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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Tatuagem - A Moda que marca - Antônio de Pádua


Dt 14.1-2; Lv 19.28
Fonte: www.google.com.br
A tatuagem nunca esteve tão na moda. É impossível ir a praia, sair na rua e não encontrar um desenho, estampada no corpo das pessoas. Para muitos, a tatuagem é um modismo, ou seja, logo passa e assim virá outra febre. Contudo, a tatuagem tem se tornado uma mania mundial e que traz dados interessantes.
Nos Estados Unidos, existem mais de 40 milhões de pessoas adeptas do tal feitiche. Na Europa, o aumento da demanda de origem a uma nova disciplina acadêmica, a Psicologia da Tatuagem, ensinada nas Universidades de Milão e Roma.
Revista Galileu, n.º 86
O que leva uma pessoa a fazer de sua pele moldura para um desenho eterno? É licito ao crente marcar o seu corpo? O que a Bíblia diz sobre isso?
TATUAGEM – IMPLICAÇÕES HISTÓRICAS
O ato de marcar o corpo é tão antigo quanto a humanidade. No livro, "O Brasil tatuado e outros mundos – Toni Marcos", relata uma evidência concreta de tatuagem na pré-história.
Um corpo congelado, encontrado na Itália em 1991 e datado de 5300 AC, tinha tatuagens na região lombar, no joelho esquerdo e no tornozelo direito; A tatuagem deixou vestígios no antigo Egito e Mongólia de 400 AC e nas civilizações pré-colombianas e até nos autos da inquisição;
O principal nicho foram as ilhas da Polinésia, no sul do Oceano Pacifico, onde a tribo como a dos Maori usava ossos pontiagudos para tatuar o corpo inteiro, inclusive o rosto – ritual de transformação do menino em guerreiro e da menina em esposa.
No Brasil, a história é parecida. Urucum e Jenipapo forneciam as tintas introduzidas na pele, pelo dos índios, muitos antes da chagada dos portugueses. Contudo, somente a partir da década de 70, com a geração hippie e os surfistas do Rio de Janeiro é que houve a disseminação (canção "Menino do Rio" – Caetano Veloso).
TATUAGEM – IMPLICAÇÕES SOCIAIS
Apesar do modismo, a tatuagem não sai do corpo, ou seja, é impossível removê-la, e ao contrário de um modismo, não pode ser trocada a cada estação.
Um dos métodos mais avançados para se remover a tatuagem é o chamado PHOTODERM, uma máquina a laser que remove a tinta.
Segundo, o cirurgião Cláudio Roncai: "É um tratamento demorado e caro e o aparelho não representa a solução definitiva, pois normalmente sobram vestígios de pigmentos na pele".
Revista Galileu, n.º 86
As pessoas normalmente que se tatuam sofrem discriminações, tanto da família, como sofrem objeções numa entrevista de recrutamento das grandes empresas.
Lizete Araújo, vice-presidente da CATHO, uma firma de consultoria em recursos humanos especializada na recolocação de executivos, afirma: "Normalmente, as empresas adotam os valores da sociedade, que, de maneira geral, ainda rejeitam esses adereços".
Revista Galileu, n.º 86
Desde da década de 1950, os cirurgiões tentam amenizar a angústia de quem um dia desobedeceu um princípio social e familiar, afirmando que "o corpo é meu", e sofreu o preconceito e agora se encontra arrependido.
As implicações sociais da tatuagem são muito sérias – discriminação da família e da sociedade.
TATUAGEM – IMPLICAÇÕES RELIGIOSAS
Segundo o psicólogo Miguel Perosa, professor da PUC de São Paulo, o desenho escolhido tem sempre a ver com o íntimo de cada um. "Através da tatuagem, a pessoa quer dizer algo de si mesma. O dragão por exemplo, testemunha o desejo de autoafirmação"
Revista Galileu, n.º 86
Além dos símbolos, o local usado também tem muito a dizer:
Tronco – denota capacidade de decidir;
Braços – significa que o indivíduo está atravessando uma fase de lenta maturação;
Pernas – indica pessoas infantis e pouco reflexivas.
Analisando o uso da tatuagem pelas nações tribais, percebemos que estão sempre ligadas a questões religiosas. Portanto, não é apenas um protesto juvenil, mas faz parte de uma vinculação de crenças com imagens impressas no corpo.
Pelo contexto das leis levíticas podemos compreender que:
a. Os golpes e marcas no corpo tinham relações com rituais pagãos e até fetiche envolvendo a memória de mortos.
b. As impressões corporais não eram apenas enfeites mas, faziam parte da identificação e vinculação da pessoa com crenças em deuses e rituais pagãos.
c. Era uma violência contra o corpo físico.
Baseado nisto podemos afirmar que, não é recomendável que um cristão, sob qualquer pretexto, marque seu corpo com figuras ou qualquer imagem, pois:
1. O cristão e, evidentemente, seu corpo são templo do Espírito Santo, I Coríntios 6.19-20.
"Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus."
2. Qualquer traço de identificação que exista nele deve remontá-lo, deve vinculá-lo ao Senhor de sua vida, ao Senhor de seu corpo, Gálatas 6.17
"Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus."
3. A marca identifica o possuidor, e as tatuagens identificam o indivíduo com outros deuses, Apocalipse 14.9-10.
"E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro."
O dragão, preferência absoluta entre os jovens, remete a criação humana e testemunha o desejo de auto afirmação. (Revista Galileu, n.º 86)
O dragão na Bíblia simboliza Satanás (Apocalipse 20.2)
"E VI descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos."
Finalmente, é bom salientar três realidades, vinculadas a aquele que se tatua:
1. Enfeitar o seu corpo, mesmo que seja com uma rosa, o estaria vinculando a um possuidor estranho ao Senhor, por se tratar de uma prática milenar pagã.
2. A prisão de uma imagem que uma pessoa imprime no seu corpo, é capaz de marcá-la:
Socialmente – por causa da discriminação e preconceito.
Emocionalmente – porque a tatuagem é uma marca permanente.
Espiritualmente – por indicar sua vinculação a uma prática pagã.
3. Se desejamos marcar o nosso corpo, que estas marcas seja o símbolo da nossa devoção ao Senhor Jesus.
"Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus." Gálatas 6.17

