpo, cabendo aos rins a responsabilidade de retirá-la do sangue para ser excretada na urina.

O que é glicose?  

Glicose é sinônimo de açúcar e a sua taxa no nosso sangue é chamada de Glicemia. 

Você sabia que o açúcar do sangue não está relacionado apenas a alimentos doces? 

O consumo de todo e qualquer alimento interfere nos níveis de glicose no sangue, isso porque os alimentos contêm carboidratos e outros nutrientes que, após serem digeridos, se transformam em açúcar. O que varia é a quantidade e a rapidez com que a sua glicemia será alterada.

Glicose alterada: o que significa? 

A glicemia pode ser realizada após jejum ou após alimentação e os valores esperados são diferentes. A glicose alterada pode ser indicativo de riscos para a saúde então, na vigência de um valor alterado no seu exame de sangue, é importante a repetição do mesmo seguindo regras claras de jejum ou sobrecarga (ingesta de glicose) para garantir o diagnóstico preciso. 

Valores de referência 

Glicose ou glicemia em jejum de 8 a 12 horas: 70 a 99 mg/dL 

Glicemia aleatório ou após sobrecarga (alimentação ou sobrecarga de glicose): até 200mg/dL. 

Porém, existem faixas intermediárias que são sinais de alerta para que seja possível a mudança de hábitos e controle do açúcar no sangue. 

A glicose de jejum entre 100 e 125 mg/ dL é chamada de glicemia de jejum alterada. A partir de 126 mg/dL já temos o diagnóstico de diabetes

Na glicose sem jejum, valores acima de 140 mg/dL remetem ao diagnóstico de Intolerância à Glicose e acima de 200mg/dL, também temos o diagnóstico de diabetes. 

Por isso é muito importante monitorar a sua glicose pelo menos 1 vez ao ano e estar atento às taxas de normalidade e aos sinais de alerta.

Sintomas de glicose alta 

A glicose alta, ou hiperglicemia, pode ser silenciosa por muitos anos e por isso a monitorização é tão importante. Apesar de não causar sintomas desde o início do quadro, pode causar danos ao organismo e aos órgãos. 

Os principais sintomas de glicose alta são: 

Excesso de sede; 

Excesso de urina; 

Fome excessiva; 

Emagrecimento repentino sem redução da ingestão de calorias 

Cansaço e fadiga frequentes; 

Visão embaçada; 

Pele seca; 

Dificuldade em cicatrização; 

Dor de cabeça; 

Tonturas; 

Dor abdominal e náuseas frequentes 

Mudanças no hálito 

Infecções mais frequentes. 

Sintomas de glicose baixa 

A glicose baixa, ou hipoglicemia, geralmente causa sintomas e é uma situação de urgência, podendo ser a causa de acidentes de trabalho, acidentes automobilísticos e quedas. 

Os sintomas na fase inicial da hipoglicemia (glicose de 60-70 mg/dL) podem ser brandos e até ignorados por muitas pessoas. Dor de cabeça, sensação de sono, fome, alterações de humor, são sintomas iniciais de glicose baixa. 

Com a redução dos níveis de glicose para faixas abaixo de 60mg/dL, os sintomas se agravam e podem causar desmaios, convulsões, coma e até a morte.  

Os principais sintomas de glicose baixa são:  

Dor de cabeça; 

Tontura; 

Fome; 

Alterações de humor; 

Tremor; 

Palidez; 

Confusão mental; 

Baixa coordenação motora; 

Baixa concentração; 

Desmaio; 

Crises convulsivas; 

Coma. 

Em pessoas portadoras de diabetes, a hipoglicemia é especialmente perigosa, pois há uma perda progressiva da sensibilidade a baixa de glicose, ou seja, a pessoa deixa de apresentar sintomas que indiquem que o açúcar do sangue está baixo, o que expõe ao risco de desmaios e coma mesmo sem sintomas iniciais. Nos diabéticos o controle de glicose e a realização de testes de glicemia são indispensáveis para a segurança e melhor controle e tratamento. 

