Adaptado por Jeff Kaminsky da obra original de Joshua Hoffman.
Vocês dizem que administramos os bancos. Vocês dizem que controlamos Hollywood. Vocês dizem que dominamos a mídia. Vocês dizem que temos muita influência, muito poder, muito orgulho.
Mas vocês nunca perguntam
como — ou por quê. Então, deixem-me dizer:
Fomos proibidos de possuir
terras, então aprendemos a viver de acordo com nossas mentes.
Fomos impedidos de entrar em
guildas (associação de artesãos e comerciantes na idade média) e profissões,
então nos tornamos comerciantes, acadêmicos, médicos e advogados.
Nosso compromisso com a educação
não veio do privilégio — veio da necessidade. Da exclusão. Da sobrevivência.
Quando fomos barrados nas
universidades, construímos nossas próprias yeshivot. A Torá se tornou nossa
âncora moral. O Talmud, nosso campo de treinamento intelectual.
Quando fomos ridicularizados
por sermos "estudiosos", fizemos do conhecimento nossa defesa. O
insulto se tornou nossa armadura.
Na Europa medieval -
Os cristãos eram proibidos pela Igreja de emprestar dinheiro com juros. Mas os
reis ainda precisavam de empréstimos e alguém tinha que fazer a cobrança.
Então, eles se voltaram para os judeus — já desprezados, já marginalizados. Nos
tornamos agiotas não por ambição, mas pela força. Depois, fomos odiados por
isso.
Na América - Fomos
excluídos de empregos "respeitáveis". Então, fomos para o oeste e
ajudamos a inventar Hollywood — não para fazer lavagem cerebral, mas para
sonhar. Para contar histórias. Para fazer mágica.
Quando as escolas da Ivy League limitaram as admissões de
judeus, fundamos a Brandeis.
Quando os hospitais não contratavam médicos judeus,
construímos o Cedars-Sinai.
Quando os escritórios de advocacia fecharam as portas,
abrimos o Skadden e o Wachtell. Não estávamos tentando dominar, estávamos
apenas tentando viver.
Fomos expulsos da Espanha. Massacrados na Polônia. Enforcados
no Irã. Linchados na Geórgia. Bombardeados na Alemanha. E, no entanto, sobrevivemos.
Aprendemos. Lembramos.
Em 1948, o mundo assistiu à expulsão ou fuga
de quase um milhão de judeus de terras árabes.
Suas casas, empresas e sinagogas foram apreendidas ou
queimadas. Não havia campos de refugiados, agências da ONU, nem apelos mundiais
por justiça. Nenhum "direito de retorno" para os judeus de Bagdá,
Aleppo e Trípoli.
Vocês dizem que somos
tribais. Mas tentamos nos integrar.
Mudamos nossos nomes. Alisamos
nossos cachos. Abandonamos nossa fé. Mas, cada vez que tentávamos desaparecer,
vocês nos lembravam de quem éramos.
Então, nos voltamos para
dentro, nos apoiamos uns nos outros. Construímos sinagogas quando as de vocês
estavam fechadas para nós. Construímos hospitais quando não éramos bem-vindos nos
seus. Construímos grupos de defesa para nos defendermos quando ninguém mais o
faria. E quando nenhum país nos aceitou — nós construímos os nossos.
Então, veio 7 de outubro de 2023
Vocês dizem que odeiam
Israel por causa de suas políticas. Por causa da terra. Por causa das fronteiras.
Mas, em 7 de outubro de
2023, o Hamas não atacou soldados. Não invadiu postos de controle ou postos
militares:
Estuprou mulheres.
Decapitou bebês.
Queimou famílias vivas.
Massacrou civis em suas
casas, em abrigos antibombas e em um festival de música.
Foi o pior massacre de
judeus desde o Holocausto.
E enquanto nossos mortos
jaziam insepultos, o mundo não lamentou conosco — se uniu contra nós.
Estudantes universitários
seguravam cartazes com os dizeres "Glória aos Mártires".
Manifestantes agitavam
suásticas em Sydney.
"Gaseifiquem os
Judeus" foi pichado em Berlim.
Estudantes judeus foram
barricados dentro de bibliotecas em Nova York. Alunos do MIT foram impedidos de
acessar as aulas.