Bibliografia Consultada
1. A vontade de Deus para a minha vida. Adroaldo Veloso – Produção Independente
2. Revista Galileu, n.º 86, Setembro de 1998. Editora Globo.
3. O Brasil tatuado e outros mundos. Toni Marques – Editora Globo
4. Internet: www.tattoos.com
5. Internet: www.summers.com.br/~tattoo

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Joanita Pereira Borges - Breve resumo biográfico


(24/06/1926 - 05/06/2017)

Nascida em Cerro-Corá/RN, então município de Currais Novos. Filha de Francisco Ferreira de Souza e Josefa Pereira de Souza. Teve duas irmãs Maria e Iracema Pereira de Souza e os irmãos Luiz e Severino Pereira de Souza. Foi professora de ensino primário e também de catecismo na Igreja Católica. Converte-se ao Evangelho no ano de 1945. Batizada nas águas em Campo Redondo/RN, em 22.05.1946.

Por volta do ano de 1947, passa a residir em Santa Cruz/RN, já casada com o irmão José Marques Pinheiro (casara aos 18 anos). Deste enlace matrimonial lhes nasceram dois filhos:  Humberto Pereira Pinheiro e Elizama. Mas, Elizama falece ainda em tenra idade. Ficou conhecida na cidade de Santa Cruz por Joanita crente, de quem muitos diziam: “Aquela é uma crente de verdade”.


Naqueles dias, os trabalhadores do evangelho, desenvolviam suas atividades com seu apoio em sua residência, situada na antiga Rua Daniel, atualmente Rua Augusto Severo,99 – no centro da cidade.

Mais tarde, em 1957 fica viúva do primeiro casamento aos 32 anos. E passa a comercializar com miudezas, no ramo de armarinho. Anos depois, amplia o seu comércio vendendo também louças, alumínio e plásticos, como feirante ambulante nas cidades de Santa Cruz, Campo Redondo e Sítio Novo.

Em 1º de março de 1959, casa-se com o Sr. José Rodrigues Borges, com quem gera oito filhos, a saber: Abraão, Abel, Raquel, Léia, Lídia, Moisés, Samuel e Daniel Pereira de Macedo Borges. Foram de muitas lutas, em razão de problemas de saúde mental do esposo, consequentes internamentos na capital potiguar, até o ano de 1970. Tinha que dá conta do papel de mãe e pai, muitas vezes, bem como de provedora e educadora no seio familiar. Por muitas vezes, teve de tomar decisões sérias, sozinha e com Deus.