 

Fonte: https://delboniauriemo.com.br/saude/glicose

Pesquisa em 17/01/2025.

A pregação do Evangelho e o Fim dos Tempos.

 

Análise contextual, exegética e escatológica de Mateus 24.14.

Na semana da crucificação (contexto).

Jesus havia realizado a entrada triunfal em Jerusalém (Mt 21.1-11 no domingo), purificado o templo (Mt 21.12-17 na segunda-feira), amaldiçoa uma figueira, ensinou por parábolas (Lc 20.19) no Templo (Lc 21.37-38), os principais dos sacerdotes duvidam da sua autoridade, conspiram contra Ele na questão do tributo, responde a pegadinha dos saduceus sobre a ressurreição, censura os escribas e fariseus e faz uma pergunta para cala-los (Mt 22.41-46). E esses fatos ocorrem entre terça e quinta-feira. Institui a Ceia na última Páscoa, na quinta à noite (Lc 22.7-23) e segue para o Monte das Oliveiras, ao Getsêmani onde foi preso. Era chegada a hora.

Então, em Mt 24.1-3, na saída do Templo, os discípulos mostram para Jesus a grandeza da sua estrutura, é quando Jesus começa a proferir o sermão profético, a partir da destruição do Templo (ocorreu ano 70 d.C.) E estando no Monte das Oliveiras, em particular indagam a Jesus com três perguntas: Quando ocorrerão esses eventos? que sinal haverá da sua vinda e do fim do mundo? (Mt 24.3-4). Jesus prossegue com o sermão profético, que no evangelho de Mateus se estende até o capítulo 25. E em Mt 24.14, Ele faz a seguinte afirmação:

“E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunhas de todas as gentes, e então virá o fim”.

Marcos 13.10 - “Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações”.

Contextos em paralelo nos evangelhos: Mt 24.1-14; Mc 13.1-13; e Lc 21.5-19.

O fim de que estava Jesus se referindo? Do tempo da Igreja na Terra? Do fim da Grande Tribulação? Do Tempo dos Gentios? Ou da consumação dos séculos?

É muito ingênuo pensarmos que o mundo vai se acabar como um balãozinho de aniversário, espetado por uma agulha.

Destacando alguns pontos:

a) Na exegese de Mateus 24.14, Jesus afirma sobre o alcance do evangelho aos povos, nações, etnias, não a pessoas individualmente. Trata-se de uma cobertura global, por regiões no mapa-múndi.

b) A Bíblia faz menção a três evangelhos: Do Reino, da graça (Mc 16.15-16) e o eterno. Porém, com uma só origem e essência: Divina.

c) Na visão evangelística transmite-se uma ideia de que Jesus só virá arrebatar a Igreja quando todo o mundo tiver ouvido o evangelho, enquanto na Escatologia o evangelho terá alcance em toda a Terra pelo evangelho eterno de Ap 14.6, anunciado do céu por anjos, no contexto da Grande Tribulação, a besta, o falso profeta manifestos, presentes, portanto, depois da Igreja levada da Terra. 

d) Não é o homem que encontra Deus, foi Deus quem veio se revelando gradativamente, na consecução do Plano da Redenção. Deus pesa, observa cada geração, cada indivíduo no grau de sede, no interesse e anseio de o achar (Dt 4.29; Jr 29.13; Jo 1.19;7.37; At 10.1-2,29-35;17.30-31; Ap 22.17). E Deus tem vários modos de se revelar aos homens:

Pela sua Criação (Sl 19.1; Rm 1.19-21).

Pela consciência humana (Rm 2.14-15).

Pelos profetas (Nm 12.6-8; Dt 4.31-40;18.19-22).

Pelo seu Filho, Jesus (Jo 1.14;Ef 1.9-13; Gl 4.4-5;Hb 1.1-3).

Pela revelação especial – As Escrituras (Jo 5.39-40; II Tm 3.16-17; Hb 4.12).

e) Civilizações surgiram e foram extintas. Em meio as raças indígenas, por exemplo, houve pouco alcance do evangelho no passado e ainda hoje. Mas, em todo esse desenrolar da História humana, Deus tem critérios, deixou vestígios da sua revelação e pela sua justiça e equidade, é apto para julgar cada povo, raça em sua época. Não deve ser preocupação nossa neste aspecto. E sim, labutar a evangelização, missão precípua da Igreja.

