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terça-feira, 15 de abril de 2025

Uma resposta judaica moderna ao ódio, à aversão passada e presente.

Adaptado por Jeff Kaminsky da obra original de Joshua Hoffman.

Vocês dizem que administramos os bancos. Vocês dizem que controlamos Hollywood. Vocês dizem que dominamos a mídia. Vocês dizem que temos muita influência, muito poder, muito orgulho.

Mas vocês nunca perguntam como — ou por quê. Então, deixem-me dizer:

Fomos proibidos de possuir terras, então aprendemos a viver de acordo com nossas mentes.

Fomos impedidos de entrar em guildas (associação de artesãos e comerciantes na idade média) e profissões, então nos tornamos comerciantes, acadêmicos, médicos e advogados.

Nosso compromisso com a educação não veio do privilégio — veio da necessidade. Da exclusão. Da sobrevivência.

Quando fomos barrados nas universidades, construímos nossas próprias yeshivot. A Torá se tornou nossa âncora moral. O Talmud, nosso campo de treinamento intelectual.

Quando fomos ridicularizados por sermos "estudiosos", fizemos do conhecimento nossa defesa. O insulto se tornou nossa armadura.

Na Europa medieval - Os cristãos eram proibidos pela Igreja de emprestar dinheiro com juros. Mas os reis ainda precisavam de empréstimos e alguém tinha que fazer a cobrança. Então, eles se voltaram para os judeus — já desprezados, já marginalizados. Nos tornamos agiotas não por ambição, mas pela força. Depois, fomos odiados por isso.

Na América - Fomos excluídos de empregos "respeitáveis". Então, fomos para o oeste e ajudamos a inventar Hollywood — não para fazer lavagem cerebral, mas para sonhar. Para contar histórias. Para fazer mágica.

Quando as escolas da Ivy League limitaram as admissões de judeus, fundamos a Brandeis.

Quando os hospitais não contratavam médicos judeus, construímos o Cedars-Sinai.

Quando os escritórios de advocacia fecharam as portas, abrimos o Skadden e o Wachtell. Não estávamos tentando dominar, estávamos apenas tentando viver.

Fomos expulsos da Espanha. Massacrados na Polônia. Enforcados no Irã. Linchados na Geórgia. Bombardeados na Alemanha. E, no entanto, sobrevivemos. Aprendemos. Lembramos.

Em 1948, o mundo assistiu à expulsão ou fuga de quase um milhão de judeus de terras árabes.

Suas casas, empresas e sinagogas foram apreendidas ou queimadas. Não havia campos de refugiados, agências da ONU, nem apelos mundiais por justiça. Nenhum "direito de retorno" para os judeus de Bagdá, Aleppo e Trípoli.

Vocês dizem que somos tribais. Mas tentamos nos integrar.

Mudamos nossos nomes. Alisamos nossos cachos. Abandonamos nossa fé. Mas, cada vez que tentávamos desaparecer, vocês nos lembravam de quem éramos.

Então, nos voltamos para dentro, nos apoiamos uns nos outros. Construímos sinagogas quando as de vocês estavam fechadas para nós. Construímos hospitais quando não éramos bem-vindos nos seus. Construímos grupos de defesa para nos defendermos quando ninguém mais o faria. E quando nenhum país nos aceitou — nós construímos os nossos.

Então, veio 7 de outubro de 2023

Vocês dizem que odeiam Israel por causa de suas políticas. Por causa da terra. Por causa das fronteiras.

Mas, em 7 de outubro de 2023, o Hamas não atacou soldados. Não invadiu postos de controle ou postos militares:

Estuprou mulheres.

Decapitou bebês.

Queimou famílias vivas.

Massacrou civis em suas casas, em abrigos antibombas e em um festival de música.

Foi o pior massacre de judeus desde o Holocausto.

E enquanto nossos mortos jaziam insepultos, o mundo não lamentou conosco — se uniu contra nós.

Estudantes universitários seguravam cartazes com os dizeres "Glória aos Mártires".

Manifestantes agitavam suásticas em Sydney.

"Gaseifiquem os Judeus" foi pichado em Berlim.

