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sábado, 9 de março de 2024

Arrependimento e a ação do Espírito Santo

No arrependimento do homem caído, ao ouvir/atentar para a mensagem do evangelho, o Espírito Santo tem um papel preponderante para o convencimento do pecado, da justiça e do juízo. É ação da graça preveniente na visão arminiana.

O que Jesus queria transmitir em João 16.8-11 a respeito do ato de convencimento pelo Espírito Santo?

Do pecado – “Porque não creem em mim” - É o pecado da incredulidade o pior dos pecados. Os demais são consequentes. Para salvação em Cristo há um grande abismo entre o crente e o incrédulo. O mundo incrédulo é cego, pobre, miserável e nu, distante de Deus até que se arrependa (Mc 1.14-15; At 17.30-31).

Da Justiça – “Porque vou para o meu Pai e não me vereis mais” - A redenção do mundo estava para ser consumada no calvário (Jo 19.30), e atenderia plenamente a justiça divina, pagando por seus pecados (Jo 1.29; Rm 6.23; II Co 5.19-21). E após a sua morte vicária e ressurreição, brevemente ascenderia aos céus (At 1.9-11).

Do juízo – “Porque o já o príncipe deste mundo está julgado” - O trunfo do “capeta” era a cédula contrária a nós (Cl 2.14), a pecaminosidade humana que nos condenava (Rm 3.23). O diabo até então podia lançar em rosto contra a humanidade caída. O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei (I Co 15.56; Rm 3.19-20). Entretanto, Jesus pela sua morte na cruz, substitutiva e insubstituível, aniquilou, destruiu aquele que tinha o império da morte (Hb 2.14-15). E pela sua ressurreição justifica todo aquele que nele crê.

Rm 4.24-25 - “...cremos naquele que dos mortos ressuscitou a Jesus, nosso Senhor, o qual por nossos pecados foi entregue e ressuscitou para nossa justificação”.

Para se aplicar mais ao tema arrependimento veja a postagem: samuca-borges.blogspot.com/2020/04/deus-da-arrependimento-para-o-homem-se.html


Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Natal/RN, 09/03/2024.

domingo, 3 de março de 2024

O Batismo — A primeira Ordenança da Igreja

Texto base: Mt 28.19 - “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. 

1. Introdução

1.A Lição 9 – EBD/CPAD - Traz uma exposição da doutrina bíblica do Batismo em águas, uma ordenança para todo cristão.

2.O Batismo em águas é uma prática cristã que diz respeito a nossa identificação com Cristo, mediante o arrependimento e a fé.

3.A forma como se batizar e o seu propósito tem sofrido desvios na História da Igreja. Veremos na lição em estudo.

Objetivos da Lição

I) Pontuar os pressupostos bíblico-doutrinários do Batismo;

II) Explicar o símbolo e o propósito do Batismo;

III) Esclarecer a fórmula e o método do Batismo.

I. Pressupostos Bíblicos-doutrinários do Batismo

1. O Batismo visto como sacramento é um erro doutrinário - A tradição católica e alguns segmentos do protestantismo histórico veem a prática do batismo como um sacramento.

A palavra “sacramento” vem do latim sacramenntum, significando um sinal sagrado capaz de conferir graça àquele que dele participa. Nesse sentido, Agostinho (354-430 d.C.), bispo de Hipona, introduziu esse desvio na Igreja. Entendia o Batismo como sacramento, um rito que transmite graça espiritual independentemente da fé de quem o pratica. Um sinal visível de uma graça invisível, afirmava Agostinho. Sem base bíblica.

Sacramento versus Ordenança 

A palavra “sacramento” traz uma ideia de um ritual ou sinal que tem como resultado uma graça de Deus sendo transmitida ao indivíduo. Já a palavra ordenança traz a ideia de uma prática ou cerimônia prescrita no NT dentro de uma perspectiva memorial. Por exemplo, a Ceia do Senhor é um memorial do sacrifício do Senhor, instituído por Jesus e, por isso, deve ser celebrada por seus seguidores. Aliás, são duas as ordenanças para a Igreja: O Batismo em águas e a Santa Ceia.

E assim, em algumas tradições cristãs, o Batismo torna-se necessário para a salvação. Biblicamente, o batismo não é requisito fundamental para salvação. Mas, ordenado para todo o salvo em Cristo Jesus.

2.O Batismo - Uma ordenança dada por Jesus à sua Igreja

Mc 16.15-16 – “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”.

Em Mt 28.19 ensinou a forma de praticá-lo - “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. 

Os apóstolos ensinavam o Batismo como uma ordenança. 

Atos 2.38 – “E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo”.

Não há, portanto, no Batismo, um poder mágico capaz de transmitir graça para a salvação. É uma ordenança dada por Cristo a quem já foi alcançado pela graça, e não a quem quer obter alguma graça através dele.

Dizia Lutero: “Pensei que o velho homem tinha morrido nas águas do batismo, mas descobri que o infeliz sabia nadar. Agora tenho que matá-lo todos os dias”. 

3.O Batismo deve ser administrado aos adultos. O teólogo Agostinho que entendia o Batismo como um sacramento, defendeu também que os bebês, por haverem nascidos com o pecado original, precisavam ser batizados para serem salvos. Nesse caso, o Batismo serviria para anular o pecado original. Sem base bíblica.

João Batista e o Batismo de Arrependimento – João, o Batista, como precursor do messias, surge no deserto da Judeia, pregando o batismo de arrependimento para remissão de pecados, estava preparando o caminho para pregação do evangelho da graça, como diz o texto “endireitando as veredas do Senhor” (Mc 1.2-5).

