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sábado, 17 de maio de 2025

Eu Sou a Ressurreição e a Vida.

 

João 11.21-26 – “Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.  Mas também agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus te concederá. Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar. Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia. Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca irá morrer. Crês tu isto?”.

Introdução

1.Jesus fez a declaração “Eu sou a ressurreição e a vida” no contexto dos acontecimentos da doença, morte, sepultamento e ressurreição de Lázaro.

2.Durante o ministério do Senhor Jesus aqui na Terra, diversas vezes Ele foi chamado para curar os enfermos, ou libertar os endemoninhados, como ocorreu com Jairo, que foi chamar a Jesus para curar a sua filha (Mt 9.18; Mc 5.22,23; Lc 8.41,42); o centurião romano, que intercedeu pelo seu servo (Mt 8.5,6; Lc 7.1-3); a mulher cananeia, que intercedeu por sua filha que estava endemoninhada (Mt 15.21,22; Mc 7.24,25); e tantos outros...

3.Ninguém jamais, diante do fato da morte, fez tal declaração: “Eu sou a ressureição e a vida”. Ou seja, só Jesus bateu de frente com a morte e a derrotou, inclusive ao ressuscitar dos mortos.

4.Morte na Bíblia sempre tem o sentido de separação – Nunca de aniquilamento, destruição, eliminação plena, seja em relação à queda (refiro-me ao extremo no ensino da depravação total, de Agostinho, de João Calvino, extinguindo no homem a capacidade de decidir e fazer escolhas), seja no destino dos mortos ímpios (no aniquilacionismo, extinção do espírito e alma), como punição divina contra o pecado na condenação final.

Todo aquele que ouvir atentamente, com sede de Deus (Jo 7.37; Rm 10.16-17; Ap 3.20;22.17), a pregação da Palavra, pode ser convencimento pelo Espírito ao arrependimento (Jo 16.8-11; Mc 1.15) e salvo pela graça, mediante a fé (Jo 3.16; Ef 2.8).

Nota 1 - morte sim, como consequência da queda, será aniquilada (vencida, derrotada), bem como aquele que detinha o império da morte (I Co 15.26; 52-58; Hb 2.14).

I – A Morte: Uma realidade comum a todos os homens.

1.A morte é a separação da alma e espírito do corpo (Tg 2.26). Ela entrou no mundo como uma consequência do pecado (Gn 2.16,17; 3.19; Rm 5.12; 6.23). Todos nós estamos sujeitos a morte física (Hb 9.27).

2.Há exceções, nem todos hão de experimentá-la, como ocorreu com Enoque e Elias (Gn 5.22-24; Hb 11.5; 2Rs 2.11); e em breve com os salvos, por ocasião do Arrebatamento (I Co 15.51; I Ts 4.16,17).

3.Lázaro, amigo de Jesus (Jo 11.3b,36) irmão de Marta e Maria, toda a família (Jo 11.3-5), embora fosse amada por Jesus não estava isenta do fenômeno morte. Lázaro experimentou tristeza, aflição, enfermidade e a morte.

4.“Esta enfermidade não é para morte, mas para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela” (Jo 11.4). Isso ocorreu também com o cego de nascença (Jo 9.2-3). 

Nem toda enfermidade é uma consequência direta do pecado e nem toda ela resultará em morte, mas, para que o Nome do Senhor seja glorificado, quer seja através de uma cura ou mesmo de uma ressurreição.

Quando Jesus chegou em Betânia, tanto Marta como Maria disseram: “Se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido” (Jo 11.21,32). Acreditavam que Jesus era poderoso para curar. O que elas não imaginavam, era que Jesus iria ressuscitar o seu amigo Lázaro, mesmo depois de haver sido sepultado há quatro dias (Jo 11.39).

Nota 2 - Segundo algumas fontes, havia uma crença entre os judeus de que até o terceiro dia a alma pairava perto do corpo, para que não se cogitasse uma explicação natural, Jesus só o ressuscitou no quarto dia, já o corpo em estado de putrefação.

A declaração de Jesus – Eu Sou a ressurreição e a vida – Dois fatos extraordinários.

a) Primeiro, Jesus revela seu poder soberano sobre a vida e a morte.  Ao declarar-se como sendo a ressurreição, Ele afirma que é a fonte de vida, tanto física como espiritual.

b) Segundo, Jesus faz promessas quando diz: ‘Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá’. A quem são feitas essas promessas senão ‘a aquele que vive e crê em mim’, ou seja, aquele que crê em Jesus recebe vida física e spiritual”.

c) Então, para quem crê em Jesus, a morte física não é um fim trágico. É, pelo contrário, a admissão à vida eterna e abundante na presença de Deus. Significa que o crente terá um corpo imortal e incorruptível (1Co 15.42-24), que não poderá morrer, nem se deteriorar (Rm 8.10; II Co 4.16).

5. Jesus chorou – É relevante destacar, o verbo ‘chorou’ (do grego dakruo):

a) Indica que, a princípio Jesus derramou lágrimas e depois pranteou em silêncio. E é consolador ver Jesus, o Filho de Deus, vivenciar a dor e o sofrimento daqueles que esperam nele.

b) Ao mesmo tempo, as lágrimas revelavam sensibilidade, compaixão e a humanidade de Jesus.  A sua humanidade não era fictícia.

c) Suas lágrimas também foram causadas pela tristeza pelos danos causados pelo pecado e pela morte” (Pearlman, 2006, p. 139).

