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quarta-feira, 8 de abril de 2020

Como viver em tempos de ameaças globais à vida humana?



O pensador cristão C. S. Lewis, em 1948 procurou dá respostas adequadas, após três anos da explosão da bomba atômica em Hiroshima, uma vez que a humanidade estava vivendo a era atômica, com altos riscos de tragédias de maiores proporções.

Certamente suas reflexões nos auxiliam, servem de base, para os dias que estamos enfrentando, como Igreja, cristão que somos.

Sabemos que a humanidade tem passado por grandes tragédias, sejam doenças graves (a peste negra, sífilis, a varíola, etc..) e que vitimaram milhões de pessoas, em determinadas regiões do planeta; As Guerras, inundações, terremotos, e  vários outros eventos ceifaram  muitas vidas...

Muitos povos, enfrentaram Epidemias. E agora, todos nós estamos diante de uma Pandemia. Para a Igreja Cristã, enquanto não houver o arrebatamento a vida prossegue.

Devemos reconhecer que estamos sendo forçados a nos adequar aos impactos em rotina de vida e outros que virão, seja nas pessoas, nas famílias, como nas instituições. A frase chave é: Enfrentamento e preparação para mudanças. A numerologia bíblica não é um mantra (Ano 2020=40). Não vai explicar tudo. Porém, aponta para tempos de mudanças, rupturas em inúmeras ocasiões nas Escrituras.

A Teoria da Nova Ordem Mundial é bastante genérica e mística. Agora, quando olhamos para os sinais, a caraterização do Fim dos Tempos e a proximidade da manifestação de uma figura escatológica, um personagem chamado o anticristo (II Ts 2.1-10), então, aconselho a ficarmos mais perto do Senhor da Igreja. Ele vem...

A Pandemia é real. Não se deixe levar pelos exageros, entrando em pânico, como se não tivéssemos esperança. Podemos ser afetados no corpo, mas estes eventos não devem afetar a nossa alma, a mente. A mídia secular que nos informa, também tenta manipular massas, por interesses escusos. Peçamos a Deus discernimento sobre o que vemos e ouvimos e não virar refém das circunstâncias.

A Bíblia trata da vida em duas dimensões: Na terra e no mundo espiritual. E este universo material é finito, vai passar, assim está escrito e tem provado a ciência.  

Se as pessoas se apegam somente a este mundo material, é bom saberem de que se trata de uma grande embarcação naufragando.

Existe uma viva esperança além desta existência terrena. E mais, numa perspectiva eterna. Então devemos viver esta vida de acordo com valores que reflitam o caráter do Criador, como amor e sobriedade. Não pela lei natural da sobrevivência do mais forte. Isto é pensamento e filosofia evolucionista. E segundo C. S. Lewis, é onde está a maior ameaça à existência da humanidade: Aplicar a irracionalidade dos animais irracionais no tecido social dos seres humanos, criados à imagem e semelhança do seu Criador. 

Em Rm 8.35 - O que irá nos separar do amor de Cristo? Perguntava o apóstolo Paulo, diante das perseguições, afrontas a fé cristã, no reinado de Nero. E pela história, sabemos no que deu em razão da maldade daquele louco sanguinário.

Não importa o que estejamos enfrentando, as nossas vidas estão sob os cuidados   gracioso e amoroso de Deus. E esse cuidado se estende a nova vida, com ele até no mundo espiritual.

Rm 8.37– “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou”.

De uma maneira ou de outra, vamos deixar esta terra. O ideal é que sigamos a meta cristã. Na condição de salvo em Cristo, toque a vida sendo sensato, temente, produzindo no que puder, enfim servindo a Deus e aguardando Jesus voltar (I Ts 1.9-10).

Por que ficamos tão apegados à terra, quando o nosso destino final é o céu? (João 14.1-3;I Ts 4.13-18). 

E não podemos viver como ovelhas amedrontadas, como se não tivéssemos o Bom Pastor (João 10.11,14) para cuidar de nós e nos guiar em qualquer situação adversa.

A quem temer? Aquele que tem o poder de dá destino eterno feliz ou infeliz a esta existência (Lc 12.4-5), dependendo se demos crédito ou não ao evangelho da graça de Deus (João 3.16-21; 12.48).