João também anunciava que viria um mais forte do que ele, do qual não era digno de desatar as correias das sandálias (Mc 1.7-8).

Aquele de quem falava batizaria não só em águas, mas com o Espírito Santo e com fogo (Lc 3.16). João nem o conhecia, porém lhe foi revelado ao vir ao seu encontro às margens do Rio Jordão (Jo 1.31-33).

O próprio Cristo foi batizado por João, no início de seu ministério público (Mt 3.13-17), para cumprir toda a justiça e o Pai deu dele testemunho do alto: “Tu és o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mc 1.11).

II. O Símbolo e o Propósito do Batismo

1.Símbolo do Batismo: Identificação com Cristo - O Batismo por imersão simboliza a união do crente com Cristo, por meio de sua a morte, sepultamento e ressurreição.

Rm 6.4 – “De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida”.

Essa mesma verdade é afirmada na Carta aos Colossenses: “Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos” (Cl 2.12).

Então, o Batismo em água simboliza que o cristão morreu para a velha vida e agora tem nova vida em Cristo (II Co 5.17).

2. O Propósito do Batismo: Testemunho público da fé cristã – O Batismo é uma confissão pública da sua fé em Jesus. Isso significa que o crente, quando desce às águas batismais, está testemunhando de forma pública perante o mundo da sua nova vida de seguidor de Cristo.

Atos 2.41-42 - “De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, e perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”.

Quem se candidata ao Batismo deve estar convicto e consciente da fé que abraçou. Aqui, não há território neutro (Cl 2.6). Enfim, o batismo é para salvos e convertidos que estão dispostos a seguir Jesus (At 8.12; 16.14,15).

3. No ato do batismo não há espaço para indecisão

a) Somente cristãos indecisos rejeitam ser batizados ou por não conhecer o significado do Batismo em águas.

b) Outrens por falta de convicção de fé não se batizam. Há crentes que entendem, após ser batizado não pode mais cometer qualquer tipo de falha. A Bíblia mostra que o crente deve evitar o pecado (I Jo 2.1).

c) O Batismo não pode ser visto como uma vacina que imuniza o cristão contra o pecado. Este é vencido quando se anda no Espírito (Gl 5.16).

d) Por outro lado, há muitos que rejeitam o Batismo justamente por falta de conversão. Estão conscientes das implicações que esse rito traz e não estão dispostos a cortar o cordão umbilical com o mundo.

At 2.38 – Podem e devem ser batizados aqueles que experimentaram o Novo Nascimento (Jo 3.5-7).

A pergunta fundamental na profissão de fé do batizando: “Quem você era antes de conhecer a Cristo e agora quem você é com Jesus?”.

Portanto, o Batismo é mais que ser obediente ao mandamento de Cristo. Relaciona-se com o ato de se tornar seu discípulo.

III. A Fórmula e o Método do Batismo

1.Fórmula trinitária do Batismo - Durante a Grande Comissão, Jesus orientou seus discípulos: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). Essa é a fórmula trinitária do batismo cristão.

2. Fórmula herética do Batismo - Há grupos que seguem um tipo de *doutrina modalista. Um exemplo é o unicismo. Esse grupo batiza seus membros somente em nome de Jesus, citando Atos 2.38 e 19.5. Todavia, esses textos não negam a Trindade bíblica. E não desautoriza o que Jesus ensinou em Mt 28.19.

O que ensina o Russelismo ou os Testemunhas de Jeová:

UNICISMO: Essa crença diz que existe apenas UMA PESSOA, um Deus Todo Poderoso, mas que se manifesta de 3 formas diferentes. Ora essa pessoa se manifesta como Pai, ora como Filho, ora como Espírito Santo. Não é doutrina bíblica (para o russelismo).

UNITARISMO: É a crença oficial das Testemunhas de Jeová, conforme ensinada na bíblia (para o russelismo). Nesta crença temos apenas um Deus Todo Poderoso, que é o Pai Jeová. Jesus Cristo é uma pessoa distinta de Jeová e Filho Dele, sua primeira criação. O espírito santo não é pessoa, mas em termos simples, o poder de Deus (https://traducaodonovomundodefendida.wordpress.com).

*Modalismo – Doutrina herética que nega a existência das três pessoas da Santíssima Trindade na Fé Cristã.

3. Imersão: o método bíblico do Batismo

a) Não encontramos nem vestígios da prática do Batismo por aspersão no Novo Testamento. Aspersão é ato de borrifar, respingar, molhar com pouca água.

b) O Batismo por aspersão é respingar água sobre o candidato ao batismo.

c) A palavra grega baptizo possui o sentido de “mergulhar” e “submergir” tanto na Bíblia como fora dela. Vários textos bíblicos mostram a prática bíblica do Batismo por imersão:

Muitas pessoas foram ter com João Batista para serem batizados por ele no Rio Jordão (Mc 1.5).

João batizava onde havia muita água (Jo 3.23).

Jesus foi batizado no Rio Jordão. E logo saiu da água (Mc 1.9-10).

Conclusão

1.O Batismo em águas não é um sacramento, como algo que transmita graça de Deus independente da fé do batizando. E como envolve arrependimento de pecados pessoais, não é bíblico batizar crianças.

2.O Batismo é uma ordenança ensinada por Jesus, mediante arrependimento e fé para os seus seguidores e discípulos (Mc 16.16; Mt 28.19). 

3.O Batismo em águas é para o convertido que deu crédito a pregação do evangelho, testemunhando da sua fé pública em Jesus.

4. Os batizandos devem ser batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, pelo método da imersão, simbolizando um sepultamento e ressuscitado em Cristo. Não há nenhuma referência no NT para se batizar pessoas por aspersão.