6.A oração de Jesus - Depois de ordenar que tirassem a pedra do sepulcro, Jesus levantou os olhos para o céu e orou, dizendo: “Pai, graças te dou, por me haveres ouvido. Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isso por causa da multidão que está ao redor, para que creiam que tu me enviaste” (Jo 11.41,42).

Não foi uma petição, e sim, ação de graças pela petição respondida. A oração proferida em público deu aos presentes a oportunidade de averiguar se Jesus era um impostor a ser rejeitado ou o Messias a ser aceito e adorado (Pearlman, 2006, p. 137).

O milagre da ressurreição de Lázaro selou, atestou a afirmação de Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida”. Foi uma demonstração daquilo que Deus fará com todos os crentes que morreram, pois eles, também, ressuscitarão dentre os mortos (Jo 14.3; I Ts 4.13-18). E temos o penhor da própria ressurreição de Cristo (I Co 15.12-20).

III – Definição de Ressurreição – Tipos e exemplos bíblicos.

1. Enquanto a morte é a separação da alma e espírito do corpo (Tg 2.26), a ressurreição é o retorno da alma e espírito ao corpo físico. “Do latim ressurectio” - significa volta miraculosa à vida.

Nota 3 – O milagre está propriamente na ressureição do corpo do salvo em Cristo. Coloca por terra a crença na reencarnação de voltar à vida em outro corpo, sendo outra pessoa ou até um animal. Na teologia bíblica o corpo faz parte da identidade e personalidade do indivíduo cristão ou não. Alma e espírito são imortais. E podem sofrer condenação divina (Mt 10.28). Porém, só Deus é eterno. 

2.Nas Sagradas Escrituras, a ressurreição pode ser encarada de duas maneiras distintas:

a) No primeiro caso, a ressurreição funciona como um milagre, cujo objetivo é glorificar a Deus e levar os pecadores ao arrependimento (Jo 11.45).

Nota 4 - Os fariseus formaram conselho para matar Jesus, temendo perder os cargos religiosos e civis (Jo 11.47-48). E também a Lázaro, porque muitos judeus por causa dele, criam em Jesus (Jo 12.10-11).

b) “No segundo, a ressurreição é geral e marcará o início do processo que culminará na retribuição eterna (Ap 20.11-15)”.  

c) A Declaração de Fé das Assembleias de Deus, conceitua a ressurreição do seguinte modo: “Ressurreição significa levantar dentre os mortos, voltar a viver no mesmo corpo. A Doutrina da Ressurreição dos mortos é uma verdade bíblica cristalina, ensinada na Lei de Moisés (Mc 1.12.26); nos profetas (Is 26.19; Dn 12.2); e com abundância de detalhes no Novo Testamento (I Ts 4.14; Rm 8.11; Fp 3.20,21; Jo 14.19; 5.28,29; At 24.15)”.

A Bíblia menciona dois tipos de ressurreição: Temporária e a Definitiva:

a) A Ressurreição Temporária - Trata-se dos milagres de ressurreição operados por Deus, tanto no AT como no NT, onde algumas pessoas tornaram a viver, mas, depois morreram novamente, como ocorreu com o filho da viúva de Sarepta, que Deus ressuscitou por meio do profeta Elias (1Rs 17.21,22); o filho da sunamita, que o Senhor ressuscitou, através do profeta Eliseu (2Rs 4.32-36); o homem que reviveu quando tocou nos ossos do profeta Eliseu (2Rs 13.21); a filha de Jairo (Mt 9.24,25); o filho da viúva de Naim (Lc 7.14,15); Lázaro, irmão de Marta e Maria (Jo 11.43,344) que Jesus ressuscitou; Dorcas, que ressuscitou após a oração de Pedro (At 9.40,41); e, Êutico, que reviveu, após a oração de Paulo (At 20.9-12). Todas essas pessoas tornaram a morrer posteriormente, e aguardam a ressurreição definitiva, que ocorrerá no futuro.

b) A Ressurreição Definitiva - É a restauração à vida em corpo incorruptível, onde a pessoa não estará mais sujeita à morte física (I Co 15.53,54).

As ressurreições ocorrerão em duas etapas, ou momentos:

a) A primeira ressurreição, dos justos (Ap 20.5-6).

b) E a segunda ressurreição, dos ímpios (Ap 20.11-15).

O Pr. Ciro Sanches Zibordi, escreve na obra Teologia Sistemática Pentecostal: “Segundo a Palavra de Deus, as ressurreições de salvos e perdidos ocorrerão em ocasiões distintas, embora sejam mencionadas juntamente em algumas passagens (Dn 12.; Jo 5.28,29). Apocalipse 20.4-6 é suficientemente claro acerca dessas duas ressurreições, separadas por espaço de mil anos.

a) A segunda ressurreição é a da condenação (Jo 5.29b) e ocorrerá depois do milênio e antes do Juízo final.

b) Os mortos que não reviveram até que os mil anos se acabaram (Ap 20.5) ressuscitarão para o julgamento do Trono Branco:

“E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras (Ap 20.13)”.

CONCLUSÃO

1.A ressurreição de Lázaro é um dos milagres mais extraordinários da Bíblia. Serviu para atestar a autoridade de Jesus sobre a morte e ser Ele o Filho de Deus.