Pb. Samuel P M Borges – Abril 2020.
Natal - RN






terça-feira, 31 de março de 2020

O Cristão e a Pandemia da Covid-19


Não é o Fim! Porém, à luz das Escrituras, vivemos o Fim dos

Tempos.

 

 Analisado o fato e seu contexto, pelas Escrituras, enquadra-se em Mt

24.7, tal qual demais acontecimentos escatológicos, de ordem

mundial, os quais Jesus sintetizou como “princípios de dores”.

 

É relevante examinar acontecimentos neste mundo à luz da Bíblia e

não o contrário, querendo enquadrar na Bíblia tudo que vem ocorrendo

há séculos.

 

Eventos listados por Jesus, vêm ocorrendo em maior escala

numérica, séculos após séculos, ou seja, a porca do parafuso está

apertando.

 

Entende-se que a contagem regressiva para o Fim dos Tempos,

começou a partir do Sermão Profético de Jesus em Mateus 24 e 25.  E

a maior parte do seu conteúdo diz respeito a Israel. Para a Igreja serve

de alerta!

 

A soberania de Deus está intacta. Quando Ele precisa exercer a sua

soberania o faz com plena independência. Em especial, sobre as Leis

Universais da Cosmologia, Astronomia, da Física, Química, da

Biologia, etc.

 

O que tem afetado a humanidade, é consequência da violação da

sua Vontade Moral, a quebra de seus mandamentos e preceitos.

Portanto, colhe-se o que se planta (Gl 6.7-8). Afirmar foi Deus que quis

assim é ingênuo e afronta a Justiça Divina.

 

Este mundão gentílico é uma tapera e a Igreja Cristã a forquilha de

sustentação. Quando a Igreja for arrebatada, se saberá o real valor da

Noiva do Cordeiro na terra. E que assim seja, tanto no aspecto

Espiritual como no Social.

 

A Igreja tem o dever cristão de interceder uns pelos outros (Ef 6.18),

pelos semelhantes e pelas autoridades públicas, enfim por todos os

homens (I Tm 2.1-3,8).

 

Todos somos exortados a orar sem cessar, muito mais nos dias

maus. E que as nossas orações reflitam confiança, fé, ousadia,

compaixão e intimidade com o Pai, não o medo, pavor e desespero de

quem não tem a verdadeira esperança.

 

Aprendi que orações públicas, seja no templo, nas ruas, no rádio,

nas redes sociais, na TV... devem ser curtas e objetivas. As

especificações dos pedidos, evitará sermos repetitivas, pois não é pelo

muito orar que seremos atendidos, e importa sim também

acompanhar os resultados das nossas orações ao Pai Celeste.

 

Então, amados, nestes dias perversos, não podemos perder de

vista a perspectiva escatológica, a expectativa do Arrebatamento da

Igreja, considerando que neste mundo somos peregrinos e

forasteiros.  Se a vida aqui com Deus é maravilhosa, mesmo com

problemas e aflições, altos e baixos, como não será no céu, isentos de

toda consequência da pecaminosidade humana e da maldade do

encardido?  Maranata! Ora vem Senhor Jesus!

 

Presb. Samuel P M Borges – março/2020

Revisado em dezembro/2020

Natal/RN

 

 

 

1.   

sexta-feira, 27 de março de 2020

O Princípio da Quarentena na Bíblia


"Todos os dias em que a praga estiver nele, será imundo; imundo está, habitará só; a sua habitação será fora do arraial." Levítico 13:46.

Os israelitas quando receberam estas e outras orientações no livro de Levítico, viviam como nômades em tendas peregrinando pelo deserto. A população estimada era aproximadamente de 1 milhão de pessoas (Números 26:51) e a probabilidade de doenças contagiosas em condições precárias era muito alta.

As orientações no livro de Levítico eram medidas espirituais e sanitárias; a religião e a saúde estavam intimamente ligadas.

Quando alguém ficava doente ela deveria se dirigir ao tabernáculo e ser inspecionada por um sacerdote; se houvesse algum sinal de doença contagiosa a pessoa era isolada; o isolamento variava de um dia, uma semana ou até períodos maiores.

Esse isolamento era justificado pelo fato da pessoa estar ‘imunda’ – um conceito espiritual e sanitário. Era uma medida profilática com caráter espiritual.