Fontes da pesquisa:

Lição EBD/CPAD – 1º trimestre de 2024.

Bíblia Sagrada.

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Natal/RN, 03/03/2024.

sábado, 10 de fevereiro de 2024

Igreja: Organismo e Organização

 Lição 6 - CPAD/EBD - De 11/02/2024.

A Igreja é um organismo vivo. Contudo, como toda estrutura viva, precisa ser organizada.

Introdução

1.A lição 6 visa evidenciar a importância da organização eclesiástica, diferenciando-a do institucionalismo e legalismo.

2.A Igreja Primitiva, embora possuísse uma estrutura organizacional simples e ainda em desenvolvimento, era visível e eficaz.

3. Diferentes formas de governos eclesiásticos ao longo dos séculos se desenvolveu na tradição cristã. Todos os modelos têm pontos positivos e negativos...nenhum perfeito.

4. A experiência da Igreja dos primórdios nos legou um manual de conduta que é a Palavra de Deus e com ajuda do Espírito Santo, considerando-o, temos direção certa, exitosa.

5.Qual o modelo eclesiástico adotado na AD Brasil? Veremos no estudo.

I. A ESTRUTURA DA IGREJA CRISTÃ

1.A Igreja - um organismo. O que é um organismo?  É um conjunto de órgãos que constituem um ser vivo. É como um corpo com as diferentes funções de seus órgãos e membros.

2.A metáfora da Igreja como “o corpo de Cristo” (I Co 12.27) - Um organismo vivo, cuja cabeça é Cristo (Ef 5.23). Assim como um corpo funciona pela harmonia de seus membros, da mesma forma também a Igreja (I Co 12.12).

3.A Igreja - uma organização - Alguns acreditam que a Igreja existe somente na forma de organismo e rejeitam toda forma de organização para ela. Sem sentido os que assim pensam.

Conceito de Organização: “É uma entidade social composta de pessoas e de recursos, deliberadamente estruturada e orientada para alcançar um objetivo comum” (Chiavenato (2011, p. 26).

A Igreja como Organização - É visível, local, humana, imperfeita (tem defeitos e problemas), e é temporária (pode vir a desaparecer).

A Igreja como Organismo - É invisível, universal, divina, perpétua e perfeita.

Havia organização na Igreja Primitiva? Sim! Como funcionava?

A Igreja seguia a liderança centralizada dos apóstolos (At 16.4-5) - E, quando iam passando pelas cidades, lhes entregavam, para serem observados, os decretos que haviam sido estabelecidos pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém, de sorte que as igrejas eram confirmadas na fé e cada dia cresciam em número.

Os apóstolos doutrinavam a Igreja (At 2.42) - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 

Cuidavam da parte administrativa (At 4.37) - “possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos”.

Instituíam lideranças locais (At 6.3-6; At 14.23) - “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos”.

Reuniam-se em Concílio (At 15.1-6) - A questão acerca do rito mosaico (Se os crentes gentios deveriam ser circuncidados ou não). A assembleia de Jerusalém e sua decisão: Não os submeter a circuncisão, mas se absterem de coisas sacrificadas ao ídolos, do sangue, da carne sufocada e da fornicação (At 15.28-29).

Entendamos: A Igreja Organizada versus Igreja Institucionalizada:

A organização é saudável, o institucionalismo, não.

A organização permite à igreja, como estrutura social, se movimentar; o institucionalismo a enrijece e a neutraliza.

Uma Igreja organizada se mantém viva; uma igreja institucionalizada caminha para a morte.

Evitando os extremos: 

Uma igreja sem nenhum tipo de liderança visível; ou uma igreja estruturada em um institucionalismo rígido que acaba por sacrificar a Igreja e sua Missão.

Se a agenda da Igreja Local está lotada de atividades, disputando espaço/tempo entre as quatro paredes do Templo, e pouca ação evangelística e social, é possível que a sua agenda não esteja batendo com a do Reino de Deus.

II. IGREJA: UM ORGANISMO VIVO E ORGANIZADO

No seu aspecto local - No NT a Igreja existe localmente como organismo e comunidade organizada. Daí, conhecermos a Igreja que estava em Roma, Corinto, Éfeso etc.

No seu aspecto litúrgico - Toda Igreja organizada possui sua liturgia, normas e pastoreio.

a) A organização, portanto, é necessária para uma igreja viva, mantida com decência e a ordem no culto (I Co 14.40).

b) Hábitos e costumes surgem naturalmente (I Co 11.16). Não pode os costumes, normas da Igreja se sobreporem à doutrina bíblica.

III. O GOVERNO DA IGREJA – DIFERENTES MODELOS NA HISTÓRIA CRISTÃ

1.Episcopal  

a) O episcopalismo defende que Cristo confiou o governo da Igreja a uma categoria de oficiais denominados de “bispos” ou “supervisores”.

b) Com o tempo, esse sistema passou a defender a primazia de um bispo sobre o outro e terminou culminando no papado romano.

c) É o modelo seguido pelo Catolicismo, por algumas denominações protestantes e pentecostais.

2.Presbiteral

a) O ofício de presbítero (gr. presbyteros) é encontrado no Novo Testamento (At 11.30; At 15.2). Contudo, no atual sistema presbiteral a Igreja elege os presbíteros para um Conselho.

b) O Conselho eleito possui autoridade para conduzir a Igreja local. As decisões eclesiásticas são colegiados.

c) É o sistema seguido pelas Igrejas reformadas e algumas Igrejas pentecostais na América do Norte.

