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terça-feira, 19 de julho de 2016

Nova Era e Cristianismo

NOVA ERA



A Nova Era nada mais é do que o hinduísmo com roupagem ocidental.

• Bijoy Koshy, médico indiano, presidente internacional da Interserve

O movimento Nova Era são velhas ideias apresentadas com um vocabulário atualizado e mais sofisticado.

• Larry A. Nichols, pastor luterano, um dos autores do “Dicionário de Religiões”, “Crenças e Ocultismo”.

Nova Era é a mistura bizarra de diversas crenças, incluindo religião e ciência, física e metafísica, panteísmo antigo e otimismo evolucionista, astrologia, espiritismo, reencarnação, ecologia e medicina alternativa.

• John Stott, ex-pastor da Igreja da Inglaterra e capelão honorário da rainha Elizabeth.

Os paradoxos da “Nova Era” é que ela parece basear-se em ideias bastante antigas. O paganismo do final da antiguidade foi ressuscitado e mesclado com ideias extraídas de religiões nativas de índios norte-americanos e suplementada por ideias panteístas derivadas de religiões orientais.

• Alister McGrath, professor de ciência e religião na Universidade de Oxford

CRISTIANISMO

Cristianismo é o credo que nos ensina a crer em um único Deus, criador de tudo, com o qual os seres humanos podem ter comunhão e abrigo. Por causa da tragédia gêmea -- pecado e morte -- toda a raça humana precisa de um favor especial de Deus, ao qual se dá o nome de salvação. Essa aspiração é comum a todos os seres humanos, de qualquer tempo, de qualquer lugar e de qualquer raça, cultura e língua. 

O que faz diferença no pensamento humano é de onde vem essa salvação. O cristianismo aponta para a graça de Deus, que se tornou alcançável por meio da encarnação, morte vicária e ressurreição de Jesus Cristo. A salvação não é um processo demorado e complicado nem depende de algo ainda pendente. Logo após Jesus ter dito na cruz: “Tudo está completado!”, a cortina do Templo se rasgou em dois pedaços, de cima até embaixo. A salvação inclui a morte da morte, o novo céu e a nova terra!

Fonte: Revista Ultimato maio-junho 2016

quarta-feira, 15 de junho de 2016

“Eu sou quem sou”

A autoafirmação de Deus



Eu existo

Sou o primeiro e sou o último. Estou dentro da eternidade e não dentro do tempo. Não tenho princípio nem fim. Eu sou eterno. Eu era, eu sou e continuarei a ser.

Eu sou formidável e onipresente

Eu estou onde estou: aqui, ali e algures. Estou lá em cima e lá embaixo. Estou na claridade e na escuridade. Estou no céu dos céus e no abismo dos abismos. Estou tanto no Oriente como no Ocidente. Estou em toda parte e ao mesmo tempo.

Eu sou único

Haverá outro deus que seja igual a mim? Não, não há outro igual nem outro diferente. Antes de mim não houve outro deus e nunca haverá outro. Eu sou único no espaço e no tempo. No passado mais remoto, no presente mais presente e no futuro mais distante, eu sou Deus. Eu sou exclusivo. Não há outro deus em ponto algum do universo todo nem em página alguma da história toda.

Eu sou todo-poderoso

Tenho todo poder em todo lugar, em todo tempo, em toda circunstância. Meu poder não varia, não diminui, não pode ser subtraído por ninguém, não termina.

Eu sou soberano

É isso mesmo. Faço o que planejo fazer, o que quero fazer, o que julgo certo fazer. Não ouço ninguém, não peço conselho a ninguém, não obedeço a ninguém. Sou totalmente livre. Eu me movo para cima e para baixo, para trás e para diante, para um lado e outro lado.

Eu amo

Ninguém ama tanto quanto eu. Ninguém tem tanta e repetida misericórdia quanto eu. Ninguém chega tão perto da criatura quanto eu. Ninguém perdoa tanto quanto eu. Ninguém prova tanto o seu amor quanto eu. Ninguém sofre tanto por causa do amor quanto eu.

Eu sou onisciente

Eu tenho conhecimento de tudo, das coisas particulares e públicas, das coisas mostradas e escondidas. Sei de tudo o que acontece na superfície, acima da superfície e abaixo da superfície, nos mais altos céus e nas mais baixas profundezas. Conheço as coisas passadas, presentes e futuras. Sei do que é dito só na mente, só ao pé do ouvido e só no alto de um monte.