Quarentena é um termo que só veio ser conhecido no século 18, depois que cientistas como Louis Pasteur descobriram que as doenças eram originadas por micro-organismos (Pasteur identificou apenas as bactérias e fungos) e que muitas doenças eram contagiosas, ou eram transmitidas de um ser humano a outro.

Observando os micro-organismos através de culturas bacteriológicas em Agar Sangue (gelatina com sangue) Pasteur descreveu muito sobre a bacteriologia, e postulou muitas conclusões que até hoje são seguidas.

A quarentena surgiu com o conhecimento de que doentes transmitiam doenças a pessoas saudáveis através de seus líquidos biológicos (sangue, urina, secreções e fezes) e que era necessário isolar estes pacientes para não contaminar as pessoas saudáveis.

Na idade média, milhões de pessoas haviam morrido porque o contágio ocorria em casa e em vilas apinhadas de pessoas; a cólera, a peste negra, a varíola, o sarampo e várias outras doenças contagiosas disseminava-se facilmente entre a população, por ignorar o princípio de que o doente precisava ser tratado isoladamente.

Este princípio do tratamento isolado por 40 dias, até que a doença se desenvolvesse totalmente, está na Bíblia a 3300 anos. O livro de Levítico, na sua segunda parte traz um tratado de saúde, onde muitos procedimentos eram descritos aos sacerdotes que também faziam o trabalho de agentes de saúde, examinando o povo e determinando os isolamentos ou tratamentos.

Nenhuma civilização possuía um conhecimento deste tipo na área de saúde. As nações possuíam curandeiros e médicos primitivos, mas sem princípios como estes descritos em Levítico. Isso porque a nação Israelita possuía um Deus único, que os povos pagãos ignoravam. Era o Criador que transmitia o conhecimento necessário para aquele povo.

A quarentena era apenas uma das muitas técnicas deixadas no livro de Levíticos; havia dezenas de procedimentos ultrarrevolucionários para aquela época. O povo de Israel, porém se beneficiou com essas revelações, que só depois de três milênios, Pasteur viria a confirmar.

Postado há 13th December 2011 por Ivair Augusto

Fonte: http://ciencianabiblia.blogspot.com


A Quarentena contra o Coronavírus x Economias Globalizadas



Acredito que todo novo fato ou ocorrência, em nosso dia a dia, tem pós e contras. Essa parada no frenesi humano, vale sim para uma reflexão da vida, das nossas relações humanas e com Deus. Agora, o confinamento em massa no mundo de economias globalizadas poderá ser catastrófico, pois se pára o ciclo econômico abruptamente, sem nenhum planejamento prévio, seja nos governos e/ou empresas, no universo do trabalho, comércio, indústrias, etc.

Numa epidemia (numa região ou país) ou pandemia (em todo o mundo habitável), cuida-se da faixa etária com maiores riscos sim; aquartelar todos pode ser um suicídio econômico nacional e de repercussões mundiais. Uns países, tem mais capital para assistência à população, outros não. Também é verdade, cada país tem suas realidades peculiares no enfrentamento da Covid-19. A Itália é um ponto fora da curva, começou tarde no combate à epidemia, tem muitas pessoas idosas e com saúde já comprometida. Deve servir de alerta! Não de referência para no tratamento do problema em toda a terra.  

Felizmente existe uma avalanche de informações, e infelizmente muita desinformação a respeito, com notícias falsas e jogo sujo de politicalhas, tanto em âmbito mundial, como nacional.  Este mundão, é movida a mentiras, não pela verdade. O diabo, o príncipe deste mundo, é o pai da mentira (João 8.44).

Não afirmo que já é o Fim. Mas, vivemos o Fim dos Tempos. Entretanto, será uma sequência de eventos proféticos. Jesus vem, arrebatar a sua Igreja!! E quem dela quer ser parte, precisa de: Arrependimento, Fé, Conversão, Confissão Pública da Fé em Cristo Jesus e Santificação, o que sintetizo como as exigências da Graça de Deus, para todos nós pecadores.