3.Congregacional

a) No modelo atual, primeiro ocorre a formação de pastores em Teologia, sob supervisão da Convenção da Igreja de âmbito Estadual e Nacional.

b) O Pastor quando vai assumir uma Igreja Local, submete-se uma sabatina de perguntas bíblicas por membros da Convenção Estadual.

c) A Igreja Local tem autonomia decisória para eleger o seu Pastor ou pede substituição na continuidade das sucessões.

d) Cabe ao Pastor seguir o credo ministerial da Convenção Estadual e Nacional. É o modelo seguido pelas Igrejas Batistas.

4.O Governo da Assembleia de Deus Brasileira

a) Segundo a lição, em estudo, a nossa denominação começou no modelo congregacional. Hoje somos um modelo de governo eclesiástico híbrido. Reúne elementos congregacional e episcopal.

b) A partir da criação da Convenção Geral de 1930 o  nosso modelo de governo sofreu modificações, incluindo elementos do modelo episcopal. 

c) O atual modelo na AD Brasil funciona basicamente assim:

1.As Igrejas afiliadas mantém certa autonomia administrativa em relação as convenções Geral e Estadual;

2.As Igrejas possuem um modelo de liderança regional e local centralizado;

3.A autoridade de estabelecer lideranças pastorais nas igrejas locais pertence às Convenções Estaduais;

4.Em alguns Estados, essa função cabe a uma Igreja-Sede que preside sobre um conjunto de congregações locais a ela filiadas.

Nota: O fato de a Igreja estar organizada em congregações, não caracteriza um governo com linhas congregacionais. Para ser governo congregacional, devem os membros participar das decisões na condução e interesses da congregação, opinando, sugerindo, apresentando melhorias na gestão da unidade local.  Se tem uma liderança centralizada, que tudo decide sem a participação dos membros locais, indica um governo episcopal puro.

Conclusão

1. Vimos que nenhum dos modelos de governo eclesiástico é mal em si mesmo. Porém, como tudo o que é humano, estão sujeitos a acertos e erros.

2. No que se refere a Modelo de Liderança Assembleiana no Brasil, não comporta o conceito rígido de episcopado formal, optando por certa autonomia administrativa e ministerial nos Estados.

3. Ao estudarmos sobre Igreja Organismo e Organização, devemos aprender pelo NT, onde vemos a Igreja Primitiva como uma expressão de fé, convivência harmônica, sadia e frutífera sob a direção do Espírito Santo.

4.Há outras nuances no aspecto material no Governo Eclesiástico que merecem ser discutidas em foro apropriado, visando ser a Igreja Cristã um modelo de justiça social e hombridade, exemplo dos fiéis e para demais instituições públicas seculares. Amém!

Um exemplo: Numa determinada Igreja assembleiana nada pode ser falado ou colocado sobre o Pastoreio Local, em desacordo do que pensa o Pastor-Presidente. E quem assim agir "a sua cabeça vai rolar". É razoável concluir que algo está errado nesse Governo Eclesiástico.

Fonte das pesquisas:

Lição EBD/CPAD – 1º trimestre de 2024.

Bíblia Sagrada.

Por Samuel Pereira de Macedo Borges - Natal/RN, 08/02/2024.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

O Pote Rachado

 

Um carregador de água da Índia, diariamente, levava dois potes grandes pendurados em cada ponta de uma vara atravessada ao seu pescoço.

Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim do caminho entre o poço e a casa do seu senhor.

Enquanto isso, o pote rachado chegava apenas pela metade. Foi assim por dois anos, o carregador entregando um pote e meio de água na casa do seu senhor. E se sentia insatisfeito e envergonhado com o seu trabalho.

Desanimado o carregador desabafou com um homem que estava à beira do poço:

Estou frustrado porque nesses dois anos só fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, por causa dessa rachadura no pote a água vaza pelo caminho até a casa do meu senhor.

O homem sentindo pena do carregador convidou para que ele o acompanhasse pela estrada… E, à medida que eles subiam a montanha, foram reparando nas lindas flores que brotavam no caminho.

O carregador percebeu então que o velho pote rachado que vazava permitia aquela maravilha… porque só havia flores, o verde no lado em que a água ia pingando e regando o chão…

             (autor desconhecido)

Quantas lições podemos tirar dessa narrativa pitoresca? Certamente muitas.

1.No agir de Deus nada se perde. Não tenhamos medo dos defeitos.

2.Cada ser humano tem virtudes e defeitos e isso não desmerece ninguém. O erro está em não os reconhecer.

3.Obviamente, não somos potes inanimados. Somos seres pensantes e reflexivos.

4.Todos nós temos um lado que é meio “pote rachado”. Porém, com paciência e compreensão, dá para encontrar flores no caminho.

5.Das nossas fraquezas, Deus nos capacita e transforma em força e modelo de persistência (Hb 11.34).

6.Somos vasos de barros, o Espírito Santo pode e sabe nos usar para embelezar a Casa do Pai e a glória é Dele. Vai brilhando até se tornar dia perfeito (Pv 4.18).

7. Enfim, amo observar o trabalhar de Deus:

I Coríntios 1.26-29

“Irmãos, considerem a vocação de vocês. Não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento. Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes. E Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são, a fim de que ninguém se glorie na presença de Deus”.

 

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Natal/RN, 06/02/2024.

sábado, 13 de janeiro de 2024

O Tempo do Fim versus o Fim dos Tempos!

