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domingo, 28 de abril de 2013

CARTA DE BRASÍLIA


Os Ministros das Assembleias de Deus no Brasil, reunidos na 41ª Assembleia Geral Ordinária da CONVENÇÃO GERAL DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL (CGADB), nos dias 08 a 11 de abril de 2013, acatando proposta do I FÓRUM POLÍTICO DACGADB, realizado no dia 09 de abril de 2013; diante das iniciativas de segmentos liberalistas da sociedade, que defendem a destruição de valores éticos e morais, fundados nos elevados princípios da palavra de Deus; conquistados ao longo dos séculos, como apanágio da Democracia, veem a público para MANIFESTAR SEU POSICIONAMENTO cristão e ético com relação às seguintes ameaças de caráter, ideológico, jurídico, filosófico e social, contra esses sagrados valores, nos seguintes assuntos:

I – CONTRA O DIREITO NATURAL À VIDA

O artigo 5°. da Constituição brasileira garante "a inviolabilidade do direito à vida", bem como a outros direitos essenciais à liberdade e a igualdade entre a sociedade.

1. ABORTO - O anteprojeto do "Novo Código Penal Brasileiro" (NCP) prevê a descriminalização do aborto, banalizando a destruição de seres humanos, no ventre materno. É uma terrível agressão ao direto natural à vida. Esse anteprojeto prevê, em seu Artigo 128: "Não há crime de aborto se: ... IV– por vontade da gestante até a 12ª semana da gestação, quando o médico ou psicólogo constatar que a mulher não apresenta condições de arcar com a maternidade."

- A CGADB é contrária a essa medida, por resultar numa licença ao direito de matar seres humanos indefesos, na sacralidade do útero materno; em qualquer fase da gestação, por ser um atentado contra o direito natural à vida. Apalavra de Deus diz: "... e não matarás o inocente" (Êxodo 23.7).

2. EUTANÁSIA E ORTOTANÁSIA– O anteprojeto do Novo Código Penal prevê, em seu Art. 122, que "Matar, por piedade ou compaixão, paciente em estado terminal, imputável e maior, a seu pedido, para abreviar-lhe sofrimento físico insuportável em razão de doença grave". "Pena – prisão, de dois a quatro anos". §1º O juiz deixará de aplicar a pena avaliando as circunstâncias do caso, bem como a relação de parentesco ou estreitos laços de afeição do agente com a vítima.

- A CGADB é contrária a essa medida e favorável à supressão do parágrafo primeiro, tendo em vista que não existe direito de se tirar a vida, considerando que a vida é um direito jurídico indisponível. Como cristãos, entendemos que vida é um dom de Deus, e só a Ele cabe o direito de dispor desse bem natural que é a vida.

II– LEGALIZAÇÃO DA PROSTITUIÇÃO

1. CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEIS. O anteprojeto do NCP prevê, em seu Art. 188: "Constranger alguém que tenha até 12 anos à prática de ato libidinoso, diverso do estupro vaginal, anal ou oral. Pena – Prisão, de quatro a oito anos". Na legislação atual, a idade mínima para considerar-se vulnerável é de 14 anos.

- A CGADB é contrária à redução da idade para a penalização de crimes sexuais contra vulneráveis, por entender que a Sociedade Mundial de Pediatria considera "criança" o indivíduo de até 14 anos. Acriança é objeto de elevada valorização por parte de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, quando expressou: "Deixai vir a mim os meninos... pois dos tais é o Reino de Deus" (Mc.10.14). Concordar com essa previsão legal é concordar com o incentivo e a legalização da pedofilia.

2. FAVORECIMENTO DA PROSTITUIÇÃO DE MENORES. O Art. 189 da proposta do NCP não penaliza a submissão, a indução, a atração e a exploração de pessoas com mais de 12 anos, para a prática da prostituição.
- ACGADB é contrária a essa medida, por ser um incentivo à prostituição, que é uma atividade degradante, que avilta a dignidade do corpo humano, criado por Deus, para ser "templo do Espírito Santo" (1 Coríntios 6.19,20).

