Pesquisar

sábado, 27 de março de 2021

Conselhos e ideias úteis na formação das novas gerações

 


- Seja exigente desde que entregue qualidade no que faz

- Dê reconhecimento

- Corrija sem desencorajar

- Compartilhe valores e emoções positivas

- Desenvolva e cultive a tolerância humana

- Seja aberto a críticas para aprender e se reposicionar

- Reconhecer e respeitar os que vieram antes de nós

- Dê responsabilidade e liberdade de ação

- Use o humor e o sorriso

- Seja leal em palavras e atos

- Incentive a assumir responsabilidades

- Interaja vendo o seu formando contextualizado aqui, ali e além.

- Dê bom exemplo moral e ético

 

Fonte: Adaptado do livro “O lado humano da qualidade”

– Autor Claus Moller

 

 

 

 

 

 

 

domingo, 21 de março de 2021

O homem, espírito, alma e corpo frente ao Juízo Final.

 


O homem é um ser tricotômico – espírito, alma e corpo. Nenhuma destas partes sofrerá extinção, inclusive daqueles sem salvação, conforme João 5.28-29; Ap 20.11-15.

A natureza humana é composta por uma parte imaterial e outra material. A imaterial quando em relação com Deus é designada de espírito. Quando em relação com o mundo físico, de alma.

Alma (Do latim anima, ânimo, energia, essência; No gr psykhé, princípio vital e sede da personalidade, afetos, apetites, sentimentos e memória). Nas Escrituras, este termo é usado para designar espírito, a vida, a pessoa e o sangue.

espírito (Do hb ruah, do Gr. Pneuma, do lat. Spiritus). Nas três línguas clássicas mencionadas, comporta o mesmo significado: sopro, hálito, vento, princípio de vida.

Teologicamente – espírito é a parte imaterial que o Supremo Criador insuflou no ser humano, transmitindo-lhe vida, fazendo-o ser vivente, em imagem e semelhança com a divindade. E com propriedade, Deus é Espírito no sentido mais sublime da palavra (João 4.24).

“Enquanto a palavra alma ocorre muitas vezes nas Escrituras (cerca de 380) referindo-se às pessoas e abrangendo o relacionamento do eu com o mundo exterior, a palavra espírito ocorre cerca de 550 vezes em referência a pessoas e, algumas vezes, abrange o relacionamento do eu consigo mesmo e com Deus, de forma mais estreita”.

Ao nos tornamos alma vivente (Gn 2.7), o corpo passou a fazer parte da nossa identidade individual. E por isso, mesmo no mundo espiritual, o corpo ressurreto servirá também para nos identificar uns com os outros, ainda que vivendo na dimensão espiritual (Lc 16.19-31 – O rico e Lázaro); Moisés e Elias (Mt 17.3-4). Pessoas reconheceram Jesus depois da ressurreição (João 20.16, 20; 21.12, I Co 15.4-7). Então, Jesus foi reconhecido em seu corpo glorificado, também seremos reconhecíveis em nossos corpos glorificados.  

I Ts 5.23-24 – “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará”.

NA BÍBLIA, OS TRÊS SENTIDOS DE MORTE SÃO SEMPRE DE SEPARAÇÃO, NÃO DE EXTINÇÃO.

Ez 18.4 – “Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá”.  E só em Jesus há esperança para mudar essa condição.

- Morte espiritual (Gn 3.23-24; Rm 3.23;5.12;6.23; Ef 2.4-6) – A separação do homem de Deus, a partir da queda de Adão no Éden.  E herdamos a sua natureza caída (pecado por imputação). E agora respondemos por nossos pecados e desobediências, não pelos de Adão.

- Morte Física (Ec 12.7) – A separação da parte imaterial (espírito e alma), do corpo físico. Uma consequência direta do pecado (Rm 5.12).

Ec 12. 7 – “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu”.

Entre o espírito humano e a alma tem uma linha tênue, finíssima, que somente a Palavra de Deus faz esta distinção, porém inseparáveis.

Hb 4.12-13 – “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar”.

- E Morte Eterna - Separação Eterna de Deus (Dn 12.2; Jo 5.28-29; Ap 20.11-15). Condenação é sempre condenação, embora se observe nas Escrituras vários níveis de julgamentos, e acredita-se que haverá também níveis de condenações.

a) Julgamento: O Ato de julgar; Apreciação; Exame de atos...

b) Sentença é o resultado do julgado proferida pelo julgador.