 

Essa geração caminha a passos largos para o seu fim? Sim! Vejamos pelo crivo das Escrituras Sagradas

O Tempo do Fim – Terá início com o Dia do Senhor (II Pd 2.9; 3.7,1-13), momentos em que Deus trará eventos sequenciados sobre a terra, julgando os gentios e Israel. Para os pré-tribulacionistas, os eventos começarão logo após o arrebatamento da Igreja. E esta passará pelo Tribunal de Cristo para ser avaliada e premiada ou não, cada cristão quanto às ações e omissões no decurso da Era da Igreja, ou seja, na sua Dispensação (Tempo, oportunidade para pregação do evangelho em todo o mundo, podendo os homens desenvolver um relacionamento com Deus, tornando-se filhos de Deus, em especial para redenção, mediante Jesus Cristo, o ápice da revelação de Deus à Humanidade – João 3.16). 

O Fim dos Tempos - É a consumação dos séculos (Mt 28.20), o fim dessa geração desde Adão, quando Deus deu aos homens o governo da terra com os recursos naturais criados (Gn 1.26-31). Deus, então estabelecerá novos céus e nova terra, um novo ecossistema (Ap 21.1,23), após os devidos acertos de contas com o homem na sua individualidade (Rm 14.12), no juízo final (Ap 20.11-15).

O Fim dos Tempos ou Fim do Mundo! – Importante entender! Não ocorrerá como o estouro de um balão elástico decorativo, mas se desenrolará numa série de acontecimentos escatológicos, envolvendo a Igreja Cristã, as nações, Israel, o mundo angelical e a trindade satânica.

Em Lucas 21.29, Disse Jesus: “...Olhai para a figueira e todas as árvores”. Então, abra o mapa Mundi e veja o que está ocorrendo em Israel e no mundo geopolítico. Após a sua dispersão, depois de quase 2000 anos da Era Cristã, Israel está restaurado nacionalmente. A figueira floresceu.

Mateus 24.1-13 - Jesus faz menção a princípio de dores envolvendo mais diretamente o povo de Israel e os gentios. E alerta dizendo: Ainda não era o fim. 14/05/1948 é o sinal por excelência para o fim dessa geração e vivemos a contagem regressiva no relógio de Deus.

Mateus 24.14 Faz referência à pregação do evangelho do Reino em todo o mundo e então virá o fim de que? Da Dispensação da Igreja e se desenrolará uma série de acontecimentos escatológicos? O alcance do evangelho no texto é o mundo evangelizado no coletivo, por região, povos e etnias, não declara nem significa que as pessoas, uma por uma, terão que ouvir o evangelho, para começar o Tempo do Fim.

Certamente o arrebatamento da Igreja causará uma comoção mundial e mesmo na Grande Tribulação, muitos decidirão confessar a Cristo o seu salvador e Senhor até com severas perseguições. Haverá salvação na GT.

Ap 14.6-7,9-10 – Haverá pregação do evangelho eterno pelos ares do céu, por um anjo, aos que estarão habitando a terra, dizendo: Temam a Deus e dar-lhe glórias, adoração só ao Criador de tudo e alerta sobre juízo iminente. O terceiro anjo fará advertência contra o engodo do maligno, para não adorarem a besta, nem a sua imagem e nem receber o sinal na testa, ou na mão. Quem assim o fizer sofrerá o juízo divino. Mesmo na GT é Deus visando salvar, não condenar.

E ainda observamos:

1. A pecaminosidade e o mal estão maturando – Em todo o mundo para sofrer os juízos de Deus. Por toda a Bíblia vemos que Deus é longânimo e só executa juízos no limite da sua misericórdia. Esse tempo está próximo.

2. A decadência - Social, política, moral e espiritual humana, fora e dentro da Igreja está mais evidente. Há muita religião carregada de superstições e crendices, pouco do Evangelho, cujo cerne é Jesus Cristo. Vivemos a Modernidade Líquida: Destruição de alicerces civilizatórios, como a família, o matrimônio, a liberdade de expressão e pensamento, promiscuidade sexual sem limites, modo de vida de animais irracionais imitados por humanos etc.

3. A anarquia - Ausência de ordem, do legal e do respeito ao legítimo. Instituições legais que promovem injustiças e ilegalidades. A Humanidade entrará num funil e a levará ao surgimento do anticristo.

4. O Avanço da Ciência (Dn 12.4) - Contribuiu, de forma fabulosa, para evolução e crescimento humano em várias áreas. Entretanto, o homem não amadureceu moral, social e espiritualmente para com o seu Criador e seus semelhantes, na mesma proporção. Em geral, vivemos aprisionados num círculo de egoísmo, desamor e barbaridades. Muito longe de amar o próximo como a si mesmo. No coletivo, governos, pior ainda. Os homens continuam enganando e sendo enganados (II Tm 3.13). E quem pensa que é, não sendo nada, engana-se a si mesmo (Gl 6.3). Assim é o homem mundanizado. E o diabo se utilizará da tecnologia para controlar as massas, a cada dia mais evidente essa realidade.

5. A WWW – Rede Mundial de Computadores – INTERNET – Especialistas concordam: Causou uma redução no conhecimento cientificamente embasado, enquanto espalhou velozmente informações superficiais em alto volume, gerando pseudoconhecimento. A sigla WWW no alemão deram um novo significado: Welt-Weiter-Washnsinn – “maluquice de alcance mundial”.

6. A Inteligência Artificial – Considera-se o grande passo dos tempos pós-modernos, que trará suas contribuições - onde se quer chegar de forma rápida, intuitiva e racional.  Todavia, haverá maior risco de o homem se escusar, se esconder de seus atos e responsabilidades, caindo no abismo da “inteligência anônima e anômala”, com milhares de vítimas e culpados indecifráveis.

7.Teorias Conspiratórias e o Fim do Mundo

Existem e são exploradas desde o final do século XVIII. Com o advento da internet seus teóricos em pouco tempo se tornaram “autoridade” em Governo Mundial, Illuminati, maçonaria, o atentado do 11 de setembro de 2001, epidemias, crise econômica global etc. E por trás apontam os EUA, os maçons, judeus, o Clube de Bilderberg, os Illuminati, nomes de bilionários, envolvendo a ONU e a grande mídia mundial. E esses agentes determinarão os destinos da Era atual.