Que o Senhor Deus, mais uma vez, tenha piedade das criaturas e de seus filhos, dando luz aos especialistas nas respectivas áreas, para encontrar solução breve, para o tratamento eficaz da Covid-19, e saímos dessa crise, com o menor número de vítimas, com o socorro do alto e ações governamentais. Eu creio em milagres da parte de Deus. Abraço!


Samuel P M Borges – 27/03/2020. 



domingo, 29 de dezembro de 2019

O mau uso do verbo adorar



Adorar significa reverenciar, prestar culto, dar glórias, expressar exaltação, venerar à Divindade.  No Brasil, em razão do linguajar, principalmente das novelas manipuladoras em inverter valores e crenças, o verbo adorar tem sido utilizado inadequadamente no lugar do verbo gostar, apreciar, desvirtuando o seu real sentido. E o verbo expressa ação, ato de fazer...

E quando consideramos o princípio bíblico e teológico da adoração exclusiva ao Deus Verdadeiro, revelado nas Escrituras, observamos pessoas afirmando que adoram tantas coisas, porém não o fazem em relação a Deus, a quem somente devem cultuar e prestar culto.

No mundo espiritual o diabo ri dessa ingenuidade e deturpação do verbo adorar, uma vez que as palavras têm o seu poder relativo.  E a ele muito interessa tirar, redirecionar a adoração do verdadeiro Deus.

Vejamos alguns textos com a severidade da afirmação bíblica no quesito adoração:

Deuteronômio 6.13;10.20

“Ao SENHOR teu Deus temerás; a ele servirás, e a ele te chegarás, e pelo seu nome jurarás”.
(O sentido do verbo servir é também adorar, pois envolve todo o culto mosaico no Antigo Testamento. Ou seja, devidamente contextualizado).

Daniel 3.18 – “E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste”.

(Sadraque, Mesaque e Abenego, decidiram adorar só a Deus na corte babilônica e Deus os honrou, livrando-os da fornalha de fogo ardente).

Daniel 3.28

“Falou Nabucodonosor, dizendo: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, que enviou o seu anjo, e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois violaram a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, para que não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus”.

Lucas 4.6-8 (Jesus tentado pelo diabo no deserto).

“E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero. Portanto, se tu me adorares, tudo será teu. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás”.

Apocalipse 14.6-7

“E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”.

(Neste momento da história humana, estará ocorrendo a Grande Tribulação, com a trindade satânica (o dragão, a besta e o falso profeta) em ação, exigindo adoração, e Deus enviando juízos sobre a terra, no curso final desta era).

Apocalipse 14.9-10

“E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro”.

Apocalipse 22.8-9 (João Evangelista foi advertido pelo anjo que lhe dava as revelações para não o adorar. E sim a Deus).

“E eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que me mostrava para o adorar. E disse-me: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus”.

Então, amorosamente recomendamos, faça como o salmista e os profetas que, não andavam por aí, afirmando que adoravam qualquer coisa, pessoas ou imagens:

Salmos 29.1-2

“DAI ao SENHOR, ó filhos dos poderosos, dai ao SENHOR glória e força. Dai ao SENHOR a glória devida ao seu nome, adorai o SENHOR na beleza da santidade”.

Salmos 96.9 - “Adorai ao SENHOR na beleza da santidade; tremei diante dele toda a terra”.

Isaías 42.8
“Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura”.

(Obviamente, o louvor e glória, no contexto da adoração diz respeito diretamente a adoração ao Senhor Deus, independente do lugar).

Adoremos a Deus na forma bíblica e correta de João 4.23-24

“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”.

E seguem, em resumo, PRINCÍPIOS DA ADORAÇÃO BÍBLICA.

1.  Adore-o por causa da sua soberania. Sl 24.1
  (Adoração requer do adorador submissão irrestrita ao governo de Deus).
2.  Adore-o por causa dos feitos. Sl 98.1-3; Sl 95.6
3.  Adore-o pelo Deus que é.  Sl 90.2; 62.11
4.  Adore-o porque Ele é digno.  II Sm 22.4;  I Cr 16.25-34; Sl 18.3
5.  Adore-o em espírito e em verdade. João 4.23-24
6. E ao Deus filho foi-lhe dado todo o poder no céu e terra. Mt 28.18

Samuel P M Borges – Dezembro 2019.