Aposenta-se pelo INSS em 13.01.1987, deixando, gradativamente, as atividades de comerciante ambulante, após décadas, e permanecendo com um pequeno comércio em sua residência. 
 

Mudou-se de Santa Cruz para Natal, no objetivo de apoiar melhor a família. Anos depois retorna para Santa Cruz, e entre idas e vindas, voltar a residir em Santa Cruz até seus últimos dias. 

Por volta do ano de 2000, sofre uma AVC, deixando-a sem voz e com a saúde um tanto debilitada. Passa ser assistida, mais diretamente, pela filha Raquel, com uma abnegação desmedida, até seus últimos dias de vida. De sua geração conta-se 10 filhos, 19 netos, 10 bisnetos.


A vida nos prega surpresas e nem tudo conseguimos explicar. Aliás, uma das certezas da vida é que não temos respostas para todas as perguntas. Então, procuremos trazer à memória aquilo que nos proporciona esperança.

Ficou viúva no dia 21 de abril de 2005. Descansou no Senhor o seu esposo, José Rodrigues Borges.


E em 05/06/2017 nos deixou, depois de anos de enfermidade, porém com resignação, dignidade e muito forte. E até onde pôde cantava louvores a Deus. Completaria 91 anos no dia 24/06/2017. Fica o testemunho cristão sem mancha e sem causas que desabonem a sua conduta pessoal, moral e espiritual. É nossa heroína insubstituível, a irmã Joanita Pereira Borges, partiu na esperança da ressurreição de todo salvo em Cristo Jesus.

Santa Cruz/RN, 06/06/2017.

Por Samuel Pereira de Macêdo Borges

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Igreja, uma comunidade de pecadores transformados por Jesus


Introdução: No primeiro momento é isto que somos. Pecadores que reconheceram o seu estado espiritual diante de Deus. E vieram a ele por Jesus Cristo....Num segundo tempo, somos: “... a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” ( I Pd 2.9).

Texto: Atos 11.26; Mc 16.15;  I Tm 1.15;2.3-5

I - REQUISITOS PARA FAZER PARTE DE IGREJA DE JESUS.

a) Fé salvífica – “a fé vem pelo ouvir e ouvir a palavra de Deus.” Rm 10.17
Não basta a fé natural, nem genérica em um deus que não se dá satisfação.

b) Arrependimento – Não existe na teologia bíblica perdão de pecados sem arrependimento.

c) Ser discípulo de Jesus. Não é suficiente ser um seguidor. Temos que negar-se a si mesmo, e fazer o que manda o Senhor. (Mt 16.24, Mc 8.34, Lc 9.23).

"A cristologia bíblica é fantástica, coerente, convidativa, redentora e gloriosa. Agarre-se a esse Jesus e não a outro".
Todos somos servos, Jesus é o Senhor. “Quem está garupa não pega na rédea”.  É deixar Jesus comandar sua vida.

II - ELEMENTOS CONSEQUENTES.

a) Disposição para ser adorador – E para adorar a Deus em espírito e em verdade. Nada de tentar materializar a fé. As religiões assim o fazem.  Não cabe no Evangelho.

b) Comunhão – É se irmanar. Vida em comum. Propósitos alinhados, em harmonia. Cuidar, assistir uns aos outros. E para não estarem se chocando uns com os outros, tem o lubrificante poderoso: O amor que nos aperfeiçoa em Cristo.

“O culto não pode ser relegado a um mero encontro social. Ao contrário disso, é um momento indescritível em que o indivíduo tem um tríplice encontro. Um encontro consigo mesmo, com o seu semelhante e com o Deus Todo-Poderoso”. (Rodrigo Odney, pastor Batista, em Pompeia, SP)

c) Serviço – Está escrito: fomos salvos para desempenhar dois papéis muito importantes no Reino de Deus: Servir a Deus e esperar Jesus voltar. I Ts 1.9-10.

1. A gratificação pelo serviço: é olhar para os que vão sendo alcançado, por graça e misericórdia de Deus, pela proclamação do evangelho. E tornam-se irmãos, em Cristo.