Eu sou o criador de tudo

Com as minhas próprias mãos, estendi o céu e ordenei que o sol, a lua, as estrelas e as galáxias aparecessem. Apesar de serem incontáveis, sei o nome de cada estrela. Coloquei todas as partes do universo em seus devidos lugares. Não criei a Terra para que ela ficasse vazia, mas para que houvesse moradores nela. Coloquei em cada alma a minha marca, o meu selo, o sinal da minha presença e da minha semelhança. Para que toda criatura humana sinta falta de mim e tenha contínua fome e sede de mim.

Eu sou irresistível

Ninguém foge de mim. Por esta razão, digo aos povos do mundo inteiro: “Voltem para mim, e eu os salvarei, pois eu sou Deus”. Todos os que me desconhecem, todos os que me deixam de lado, todos os que me trocam por algum deus fictício, todos os que me têm combatido – ficarão desapontados e envergonhados. Tenho certeza que estes e aqueles, todos acabarão ajoelhados diante de mim, ou pela via do arrependimento e conversão ou pela via da simples capitulação.


(As palavras desta autoafirmação de Deus são praticamente dele mesmo e quase todas estão no livro do profeta Isaías, especialmente nos capítulos 40 a 46. A famosa expressão “EU SOU QUEM SOU” foi dirigida a Moisés e aparece em Êxodo 3.14.)


Fonte: Revista Ultimato maio-junho 2016

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Lidando com o dinheiro

Tema: O valor do dinheiro

Texto: I Tm 6.17-19; Ec 5.10;7.12;10.19
O dinheiro pode ser encarado diferente de pessoa para pessoa. Não somente pode suprir as necessidades da vida, mas também pode simbolizar poder, posição social e segurança emocional. Devemos usar o dinheiro e não deixar que ele nos use. No relacionamento familiar o dinheiro é um dos maiores campos de batalha. Muitas vezes as rixas sobre dinheiro no lar não são problemas fundamentais, mas na realidade é o sintoma de problemas muitos mais profundos no lar e inconscientes na vida do casal.

I - O DINHEIRO NA PERSPECTIVA ERRÔNEA. Lc 12.13-21
1.    Quando o dinheiro é considerado fonte de satisfação de poder. Vv 19
2.    Quando o dinheiro significa a própria vida.
      Vv 15-19; Mt 19.21-22; I Tm 6.10
3.    Quando o dinheiro leva a destratar as pessoas. Vv 21
4.    Quando o dinheiro leva a destratar para com Deus. Vv 21; I Tm 6.9

II – O VALOR E A UTILIZAÇÃO CORRETA DO DINHEIRO.
      I Tm 6.9-19
1.    É para o nosso deleite e satisfação.
2.    É destinado à prática do bem.
3.    Para emprego em boas Obras.
4.    Deve ser usado como ferramenta de oportunidade para exercer a generosidade.
5.    É útil para investimentos eternos.

III – UM PLANO FINANCEIRO BASEADO NA PALAVRA DE DEUS.
1.    Possuindo bens materiais com humildade. Tg 1.9-11;
2.    Possuindo altos valores, no céu. Mt 6.19-21
3.    Honrando  a Deus com o que tem. Pv 3.9-10
4.    Distinguindo entre necessidades e desejos. I Tm 6.8; Fl 4.19
5.    Desapego ao material. I Tm 6.7;
6.    Buscando o Reino de Deus em primeiro lugar. Mt 6.33; I Pd 5.7
(São itens básicos no orçamento familiar – o dízimo e as ofertas, alimentação, vestuário, calçados, moradia, educação e cultura, saúde, lazer, transporte, reserva financeira para o imprevisível...)

IV - Quatro formas de gastar o dinheiro quanto à sua destinação
  1. O seu dinheiro em benefício próprio.
  2. O seu dinheiro em benefício do(s) outro(s).
  3. O dinheiro dos outros em seu benefício.
  4. O dinheiro dos outros em benefícios dos outros.
CONCLUSÃO: Dois pontos básicos devem pautar a nossa visão sobre o tema: Para os que são ricos a Palavra assevera “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos”(I Tm 6.17). E como preceito de vida prática valem as palavras de Agur “Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra:  Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume; Para que, porventura, estando farto não te negue, e venha a dizer: Quem é o SENHOR? ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão” (Pv 30-7-9).