3. "PROFISSIONAIS DO SEXO". O anteprojeto do NCP prevê legalização de casas de prostituição, bem como dos chamados "profissionais do sexo", atividade hoje considerada ilegal.

- A CGADB é contrária a tal proposta, pois a prostituição é atividade degradante, que se caracteriza pelo vil comércio do corpo, em total afronta aos elevados princípios morais que norteiam os costumes de povos civilizados. Como cristãos, temos total repúdio à prostituição, por ser considerado grave pecado à luz da palavra de Deus. (Hebreus 13.4). Concordar com tal medida é equiparar a prostituição a qualquer outra atividade honrosa e lícita, desenvolvida pelos cidadãos de uma nação.

III- CONTRA A FAMÍLIA

1. UNIÃO ESTÁVEL E CASAMENTO ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO.

1.1. O Supremo Tribunal Federal aprovou a união estável de pessoas do mesmo sexo, considerando-a "entidade familiar", em dissonância com o Art. 226, da Constituição Federal, que reconhece "entidade famíliar" a união entre homem e mulher, inclusive a "união estável", entre homem e mulher, para efeito da proteção do Estado.

1.2. O Projeto de Lei 122/ 2006, no Art. 16, parágrafo 5º, prevê punição, com 2 a 5 anos de prisão, para quem discordar da prática homossexual; e considera constrangimento, "de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica", no Art. 20, parágrafo 5º, - A CGADB é contrária a tais propostas, visto que, a equiparação da união sexual entre pessoas do mesmo sexo a "entidade familiar" afronta a Constituição e, acima de tudo, por ir de encontro ao princípio bíblico para o casamento, que deve ser constituído pela união entre um homem e uma mulher, conforme Gênesis 1.27 e 28.

- Deus fez o casal, formado de "macho e fêmea". O PLC122 prevê punição para quem discordar da prática ou união homossexual, por motivo de ordem ética ou filosófica, é instituir o "delito de opinião", que só existe nas piores ditaduras.

IV– DESCRIMINALIZAÇÃO DAS DROGAS

1. LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS. O anteprojeto do "Novo Código Penal", em tramitação no Senado propõe a liberação de certa quantidade de droga por indivíduo, durante 5 (cinco) dias, bem como o cultivo para consumo próprio.

- A CGADB é contrária a qualquer forma de liberação ou descriminalização de drogas por entender que essa medida enseja a possibilidade de maior circulação das drogas, além de não haver evidência científica de qualquer benefício real ao usuário; países que liberaram as drogas colheram péssimos resultados morais para a sociedade, e estão rediscutindo ou revendo tais medidas liberalistas que favorecem à degradação do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus.

Brasília, 12 de abril de 2013.

Fonte: http://www.ieadern.org.br, pesquisa em 28 de abril de 2013.

sábado, 27 de abril de 2013

CULTURAS EM DECADÊNCIA


Em um projeto de pesquisa , Carl Wilson descobriu que as culturas decadentes exibem sete características distintas  de mudança social e moral.
1.Os homens rejeitam o desenvolvimento espiritual e moral enquanto líderes de sua família.

2. Os homens começam a negligenciar sua família em busca de bens materiais.

3. Os homens começam a se envolver em relacionamentos adúlteros e homossexuais.

4. As mulheres começam a desvalorizar o papel de mãe e de dona de casa.

5. Maridos e esposas começam a competir entre si, e as família acabam desintegrando-se.

6. O individualismo egoísta fragmenta a sociedade em facções de guerra.

7. Os homens e as mulheres perdem sua fé em Deus e rejeitam toda a autoridade sobre suas vidas.

Fonte: Livro – a Estratégia – Rer. Louis P. Sheldon – Fundador e Presidente  da Coalizão dos Valores Tradicionais. 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

DEZ MOTIVOS PARA VOCÊ PARTICIPAR DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL


1. Do ponto de vista da santidade

• Ela ensina a Bíblia – que é a base da nossa fé em Deus e conduz a Cristo como salvador e Senhor de cada indivíduo;

2. Do ponto de vista da educação

• Treina a mente e o coração em direção à eternidade;

3. Do ponto de vista da sociabilidade

• Habilita o aluno a gozar da amizade e companheirismo de cristãos sinceros;