2. Eram presos nas drogas, nos vícios, Agora, liberto pela verdade que liberta.Vieram de famílias desajustadas, desastrosas, casamentos falidos. Agora, vida familiar equilibrada, cada uma com seus defeitos, mas com Jesus felizes, para o que vier.

3. Quantos de nós fomos apenas religiosos, na tradição dos pais, boa gente e só. Agora, declaramos-nos para o inferno ouvir: salvos em Cristo e por Cristo. É mérito dele. E o novo proceder, acompanha a fé salvífica. 

4. Era um perdido, sem esperança. Agora, salvo e caminhando para o céu. A sua habitação definitiva é o céu.

d) Esperança - “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis dos homens“. Há no íntimo de cada cristão, uma viva esperança – que salta para eternidade.

 Conclusão:

1. Haverá um acerto de contas entre Deus e os homens.  Há dois caminhos, céu ou inferno.

2. Atos 17.31 - “Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.

3. Os Evangélicos não são melhores que outras pessoas. A diferença entre um cristão e um não cristão é que o cristão arrependeu-se e veio a Cristo. E o não cristão, ainda não tomou esta decisão. Então, vem para Jesus.

4.Pecadores arrependidos não pessoas perfeitas. Você é convidado a participar dessa comunidade de cristã, sabendo de que somos tão faltosos quanto você. Mas, com Jesus, iremos ao céu.

5. Outro aspecto da Igreja - A Igreja é agência do sobrenatural mediante a ação do Espírito Santo, uma vez que Deus a chama para realizar o anormal. Diferente disto, ela se torna natural - Samuel P M Borges

Subsídios:

A igreja congrega pecadores convertidos que deixaram para trás sua conduta anterior. Entre esses estão a mulher adúltera, a mulher pecadora (talvez prostituta), o ladrão da cruz (ele parou de insultar Jesus e começou a repreender o outro ladrão), o escravo Onésimo (antes inútil e depois útil) e alguns irmãos de Corinto, anteriormente imorais, idólatras, adúlteros, homossexuais, efeminados, ladrões, avarentos, alcoólicos, caluniadores e assaltantes (1Co 6.9-11).

Em 2010, havia mais de 2,2 bilhões de religiosos que se diziam cristãos (32,8% da população mundial). Mas, é claro, nem todos os cristãos são pecadores convertidos. Uma das razões é porque deixamos de anunciar o arrependimento e a conversão.

Fonte básica: Revista Ultimato março/abril 2015

Samuel P M Borges - agosto 2018.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Porque não sou maçom?

  

Por amor aos maçons e as verdades do Evangelho de Jesus Cristo.

1.Não é racional fazer parte de uma “Fraternidade”, onde seus símbolos, códigos secretos e ritos, são mais dignos de proteção e zelo do que a própria pessoa humana. O juramento de admissão nas lojas, submete o admitido a invocar maldições sobre si, se voltar atrás e revelar os seus segredos ocultos. Jesus ensinou, advertindo aos homens não fazer juramentos “...pela tua cabeça...” (Mt 5.34-37).

Por exemplo: No Rito Francês – O neófito profere o seguinte juramento, de joelhos, por duas vezes: “Juro e prometo sobre os estatutos gerais da Ordem e sobre esta espada, símbolo de honra, etc. Consinto, se eu vier a perjurar, que o pescoço me seja cortado, o coração e as entranhas arrancadas, o meu corpo queimado, reduzindo a cinzas, e minhas cinzas lançadas ao vento, e que a minha memória fique em excreção entre todos os MM. O Gr. Arq. Do Universo. Me ajude!”

A Bíblia alerta acerca de homens com aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te (II Tm 3.5).

2.O cristão não pode pactuar com fé mística e sincrética. Sincretismo é fusão de elementos culturais, filosóficos diferentes e até antagônicos, em um só elemento. Segundo o maçom Jorge Buarque Lira, Pr. presbiteriano, no seu livro Maçonaria e Cristianismo, afirma que a maçonaria teve o seu início nas religiões místicas do Oriente (págs. 340/41).

3.Só temos acesso ao “GADU” por Jesus Cristo. Na maçonaria, há proibição clara ao nome de Jesus e as doutrinas bíblicas sobre o além túmulo, a ressurreição, vida eterna, juízo divino...etc. É para não ofender determinados membros. De acordo com João 14.13-14, quem ora ao Pai, deve orar em o nome de Jesus, para que possa ser atendido.

