Atos 5.3 - “Disse, então,
Pedro: Ananias, porque encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao
Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade?”
I. O Diabo, o
pai da mentira (João 8.44).
Tt 1.2 - A mentira não faz
parte da natureza divina.
Pv 12.22 - Deus abomina a
mentira.
O engano é o ardil que o diabo
usa para nos levar a praticar, a se envolver com a mentira.
Ao casal Ananias e Safira, não
foram obrigados a vender a herdade nem a mentir, foram induzidos a fazer a
coisa errada, escondendo o valor real do bem vendido. Deram lugar ao diabo (Ef
4.27).
Paulo orienta os crentes a se
revestirem de toda armadura de Deus para que possam ficar firmes contra as
“astutas ciladas do diabo” (Ef 6.11). A expressão grega “astutas ciladas”
traduz o termo grego methodeias, de onde procede nosso termo português
“método”.
O Diabo é meticuloso e
trabalha metodicamente para enganar aos homens, cristãos ou não. Vigiemos!
Portanto, quanto ao diabo aprendemos
quatro verdades: Não o superestimar nem o subestimar, não o temer, sujeitando-se
a Deus resisti-lo e ele fugirá do cristão (Tg 4.7).
II. O Cristão
e a Mentira
Pv 23.23 - Devemos valorizar a
verdade e não praticar a mentira.
A mentira não apenas
compromete nosso caráter, mas também fere a santidade da Igreja.
Mentir é uma escolha moral. E
somos livres para tomar decisões e fazer escolhas. Quando houver coação, não é
uma escolha livre.
Precisamos evitar deixar que o
pecado germine - Começa com um flerte, uma imaginação, um pensamento e se não tratarmos
pela Palavra, leva a uma ação reprovável, condenável.
Antes de se praticar qualquer
ação de natureza pecaminosa, é necessário pensar nas consequências que isso
produzirá.
É mais sábio evitar o dano do
que ter que repará-lo, quando possível.
Ap 22.15 - Os mentirosos
ficarão de fora do Céu.
III. Seja Igreja
que Repele a Mentira.
Como Igreja, devemos primar
pelo temor, integridade e sinceridade na jornada cristã. Se andava na mentira,
abandone-a (Ef 4.25).
Segundo o escritor Myer Pearlman,
quanto à hipocrisia, suas primeiras vítimas, aliás indesculpáveis, foram
Ananias e Safira. “Daquele tempo para cá, a hipocrisia sempre tem seguido a
realidade da religião como uma sombra negra”.
A hipocrisia no meio religioso
é um pecado muito mais comum do que pensamos. Vacine-se contra essa lástima!
No caso de Ananias e Safira,
não tenho dúvidas, Deus agiu em favor do nascedouro da Igreja, evitando danos
irreparáveis na sua conduta e ficou narrado nas Escrituras para todos nós como
advertência.
Que não ajamos da forma que
acharmos mais conveniente. Ninguém está isento de passar pelo crivo divino. Ele
sonda os corações. Pesa pensamentos numa balança.
A verdade é um pilar
inegociável da vida cristã. Do contrário, não podemos nos chamar de coluna e
firmeza da verdade.
Conclusão
1.É
possível um crente pecar e se acostumar com o pecado e não buscar
arrependimento.
2.O faltoso
pode até dar explicações para comportamentos notadamente pecaminosos. Mas, não
pode se justificar diante de Deus.
3.O alerta
maior é: Ninguém pode enganar a Deus. Ninguém se esconde da sua presença. Não é
possível escapar do seu juízo.
Fontes da pesquisa:
Lição EBD/CPAD 3º trimestre de
2025.
Bíblia Sagrada.
Por Samuel Pereira de Macedo Borges
Natal/RN, 09/08/2025.
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