Subsídios: riqueza  x pobreza.

-          Quem ama as riquezas não agradará a Deus. Mt 6.24; Lc 18-22-25
-       Para os judeus riquezas era sinal do favor especial divino, como também a pobreza era sinal de falta de fé do desagrado de Deus.
-          A avareza é qual pecado da idolatria. Cl 3.5
-      As riquezas tem o poder da sedução. Mt 13.22. E segundo o Senhor Jesus, era obstáculo à salvação e ao discipulado.  Mt 19.4 e Mt 13.22
-          Os que querem ser ricos caem em tentação e em laços. I Tm 6.9
-          A vida de quem quer que seja, não consiste na abundância daquilo que ele possui. Lc 12.15
-          Há quem para si ajunte tesouros e não é rico para Deus. Lc 12.21
-          O rico passará como a flor da erva. Tg 1.10-11
-          A recomendação bíblica é que sejamos ricos em boas obras.
      Ef 4.28; I tm 6.17-19
-         Amontoar bens materiais indica que a vida já não é mais vista do ponto de  vista da eternidade. 
       Lc 3.1

-    O evangelho dos pobres. Lc 7.22
-          Deus escolheu os pobres para serem ricos na fé. Tg 2.5
-          Jesus foi ungido para evangelizar os pobres. Lc 4.18
-          Geralmente os ricos exploram os pobres. Tg 2.5,6
-          Para o cristão verdadeiro, riquezas consiste na fé e no amor.

“Um homem com um bom saldo bancário pode controlar as circunstâncias, sem ele, é controlado por elas”.    Harvery Firestone.


“O melhor de todos os planos financeiros é gastar pouco e melhor de todos os impostos o que for menos possível” – Say

domingo, 29 de maio de 2016

O maná no deserto.

Texto: Êxodo 16.1-10; Sl 78.


Introdução: Estava o povo de Israel, peregrinado pelo deserto de Sim, entre Elim e Sinai, quando murmuraram contra Moisés e Arão. E Deus toma para si as reclamações do povo e lhes envia um alimento que era como semente de coentro, de cor branca, ou de bdélio, com sabor de bolo de mel, ou de azeite fresco, ao qual a casa de Israel chamou de maná... (Nm 11.7,8, Ex 16.31).

I - Uma dádiva do céu. Vv. 4; Jó 6.31-33

1.  Caia o orvalho sobre o arraial  e logo após descia o maná. Nm 11.9
 2.  Era uma provisão versátil (várias formas de fazer). Nm 11.8
3.  Era especial. Pão dos poderosos (Sl 78.25). Para outrens, pão dos anjos.
4.  Ainda assim, o povo reclamou do maná, e lembraram-se dos pepinos, melões, peixes, dos porros, das cebolas e dos alhos no Egito. Nm 11.5-6

II – O maná deveria ser colhido diariamente, pela manhã. Ex. 16.21
1.  Uma medida de Gômer (Hb. Completo), 3,7 litros, por pessoa. Uma obrigação de cada família.  Vv. 16
2.  Uma porção para cada dia, nem mais nem menos. Vv. 4
3.  Os que colhiam em demasia por insegurança ou com glutonaria, perdiam o trabalho. Vv. 20
4.  Uma necessidade de cada dia. Em dobro só no sexto dia, para guardarem o sábado. Vv. 22
5.  O maná tinha que ser colhido pela manhã, aquecendo-se o sol derretia-se.
6.  Foi suficiente durante toda a caminhada no deserto. V. 35
7.  Cessou quando povo entrou n terra prometida. Js 5.12

III – Poderá Deus, porventura, preparar-nos  uma mesa no deserto? Sl 78.19
1.  Esta foi a tônica da murmuração do povo israelita.
2.  Murmurar – Queixar-se  de algum em voz baixa. Reclamar às escondidas.
3.  Pode sim, sem dúvida. Deus proveu o maná e por 40 anos  comeu dele o povo israelita. E nem o enjoou  dele.
4.  Deserto fala de sequidão, de crise, de aperreio, sol causticante, mudanças bruscas, ventos fortes, ausência de direção,  situações atípicas...
5.  Deus sabe o que necessitamos antes de pedirmos ou pensarmos nelas.
6.  E quando começa uma boa obra vai até o fim.