4. Do ponto de vista da personalidade

• Ajuda a desenvolver a personalidade cristã, para enfrentar vitoriosamente os problemas da vida;

5. Do ponto de vista do caráter

• O principal objetivo da Escola Dominical é ensinar os alunos a serem cristãos exemplares em palavras e atos;

6. Do ponto de vista do interesse

• Apresenta programa interessante para o seu prazer e cultura;

7. Do ponto de vista da família

• Existe uma classe para cada idade, e a família toda pode frequentar e tirar proveito dos ensinos recebidos;

8. Do ponto de vista do serviço

• Dá ampla oportunidade para servir a Deus e a Igreja, em atividades que não seriam possíveis em outro lugar;

9. Do ponto de vista da imortalidade

• Dirige os nossos olhos para o céu e nos faz compreender que devemos nos preparar para a vida além-túmulo;

10. Do ponto de vista prático

• O intervalo de uma hora ou mais que passamos na Escola Dominical, cada Domingo, não poderia ser empregado com maior proveito em qualquer outro lugar.

                                                        (Transcrito)

sábado, 20 de abril de 2013

Qual a diferença entre abrasamento, lascívia, adultério, prostituição e fornicação?



Bom, primeiro vamos às definições de cada palavra individualmente, depois as suas diferenças.


ABRASAMENTO - Na lingua portuguesa, significa queimar, destruir, esquentar muito; inflamar, excitar. No sentido bíblico como pecado sexual, significa incapacidade de controlar o desejo sexual, pensamento vicioso e obsessivo por sexo.

LASCÍVIA - Comportamento indisciplinado e desregrado; em particular, um flagrante desprezo pelas restrições sexuais. (Mc. 7.22 ; 2Co 12.21). A palavra grega traduzida por lascívia significa "Conduta Ultrajante", demonstrando que o comportamento lascivo ou licencioso vai além do pecado e envolve o desprezo pelo que é certo. Ou seja, lascívia são os pensamentos ou atos totalmente imorais.

ADULTÉRIO - Ato intencional de manter relações sexuais com outra pessoa que não o marido ou a esposa. Jesus expandiu o significado do adultério, incluindo-lhe a lascívia: "Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela" (Mt. 5.28).

PROSTITUIÇÃO - Ato ou prática de relações sexuais promíscuas, especialmente por dinheiro. Várias palavras são usadas para a mulher que se engaja em atividade sexual ilícita por dinheiro, incluindo meretriz, vadia e prostituta. Um tipo de meretriz era a prostituta do templo, que realizava atos sexuais no templo pagão (Os. 4.12-14). Os cultos à prostituição tanto masculina quanto feminina eram dirigidos nesses templos. Todas as vezes que Judá foi governada por um rei justo, tal rei buscou retirar as prostitutas do templo de sua terra (II R 23.4-14).

FORNICAÇÃO - Relacionamento sexual fora dos laços matrimoniais. A distinção técnica entre fornicação e adultério é que este envolve pessoas casadas enquanto a fornicação envolve pelo menos uma pessoa não casada. No entanto, o Novo Testamento usa, frequentemente, o termo de forma genérica para se referir a qualquer tipo de ausência de castidade. Das sete listas de pecados nos escritos de Paulo, a palavra "fornicação" é encontrada em cinco delas (Rm 13.13 ; 1Co 5.11 ; Gl 5.19 ; Ef 5.3 ; Cl 3.5). No livro de Apocalipse, a fornicação é símbolo de como a idolatria e a religião pagã corrompem a verdadeira adoração a Deus (Ap. 14.8 ; 17.4)

Muito bem, quando uma pessoa está ABRASADA, significa que está com o pensamento obsessivo, voltado para o ato sexual, quando esse tipo de pensamento sai dos critérios das restrições sexuais bíblicas, se transforma em LASCÍVIA, a lascívia quando deixa de ser somente em pensamento e passa a ser praticada, gera os pecados de ADULTÉRIO, PROSTITUIÇÃO, FORNICAÇÃO e muitos outros.