Segundo o escritor Johannes Pflaum, Teorias Conspiratórias surgem assim:

“Elas tem um núcleo de verdade. Fatos são arrancados do seu real contexto e combinados entre si com especulações impossíveis de serem comprovadas, habilmente misturadas com meias verdades ou distorções da verdade. Forma-se uma narrativa construída que não pode ser comprovada nem refutada...uma construção de fé fechada em si mesma”.

Quem não acreditar é ingênuo e inexperiente pelos que acreditam. Ou pessoas manipuladas sem percepção do que está ocorrendo no mundo.

...

Enfim, Teorias Conspiratórias não são um guia confiável para se decifrar o Fim dos Tempos. 

O arcabouço profético das Escrituras é suficiente e nos proporciona segurança presente e futura.

II Pedro 1.19 – “E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração”.   

Quem desejar poderá ver esse ponto completo na postagem: https://samuca-borges.blogspot.com/2024/01/teorias-conspiratorias-e-o-fim-dos.html

Deus! O Senhor da História – Ele tem um Plano de Redenção traçado desde a eternidade, com começo, meio e fim, para trazer a Humanidade de volta para Ele (Gn 3.15; Ef 1.3-5,13). Jesus afirmou que veio para salvar, não para condenar. Entretanto, a Palavra pregada servirá como base de julgamento no Juízo Final (Jo 12.47-48). Tudo está na presciência de Deus – Ele não precisa de novos conhecimentos (Is 46.9-10). Ele é Onisciente, Onipotente e Onipresente.

As nações perante Deus são como a gota de um balde, como o pó miúdo das balanças (Is 40.15). São menos do que nada diante dele (Is 40.17).

No livro de Daniel, capítulos 2 e 7 – Temos uma visão e compreensão clara, inequívoca da Soberania de Deus sobre os impérios mundiais. Seus governantes não fazem tudo o que querem. Deus deu ao homem o governo da Terra. Todavia, coloca limites nos homens e seus impérios. E quando precisa intervir assim o faz, como fez com Nabucodonosor (Dn 4.29-37).

O Deus da Bíblia é aquele que revela o profundo e o escondido, conhece o que está em trevas e com Ele mora a luz (Dn 2.20-22).

Os juízos de Deus a serem executados em Apocalipse 6, 8,9;11.15-19;14.6-20;15 e 16 (os Juízos dos Selos, das Trombetas e das Taças da ira Divina), em nenhum momento dependerão nem identifica agentes conspiradores como propagam as Teorias Conspiratórias.

Deus é o Senhor ativo da História do Gênesis ao Apocalipse, tanto na dimensão material como espiritual. Ele não age baseado em probabilidade nem previsibilidade e sim com Presciência. Não precisará de plano B. Não existem surpresas para Deus. Amém!

Isaías 46.9-10 – “Lembrem-se das coisas passadas, das coisas da antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro; eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim. Desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade revelo as coisas que ainda não sucederam. Eu digo: o meu conselho permanecerá em pé, e farei toda a minha vontade

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Bacharel em Direito e Teologia

Natal/RN, 13/01/2024.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Teorias Conspiratórias e o Fim dos Tempos

 

Existem e são exploradas desde o final do século XVIII. Com o advento da internet seus teóricos em pouco tempo se tornaram “autoridade” em Governo Mundial, Illuminati, maçonaria, o atentado do 11 de setembro de 2001, epidemias, crise econômica global etc. E por trás apontam os EUA, os maçons, judeus, o Clube de Bilderberg, os Illuminati, nomes de bilionários, envolvendo a ONU e a grande mídia mundial. E narram que seus agentes determinarão os destinos da Era Atual.

Segundo o escritor Johannes Pflaum, Teorias Conspiratórias surgem assim:

“Elas tem um núcleo de verdade. Fatos são arrancados do seu real contexto e combinados entre si com especulações impossíveis de serem comprovadas, habilmente misturadas com meias verdades ou distorções da verdade. Forma-se uma narrativa construída que não pode ser comprovada nem refutada...uma construção de fé fechada em si mesma”.

Quem não acreditar é ingênuo e inexperiente pelos que acreditam. Ou pessoas manipuladas sem percepção do que está ocorrendo no mundo.

Então, majoritariamente, a base teórica das conspirações estão pautadas não apenas em especulações e sim em fatos aleatórios, suposições que revelam ser simplesmente informações erradas e inverdades.

Vejamos alguns exemplos, conforme escreveu Johannes Pflaum:

Um suposto símbolo dos Illuminati na nota de um dólar, a pirâmide:

O único ponto em comum entre os EUA e a ordem dos Illuminati que pode ser comprovado é o ano da sua fundação: 1776. A tradução da inscrição correta é: Nova Ordem dos Séculos e não Nova Ordem Mundial.

A sociedade não foi fundada na América, mas em Ingolstadt (Baviera, Alemanha, por Adam Weishaupt. Não havia conexão com os EUA. E logo foi abalada com ciúmes e discórdias entre seus membros. O Barão Von Knigge deixou a sociedade em 1784.

Em 1785, a ordem dos Illuminati foi proibida de funcionar na Alemanha, pelo Barão bávaro Karl Theodor e acredita-se ter sido encerrada naquele ano.

Em 1896/97 Leopold Engel, maçom de Dresden e escritor ocultista, tentou reorganizar a ordem dos Illuminati, na Alemanha.