Subsídios:

Medidas de capacidade para alimentos secos no Antigo Testamento.

Efa......................................unidade básica....................37 litros
Gômer(Hb. Completo).......1/10 de um efa.......................3,7litros
Seá......................................1/3 de um efa.....................12,3litros
Ômer....................................10 efas...............................370 litros

Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal e anotações pessoais.  

Por Samuel P M Borges 
Bacharel em Teologia e Direito

Natal/RN - Maio 2016

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Tiradentes - Líder da Inconfidência Mineira


Imagem própria - Praça Tiradentes - Belo Horizonte - MG - 15/04/2016

Tiradentes (1746-1792), Joaquim da Silva Xavier, foi o líder da Inconfidência Mineira, primeiro movimento de tentativa de libertação colonial do Brasil. Ganhou a vida de diferentes maneiras, além de militar no posto de Alferes, foi tropeiro, minerador, comerciante e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o apelido de Tiradentes. Ele,  embora não tenha sido o idealizador do movimento, teve papel importante na propagação das ideias revolucionárias junto ao povo, tentando com isso arregimentar adeptos. Foi traído pelo Coronel Joaquim Silvério dos Reis, foi preso no Rio de Janeiro e condenado à morte por enforcamento no dia 21 de abril de 1792. Seu corpo foi esquartejado e exposto pelas ruas de Minas Gerais. O dia 21 de abril é feriado nacional.

 Imagem: Ao fundo - Casa onde Residiu o traídor de Tiradentes - Joaquim Silvério dos Reis - Ouro Preto - MG - 16/04/2016

     Monumento na praça Tiradentes em Ouro Preto - 16/04/2016

Tiradentes (1746-1792) nasceu na Fazenda do Pombal, localizada entre a Vila de São José, hoje a cidade de Tiradentes, e a cidade de São João Del Rei em Minas Gerais. Era filho do português Domingos da Silva Santos, pequeno fazendeiro, e da brasileira Maria Antônia da Encarnação Xavier. Joaquim José da Silva Xavier era o quarto filho de sete irmãos. Ficou órfão de mãe com nove anos e dois anos depois morre seu pai. Para pagar as dívidas a família perde a propriedade e Tiradentes fica sob a tutela de um padrinho, que era cirurgião e vivia na cidade de Vila Rica, hoje Ouro Preto.

Tiradentes trabalhou como mascate e minerador e tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o apelido de Tiradentes. Foi Alferes, fazia parte do regimento militar do Dragões de Minas Gerais.

Tiradentes começou a sentir a pressão do reino ao trabalhar, nomeado pela Rainha D. Maria I, como comandante da patrulha na rota de escoamento da produção mineradora, o chamado "Caminho Novo" que levava toda a produção mineira para o porto do Rio de Janeiro. Portugal exigia que grandes recursos humanos fossem aplicados exclusivamente na mineração, proibindo o estabelecimento de engenhos na região de Minas e punindo o contrabando de ouro e pedras preciosas. Não só os mineiros, mas toda a população era obrigada a pagar elevados impostos, o que promovia o descontentamento geral.

Organizou-se aos poucos a Inconfidência Mineira, primeiro movimento de tentativa de libertação colonial do Brasil, e a ele aderiu o Alferes Joaquim José da Silva Xavier o Tiradentes, que foi a alma do movimento. Os conspiradores eram na maioria grandes proprietários de terra e mineradores como também integrantes do clero. Tiradentes era um dos poucos pertencentes à classe média empobrecida. As atividades conspiratórias tornaram-se intensas a partir de 1788 com a chegada do novo governador de Minas Gerais, Luís Antônio Furtado de Mendonça, o Visconde de Barbacena, trazendo a incumbência de decretar a derrama ou seja a cobrança de todos os impostos atrasados.

Tiradentes em viagem ao Rio de janeiro, procurava conquistar novos adeptos à causa revolucionária. Um dos elementos que ele procurou convencer foi o coronel Joaquim Silvério dos Reis que devia grandes somas à Coroa, mas com medo resolveu denunciá-lo ao governador em troca do perdão de suas dívidas. Era março de 1789, o governador suspendeu a derrama e logo depois várias prisões foram realizadas em Minas Gerais. Tiradentes escondeu-se na casa de um amigo no Rio de Janeiro,  mas foi preso no dia 10 de maio do mesmo ano.