AD Natal RN


segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

O Dia da Bíblia



Celebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia foi criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, que incluiu a data no livro de orações do Rei Eduardo VI. O Dia da Bíblia é um dia especial, e foi criado para que a população intercedesse em favor da leitura da Bíblia.

No Brasil a data começou a ser celebrada em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários cristãos evangélicos. Porém, a primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil, em 1948, no Monumento do Ipiranga, em São Paulo (SP).

E, graças ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, desempenhado pela entidade, o Dia da Bíblia passou a ser comemorado não só no segundo domingo de dezembro, mas também ao longo de toda a semana que antecede a data. Desde dezembro de 2001, essa comemoração tão especial passou a integrar o calendário oficial do país, graças à Lei Federal 10.335, que instituiu a celebração do Dia da Bíblia em todo o território nacional.

Hoje, as celebrações se intensificaram e diversificaram. Realização de cultos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e distribuição maciça de Escrituras são algumas das formas que os cristãos encontraram de agradecer a Deus por esse alimento para a vida.

A Bíblia

O livro de Deus escrito à Humanidade. O livro dos livros. Nele se contém:

a) O maior romance da História –  O amor de Deus pela humanidade.

b) A maior pergunta da vida: “Que farei para herdar a vida eterna?”

c) A revelação de Deus aos homens - E o ápice é a pessoa de seu bendito e unigênito Filho – Jesus Cristo. “O verbo que se fez carne e nós vimos a sua glória como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”.

Na Bíblia encontramos a realidade do pecado sobre todo o gênero humano. É o livro que afastará o homem do pecado ou o pecado afastará o homem da Bíblia. Escrita por cerca de 40 escritores, num espaço de tempo de quase 1500 anos. Porém, mantém a sua unidade consistente na revelação da Divindade, seus propósitos para com o homem na Terra e para a eternidade.

Não foi escrita para servir de objeto de magia. Nem tão pouco como um amuleto, nem para ser objeto de idolatria e sim para ser obedecido e vivido. A Bíblia é o livro mais lido em todo o mundo.

Nos grandes meios acadêmicos atuais, é um intelectual completo quem conhece o mínimo necessário da Bíblia Sagrada.

Todos, homens e mulheres, precisam examinar as Escrituras:

Para compreenderem o amor de Deus (Jo 3.16; Ef 3.17-19).

Para serem sábios (Sl 111.10).

Para serem Bem-aventurados (Sl 119.1).

Para não pecarem (Sl 119.11).

Para conhecerem a verdade e a liberdade (Jo 8.32).

Para conhecerem a Cristo (Jo 14.6).

Para evitarem o inferno (Jo 5.24).

Para Refletir:
  
A. Monod – “A Bíblia é um livro perigoso: para a incredulidade, porque a confunde; para o pecado, porque o condena; para o mundo, porque o acusa; para satanás, porque o destrona; para as falsas religiões porque as desmascara”.

I. Simonetti – “A Bíblia é a revelação que renova o homem, ilumina sua mente, inclina seus desejos para o bem, enche-nos de santos afetos e prepara-nos para a vida celestial”.

John Wesley – “Você pode não entender tudo o que lê na Bíblia, mas pode obedecer a todos os ditames que compreender”.

Walter B. Knight – “Há homens que rejeitam a Bíblia, não porque ela se contradiz, mas porque ela lhes contradiz”.


Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Natal/RN,  Dezembro 2019. Revisão dezembro 2024.

domingo, 17 de novembro de 2019

A Ética Secular versus a Ética de Jesus!


1.Na Ética secular o homem precisa se encontrar consigo mesmo. Na Ética de Jesus o homem precisa se encontrar com Ele, negar-se a si mesmo, submeter-se ao seu senhorio e segui-lo (Mt 8.34).

2.Os homens secularizados vivem em torno do que possuem. Na Ética de Jesus “A vida de qualquer um não consiste na abundância daquilo que possui” (Lc 12.15). É o ser sobre o ter.

3.O homem na sociedade secularizada corre sempre atrás da vantagem sobre o outro. Jesus nos ensina: “O que vós quereis que os homens vos façam fazei-lhe também vós” (Mt 7.12).