2.Lázaro já havia sido sepultado há quatro dias, mas ouviu a voz de Jesus, dizendo: “Lázaro, vem para fora” imediatamente ele reviveu. Semelhantemente, ocorrerá com os salvos que dormem no Senhor, na ocasião do Arrebatamento.

João 5.28-29 – “Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação”.

3.Vimos que há diferença entre morrer e tornar a viver em relação à ressurreição como passaporte para a vida na dimensão eterna. Os salvos terão corpos imortais. É promessa do Deus Eterno. Amém!

Fontes da pesquisa:

Bíblia sagrada.

Lição EBD/CPAD – 2º trimestre de 2025.

Lições RBC1 - EBD/ADPE. 

 

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Natal/RN, 17/05/2025.

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Repensando a Evangelização.

 

O Evangelho não muda, mas será que devemos rever as estratégias, sem esquecer de “ficar em Jerusalém”, para se capacitar espiritualmente?

Existe um volume expressivo de pessoas, crianças, adolescentes e adultos, atoladas em jogos, nos “tik-tok da vida”, nas redes sociais, consumindo e sendo consumidas pela Era Digital. Se Jesus não tiver voltado, daqui a dez anos como estaremos em função da IA?

O que podemos fazer para alcançar essas pessoas, inclusive utilizando-se dos recursos tecnológicos para este fim?

“Cada povo, cada geração, cada cultura exige uma abordagem nova”.

“Não dá para colocar todo mundo na mesma caixinha”.

Jesus evangelizava, utilizando-se de vários métodos: Pergunta-resposta, parábolas, contando histórias, confrontava seus ouvintes com a verdade em amor e ensinava com autoridade, sem autoritarismo. Quando indagado nem sempre respondia de imediato, porém produzia um ambiente reflexivo no quesito salvação. E muitas vezes respondia com outra pergunta, cujo teor exigia uma resposta humana à proposta da redenção.

Fazer missões, evangelizar requer recursos (humanos, materiais e espirituais) e estratégias. Dependendo da sede do ouvinte de Deus (Jo 7.37; Rm 10.16-17; Ap 3.20;22.17), o Espírito Santo é quem convence do pecado (da incredulidade), da justiça (Jesus a satisfez, consumou a redenção para todo o que crê) e do juízo (o diabo perdeu o trunfo de acusador, foi aniquilado o império da morte, rascada a cédula da condenação - João 16.8-11).

As boas novas não mudam, mas como anunciar, comunicar o Evangelho em meio a tantas novidades, distrações, atrativos e enganos no mundo contemporâneo?   

Quem deseja alcançar mais pessoas para Deus, ore, estude e se posicione diante dos desafios da época. E preguemos no poder do Espírito. Somos uma agência do sobrenatural (Mc 16.15-17;At 3.6-8;Rm 1.16).

Deus pode nos usar no evangelismo em massa, pessoal, no digital, bem como na apologia da fé, produzindo conteúdos sob a direção do Espírito, dando feedback em comentários de imagens, colocações falsas, ateias, mentirosas, materialistas, incrédulas, má intencionadas, etc. Destarte, sem preparo espiritual e bíblico ou parado no caminho, não alcançaremos vidas para Deus.

Estou convicto de que Deus tem me despertado para plantar a boa semente, a partir de discussões nas redes sociais, em sites, inclusão de textos na ótica bíblica, mediante as oportunidades com o devido cuidado ético. E Cristo, é a verdade!

Jesus não mandou destratar, menosprezar as crenças alheias. Todavia, disse para seus discípulos irem por todo o mundo e pregar o Evangelho a toda criatura.

A nossa luta não é contra a carne e o sangue (Ef 6.12).

Praticar o respeito, tolerância à fé de nossos semelhantes, na qualidade de discípulos, não são suficientes para cumprirmos o Ide de Jesus. De alguma forma,  preguemos a Palavra! A tempo e fora de tempo, com muita paciência e ensino (II Tm 4.2).

Que saibamos dá o devido valor à tolerância e a liberdade religiosa, respeitando e sendo respeitado. Nem todos as têm onde moram e vivem.

A perseguição faz parte da Igreja Cristã. Ora em maior ou menor grau, conforme o ciclo civilizatório de cada povo, região, da própria religião e regimes de governos.

Mateus 5.10-11 – “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa”.

Marcos 10.29-30 – “E Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho, que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a vida eterna”.

Assim sendo, há fatores que não podem parar a marcha da evangelização, tais como: A tolerância e a intolerância religiosa, o sincretismo religioso, filosófico e a boa convivência em si mesma. 

Na atualidade, o privatismo alinhado à falsa liberdade, o indivíduo alega serem as crenças, a cultura, os estilos de vida, opções particulares de cada um. E que o dispensa de ser evangelizado. Entretanto, com sabedoria, amor e compaixão, somos devedores de anunciar o Evangelho de Cristo. 

As crenças norteiam, influenciam comportamentos, ditam os interesses, dirigem desejos. E quando sem consistência, sem alvos certos e seguros, podem ser desastrosas aqui e no além-túmulo.

“Cada coração com Cristo é um missionário e cada coração sem Cristo é um campo missionário”.