Somente em 1925 ele convocou o concílio mundial da ordem e depois ela foi – acredite se puder – extinta definitivamente pelos nazistas, em 1933 e nunca mais ressurgiu.

Sabe-se também que, a respeito dos Illuminati, tentaram, sem sucesso, se infiltrar nas lojas maçônicas na Alemanha e na Europa.

Hitler e Himmler acreditavam na conspiração mundial dos maçons e judeus, influenciados pelos Protocolos dos Sábios de Sião, forjados pela política secreta do czarismo russo, atribuídos aos judeus. E todos sabemos que foi uma grande farsa contra o povo judeu, a começar da Rússia.  Aí está identificada uma das raízes histórica do antissemitismo. 

Então, os protocolos falsificados serviram de “prova” para justificar os pogroms russos e alemães contra os judeus, a perseguição aos maçons e a outros grupos étnicos por motivações raciais pseudocientíficas.

Veja desmascarados os Protocolos dos Sábios de Sião: https://samuca-borges.blogspot.com/2020/04/teoria-da-conspiracao-os-protocolos-dos.html

Ano 1986, um artigo neonazista (Por Friedrick T. Kulling) defendia o pensamento nazista (escritores Des Griffin e Wolfgang Borowsky), como uma aparente revelação cristã, entre outros pontos, consta: O Holocausto é habilmente questionado, retratando os judeus como raiz de todos os males. E dentro do mesmo raciocínio, os EUA sempre fica em desvantagem e a Europa na vantagem.

A tão falada influência maçônica sobre os EUA é impossível de ser comprovada historicamente. Não há nenhuma fonte histórica que comprove uma relação entre o brasão americano e a maçonaria.

Ainda recente, havia uma notícia espalhando a declaração absurda de que o vírus da AIDS foi criado em um laboratório americano por ordem de Illuminati judeus. 

Há “especialistas em conspiração mundial”, afirmando que o atual Estado de Israel é uma construção maçônica. E creio haver também influência do Islã nessa visão “histórica-sociológica”. 

Obviamente, à luz das Escrituras o retorno do povo judeu à terra-pátria e a restauração nacional de Israel é nada mais do que o cumprimento das muitas profecias a esse respeito. Então, é a mão de Deus fazendo acontecer as suas promessas para com Israel. É como está escrito:

Isaías 43.13 - “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos: agindo eu, quem impedirá?”.

É oportuno frisar: essa postagem não visa inocentar ou tornar bons nem neutros os agentes entrelaçados no contexto das Teorias Conspiratórias. Objetiva sim, identificar o espírito que está trás, seduzindo e enganando os homens, levando-os ao erro, para crê que eles detém poderes políticos mundiais para ditar como será o Fim dos Tempos. É um grande mentira!

Fontes principais de grande parte das Teorias Conspiratórias são de:

Ideologias socialistas de esquerda;

Políticas nacional-socialistas da direita radical;

Do esoterismo (escritores ocultistas);

E de fontes islâmicas.

Os principais culpados apontados são:

1.Os EUA, a causa de todo o mal. Na visão islâmica é o Satanás.

2. O mau judaísmo mundial ou o Estado de Israel, que conduzem os EUA e a maçonaria.

Acorda Ocidente!! O fato histórico devidamente comprovado é o perigo óbvio crescente da islamização do Mundo Ocidental. 

Dave Hunt (1926-2013) escritor e conferencista americano, mundialmente conhecido, documentou essa verdade profética e histórica em seu livro de 411 páginas – O Dia do Juízo! O Islã, Israel e as Nações. E diz o adágio: “o pior cego é aquele que não quer ver”.

Então, para que servem as Teorias Conspiratórias?

1.Para iludir, seduzir os incautos (pessoas sem vigilância, sem prudência, enganadas com as trevas usadas como luz).

2.Para dar falsos poderes a agentes na ordem mundial, que não têm o curso, o destino da História Humana em suas mãos. Porém, ludibriados, imaginam possuir.

As profecias de Daniel e do Apocalipse nos asseguram que Deus detém o controle soberano sobre toda a sua Criação e seu destino final, a despeito da decadência moral e espiritual e a influência maligna que preparam o caminho do anticristo. É outro tema a tratar.

Como agiu no passado, Deus não está assistindo passivamente o Fim dos Tempos, mas atuando ativamente.

Daniel 2.19-22 – “Então, foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite; e Daniel louvou o Deus do céu. Falou Daniel e disse: Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque dele é a sabedoria e a força; ele muda os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e ciência aos inteligentes. Ele revela o profundo e o escondido e conhece o que está em trevas; e com ele mora a luz”.

Salmos 62.11 – “Uma vez Deus falou, duas vezes ouvi isto: Que o poder pertence a Deus”.

A derrota do diabo foi profetizada e já está determinada pelo Soberano Deus (Rm 16.20; Ap 20.1-3,10).

Apocalipse 11.15 - “E tocou o sétimo anjo a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre”.

Deus não luta. Vence sem lutar. Trabalha e vence pelos que nele espera (Is 64.4; Rm 8.37). Ele é soberano nos céus, na terra e sobre as hostes da maldade, seja na esfera material e na dimensão espiritual. Amém!

Fontes da Pesquisa:

Teorias Conspiratórias à Luz da Bíblia – 1ª Edição 2013 – Actual Edições – Autor Johannes Pflaum.

Bíblia Sagrada.

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Bacharel em Direito e Teologia

Natal/RN, 10/01/2024.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Tronco Família Fernandes Borges

De ascendentes a descendentes - Galhos genealógicos até netos nascidos do casal Samuel Pereira de Macedo Borges (1966-...) e Sandra Tavares de França Borges (1971...)