1.Para escribas e fariseus – hipócritas, sofrerão juízo mais rigoroso (Mt 23.14).

2.Para as 3 cidades impenitentes (Corazim, Betsaida, Carfanaum), maior rigor no juízo (Mt 11.20-24).

3.Para os mestres – mais duro juízo (Tg 3.1). Possivelmente, os que ensinavam e não praticavam.

4. O juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia (Tg 2.13).

Deus e sua alma

Sendo Deus o Espírito excelente não é destituído de alma, e nem o será, uma vez que a alma é sede da vontade, do intelecto (pensamentos) e das emoções. E Ele nos criou seres espirituais, morais e sociais à sua imagem e semelhança (Gn 1.26-27).

Juízes 10.16 – “E tiraram os deuses alheios do meio de si, e serviram ao SENHOR; então se angustiou a sua alma por causa da desgraça de Israel”.

Provérbios 6.16 – “Estas seis coisas o SENHOR odeia, e a sétima a sua alma abomina”.

Jeremias 5.9 – “Deixaria eu de castigar por estas coisas, diz o SENHOR, ou não se vingaria a minha alma de uma nação como esta?”.

Jeremias 6.8 – “Corrige-te, ó Jerusalém, para que a minha alma não se aparte de ti, para que não te torne em assolação e terra não habitada”.

Hebreus 10.38 – “Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele”.

Jesus e sua alma – Sendo Deus e homem ao mesmo tempo.

João 12.27 – “Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora”.

Marcos 14.34 – “E disse-lhes: A minha ALMA está profundamente triste até a morte; ficai aqui, e vigiai”.

Atos 2.31 – “Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno (no gr. Hades), nem a sua carne viu a corrupção”.

Passagens bíblicas sobre a alma como sede dos sentimentos, da vontade e do intelecto/razão.

Alma x amargura

I Samuel 1.10 – “Ela, pois, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente”.

Jó 7.11 – “Por isso não reprimirei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito; queixar-me-ei na amargura da minha alma”.

Alma x tristeza

I Samuel 2.33 - O homem, porém, a quem eu não desarraigar do meu altar será para te consumir os olhos e para te entristecer a alma; e toda a multidão da tua casa morrerá quando chegar à idade varonil.

Salmos 119.28 – “A minha alma consome-se de tristeza; fortalece-me segundo a tua palavra”.

 Alma x angústia

II Samuel 4.9 – “Porém Davi, respondendo a Recabe e a Baaná, seu irmão, filhos de Rimom, o beerotita, disse-lhes: Vive o SENHOR, que remiu a minha alma de toda a angústia”.

I Reis 1.29 – “Então jurou o rei e disse: Vive o SENHOR, o qual remiu a minha alma de toda a angústia”.

Alma x tédio e lamento

Jó 10.1 – “A MINHA alma tem tédio da minha vida; darei livre curso à minha queixa, falarei na amargura da minha alma”.

Jó 14.22 – “Mas a sua carne nele tem dores; e a sua alma nele lamenta”.

Alma x sentimento de amor

I Samuel 18.1 – “E SUCEDEU que, acabando ele de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a alma de Davi; e Jônatas o amou, como à sua própria alma”.

Samuel 18.3 – “E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma”.

Alma x desejo

I Reis 11.37 – “E te tomarei, e reinarás sobre tudo o que desejar a tua alma; e serás rei sobre Israel”.

Alma x mente e a vontade

Deuteronômio 4.29 – “Então dali buscarás ao SENHOR teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma”.

Deuteronômio 6.5 – “Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças”.

Deuteronômio 11.13 – “E será que, se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que hoje vos ordeno, de amar ao SENHOR vosso Deus, e de o servir de todo o vosso coração e de toda a vossa alma”.

Provérbios 2.10 – “Pois quando a sabedoria entrar no teu coração, e o conhecimento for agradável à tua alma”.

Provérbios 11.25 – “A alma generosa prosperará e aquele que atende também será atendido”.

Provérbios 15.32 – “O que rejeita a instrução menospreza a própria alma, mas o que escuta a repreensão adquire entendimento”.