Há um vasto campo de ação no Evangelismo para abordagem de grupos específicos: Seitas, espíritas, maçons, agnósticos, ateus, etc. Não tenho identificado atividade eclesiástica nessa direção. Há uma lacuna a preencher e que se proponha com planos de ação. 

Enquanto isso, observa-se em templos, até no rádio e na TV, crentes pregando para crentes. E apresentando, com frequência, um deus serviçal. Um evangelho egocêntrico. 

Infelizmente, desde a década de 1980 para cá, o casamento da fé com o cifrão (R$), em vários segmentos da Igreja Evangélica Brasileira (IEB), tem distorcido o verdadeiro Evangelho e a missão precípua da Igreja Cristã.

É perceptível, a Igreja hodierna, com raras exceções, continua a investir centrada em estruturas materiais, insígnias institucionais e pouco em pessoas, tanto internamente, como no social, bem como na evangelização.

“Você pode evangelizar sem amar, mas você não pode amar sem evangelizar”.

Denominações envelheceram, outras envelhecendo, novos movimentos surgem, “lojas da fé”, influenciadores midiáticos, mercantis, pecuniários. Todavia, a vida está na semente, na Palavra de Deus. Têm aqueles que já produzem "frutos sem sementes" para agradar ao consumidor. E só Deus para fazer prevalecer a Igreja de Jesus no rumo certo, contra tantos desatinos humanos e ao inferno. 

Numa sociedade desnorteada, vazia de Deus, solitários no meio das multidões, acredito que se justificam canais como “disk-socorro”, por exemplo, com critérios de atendimento, para ouvir, aconselhar as pessoas, fazendo o social e evangelizando. Estou convicto de que é uma necessidade espiritual crítica de nossos tempos. Deus nos desperte nessa última hora. 

Diante do que ocorre mundo em que vivemos, há uma expectativa para o arrebatamento da Igreja, princípios de dores acontecendo em cifras altas, o sinal por excelência (renascimento nacional de Israel), está concretizado, há 77 anos. Daqui a pouco Jesus virá!

Prossigamos em pregar o Evangelho de Cristo com inteireza de consciência cristã. Um ministério não censurado (II Co 6.3). Amém! 

Fonte: Instagram celeiromissoes com acréscimos e reflexões do blog.

 

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Bacharel em Direito e Teologia

Natal/RN, 14/05/2025.

domingo, 4 de maio de 2025

A Verdade que liberta.

João 8.32 - “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.

Introdução

1.A História do Humana é um amontoado de mentiras, uma saga de escravidão, dominação, violência, opressão e muita mortandade. 

2.Se reunimos os grandes massacres entre os povos, chegaríamos a uma conclusão: A História da Humanidade é uma história de terrores.

3.Jesus veio ao mundo dos homens, como a verdade que liberta o pecador de toda e qualquer dominação, inclusive do pecado.

4.Jesus, diferente de líderes manipuladores, opressores, Ele usa a verdade, o instrumento de transparência por excelência, em favor da liberdade que proporciona progresso, crescimento coletivo, edifica uns aos outros.

Freud dizia: “A maioria das pessoas não quer a liberdade, a liberdade implica em responsabilidade e a responsabilidade é assustadora”.

I. Jesus e a verdade na religião judaica.

1.Ele era visto como oposição - O capítulo 7 de João revela que Jesus estava na Galileia e não se dirigia a Jerusalém, pois os judeus planejavam matá-lo (Jo 7.1). No final, foi entregue para ser julgado pelos romanos por inveja (Mt 27.18).

2.A lei estava mal interpretada no Judaísmo - Carregada de preceitos e tradições humanas, servindo para os líderes manter o seu status de autoridade religiosa.

3.Jesus sofreu pressão de seus irmãos para ir a Jerusalém - Jesus tinha a consciência de que não era sob a influência deles que Ele iria à cidade santa, mas sob a orientação do Pai (Jo 7.5,6).

4.Jesus não corria atrás de popularidade (Jo 7.10-13) - Evitou o assédio do povo até que, durante a festa, subiu ao Templo e começou a ensinar (Jo 7.14).

5.Havia uma divisão de opiniões sobre Ele entre as pessoas - Muitos acreditavam que Jesus era um grande profeta, mas não o Messias. Porém, somente Jesus pôde declarar: “Eu sou a verdade” (Jo 14.6).

II. Jesus, a verdade diante dos escribas e fariseus.

1.O episódio da mulher adúltera - O que Jesus ensinava foi posto à prova pelos líderes judeus e lhe trouxeram uma mulher apanhada em adultério para ser julgada publicamente (Jo 8.3-5). Eles queriam jogá-la contra a Lei, se Ele negasse o preceito a ser aplicado ao caso.

2.A resposta de Jesus - “Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” (Jo 8.7). Podia até perguntar: Estava pecando sozinha? Onde está o adúltero?

3.Jesus na sua sabedoria – Argumenta para consciência das nossas faltas. A partir dos mais velhos foram impactados e desmascaradas de suas hipocrisias pela abordagem de Jesus em nome da verdade.

4.Jesus, como a verdade revelada - O episódio da mulher apanhada em adultério ilustra a resistência dos escribas e fariseus em aceitar a verdade que Jesus representa: A verdade de Deus aos homens.