Contexto Escatológico

Mt 24.4-8 – Jesus faz referência aos agravantes geopolíticos no mundo e sintetiza como princípio de dores, ou seja, o pior irá ocorrer na Grande Tribulação, Israel “no olho do furacão” e a Igreja terá sido arrebatada deste mundo. Todavia ainda não é o fim (Mt 24.8; Lc 21.9).

Princípio de dores - É o parafuso divino começando apertar, e entende-se que o Fim dos Tempos se conta a partir do sermão profético de Jesus até a consumação dos séculos.

A Grande Tribulação (cumprimento da 70ª semana profética de Daniel) - É Deus voltando a tratar diretamente com Israel, logo após o arrebatamento. E estes dias serão abreviados por causa dos escolhidos, os judeus (Mt 24.21-22). E escolhidos no sentido de filhos por eleição, a partir da chamada de Abraão (Gn 12.1-3; Is 41.8-10;45.4; I Cr 16.13). A Igreja, filhos por adoção (Rm 8.15; Gl 4.4-5; Ef 1.4-5), embora a adoção, em primeiro plano, pertença a Israel (Rm 9.4-5).

Na visão pré-tribulacionista milenista o sermão profético de Jesus diz mais respeito a Israel do que a Igreja, pois esta já terá sido arrebatada ao céu. Vejamos:

Mt 24.20 – “Orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado”. O inverno em Israel é frio e intenso. Um judeu, segundo a tradição, não pode caminhar mais de 1.300m no sábado. Do contrário, não estará guardando o sábado.

Mt 24.29-31 – Ajuntamento dos escolhidos dos quatro cantos da terra, de uma à outra extremidade dos céus. Há vários argumentos bíblicos de que os “escolhidos” refere-se à nação de Israel. E tudo ocorre na vinda de Jesus em glória. Vejo como uma preparação para adentrarem no Milênio.

Mt 24.32 – A figueira é uma figura da nação de Israel, e aqui mostrando a proximidade dos acontecimentos escatológicos em torno do povo judeu (Lc 21.12;16-17,20-21,23-24).

Lc 21.25-31 – É um texto descrevendo a vinda de Jesus em glória, para socorrer Israel...no final da GT (Mt 24.30; Ap 1.7). Os sinais relatados não dizem respeito ao arrebatamento (não constam em I Ts 4.13-18). Porém, hoje serve para nos manter alerta, vigilantes para o arrebatamento.

I Ts 4.16 - O arrebatamento da Igreja descortinará uma série de eventos escatológicos - Em curta exegese deste texto, a trombeta de Deus é para a Igreja (I Co 15.51-52), o alarido (gritaria, berreiro, lamentação, muitas vozes no mesmo momento ocorrerá entre as nações), e a voz do arcanjo para Israel (um sinal dirigido a Israel).

Portanto, entendemos que Jesus respondeu Mt 24.14, listando eventos que apontam, principalmente, para sua vinda em glória, cujos objetivos serão para socorrer Israel no final da GT, julgar as nações (Mt 25.31-46), estabelecer o Milênio, marcando o fim do *Tempo dos Gentios (Lc 21.24).

*Período político-econômico no qual nações gentílicas dominam sobre Israel desde o Cativeiro Babilônico (586 a.C.) e perdura em parte, até os dias atuais.

Adiante com o estabelecimento do Estado Eterno, não haverá mais governo humano na nova Terra e sim uma Teocracia, sediada na Nova Jerusalém (Ap 5.13-14;21.24,26;22.2). “...e reinarão para todo o sempre” (Ap 22.5).

 

Fontes da pesquisa:

As Escrituras Sagradas.

Tempo do Fim - A resposta - Pr Juliano Fraga - 2ª Edição 2024.

Anotações de Estudo Bíblico.


Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Natal/RN, 01/09/2025.

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