4.Jesus é a Luz do Mundo. Quem o segue não andará em trevas e terá a Luz da Vida (João 8.12).  A loja maçônica, na prática, assume o lugar de Jesus, e apropria-se da atribuição exclusiva de Jesus, único mediador entre Deus e os homens (I Tm 2.5). Fato é, o indivíduo ao ser introduzido na maçonaria, é considerado e recebido como um profano, de olhos vedados, saindo das trevas para luz.

5.A Ordem é elitista e corporativista. Ao tempo em que alega como objetivos: A busca da Verdade, o estudo da Moral e a Solidariedade Fraternal, promovem-se no contexto social, muitas vezes, em detrimento da Meritocracia e faz acepção de pessoas. Não podem ser admitidos na Ordem: As mulheres, pessoas pobres e os sem condições de sustentar sua família, em nome da moralidade que pregam.

6.É uma Ordem de Crenças Pagãs, disfarçada em atos de fraternidades e boas ações. A maçonaria possui: Templos, altares, código moral, rituais de adoração, vestimentas e apetrechos para os ritos, dias festivos, hierarquia, rituais de iniciação e fúnebres, promessas de eterna recompensa e/ou punição. Busca-se aproximação com “GADU”, aperfeiçoamento moral pelas atividades filantrópicas e sociais, quando pelas Escrituras Jesus Cristo é a ponte entre Deus e os homens.

7.A Bíblia é usada com parcialidade, sob a ótica de que contém a Palavra de Deus. Em verdade, ignorada, utilizada em meras simbologias ritualísticas e não no conteúdo escrito e revelado. E enquadram-se entre os homens “que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade (II Timóteo 3.7).

8.Há ritos nas variadas ordens maçônicas que envolve no ocultismo quem dela participa. Constata-se nos escritos históricos maçônicos, menção à fé luciferiana. Inclusive, do maior deles, Albert Pike (1809-1891), 33º grau do Rito Escocês maçônico.

De Albert Pike, está no livro; “La Femme et L’enfant dans la Franc-Maçonnerie Universelle”, vou citar: 

"Para vocês, Soberanos Grandes Inspetores Gerais, nós dizemos isto, que vocês podem repetir para os irmãos dos graus 32, 31 e 30: A Religião Maçônica deve ser, por todos nós iniciados dos altos níveis, mantida na pureza da Doutrina Luciferiana"; "Sim, Lúcifer é Deus..."; "E a verdadeira e pura religião filosófica é a crença em Lúcifer, o igual de Adonai; Mas Lúcifer, Deus da luz e Deus do bem, está lutando pela humanidade contra Adonai, o Deus da escuridão e do mal."

(Instructions to the 23 Supreme Councils of the World, Albert Pike, Grand Commander, Sovereign Pontiff of Universal Freemasonry, July 14, 1889)

Ler mais: http://www.nunes3373.com/news/albert-pike,-ma%C3%A7onaria-e-satanismo-assumido/

9.Por que ao deus “GADU” a quem servem é um tanto genérico, impessoal e indefinido. Enquanto o Deus das Escrituras é revelado Criador, Organizado, Planejador, Belo de Arte e Estética Incomparável, que fala, ouve, se indigna, ama, perdoa, julga, governa sobre tudo e sobre todos soberanamente, e apto para se relacionar com o homem, a quem criou à sua imagem e semelhança.

Finalmente, é como Jesus, Senhor dos vivos e dos mortos, ensinou: Não se pode servir a dois Senhores: Agradará a um e desagradará o outro.

 

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Bacharel em Direito e Teologia

Natal/RN, fevereiro de 2018.

sábado, 13 de janeiro de 2018

Salvação - A palavra mais solene do mundo


A palavra salvação é uma palavra muito solene. Por ser mencionada com frequência pelos pregadores do evangelho ao redor do mundo e em todos os tempos, ela tem se tornado vulgar.

O antônimo de salvação é perdição. Não há necessidade de salvação se não há perdição. Como, hoje em dia, a palavra perdição é por demais questionada, questiona-se também, obrigatoriamente, a palavra salvação. Questionando-se ambas as palavras, questiona-se toda a estrutura do cristianismo. Não havendo nem perdição nem salvação, obviamente não há Salvador. Jesus Cristo deixa de ser o que é — “Sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo” (Jo 4.42) — e se torna um personagem simplesmente histórico. Se Ele não é o Salvador do mundo, a expiação realizada na cruz é lorota. Jesus deixa de ser o Salvador para ser um mártir, como Joana d’Arc ou Martin Luther King.