5.A verdade na ótica humana - As pessoas, em geral, embasam suas verdades em teorias da educação, na filosofia, crenças religiosas sem passar pelo crivo das Escrituras ou porque nem nela crê ou a relativiza. Outros, pela sua cosmovisão de mundo, utilizando a ciência como farol para os guiar.  

Discussão - O Cristão e a Verdade como substantivo:

A verdade no tecido social - Tipos de Verdade: A domesticada aos interesses mais variados: É a verdade abusada, adulterada, hostilizada e revista.

Vivemos um tempo de verdades não confiáveis, verdade fluída (frouxa, diluída) e fala-se até em pós-verdade.

Afirmou Leon Tolstói, escritor cristão russo (1828-1910) – “Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma consequência”. 

(Para não se alongar, não será discutida nesta postagem a verdade relativa versus a absoluta). 

III. Jesus, a verdade que liberta o pecador.

1.A decisão de Jesus sob pressão religiosa (João 8.1-11).

a) Não ignorou o pecado da mulher adúltera.

b) Confrontou os escribas sem negar a autoridade da Lei.

c) Não apoiou o farisaísmo.

d) Deu “uma surra” na hipocrisia religiosa.

e) Evangelizou e discipulou com eficácia.

f) Falou a verdade com imparcialidade.

g) Enfim, exerceu misericórdia.

2.O conhecimento da verdade por meio de Cristo - Liberta-nos do jugo do pecado (Jo 8.34,36). Portanto, o encontro com a Verdade que é Cristo rompe todas as correntes do pecado.

3.O segredo da vitória sobre o pecado - É o arrependido confesso permanecer em Cristo (Jo 8.31; Pv 28.13).

Conclusão

1.Jesus é a verdade encarnada. Ele a personifica por meio das suas palavras e ações (Jo 14.6).

2.Jesus é a verdade que liberta e o homem no pecado precisa conhecê-lo e andar com Ele (Jo 8.31,32,36).

3.Jesus veio ao mundo, entre outros fins, para dá testemunho da verdade (Jo 18.37), a verdade como o guia para Deus.

4.Portanto, deixemos de lado toda a mentira, as verdades viciadas, simulacros de verdades, os engodos e sigamos a Cristo. E somente nele há salvação em todos os aspectos da vida aqui e no porvir.

 

Fonte da pesquisa:

Lição EBD/CPAD – 2º trimestre de 2025.

Bíblia Sagrada.

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Natal/RN, 03/05/2025.

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Caminhar e seus Benefícios

Comentários do Professor Dogma Blechstein sobre "pé" - se você não sabia, saberá hoje*

 

*Ambos os pés juntos, 50% dos nervos do corpo humano, 50% das veias e 50% do volume de sangue flui através deles.

Andando

▪️ Os pés possuem a maior rede circulatória que conecta o corpo.

Então ande todos os dias

▪️Somente quando as pernas estão saudáveis ​​o sangue pode fluir suavemente, então pessoas com músculos fortes nas pernas certamente terão um coração forte.

Andando

▪️O envelhecimento começa dos pés para cima.

Andando

▪️À medida que envelhecemos, diferentemente de quando somos jovens, a precisão e a velocidade de transmissão de comandos entre o cérebro e as pernas diminuem.

Por favor, ande

▪️Além disso, o chamado cálcio (fertilizante ósseo) mais cedo ou mais tarde desaparece com o tempo, tornando os idosos suscetíveis a fraturas ósseas.

Andando

▪️Fraturas ósseas em idosos podem facilmente causar uma série de complicações, especialmente doenças fatais, como trombose cerebral.

Andando

▪️Você sabia que 15% dos pacientes idosos geralmente morrem dentro de um ano após uma fratura de quadril?

Caminhe todos os dias sem parar

▪️ Nunca é tarde para exercitar as pernas, mesmo depois dos 60.

Andando

Embora nossos pés envelheçam gradualmente com o tempo, exercitá-los é um esforço para a vida toda.

Caminhe 10.000 passos

▪️Somente fortalecendo regularmente as pernas é que o envelhecimento pode ser prevenido ou reduzido.

365 dias de caminhada

▪️Caminhe por pelo menos 30 a 40 minutos diariamente para garantir que suas pernas sejam exercitadas o suficiente e para garantir a saúde dos músculos das pernas.

Continue andando

Você deve compartilhar essas informações importantes com todos os seus amigos e familiares, por que? Todo mundo está envelhecendo a cada dia. Atenção queridos! faixa etária de 40 a 90.

Controláveis

1- Pressão arterial

2- Glicose 

3- Triglicerídeos

4- Colesterol

Redutíveis

1- Sal

2- Açúcar

3- Farinha branca

4. Alimentos processados

Requisitos

1- Vegetais

2- Leguminosas

3- Feijão

4- Cereais

5- Ovos

6- Óleos como azeite de oliva ou óleo de coco

7- Noz

8- Frutas

Esquecíveis

1- Sua idade

2- Seu passado

3- Seus problemas

Noções básicas

1- Seus amigos

2- Pensamentos positivos

3- Uma casa limpa

4 - Onde você está bem-vindo.

Os de sempre

1- Alegria, sorrisos e gargalhadas

2- Atividade física, mesmo que curta

3- Controle de peso ocasional

6 coisas que você não deve esperar

1- Não espere sentir sede para beber água mais tarde.

2- Não espere sentir sono para ir dormir mais tarde.

3- Não espere estar cansado para descansar mais tarde.