Pentavós paternos dos netos - Antônio Fernandes Borges (+-1840+-1919) e esposa Maria Nunes de Castro. Ele nascido em Chaves, Vila Real – Portugal e faleceu em Brejinho RN. Conhecido também por Coronel Antônio Fernandes Borges.

Nota: Trisavós paternos de Samuel Pereira de Macedo Borges.

 Antônio Fernandes Borges (+-1840+-1919)

1ª geração - Filhos do casal português Antônio Fernandes Borges e Maria Nunes de Castro

Santino Fernandes Borges (1867-1919)

Albino Fernandes Borges (falecido)

João Adrian de Holanda (falecido)

Maria Santina Borges (falecida)

Ana Luiza Fernandes Borges (falecida), natural de Arês (RN)

Tetravós paternos dos netos - Ana Luiza Fernandes Borges e esposo José Rodrigues da Cunha

Nota: Bisavós paternos de Samuel Pereira de Macedo Borges.

2ª geração – Filhos do casal Ana Luiza Fernandes Borges (Donana) e José Rodrigues da Cunha

*Luiz Tobias Borges (1888-1946)

Gracinda Fernandes Borges (1901-1978)

Maria Fernandes Borges (1902-1979)

Maria Alice Fernandes Borges

*Luiz Tobias Borges – Nascimento Brejinho/RN em 02/11/1888. Falecimento Brejinho/RN em 14/03/1946. Esposa Ana Carmozina Borges, nascida em Lagoa de Pedras/RN em 01/04/1895 – Falecida em Natal/RN em 09/12/1976.


    Luiz Tobias Borges (1888-1946)


Ana Carmozina Borges (1895-1976)

Trisavós paternos  dos netos - Luiz Tobias Borges e esposa Ana Carmozina Borges 

Nota: Avós paternos de Samuel Pereira de Macedo Borges.

3ª Geração – Filhos do casal Luiz Tobias Borges e Ana Carmozina Borges 

Juarez Fernandes Borges – 1ª esposa Josélia Freire Borges - 2ª esposa Rita de Cássia Rodrigues Borges

Luiz Tobias Borges Filho – 1ª esposa Salete Gomes - 2ª esposa Maria da Soledade Ribeiro Borges

*Antônio de Pádua Borges - esposa Maria Iêza da Rocha Borges

*Antônio de Pádua Borges nascido em 11.01.1924 (Brejinho/RN). Falecido em 07.12.2019 (Santa Cruz/RN)

Ceci Borges de Albuquerque – esposo Joca de Orlando (Cognome)

José Rodrigues Borges – esposa Joanita Pereira Borges

Corina Borges da Silva – esposo Manoel Rosendo da Silva

Anita Borges

*Maria Nazaré Borges de Fiqueiredo - esposo Artur Fiqueiredo da Silveira

*Pais de Filomena Maria de Fiqueiredo Alves (Lena) - esposo Antônio Alves do Nascimento

Bisavós paternos dos netos - José Rodrigues Borges e esposa Joanita Pereira Borges.


4ª geração – Filhos do casal José Rodrigues Borges e Joanita Pereira Borges (ela, 2º casamento – 01/03/1959)

Abraão Pereira de Macedo Rodrigues Borges – esposa Gerusa Sales da Silva Borges

Abel Pereira de Macedo Borges – esposa Bibiane da Silva Borges

Raquel Pereira de Macedo Borges - solteira

Léia Pereira de Macedo Borges Dantas – esposo Mariano Justino Dantas

Lídia Pereira de Macedo Borges (01/06/1964 – faleceu aos 8 meses e 10 dias de vida

Moisés Pereira de Macedo Borges – faleceu solteiro (05/051965-01/07/2009)

Samuel Pereira de Macedo Borges – esposa Sandra Tavares de França Borges

Daniel Pereira de Macêdo Borges – esposa Sandra Helena Lima Borges

Avós - Samuel Pereira de Macêdo Borges e esposa Sandra Tavares de França Borges

5ª geração – Filhos do casal Samuel Pereira de Macêdo Borges e Sandra Tavares de França Borges

Sandra Samara de França Borges Sucar – Esposo Augusto César Ribeiro Sucar

Sandra Sayonara de França Borges – divorciada

Sandra Sabrina de França Borges - solteira

Samuel Natã de França Borges – esposa Mariene Nascimento de Souza

Pais - Sandra Samara de França Borges Sucar e Augusto César Ribeiro Sucar

6ª geração Filhos do casal Sandra Samara de França Borges Sucar e Augusto César Ribeiro Sucar

Netos - Alice Samara Ribeiro Borges Sucar (2016-...) e Samuel Augusto Ribeiro Borges Sucar (2023-...)

Pais - Samuel Natã de França Borges e Mariene Nascimento de Souza

6ª geração – Filho do casal Samuel Natã de França Borges e Mariene Nascimento de Souza

Neto - Miguel de Souza Borges (2018-...)

Fontes de informações:

Árvore Genealógica Família Macedo – Tronco Manoel Antônio de Macedo e Maria Ferreira de Macedo - Pesquisa do Sr. Orlando Izaías de Macedo, filho do casal Ernesto Izaías de Macedo e Vitória Laurita de Macedo (tia-avó de Samuel Pereira de Macedo Borges e outrens).

Juarez Fernandes Borges (1932-...)

Luiz Tobias Borges Filho (1928-...)

Ceci Borges de Albuquerque (1931-...)

Ronaldo Oliveira de Macedo (1958-...)

José Rodrigues Borges (1926-2005)

Raquel Pereira de Macedo Borges (1962-...)

 

Compilação por Samuel Pereira de Macedo Borges

Natal/RN, 28/12/2023.

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