Depois da prisão de 34 pessoas, das quais cinco eram padres, iniciou-se a investigação e processo dos acusados, que deveria durar dois anos. O conspirador Cláudio Manuel da Costa que era de família enriquecida na mineração, havia estudado em Coimbra e foi alto funcionário da administração colonial, foi encontrado enforcado na cela. Tiradentes acusado como cabeça do movimento negou tudo,  mas depois confessou, sem no entanto acusar qualquer companheiro como comprovam as atas do processo.

Em abril de 1792 os inconfidentes recebiam suas penas: onze condenações à morte, cinco a degredo perpétuo e várias penas de prisão. Todos perdiam seus bens. Das condenações à morte só foi mantida a de Tiradentes, sendo as demais transformadas em degredo perpétuo por D. Maria I.

 Imagem da feira de pedra sabão - Ouro Preto - MG - 16/04/2016

Tiradentes morreu no dia 21 de abril de 1792, executado na Praça da Lampadosa no Rio de Janeiro. Seu corpo foi esquartejado, ficando sua cabeça exposta em Vila Rica e seus membros espalhados em postes no caminho entre Minas e Rio de Janeiro.

Informações biográficas de Tiradentes:
Data do Nascimento: 12/11/1746
Data da Morte: 21/04/1792
Morreu aos: 45 anos


Fonte: http://www.e-biografias.net,  pesquisa em 18/04/2016

domingo, 27 de março de 2016

A relevância da Ressurreição de Jesus para a fé Cristã.

Texto básico: I Co 15.17-20;Atos 4.33;17.18; Rm 10.9


Introdução: 

Amados irmãos! Sem o fato histórico da ressurreição de Jesus, o Cristo, não teríamos nenhuma autoridade para pregar o Evangelho, chamando os homens ao arrependimento e oferecer segurança de vida eterna.

1.A Ressurreição de Jesus ratifica as verdades essenciais do evangelho, nas Escrituras. 

Lc 24.44-47 - "Depois lhe disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.  Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressurgisse dentre os mortos; e que em seu nome se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém".

Atos 4.33 - "E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus e em todos eles havia abundante graça".

Atos 17.18 - "E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele; e uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos; porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição".

Aleksandr Mien, sacerdote ortodoxo russo - “Desde a manhã da ressurreição, os séculos passaram num relâmpago, impérios surgiram e se foram, civilizações inteiras desapareceram, revoluções militares, convulsões nacionais e políticas mudaram à própria ordem do nosso mundo. Mas, aquela pequena comunidade de pescadores fundada pelo judeu Jesus, da aldeia de Nazaré, a sua igreja, permanece de pé até hoje, como um rochedo firme no meio de um mar em contínuo movimento".

2.A Ressurreição de Jesus proclama que a sua morte é redentora. Está consumado (Jo 19.30).

I Co 15.54-55 – "E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.  Onde está, ó morte, a tua vitória?".

Rm 6.23 - "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor".

I João 1.7 - "Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado".

João Crisóstomo, um dos pais da Igreja - “Ninguém chore pelos próprios pecados, porque o perdão emergiu do túmulo. Ninguém tenha mais medo da morte, porque dela nos livrou a morte do salvador; prisioneiro da morte, ele a sufocou, tendo descido aos infernos, submeteu os infernos”.                      
                                              
Fulton Sheen - "Satanás pode aparecer com vários disfarces como Cristo e no fim do mundo apresentar-se como benfeitor e filantropo; mas jamais poderá aparecer ressurreto com as cicatrizes da cruz".

3.A Ressureição de Jesus assegura o juízo divino sobre o mundo incrédulo. 

a) Evangelho é sentença de vida ou de morte. Felicidade ou infelicidade eterna.

b) Tem ateu? Blasfemadores? Desprezadores da tua fé? Culpado diante de Deus não é inocente...Um dia haverá um acerto de contas...

c) Estado de ignorância espiritual só se resolve com arrependimento...

Atos 17.30,31 - "Mas Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todo lugar se arrependam; porquanto determinou um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que para isso ordenou; e disso tem dado certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos".