4- Não espere ficar doente para fazer exames médicos mais tarde.

5- Não deixe para dizer a alguém: eu te amo.

6- Não espere que alguém ou algo afete negativamente sua autoconfiança.

Insista em estar saudável e em forma.

Se você tem amigos que você ama, envie estas sugestões para eles.

Enviado por um amigo pelo WhatsApp. Grato!


terça-feira, 15 de abril de 2025

Uma resposta judaica moderna ao ódio, à aversão passada e presente.

Adaptado por Jeff Kaminsky da obra original de Joshua Hoffman.

Vocês dizem que administramos os bancos. Vocês dizem que controlamos Hollywood. Vocês dizem que dominamos a mídia. Vocês dizem que temos muita influência, muito poder, muito orgulho.

Mas vocês nunca perguntam como — ou por quê. Então, deixem-me dizer:

Fomos proibidos de possuir terras, então aprendemos a viver de acordo com nossas mentes.

Fomos impedidos de entrar em guildas (associação de artesãos e comerciantes na idade média) e profissões, então nos tornamos comerciantes, acadêmicos, médicos e advogados.

Nosso compromisso com a educação não veio do privilégio — veio da necessidade. Da exclusão. Da sobrevivência.

Quando fomos barrados nas universidades, construímos nossas próprias yeshivot. A Torá se tornou nossa âncora moral. O Talmud, nosso campo de treinamento intelectual.

Quando fomos ridicularizados por sermos "estudiosos", fizemos do conhecimento nossa defesa. O insulto se tornou nossa armadura.

Na Europa medieval - Os cristãos eram proibidos pela Igreja de emprestar dinheiro com juros. Mas os reis ainda precisavam de empréstimos e alguém tinha que fazer a cobrança. Então, eles se voltaram para os judeus — já desprezados, já marginalizados. Nos tornamos agiotas não por ambição, mas pela força. Depois, fomos odiados por isso.

Na América - Fomos excluídos de empregos "respeitáveis". Então, fomos para o oeste e ajudamos a inventar Hollywood — não para fazer lavagem cerebral, mas para sonhar. Para contar histórias. Para fazer mágica.

Quando as escolas da Ivy League limitaram as admissões de judeus, fundamos a Brandeis.

Quando os hospitais não contratavam médicos judeus, construímos o Cedars-Sinai.

Quando os escritórios de advocacia fecharam as portas, abrimos o Skadden e o Wachtell. Não estávamos tentando dominar, estávamos apenas tentando viver.

Fomos expulsos da Espanha. Massacrados na Polônia. Enforcados no Irã. Linchados na Geórgia. Bombardeados na Alemanha. E, no entanto, sobrevivemos. Aprendemos. Lembramos.

Em 1948, o mundo assistiu à expulsão ou fuga de quase um milhão de judeus de terras árabes.

Suas casas, empresas e sinagogas foram apreendidas ou queimadas. Não havia campos de refugiados, agências da ONU, nem apelos mundiais por justiça. Nenhum "direito de retorno" para os judeus de Bagdá, Aleppo e Trípoli.

Vocês dizem que somos tribais. Mas tentamos nos integrar.

Mudamos nossos nomes. Alisamos nossos cachos. Abandonamos nossa fé. Mas, cada vez que tentávamos desaparecer, vocês nos lembravam de quem éramos.

Então, nos voltamos para dentro, nos apoiamos uns nos outros. Construímos sinagogas quando as de vocês estavam fechadas para nós. Construímos hospitais quando não éramos bem-vindos nos seus. Construímos grupos de defesa para nos defendermos quando ninguém mais o faria. E quando nenhum país nos aceitou — nós construímos os nossos.

Então, veio 7 de outubro de 2023

Vocês dizem que odeiam Israel por causa de suas políticas. Por causa da terra. Por causa das fronteiras.

Mas, em 7 de outubro de 2023, o Hamas não atacou soldados. Não invadiu postos de controle ou postos militares:

Estuprou mulheres.

Decapitou bebês.

Queimou famílias vivas.

Massacrou civis em suas casas, em abrigos antibombas e em um festival de música.

Foi o pior massacre de judeus desde o Holocausto.

E enquanto nossos mortos jaziam insepultos, o mundo não lamentou conosco — se uniu contra nós.

Estudantes universitários seguravam cartazes com os dizeres "Glória aos Mártires".

Manifestantes agitavam suásticas em Sydney.

"Gaseifiquem os Judeus" foi pichado em Berlim.

Estudantes judeus foram barricados dentro de bibliotecas em Nova York. Alunos do MIT foram impedidos de acessar as aulas.

Em Harvard, eles foram instruídos a remover suas Estrelas de Davi por segurança.

Enquanto nossos reféns ainda sangravam nos túneis.

Então, não — não se trata de fronteiras.

Vocês nos odiavam antes de 1948. Antes do Estado de Israel existir. Antes de uma fronteira única ser traçada.

O que vocês odeiam é que o judeu agora tem poder.

Uma bandeira. Um exército permanente. Um governo. Um lar.

Vocês nos preferiram fracos. Vagando. Pedindo desculpas. Dependentes da sua piedade ou permissão para viver.

Israel não é um presente. É uma necessidade - Nós não colonizamos a terra — nós retornamos a ela. Judeus viveram em Jerusalém, Hebron, Safed e Tiberíades por mais de 3.000 anos.

