Que mensagem queria transmitir o profeta Isaías no cap. 45.20?
“Congregai-vos, e vinde; chegai-vos juntos, os que escapastes das nações; nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que não pode salvar” (Is 45.20).
Sobre o profeta:
O profeta Isaías (significa do nome - o Senhor é
salvação), filho de Amós, era casado e tinha pelo menos dois filhos (Is
7.3;8.1-3). É mais conhecimento pelo profeta messiânico. Foi quem mais
profetizou acerca de Jesus, o Messias.
Viveu por volta de 770-680
a.C. e escreveu o seu livro entre 720-680 a.C. O tema do livro que leva o seu
nome é juízo e salvação.
Se Isaías começou a profetizar
por volta de 750 a.C., o seu ministério foi contemporâneo aos ministérios de
Amós (760-755 a.C.) e Oséias (715-710 a.C.) em Israel (reino do norte), bem
como o de Miquéias (740-710 a.C.) em Judá (reino do sul).
Provinha de uma família
influente de Jerusalém, muito culto e tinha o dom da poesia. Vivia entre a
realeza, conselheiro de reis no tocante a política externa. Profetizou durante
a expansão ameaçadora do império sírio, o colapso de Israel (Reino do norte) e
o declínio espiritual e moral de Judá (Reino de Sul).
Segundo a tradição (no talmude),
Isaías foi serrado ao meio (Hb 11.37), pelo filho de Ezequias, o ímpio rei
Manassés por volta de 680 a.C.
Reiterando, o que queria afirmar o profeta Isaías
no cap. 45.20? Vejamos o contexto.
No capítulo 44 trata da
soberania de Deus e a vaidade dos ídolos (Is 44.9-20), Jeová como o Redentor de
Israel (Is 44.24-25), ao tempo em que profetiza sobre Ciro, o rei que fundou o
império persa o qual durou dois séculos. O Império babilônico havia devastado e
colocado em cativeiro o reino de Judá em 586 a.C., capital Jerusalém. E em 539 a.C., caiu, conquistado pelos persas.
E logo permitiu aos judeus voltarem a sua terra (Ed 1.). E tudo isto
profetizado a cerca de 150 anos atrás por Isaías.
No Capítulo 45 continua essa profecia,
quando Deus se revela, mais uma vez, o Deus de Israel, o Criador da terra, do
homem, dos céus e seus exércitos (Is 45.11-12;18,21). E, portanto, fora dele, Deus
justo e Senhor, não há salvador.
Então, Isaías 45.20, é uma
declaração profética acerca da vaidade dos ídolos, em meio ao paganismo entre
as nações da época, no entorno de Israel e assim alertava o profeta contra a
idolatria reinante, o que não é muito diferente de hoje entre as religiões que se utilizam de imagens de esculturas para culto e adoração, amplamente
condenável por Deus, uma vez que desvirtua, direciona erradamente as crenças, a
fé a deuses fabricados pelos homens, mediadores e medianeiras, que de nada
servem, nem muito menos ajudar a alguém, pois eles não têm vida em si mesmos (Êx 20.3-5;
Sl 115.1-9).
I Timóteo 2.5 – “Porque há um
só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem”.
Mack Stiles afirmou: "Todos os caminhos levam a Deus, como Juiz! Se você quer conhecê-lo como Pai, o único caminho é por meio de Jesus Cristo".
Diante do exposto, com amor, declaro:
Eis a razão porque Deus abomina, aborrece expressões de fé idólatras (Dt 27.15;
I Co 6.10;Ap 21.8). E procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade
(João 4.23).
Fontes da pesquisa:
Bíblia de Estudo Pentecostal –
BEP
Bíblia de Estudo Plenitude
Por Samuel Pereira de Macedo
Borges
Bacharel em Direito e Teologia
Natal/RN, 28/02/2025.
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