O Estado Intermediário - É um modo de existir entre a morte física e a ressurreição final do corpo sepultado, para a vida eterna ou para a perdição eterna. Portanto, uma habitação espiritual fixa, porém temporária. Para o salvo é descrito como um estado de descanso (Ap 14.13), de espera e repouso (Ap 6.10,11), de serviço (Ap 7.15) e de santidade (Ap 7.14). Para o não salvo, já é lugar de tormentos (Lc 16.23-25).

Lc 16.19-31 – A parábola do rico e Lázaro trata do estado intermediário no mundo espiritual. E tanto um, como o outro estão conscientes. Não foram extintas as consciências deles e nem as almas.

Ap 6.9-11 - E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram.

Veja, no mundo espiritual, almas de mortos salvos, clamando em sã consciência por justiça, no contexto da grande tribulação, a qual estará ocorrendo na terra naqueles dias.  

Lc 23.42-43 – O ladrão da cruz arrependido e após a sua morte, Jesus lhe prometeu está com Ele no paraíso (estado intermediário de todo salvo). E após passar pelo tribunal de Cristo e pelas bodas, adentrará aos céus, o tabernáculo de Deus com os homens. 

Lc 23.42-43 – “E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”.

Ap 20.11-15 – “E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.  E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”.

Muitos foram sepultados no mar da forma como morreram. Hades – mundo invisível, lugar intermediário dos mortos sem Cristo. É uma antessala do Lago de Fogo – a segunda morte, a condenação eterna após julgados.   

Eis a advertência de Jesus em Mateus 10.28:

“E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo”. É condenação e não extinção da alma. Para saber mais sobre aniquilacionismo veja: http://samuca-borges.blogspot.com/search?q=aniquilacionismo

Então, sejamos daqueles que crêem para a conservação da alma:

Hebreus 10.39 – “Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma”.


Presb. Samuel P M Borges

AD Candelária – Natal RN – 21/03/2021.

 

 

 

 

 

 

 



domingo, 14 de março de 2021

Esperança versus Fé

Lamentações 3.26 - “Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do SENHOR”. É importante frisar que o profeta Jeremias escreve logo após a destruição de Jerusalém pelos babilônicos (586-585 a.C) por causa da desobediência teimosa do povo, e diante do cenário incrédulo. Não era o momento maravilhoso na vida da nação de Israel.O que temos a aprender do texto bíblico ora lido?

Introdução: A esperança e a fé são da mesma natureza e substância? A esperança leva-nos a ter fé ou é o contrário? Sabemos que a fé ver o invisível, enquanto a esperança se alimenta de expectativas. Entre a esperança e a fé, quem sustenta quem? Convidamos aos que nos leem, ou nos ouvem para refletirmos em torno destas indagações.

A esperança é a virtude que a encontramos entrelaçada com a fé e o amor nas Escrituras (I Co 13.13). Precisamos ver a esperança é como uma chama de combustão para vida.

Cora Coralina (1889-1985, poetisa, contista e escritora goiana), declarou: “Digo o que penso, com Esperança. Penso no que faço, com Fé. Faço o que devo fazer, com Amor”.

Na poesia a esperança é vista no olhar, no sorriso da criança, no verde das campinas, estampada no azul do céu, na beleza das flores e no nascer de um novo dia, etc... Entretanto, quando olhamos para os lados, vemos rostos desesperados, e são poucos os exemplos de esperança a seguir; voltamo-nos para nossa retaguarda, contemplamos pessoas decepcionadas com poderes corrompidos, instituições falidas, a ética social rastejando. Esta é a dura realidade social, econômica e política, nos quatro canto da terra.

E quando a esperança se vai, com ela vai também o ânimo, a disposição da lide, o fervor da vontade de vencer e a possibilidade de ver a luz no fim do túnel, nas torrentes e caudalosas tempestades da existência humana.

Amados! Como está o nosso nível de esperança? Nós carecemos de manter acessa a luz da esperança, Emil Brunner disse:“O que o oxigênio significa para os pulmões, significa a esperança para o sentido da vida”.

Na perspectiva humana a esperança é o estado de esperar inerte ou agir para que algo venha acontecer, considerando expectativas, possibilidades de resultados positivos em torno dos eventos e circunstâncias da vida.  

Dizia o Padre português Antônio Vieira (1608-1697): “A mais doce de todas as companheiras da alma é a esperança”.

Em Rm 5.3-5, aprendemos que a esperança é produto da experiência e quem a conserva firme não entra em confusão, ou seja, tem referencial, não perde o rumo do alvo a alcançar, segue em frente.