Rezamos para Sião por séculos. Falamos hebraico enquanto o mundo nos dizia para esquecer. Fizemos o deserto florescer. Drenamos pântanos, plantamos florestas, revivemos uma língua perdida.

Nós acolhemos sobreviventes do Holocausto, refugiados russos e judeus etíopes resgatados da fome.

Construímos uma nação cercados por inimigos, embargada pelo mundo e assombrada pelas cinzas de Auschwitz.

Israel não foi construído por causa do Holocausto.

Foi construído por causa de 2.000 anos de exílio, genocídio e traição — e é a única apólice de seguro contra o próximo.

Nunca Mais não é um slogan.

É o Domo de Ferro.

É o F-35.

É a garota de 18 anos de verde-oliva montando guarda para que as crianças em Sderot possam dormir.

Por que o Duplo Padrão?

Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, o mundo clamou. Bandeiras azuis e amarelas adornavam todos os perfis.

Armas, ajuda a refugiados, solidariedade — tudo oferecido com razão.

Mas, quando o Hamas queimou crianças israelenses vivas, nos disseram para "desescalar".

Desescalar – “Processo de redução da intensidade de um conflito ou situação potencialmente volátil, frequentemente por meio de estratégias de comunicação e técnicas comportamentais” (google.com.br).

Quando defendemos nossas cidades, somos chamados de monstros.

Quando enterramos nossos mortos, vocês protestam contra nossa dor.

Por quê? A paz é possível. Nós tentamos.

Vocês dizem que os judeus são estrangeiros no Oriente Médio. Mas os Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Marrocos e Sudão discordam.

Os Acordos de Abraão provaram que a paz não é apenas possível — é real:

Israel envia ajuda às vítimas do terremoto na Síria.

Médicos e legisladores árabes servem no Knesset israelense.

Buscamos a coexistência. Vocês cantam "Do rio ao mar".

Nós escolhemos a vida. Vocês cantam a morte.

Então, sim — Israel é forte agora. E graças a Deus por isso.

Porque um judeu impotente é um judeu morto.

E a história nos ensinou: nenhum rei, nenhum papa, nenhum presidente nos salvará.

Não queremos dominar, só queremos viver - Livremente. Orgulhosamente. Sem pedir desculpas. Vocês não precisam gostar de nós.

Vocês não precisam concordar conosco. Mas nunca mais vocês decidirão se nos é permitido existir”.

Fonte: Facebook – Pérolas do Mundo Judaico – Pesquisa em 15042025.

Adendo do blog:

É fato, vivemos no meio de uma Humanidade desumana, preconceituosa ao extremo contra judeus, cínica de um cinismo doentio e irracional.  

Historicamente - O Holocausto nazista é inaceitável, insano e vergonhoso à Humanidade. Houve omissão da comunidade mundial.

Espiritualmente - Existe uma instigação maligna, tentando fazer desacreditar as profecias bíblicas sobre a nação de Israel.

Teologicamente - Piores dias virão até que Israel reconheça em Jesus Cristo o Messias. Então, virá socorro do alto, o novo tempo para Sião, as nações julgadas, o Milênio, uma Nova Ordem Criada. A Igreja e Israel, adentrará à eternidade com o Senhor Jeová e o Cordeiro.

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Bacharel em Direito e Teologia

Natal/RN, 15/04/2025.

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Sabedoria para viver...e vencer.

 

1.º Terá sempre problemas. Aprenda a aproveitar a vida enquanto os resolve. O impossível, tenha fé, Deus pode resolver. Porém, não é obrigado a resolver. É o Senhor e Soberano.

2.º As pessoas não decidem o nosso futuro, podem influenciar no comportamental, enquanto que os nossos hábitos norteiam o percurso da jornada.

3.º Na vida, apesar dos embates, são determinantes: o seu esforço, atitudes e o aprender a depender de Deus por fé. O respeito, a reverência a Ele é o princípio da sabedoria.

4.º Não pergunte como começar. Comece e depois pergunte como melhorar.

5.º A felicidade tem menos a ver com prazer e mais a ver com propósito. A felicidade não é estática, é dinâmica.

6.º A vida torna-se mais difícil quando se espera muito das pessoas e pouco de si próprio.

7.º A vida é mais fácil quando se espera mais de si e menos de outrens. Padrões próprios elevados, baixas expectativas nos semelhantes.

8.º Metade dos nossos problemas é a mente imaginando coisas pequenas parecerem grandes. Dica: Foca nas soluções, não nos problemas. Estes classificam-se em: imaginários, reais e o espinho na carne. E este só Deus pode dar solução.

9.º Não procure segredos quando o que precisa é de repetições. A roda já foi inventada, faça-a girar, ponha em movimento. A vida é dura para quem é mole.

10.º Não se deixe controlar por três fatores: pessoas, dinheiro ou experiências passadas. E faça das experiências boas ou más, seu pedagogo.

11.º Em cada desafio ou mesmo tragédia, poderá haver portas de oportunidades. Não se deixe vencer pela situação, assuma o controle, lute para transformá-la em algo positivo, ou pelo menos poderá resultar em algo de bom.

12.º Agradeça àquele que lhe deu a vida, todos os dias, pois mesmo que ache que não tem motivos para agradecer, o seu dia “normal” é o sonho de muitos à sua volta.