Walter B. Knight – “A morte vicária de Cristo não foi deficiente para ninguém; foi suficiente para todos; Mas, só será eficiente para os que crerem no Cristo ressurreto”.

4.A Ressurreição de Jesus habilitá-los ao céu. Ele foi preparar lugar. 

João 14.1-2 - "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou vos preparar lugar".

I Pd 1.3-4 - "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós".

5.A Ressurreição de Jesus é a garantia da Ressurreição Cristã.  

João 11.25 - "Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá".

I Ts 4.14 - "Porque, se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também aos que dormem, Deus, mediante Jesus, os tornará a trazer juntamente com ele".

Ap 1.18 - "Eu sou o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre! e tenho as chaves da morte e do inferno".

Samuel Borges - A crucificação e a ressurreição de Jesus Cristo não se tratam de mitos ou lendas. São fatos históricos incontestáveis, com minutos, horas, dias, lugares, acusadores, condenadores, testemunhas oculares amigas e inimigas.

William Mcfee – "O Cristianismo começa onde a religião termina; E ele desponta com a ressurreição". 

6.A Ressurreição de Jesus atesta que Ele é o Filho de Deus e não um mártir.  O que é um mártir?

Mártir é aquele cuja morte é imposta de modo irreversível por religiosos, autoridades e indivíduos de crenças opostas e intolerantes.

João 10.17,18 - "Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para dá, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai".

Rm 1.4 – “Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor”.

b) Cuidado com o que se ensinam sobre a pessoa de Jesus Cristo: O grande exemplo de liderança, o Mestre dos Mestres, o maior psicólogo. E não é apenas isto: Ele é Deus.

John Stott, escritor episcopal inglês - “Não devemos considerar a cruz como derrota e a ressurreição como vitória. A cruz foi a vitória conquistada e a ressurreição foi a vitória endossada, proclamada e demonstrada”.

Michael Green, pregador inglês:

“A ressurreição de Jesus foi a fé que transformou o coração partido dos seguidores de um rabino crucificado em corajosas testemunhas e mártires da primeira igreja...eles podiam ser presos e açoitados, mas ninguém conseguiu fazê-los mudar a convicção de que no terceiro dia, Ele ressuscitou...”

John Whale – “Os Evangelhos não explicam a ressurreição; Todavia, a ressurreição explica os Evangelhos”.

CONCLUSÃO

1.A religião em si mesma não pode ofertar salvação ao homem.

2.A Igreja Cristã, como agência de salvação, pode ofertar pela pregação do Evangelho do Cristo ressurreto o céu para todo o que crê. Isto é Cristianismo.

3.“...se esperamos em Cristo só neste vida, somos o mais miseráveis dos homens”. Aqui pagamos caro, muitas vezes, o preço da renúncia e da entrega. Há sacrifícios, mas o galardão é certo. "Eis que venho sem demora; guarda o que tens para que ninguém tome a tua coroa" (Ap 3.11).

4.Um dia estaremos para todo o sempre com o Senhor. E podemos afirmar com segurança plena: "Eu sei em quem tenho crido”.

5.E você que ainda não tem esperança de vida eterna, é possível: Jo 17.3 - "E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste".

6.Em Rm 10.9 está escrito: "Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo".


Fontes da pesquisa:

Revista Ultimato.
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Anotações pessoais.

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Bacharel em Direito e Teologia

Natal RN - 27/03/2016.

sábado, 19 de março de 2016

Sinais de uma Igreja em Decadência

Para Refletirmos que Igreja somos hoje...


Os cultos se tornam espetáculos; 
Os cantores e pregadores se tornam astros;
A ordem se transforma em desordem;
A tribuna se transforma em palanque político;
A cooperação se transforma em competição;
O ministério se transforma em fonte de lucro;
A reflexão é trocada pela sensação;
A pregação é trocada pelo louvorzão;
A manifestação do Espírito é trocada pela extinção do Espírito;
As pessoas são trocadas pelas coisas;
Os discípulos são trocados pelas multidões;
A obediência a Deus é trocada pela conveniência circunstancial;
O serviço é trocado pelo jogo de poder;
A direção de Deus é trocada pela vaidade e caprichos pessoais;
A simplicidade da vida cristã é trocada pela ostentação;
O ser é trocado pelo ter.



Pr. Altair germano
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