Alguém afirmou que há três tipos de esperança:

1.O tipo que se restringe, é limitada a esta vida material.

Este tipo o Apóstolo Paulo reprovou mesmo contando com Jesus, em I Co 15.19 – “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens”.

2. A do tipo que só serve para o futuro, na outra vida. Então, viver aqui é sofrer, e se traduz no ideal ilusório de crenças e filosofias humanistas.

3. E o terceiro tipo de esperança é a que abarca esta vida temporal e a outra vida, a dimensão material e a espiritual.  

De modo que escreveu o apóstolo Paulo em Rm 8.24, acerca da redenção no porvir: “Porque, em esperança somos salvos”, referindo-se à dimensão futura do salvo em Cristo.

E ratificada com o escrito em Tito 1.2: “Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos”. 

Na Bíblia, o Livro dos livros, a esperança do cristão se consagra em vários adjetivos: Ela é proposta, boa, consoladora, gloriosa, alegre, bem-aventurada, viva e racional (I Pd 3.15).

O determinante na ESPERANÇA é onde ela está focada, depositada e alicerçada. Salmistas judaicos assim se expressaram:

Salmos 39.7 – “Agora, pois, Senhor, que espero eu? A minha esperança está em ti”.

Salmos 62.5 – “Ó minha alma, espera somente em Deus, porque dele vem a minha esperança”.

Salmos 146.5 – “Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está posta no SENHOR seu Deus”.

Quando lemos “o justo viverá da fé” em Rm 1.17; Gl 3.11 e Hb 10.38 está implícita a definição de fé no Antigo Testamento conforme Habacuque 2.4, isto é, a confiança em Deus. E nesta confiança, exercitemo-nos na esperança de que Deus nos mantém de cabeça erguida para vencer os desafios em dias tenebrosos. 

E as tempestades servem para testar a robustez das nossas raízes, se fracas ou resistentes.

Sl 40.1 - Testemunhou o salmista: “ESPEREI com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor”. Atente! Deus é o Senhor! Não é pau mandado e muito menos o gênio da lâmpada de Aladdin.

Meus irmãos e amigos! Quando esperamos em Deus, como o SENHOR! Sem fantasias humanas e religiosas, renasce o vigor, o espírito imbatível, a crença de que Ele é poderoso para nos socorrer nas horas adversas. Façamos como o profeta Jeremias, em meio a destruição da cidade de Jerusalém e do templo, foram levados cativos, porém alimentava e mantinha na alma o que lhe dava esperança, e não perdeu a esperança, e declarou: “Quero trazer à memória o que pode me dar esperança” (Lm 3.21). Tinha foco nas promessas, na bondade e nas misericórdias de Deus (Lm 3.22-25).  

Quando pregamos o Evangelho Segundo Jesus Cristo, estamos plantando e regando a semente da maior das esperanças aos homens, alcançando e contagiando aqueles que estão a nossa volta cabisbaixos, precisando recomeçar...

Para os que têm compromisso com o Deus revelado nas Escrituras, persistem as suas promessas, e todo cristão é instruído em Rm 12.12: “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração”.

E qualquer que seja a situação adversa e sombria, façamos nossas as palavras de Pedro (João 6.68) - “...Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da Vida Eterna”. E assim afirmamos, até na morte, com Jesus somos vitoriosos, pois pela sua ressurreição matou a morte para todo aquele que nele crê (João 3.36;17.3).

Quando a esperança é viva, a noite é menos escura, a solidão menos ruidosa, o medo menos agudo. Desejada, cultivada, doce, empreendedora, alentadora seja a ESPERANÇA, pautada na fé, o firme fundamento do que se espera (Hb 11.1).

E, lembremo-nos das palavras do apóstolo Paulo em Rm 15.4:

“Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança”.

Concluindo, infeliz da mulher e do homem, miserável criatura quando nele e em que acredita se desvanece a esperança. Olhemos para o exemplo de Abraão, o pai da fé, em esperança, creu contra a esperança, porque foi firme na fé e nas promessas de Deus (Rm 4.18-22). Não eram de homens. Portanto, a fé em Deus é o suporte da Esperança nesta e para a outra vida. Amém!

Presb. Samuel Pereira de Macedo Borges

AD Candelária – Natal RN, 14/03/2021. Revisão em 28/06/2021.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...