Pergunta de Paulo Vicente Ferreira, Campinas
Resposta de Cláudia Lucia, em 15/02/2008

Fonte: www.abíblia,com.br,  pesquisa em 20/04/2013.




quarta-feira, 10 de abril de 2013

Exercício de direitos versus pacificação



Romanos 12.18 - “Se for possível, o quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.”

1 - Discordar não significa desrespeitar.

2 - Criticar conduta, comportamento não significa discriminação, desde que haja o respeito na discordância.

3 - Em uma sociedade dita laica (espaço para todas as crenças e o Estado sem religião oficial) e plural – é normal a diversidade no mundo das ideias e opiniões.

4 - Em uma sociedade democrática, a liberdade de expressão e pensamento é direito de todos. E na mesma medida, temos a responsabilidade pelo que se expressa.

5 - Um princípio da Psicologia - Comportamento gera comportamento. E o respeito é uma via de mão dupla.

6 - É desonesto procurar denegrir, manchar imagens de pessoas, manipulando falas, escritos, imagens, fora do contexto em que estavam inseridas. 

7 - Disseram: Quem fala pelos cotovelos, pode chegar a hora de se explicar pela boca.

8 - Não se podem querer receptividade social pela intolerância, quaisquer que seja ela, pois assim torna a aceitação truculenta e ilegítima.

9 - Quem erra de público, pode vir a sofrer oposição pública, podendo também ter que se explicar ou pedir desculpas aos ofendidos.

10 - Em sociedade civilizada as minorias precisam de apoio e assistência proporcionais às suas demandas. O que elas não podem ter são privilégios em detrimento da maioria.

11 - Como cristãos defendemos princípios cristãos, em prol da família célula mãe para uma sociedade sadia, tendo como fundamento destes princípios, a Bíblia – para nós Palavra de Deus – base de nossas crenças.  A Constituição Federativa do Brasil dá a todos este direito. Desse modo, protege-se: A Família, a liberdade religiosa e de expressão.

12 - Até aqui falamos dos direitos e deveres dos homens entre os homens. E os direitos de Deus???. Ele é o Criador e como nada deve, porém ama, possui direitos sobre toda a humanidade – sua Criação.

Deus tem o direito de ditar as normas de fé e comportamento. Ele tem a última palavra quanto ao que devemos crer e ao que devemos fazer.

(Veja mais no arquivo pérolas – neste blog - Os direitos de Deus)

Samuel P M Borges – Abril 2013

terça-feira, 9 de abril de 2013

Pr. Marcos Feliciano em Pauta



No Brasil, permite-se, pessoas desrespeitar o estado de direito, afrontar legitimados pelo voto, sob pretexto de preconceito,  apoiando-se em  afirmações pessoais fora de contexto, praticando discriminação religiosa e política por interesses subtendidos e obtusos de uma minoria. Isto é violência social mascarada.
 Samuel P M Borges

Essa discussão poderia ser vista sobre vários prismas:

1.A presença da Igreja Evangélica Brasileira na política e na mídia. E traz consigo, incômodos.

     2.    Amadorismo e amadurecimento do exercício da cidadania do povo evangélico e de suas lideranças.

     3.    Há uma minoria procurando, pela força, impor suas preferências pessoais, sobre a maioria. E o fazem em nome da legalidade, praticando ilegalidades.

     4.    Não estamos diante de uma batalha espiritual? E nem por isso, podemos ignorar o mundo material, sob pena de sermos incompreendidos.

     5.    Conquistas de espaço no tecido social não caem do céu. É normal a discordância respeitosa. Falando na ótica humana, ganha mais espaço os mais articulados.

quinta-feira, 28 de março de 2013

A Ressurreição em síntese


A crença da ressurreição no Antigo Testamento e do próprio Cristo.

Jó - 19.25-27.
Daniel 12.2 – Duas ressurreições, dois destinos.
Davi, sobre a morte e ressurreição de Jesus (Sl 16.10; At 2.34;13.34-37).
Jesus (Mt 16.21; Lc 24.44-47).