Estudantes judeus foram barricados dentro de bibliotecas em Nova York. Alunos do MIT foram impedidos de acessar as aulas.

Em Harvard, eles foram instruídos a remover suas Estrelas de Davi por segurança.

Enquanto nossos reféns ainda sangravam nos túneis.

Então, não — não se trata de fronteiras.

Vocês nos odiavam antes de 1948. Antes do Estado de Israel existir. Antes de uma fronteira única ser traçada.

O que vocês odeiam é que o judeu agora tem poder.

Uma bandeira. Um exército permanente. Um governo. Um lar.

Vocês nos preferiram fracos. Vagando. Pedindo desculpas. Dependentes da sua piedade ou permissão para viver.

Israel não é um presente. É uma necessidade - Nós não colonizamos a terra — nós retornamos a ela. Judeus viveram em Jerusalém, Hebron, Safed e Tiberíades por mais de 3.000 anos.

Rezamos para Sião por séculos. Falamos hebraico enquanto o mundo nos dizia para esquecer. Fizemos o deserto florescer. Drenamos pântanos, plantamos florestas, revivemos uma língua perdida.

Nós acolhemos sobreviventes do Holocausto, refugiados russos e judeus etíopes resgatados da fome.

Construímos uma nação cercados por inimigos, embargada pelo mundo e assombrada pelas cinzas de Auschwitz.

Israel não foi construído por causa do Holocausto.

Foi construído por causa de 2.000 anos de exílio, genocídio e traição — e é a única apólice de seguro contra o próximo.

Nunca Mais não é um slogan.

É o Domo de Ferro.

É o F-35.

É a garota de 18 anos de verde-oliva montando guarda para que as crianças em Sderot possam dormir.

Por que o Duplo Padrão?

Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, o mundo clamou. Bandeiras azuis e amarelas adornavam todos os perfis.

Armas, ajuda a refugiados, solidariedade — tudo oferecido com razão.

Mas, quando o Hamas queimou crianças israelenses vivas, nos disseram para "desescalar".

Desescalar – “Processo de redução da intensidade de um conflito ou situação potencialmente volátil, frequentemente por meio de estratégias de comunicação e técnicas comportamentais” (google.com.br).

Quando defendemos nossas cidades, somos chamados de monstros.

Quando enterramos nossos mortos, vocês protestam contra nossa dor.

Por quê? A paz é possível. Nós tentamos.

Vocês dizem que os judeus são estrangeiros no Oriente Médio. Mas os Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Marrocos e Sudão discordam.

Os Acordos de Abraão provaram que a paz não é apenas possível — é real:

Israel envia ajuda às vítimas do terremoto na Síria.

Médicos e legisladores árabes servem no Knesset israelense.

Buscamos a coexistência. Vocês cantam "Do rio ao mar".

Nós escolhemos a vida. Vocês cantam a morte.

Então, sim — Israel é forte agora. E graças a Deus por isso.

Porque um judeu impotente é um judeu morto.

E a história nos ensinou: nenhum rei, nenhum papa, nenhum presidente nos salvará.

Não queremos dominar, só queremos viver - Livremente. Orgulhosamente. Sem pedir desculpas. Vocês não precisam gostar de nós.

Vocês não precisam concordar conosco. Mas nunca mais vocês decidirão se nos é permitido existir”.

Fonte: Facebook – Pérolas do Mundo Judaico – Pesquisa em 15042025.

Adendo do blog:

É fato, vivemos no meio de uma Humanidade desumana, preconceituosa ao extremo contra judeus, cínica de um cinismo doentio e irracional.  

Historicamente - O Holocausto nazista é inaceitável, insano e vergonhoso à Humanidade. Houve omissão da comunidade mundial.

Espiritualmente - Existe uma instigação maligna, tentando fazer desacreditar as profecias bíblicas sobre a nação de Israel.

Teologicamente - Piores dias virão até que Israel reconheça em Jesus Cristo o Messias. Então, virá socorro do alto, o novo tempo para Sião, as nações julgadas, o Milênio, uma Nova Ordem Criada. A Igreja e Israel, adentrará à eternidade com o Senhor Jeová e o Cordeiro.

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Bacharel em Direito e Teologia

Natal/RN, 15/04/2025.

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