Além de muito solene, a palavra salvação é muito ampla. Ela abarca a salvação da culpa do pecado, a salvação do poder do pecado e a salvação da presença do pecado. Diz-se que a salvação da culpa do pecado é a justificação do pecador por meio da fé; a salvação do poder do pecado é a santificação do pecador por meio da autonegação; e a salvação da presença do pecado é a glorificação do pecador por meio do novo corpo e dos novos céus e nova terra. Daí serem corretas as afirmações: fui salvo, estou sendo salvo e serei salvo. Salvos da culpa do pecado ontem, salvos do poder do pecado hoje e salvos da presença do pecado amanhã: salvação no passado, salvação no presente e salvação no futuro.

A pregação do evangelho é o anúncio da salvação: Jesus salva o pecador da perdição, da condenação, do dia do juízo, das algemas eternas, do fogo eterno, das penas eternas, da morte eterna, do inferno ou do figurado lago de fogo e enxofre. Ele nos salva da separação definitiva e irreversível de Deus e dos que aceitam e experimentam a salvação.

Hoje há uma distorção enorme do anúncio da salvação. Pregam-se salvação da enfermidade física, salvação do sofrimento, salvação da miséria, salvação da autoimagem. Tudo isso pode estar embutido eventualmente na salvação do pecado, mas não é a salvação maior, projetada pela misericórdia e pelo amor de Deus.

O anúncio da salvação confunde-se hoje com o convite de adesão a certo credo cristão (católico, ortodoxo ou protestante), a uma denominação evangélica (batista, presbiteriana, metodista, assembleiana, luterana, episcopal etc) e a um tipo de igreja (histórica ou tradicional, pentecostal ou carismática). Prega-se mais as virtudes de cada uma dessas expressões de culto do que as virtudes “daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9). É preciso saber se estamos enchendo as igrejas de salvos ou de adeptos desta ou daquela religião. Essa concorrência religiosa não pode esconder dos pecadores o significado por demais solene e amplo da palavra salvação.

Texto originalmente publicado na edição 255 de Ultimato.


domingo, 24 de dezembro de 2017

O Natal de Jesus

                      
Introdução: Os dias natalinos envolvem muita comilança, mensagens de felicitações, muita iluminação elétrica, troca de presentes, roupa nova, demonstrações temporárias de amor ao próximo, etc. Entretanto, o Natal de Jesus representa muito mais que isto. Trata-se do mistério da encarnação do verbo divino...o apogeu da revelação de Deus à humanidade. Convido-os a refletir sobre o Natal de Jesus sem mitos, sem cavilações religiosas e sem fraudes contra o Aniversariante Singular.

I - ONDE JESUS NASCEU E EM QUE CONTEXTO HISTÓRICO?


Segundo o evangelista Lucas 2.1-4, Ele nasceu em Belém, província da Judéia, e ali reinava Herodes, o Grande (Mt 2.1). César Augusto era o imperador romano (27 a. C a 14 d. C). Na sua morte, era Imperador Tibério César (14 a 37 d. C). A partir daí, começa a Era Cristã. E se cumpriu a profecia proferida há acerca de 720 anos a. C, Miquéias 5.2, entre outras cumpridas (Isaías 7.14;9.6).  

Quem se dispor a negar a existência de Jesus, se obriga a negar todos estes fatos históricos mencionados. 

II - A ENCARNAÇÃO DE JESUS É:

A Divindade tomando forma física humana, ou seja, experimentando coexistir, viver, conviver com os homens, como homem.
João 1.14 - E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.

João 1.18 - Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer.

III - A QUEM INTERESSA NEGAR A ENCARNAÇÃO DO FILHO DE DEUS?
I João 4.1-3 – “AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo.”
Reflexão: Um ateu disse: “A religião é um conto de fadas para pessoas com medo do escuro”. Um cristão rebateu: “O ateísmo é um conto de fadas para pessoas com medo da luz”.