Conceitos de Ressurreição:

a) Ressurreição -  no grego, é “anástasis” e “égersis”, ou seja: levantar, erguer, surgir, sair de um local ou de uma situação para outra. 

b) Ressurreição no latim -  é o ato de ressurgir, voltar à vida, reanimar-se.

c) Teologicamente - é mesmo que ressurgir dos mortos, ou a união da alma e do espírito ao corpo, após a morte física.

d) Ressurreição no sentido de restauração à vida natural/terrena, o indivíduo tornar a morrer (Jo 11.1-46 - Lázaro, a filha de Jairo, Dorcas).

e) Ressurreição propriamente expressa, o indivíduo não morre mais (Mt 28.1-10; Lc 20.36). Será quando o corruptível se revestirá da incorruptibilidade e o mortal se revestirá da imortalidade. É quando a morte é tragada pela vitória (I Co 15.54).

A Ressurreição de Jesus

Objeções mais comuns dos céticos sobre a Ressurreição de Jesus.

1. A ressurreição de Jesus Cristo é um mito e não uma história.
2. As histórias da ressurreição estão cheias de contradições.
3. Milagres não são possíveis.
4. O corpo foi roubado.
5. Jesus só desmaiou e depois se recuperou de suas feridas.
6. As testemunhas estavam apenas "vendo coisas".

Debelando as objeções:

1.A comparação de relatos literários demonstra que um mito demanda um certo número de gerações para se desenvolver. E não há registros em qualquer tipo de literatura de um mito se desenvolvendo na presença de tantas testemunhas oculares e em um tempo tão curto quanto o tempo que o Novo Testamento gastou para ser escrito.

2.A pregação dos apóstolos estava sempre centralizada na ressurreição.

3.As pesquisas históricas apóiam uma crença imediata na ressurreição de Jesus Cristo. Um credo apostólico dos primórdios da igreja incluía a ressurreição (I Co 15.1-9).

4.Os judeus eram os piores candidatos para a invenção de um Cristo mítico. Nenhuma outra cultura era tão oposta à confusão mítica entre divindade e humanidade como eles. Na verdade, a voz da história e das Escrituras os denomina: “Os guardiões dos oráculos divinos”, o provo da revelação de Deus a humanidade.

5.Centenas de testemunhas viram Jesus Cristo vivo depois de sua morte. Ele também apareceu para mais de 500 pessoas de uma só vez (I Co 15.6).

6. Muitas dessas testemunhas oculares foram ferrenhas inimigas do ministério público de Jesus Cristo (Mt 12.22-24). Estas pessoas tinham os motivos e meios de corrigir quaisquer falsidades que os discípulos porventura tentassem introduzir. Ainda assim, nenhum correção tentada produziu algum resultado concreto (Mt 28.11-15).


A relevância da  Ressurreição de Jesus para o Cristianismo:

1.Atesta que Ele é o Filho de Deus e não um mártir (Jo 10.17,18; Rm 1.4).

2.Proclama o dia em que a morte morreu. Ou seja, sua morte é redentora (Rm 6.4,9,23; I Co 15.17,20).

3.Ratifica as verdades essenciais do evangelho, nas Escrituras (Sl 16.10; Lc 24.44-47; Atos 2.31,32,36).

4. Assegura o juízo sobre os ímpios (At 17.30-31).

5. Garante a herança celestial aos salvos em Cristo (I Pd 1.3-4).

6. A ressurreição de Jesus é a garantia da Ressurreição Cristã (I Ts 4.14).

Atenção: A Ressurreição é do corpo (I Co 15.35). A alma e o espírito não morrem. Se partiram ou partem sem Cristo, ficarão separadas de Deus. É a morte eterna.

1.O Corpo é parte essencial da totalidade da personalidade humana. É a  identidade pessoal visível. Somos um espírito, temos uma alma e habitamos em um corpo.

2.Não existe ressurreição sem corpo nas Escrituras (Dn 12.2; Jo 5.28;At 24.15;I Co 15.35,42,53,54).

3.Na ressurreição ou no arrebatamento nosso corpo abatido será transformado em um corpo glorioso, conforme o de Jesus (Fl 3.20-21;  I Co 15.52) -  “Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (I Ts 4.15-17). 