13.º Se a vida é injusta com você, primeiro pergunte-se se você é justo na conduta individual e coletiva. E trate essa questão com o juiz de toda a terra (Gn 18.25). Ele é justo, ama a justiça e voltado para os retos (Sl 11.7), para Ele nada é impossível (Lc 1.37).

14.º Gn 1.26-31 - Deus, o Criador, deu ao homem a gestão política e econômica da terra. O agravante foi a desobediência no Éden. Desde então, a humanidade na pecaminosidade convive com dois males: Do maligno e do homem. Na consumação dos séculos se resolverá.

15.º Escreveu o pregador: “O que descobri é tão somente isto: que Deus fez o ser humano reto, mas ele se meteu em muitos problemas” (NAA).

Enfim, Tiago 1.5-6 - “E se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, sem repreensão, e ser-lhe-á dada. Porém peça-a com fé, não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte”.

Fonte: Facebook encantar a vida – pesquisa em 14042025.

Com alterações na redação e acréscimos.

 

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Natal/RN, 14/04/2025.

domingo, 13 de abril de 2025

O que é Novo Nascimento?

Velho Homem ou Nascido de Novo?


I - O Novo Nascimento ou regeneração – É o ato divino – O crente é "nascido" de Deus (I Jo 5.1), "nascido do Espírito" (Jo 3.8), "nascido do alto" (tradução literal de João 3.3,7).

A essência da regeneração – “É uma nova vida concedida por Deus Pai, mediante Jesus Cristo e pela operação do Espírito Santo” (Myer Pearlman).

1.A Necessidade - A queda espiritual no Éden, justifica e requer a necessidade do Novo Nascimento. “A alma que pecar, essa morrerá” (Ez 18.20). “...aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus” (Jo 3.5).

Ef 2.4-6 – “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus”.

2.É purificação - Deus nos salvou pela "lavagem" (literalmente, lavatório ou banho) da regeneração (Tito 3.5). O homem velho é lavado completamente das imundícias da vida de outrora. Torna-se nova criatura em Cristo (II Co 5.17). A palavra como água, também nos limpa (Jo 15.3). “Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado”.

3.É vivificação – É a "renovação pelo Espírito Santo" (Tito 3.5b).

No Sl 51.10 – É a petição do salmista: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto”.

Em Rm 12.2 – É a transformação pela renovação do entendimento.

Em Ef 4.23 – É a renovação, ressignificação dos sentidos na alma.

Em Cl 3.10 – É o vestir-se do novo homem, com conhecimento renovado segundo Deus.

II - Efeitos da regeneração:

Posicional (adoção) – É concedida, dada a posição de filhos. Em Cristo, o Pai, deu-nos o poder de nos tornarmos seus filhos (Jo 1.12).

Espiritual (união com Deus) - A transformação espiritual torna o cristão filho de Deus e participante da natureza divina.

Prático (retidão pela fé) - A pessoa nascida de Deus não vive no pecado deliberadamente, opõe-se ao pecado (I Jo 3.9; 5.18), aplica-se ao que é justo (I Jo 2.29), vive o amor fraternal (I Jo 4.7) e pela fé vence o mundo (I Jo 5.4).

“A salvação é pela graça. Mas, a santificação é pela obediência” – João Calvino

III - Evitando os extremos (o status de santo versus santarrão)

1.Biblicamente é inconcebível que a pessoa nascida de Deus, portadora da natureza divina, continue a viver habitualmente no pecado (I Jo 3.9).

2.Também não se transforma num santarrão: "Se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo" (I Jo 2.1).

3.O resultado prático – “É uma transformação radical da pessoa em sua natureza, seu caráter, desejos e propósitos” (Myer Pearlman).

Só o evangelho de Jesus Cristo declara tomar a natureza decaída do homem para regenerá-la, colocando-a em contato de volta com a fonte da vida: Deus, o Criador.

Discussão: A Educação Secular como redentora social funciona?

a) Ela ajuda em parte. Mas, o homem caído, sem o Novo Nascimento não vai muito longe na sua espiritualidade.

b) Existem humanos letrados, cultos, bem vestidos, alguns com status de homens públicos e são uma maldição no tecido social.

c) A religião em si mais aprisiona do que liberta, não faz o homem velho, no pecado, nascer de novo.

d) Fazer o homem caído espiritualmente mudar de rota e se voltar para Deus com temor e tremor, só é possível pela ação poderosa do Espírito Santo, a partir do convencimento do estado espiritual em os homens se encontram. É um milagre de Deus no homem (Jo 3.6; 1.3; I Co 15.50).

Discussão: O Novo Nascimento e conversão é o mesmo instituto teológico ou são experiências distintas na vida cristã?

O Novo Nascimento é interior e instantâneo. A conversão é um processo relevado na vida exterior e depende do nível de fé e entrega a Cristo de cada crente.

Conclusão

No milagre da regeneração há participação ativa do Pai, o Criador, a Fonte da vida, o Filho o Bom Pastor que a vida pelas ovelhas e o Espírito Santo opera no que crê no Evangelho o Novo Nascimento.

Fontes:

Lição EBD/CPAD – 2º trimestre de 2024. Comentarista Osiel Gomes.

Bíblia Sagrada.

Por Samuel Pereira de Macedo Borges.

Natal/RN, 13/04/2025.

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