IV -  QUE NÃO HAJA EM NENHUM DE NÓS DIFICULDADE EM CONCILIAR A HUMANIDADE DE JESUS COM SUA DIVINDADE.
    a) Como homem Jesus teve mãe e não teve pai. Como ele foi gerado no ventre de Maria por ação e graça do Espírito (Mt 1.18-25), José foi pai de Jesus no sentido adotivo. E como Deus ele tem Pai e não tem mãe.
    John Stott (“Cristianismo Básico”, p. 27).  Faz o seguinte esclarecimento:
“   "Jesus não é um Deus disfarçado de homem, nem um homem com qualidades divinas”. Ele quer dizer simplesmente que Jesus é Deus e homem não sucessivamente, mas ao mesmo tempo".
    b) Portanto, Jesus não deixou de ser Deus quando tomou a forma humana e nem deixou de ser homem quando ressuscitou dentre os mortos.

V - ELE VEIO LITERALMENTE, DO CÉU À TERRA.
João 16.28 – “Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai”.
João  17.4-5 – “Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.” É uma das mais lindas declaração da sua Preexistência. 

VI -  QUE VEIO JESUS FAZER NA TERRA?

1. Chamar os pecadores ao arrependimento (Lucas 5.32).
2. Buscar e salvar o que se havia perdido (Lucas 19.10; I Tm 1.15).
3. Dar vida em abundância (João 10.10).
4. Dar a sua vida em resgate de muitos (Mt 20.28; João 10.18).
5. Destruir as obras do diabo (I João 3.8).
6. Aniquilar o tinha o império da morte (Hb 2.14).
7. Testemunhar da verdade (João 1.17;18.37).
8. Revelar Deus, o Pai (João 1.18). 

 É a sublimação da encarnação de Jesus Cristo.

CONCLUSÃO:

    1. É Natal de Jesus é: Manjedoura vazia, cruz vazia, túmulo vazio. Trono ocupado. Ele está vivo a destra do Pai, intercedendo pela sua Igreja, a qual resgatou pelo seu sangue (I Pd 1.18-19; Ap 5.5-9). 
Apocalipse 5.11-13
“...Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.”
    2. É Natal. Jesus trouxe boas novas de salvação para todo aquele que crê.
    3. É Natal. Que haja lugar para Jesus na estalagem do seu coração. O seu convite de reencontro, perdão, comunhão e salvação continua de pé:

Apocalipse 3.20 – “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”.

Feliz Natal 

Por Samuel P M Borges

Natal/RN - 24/12/2021 (Revisado).

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Medidas para Reforma Política no Brasil

     


    1.Autonomia do candidato em relação ao Partido Político.

   2.Reduzir em 1/3 a representatividade política atual, nas duas casas legislativas. Ou aprovar por emenda constitucional o sistema unicameral em função dos altos custos da estrutura política do país.

3.3.Readequar a remuneração total do político à base salarial do magistério do ensino fundamental. 

4.4.Admitida uma reeleição para todos os cargos políticos.

   5.Reduzir os custos das Eleições em todo o território nacional a cargo do TRE.

   6.As despesas de campanha do candidato são pessoais e intransferíveis. Jamais usar recursos públicos.

7.7.Voto distrital puro em todo o território nacional, com vistas ao acompanhamento do desempenho do candidato. 

8.8.Redução da ordem de 70% das verbas de gabinete na vereança ao senado federal. E consequente diminuição dos assessores.

9.9.Assessor parlamentar concursado na proporção de 3 para 1 candidato, com autonomia para desenvolver as atividades legislativas, na forma da lei, pelo bem comum. Sem vínculo com o mandato do parlamentar.

  10.Revisão dos repasses constitucionais às casas legislativas e que sejam restritas exclusivamente às atividades parlamentares. 

  11.Ato de corrupção no curso do mandato, apurado e julgado na forma da lei, se condenado, perda imediata do mandato, reposição ao erário e inelegível até 20 anos.

  12.Limitação da quantidade de partidos políticos, com base nas linhas ideológicas, estabelecidas em lei: Direita, Esquerda, e de Centro.

  13.Estabelecer em lei, a obrigatoriedade do prazo para apreciação, pelas casas legislativas municipais, estaduais e federais, os Projetos de Lei de Iniciativa Popular, a contar de seu protocolo em cada casa, sob pena de perda de mandato de quem a presidir, no respectivo prazo violado.

   14.Extinção do carro oficial na atividade parlamentar.

   15.Voto facultativo em todo o território nacional.


Samuel Pereira Macedo Borges

Natal/RN, 29/08/2017.


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