Em Harvard, eles foram
instruídos a remover suas Estrelas de Davi por segurança.
Enquanto nossos reféns ainda
sangravam nos túneis.
Então, não — não se trata de
fronteiras.
Vocês nos odiavam antes de 1948. Antes do Estado de
Israel existir. Antes de uma fronteira única ser traçada.
O que vocês odeiam é que o judeu agora tem
poder.
Uma bandeira. Um exército
permanente. Um governo. Um lar.
Vocês nos preferiram fracos.
Vagando. Pedindo desculpas. Dependentes da sua piedade ou permissão para viver.
Israel não é um presente. É
uma necessidade - Nós não colonizamos a terra — nós
retornamos a ela. Judeus viveram em Jerusalém, Hebron, Safed e Tiberíades por
mais de 3.000 anos.
Rezamos para Sião por
séculos. Falamos hebraico enquanto o mundo nos dizia para esquecer. Fizemos o
deserto florescer. Drenamos pântanos, plantamos florestas, revivemos uma língua
perdida.
Nós acolhemos sobreviventes
do Holocausto, refugiados russos e judeus etíopes resgatados da fome.
Construímos uma nação
cercados por inimigos, embargada pelo mundo e assombrada pelas cinzas de Auschwitz.
Israel não foi construído por causa do
Holocausto.
Foi construído por causa de 2.000 anos de exílio,
genocídio e traição — e é a única apólice de seguro contra o próximo.
Nunca Mais não é um slogan.
É o Domo de Ferro.
É o F-35.
É a garota de 18 anos de verde-oliva montando guarda para
que as crianças em Sderot possam dormir.
Por que o Duplo Padrão?
Quando a Rússia invadiu a
Ucrânia, o mundo clamou. Bandeiras azuis e amarelas adornavam todos os perfis.
Armas, ajuda a refugiados,
solidariedade — tudo oferecido com razão.
Mas, quando o Hamas queimou
crianças israelenses vivas, nos disseram para "desescalar".
Desescalar – “Processo de redução da intensidade de
um conflito ou situação potencialmente volátil, frequentemente por meio de
estratégias de comunicação e técnicas comportamentais” (google.com.br).
Quando defendemos nossas cidades, somos chamados de
monstros.
Quando enterramos nossos mortos, vocês protestam contra
nossa dor.
Por quê? A paz é possível. Nós tentamos.
Vocês dizem que os judeus são estrangeiros no Oriente
Médio. Mas os Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Marrocos e Sudão discordam.
Os Acordos de Abraão
provaram que a paz não é apenas possível — é real:
Israel envia ajuda às
vítimas do terremoto na Síria.
Médicos e legisladores
árabes servem no Knesset israelense.
Buscamos a coexistência. Vocês
cantam "Do rio ao mar".
Nós escolhemos a vida. Vocês
cantam a morte.
Então, sim — Israel é forte
agora. E graças a Deus por isso.
Porque um judeu impotente é
um judeu morto.
E a história nos ensinou:
nenhum rei, nenhum papa, nenhum presidente nos salvará.
Não queremos dominar, só
queremos viver - Livremente. Orgulhosamente. Sem pedir
desculpas. Vocês não precisam gostar de nós.
Vocês não precisam concordar
conosco. Mas nunca mais vocês decidirão se nos é permitido existir”.
Fonte: Facebook – Pérolas do Mundo Judaico – Pesquisa em
15042025.
Adendo do blog:
É fato, vivemos no meio de
uma Humanidade desumana, preconceituosa ao extremo contra judeus, cínica de um
cinismo doentio e irracional.
Historicamente - O
Holocausto nazista é inaceitável, insano e vergonhoso à Humanidade. Houve
omissão da comunidade mundial.
Espiritualmente - Existe
uma instigação maligna, tentando fazer desacreditar as profecias bíblicas sobre
a nação de Israel.
Teologicamente - Piores
dias virão até que Israel reconheça em Jesus Cristo o Messias. Então, virá
socorro do alto, o novo tempo para Sião, as nações julgadas, o Milênio, uma
Nova Ordem Criada. A Igreja e Israel, adentrará à eternidade com o Senhor Jeová
e o Cordeiro.
Por Samuel Pereira de Macedo Borges
Bacharel em Direito e Teologia
Natal/RN, 15/04/2025.