4.Para o Salvo o novo corpo será imortal, incorruptível e de natureza celestial. E lá seremos como os anjos, na dimensão divina (Lc 20.34-36).

5.O corpo ressurreto terá continuidade e identidade com o corpo atual,e portanto, reconhecível. Lc 16.19-31; Lc 20.37. O próprio Cristo, foi reconhecido pelos discípulos, depois de ressuscitado.

6.A morte será o último inimigo a ser aniquilado (I Co 15.26). Há três tipos: A morte física (separação da alma e espírito do corpo),  a morte espiritual (separação temporária de Deus) e a morte eterna (a condenação).

7.A carne e o sangue não herdarão o Reino de Deus (I Co 15.50). Como compreender Lc 24.36-43?

O corpo glorioso, espiritual, por natureza imaterial, não é informe e tem a capacidade de se materializar. E portanto, pode comer e beber, transpor obstáculos físicos,  etc... (Lc 24.42-43; Gn 18.6-8; Jo 20.26).

O Estado Intermediário.

1)  O que é o Estado Intermediário?
É um modo de existir entre a morte física e a ressurreição final do corpo sepultado, para a vida eterna ou para a perdição eterna. Portanto, uma habitação espiritual fixa, porém temporária. Descreve-se também como um estado de descanso(Ap 14.13), de espera e repouso(Ap 6.10,11), de serviço(Ap 7.15) e de santidade(Ap 7.14).

2)  O que é o Seol(Hb) ou Hades(Gr)?
O mundo dos mortos ou  mundo invisível, lugar para onde iam  justos como injustos  após a morte. Dividia-se em três partes distintas. A primeira é o lugar dos justos, inclusive, do Antigo Testamento, chamado “Seio de Abraão”(Lc 16.22). A Segunda parte é dos ímpios, denominado lugar de tormentos(Lc 16.23). A terceira parte servia de divisória entre o “Seio de Abraão” e o inferno, e era um grande abismo intransponível(Lc 16.26). O hades situa-se nas maiores profundezas da terra (Ef 4.8-10;Pv 15.24;Ez 31.15-17;Mt 11.23).

3) Hoje onde se encontram as almas daqueles que perecem sem Cristo?
Na ante-sala  do Lago de Fogo, ou seja, no Hades, lugar de tormentos. (Lc 16.23-24).

4) Hoje onde se encontram as almas daqueles que morreram na condição de Cristão?
No paraíso, conforme prometeu Jesus ao ladrão da cruz (Lc 23.43;Ef 4.8-10).

5) O que é o paraíso citado por Jesus e onde se localiza?

A palavra paraíso é de origem persa e significa uma espécie de jardim, usada 
simbolicamente quanto ao lugar dos justos mortos. Localiza-se no terceiro Céu, na 
imediata presença de Deus (II Co 12.1-4;5.8;Fl 1.23;I Pd 3.22).

 A Ressurreição e suas etapas.

1ª Etapa - Jesus Cristo - as primícias dos que dormem (I Co 15.20,23).  E aqueles que ressuscitaram, depois dele (Mt 27.52-53).

2ª Etapa – (Primeira Ressurreição – Ap 20.5,7-15) No arrebatamento da Igreja, os mortos em cristo ressuscitarão primeiro, depois os que estiverem vivos, teremos os corpos  transformados em corpos gloriosos( I Ts 4.15-17, I Co 15.48-49). O fato da ressurreição será num instante, no abrir e fechar dos olhos ( I Co 15.52).

3ª Etapa – Final da Grande Tribulação, logo após o julgamento das nações (julgamento de pessoas vivas - (Mt 25.31-46).

4ª Etapa – E após o milênio (Ap 20. 5,7-15). A Segunda ressurreição. Todos aqueles que morreram sem Cristo (Dn 12.2; Jo 5.28-29; Mt 25.46).

Fontes consultadas:

O Plano Divino Através dos Séculos – Lawrence Olson
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia – Myer Pearlman
Pequena Enciclopédia Bíblica – Orlando S.  Boyer
Dicionário Teológico – Claudionor C. Andrade

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Natal/RN, 28/03/2013.
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