4.O homem secular quando muito faz ama ao que o ama. Na Ética de Jesus devemos “amar até os inimigos”, os que nos maltratam e perseguem...(Mt 5.43-44).

5.Na sociedade mundana o homem paga mal por mal. Na Ética de Jesus devemos pagar o mal com o bem (Rm 12.17ª,21).

6.Na Ética secular os homens vivem se acusando uns aos outros, apontando-lhes os defeitos.Na Ética de Jesus ninguém pode apontar o arqueiro no olho do seu semelhante ou irmão com uma trave (uma falta maior) no seu olho (Mt 7.3-5).

7.O homem na sociedade secularizada perdeu o valor da vida. Estamos nos matando de múltiplas formas por causa do ter, cobiça, ganância, ódio, avareza, egoísmo, e triste em nome de Deus e deuses, etc. Na Ética de Jesus, em Mt 16.26, “O valor de uma alma vale mais do que o mundo inteiro”.

Aplicação

1.Que tipo de Ética estamos vivendo? A secularizada ou a de Jesus, o Cristo?

2.A vida que vivemos, como nos relacionamentos com amigos, família e semelhantes, no tratamento e na consideração com o outro, atesta qual Ética praticamos.

3.Não é verdade que quem ama sempre concorda. Com respeito, podemos discordar no convívio social.  Amando, posso discordar, ter divergências de ideias, princípios, valores e crenças.

4.A Moral é pessoal. De cada indivíduo. Porém, os limites da Moral individual em sociedade estão na Ética Coletiva.

5.De uma verdade tenho certeza: A Ética de Jesus faz e fará toda diferença em nossas vidas.

6. A Ética de Jesus não é produto de filosofias humanas. Ela é divina! Siga a Cristo. E somente nele, podemos nos tornar novas criaturas (II Co 5.17). E só Ele tem palavras de vida terna (João 6.68). 

7. Assim sendo, aprendamos acerca da Ética de Jesus, ciente de que o moralismo humano não nos torna aptos à salvação. E sim, pela sua graça redentora mediante a fé (Ef 2.8).

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Bacharel em Direito e Teologia

Natal/RN – Novembro/2019 - Revisada em 19/01/2024.

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

O Quando de Deus


                    

Condicionante:

Hebreus 11.6
“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam”.

Quando o sonho se desfaz, Deus reconstrói;
Quando se acabam as forças, Deus renova;
Quando é inevitável conter as lágrimas, Deus dá alegria;
Quando não há mais amor, Deus o faz nascer;
Quando a maldição é certa, Deus transforma em bênção;
Quando parecer ser o final, Deus dá novo começo;
Quando a aflição quer persistir, Deus nos envolve com a paz;
Quando a doença assola, Deus é quem cura;
Quando o impossível se levanta, Deus o torna possível;
Quando faltam as palavras, Deus sabe o que queremos dizer;
Quando tudo parece se fechar, Deus abre uma nova porta;
Quando você diz: não vou conseguir, Deus diz: não temas, pois estou contigo;
Quando o coração é machucado por alguém, Deus é quem derrama o bálsamo curador;
Quando não há possibilidade, Deus faz o milagre;
Quando só há morte, Deus nos faz persistir;
Quando a noite parece não ter fim, Deus faz nascer o amanhecer;
Quando caímos num profundo abismo, Deus estende sua mão e nos tira de lá;
Quando tudo é dor, Deus dá o refrigério;
Quando o calor da provação é grande, Deus dá a sombra da sua presença;
Quando o inverno parece infinito, Deus traz o verão;
Quando a fé vacila, ore como os discípulos, “Senhor! aumenta-nos a fé”;
Quando estamos a um passo do inferno, Deus nos dá a direção do céu;
Quando não temos nada, Deus nos dá tudo;
Quando alguém diz que não somos nada, Deus nos diz que somos mais que vencedores;
Quando difícil se torna o caminhar, Deus nos carrega no seu colo."

(Autor desconhecido).

Assim acontece com quem tem um relacionamento pessoal com Deus, mediante a pessoa bendita de seu filho Jesus Cristo.

(Habacuque 3.17,18) -  "Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide, e o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas; Todavia eu me alegrarei no Senhor: Exultarei no Deus da minha salvação".

Presb. Samuel P M Borges – Outubro 2019.
Natal/RN

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