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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Stanley Monroe Horton – Um gigante da erudição pentecostal...


Por Gutierres F. Siqueira

                                             1916-2014

Nesse sábado, 12 de julho, o teólogo pentecostal Stanley Monroe Horton morreu aos 98 anos na cidade de Springfield, Missouri (EUA), que é a sede das Assembleias de Deus nos Estados Unidos. Há algum tempo o Rev. Horton vinha com a saúde frágil e era cuidado pela filha.
Stanley M. Horton nasceu em 6 de maio de 1916 em Huntington Park, Califórnia (EUA). Era filho de Harry e Myre Horton, respectivamente evangelista e filha de pastor. Os avós maternos Elmer Kirk Fisher e Clara Daisy Sanford participaram diretamente do histórico Avivamento da Rua Azuza em 1906. George O. Wood, superintendente geral do Concílio das Assembleias de Deus dos Estados Unidos, resumiu Horton como uma “ponte que ligava o avivamento de Azuza até os dias atuais”.

Rev. Horton recebeu sua formação educacional em grandes centros universitários americanos como Berkeley e Harvard. Na ordem: Los Angeles City College (A.A., 1935); Universidade da Califórnia-Berkeley (B.S., 1937); Gordon-Conwell Theological Seminary (M.div, 1944); Universidade de Harvard (S.T.M., 1945); e Central Baptist Theological Seminary (th.d.,1959). E ainda fez estudos complementares no New York Theological Seminary. Era professor emérito de teologia no Assemblies of God Theological onde começou a ensinar em 1978 [1]. Embora o pentecostalismo tenha contado com eruditos como os ingleses Myer Pearlman e Donald Gee, Horton foi um dos primeiros com vasto currículo acadêmico. Infelizmente, especialmente no pentecostalismo brasileiro, a carreira acadêmica entre pentecostais é ainda rara. Felizmente, nos Estados Unidos a realidade já é bem diferente, pois alguns pentecostais são respeitados fora do círculo carismático como os exegetas Gordon D. Fee e Craig S. Keener, sendo o primeiro um pastor ordenado pelas Assembleias de Deus.


Leia mais no site www.teologiapentecostal.com

João Batista – o precursor do Messias


A sua Missão e Testemunhos:

a)        A sua missão profetizada a cerca de 700 anos A. C  - Is 40.3-5; Mc 1.1-8
b)        Do anjo Gabriel a seu respeito. Lc 1.15-17
c)         Do seu pai Zacarias.  Lc 1.76-80
d)      A expectativa do povo em Israel a seu respeito.....”quem vem a ser esse menino...” Lc 1.65-66
e)        João Batista no exercício da missão, narrada no evangelho de São Marcos – Mc 1.1-8
f)         João batista nas palavras de Herodes. “era varão justo e santo e lhe atendia em muitos de seus pedidos, já preso, porque o temia.”Mc 6.19-20
g)        O testemunho de Jesus sobre João Batista. Mt 11.7-11
(João Batista, foi o maior nascido de mulher. E o menor (Jesus) no Reino dos céus, é maior do que ele).

Suas origens, vida e morte:

a)   Nascimento sobrenatural profetizado pelo anjo Gabriel (Lc 1.13, 18-20) e sem condições biológicas (Lc 1.7,18,36-37).

b)   O seu nome João advém do seu significado que é "Deus é propício" e apelidaram-no "Batista" pelo fato de pregar batismo para arrependimento.  Mc 1.4; Lucas 3.3

c)       João batista era primo de Jesus, em segundo grau. Lc 1.36 

d)      Comportamento anormal para os normais. Criado nos desertos (Lc 1.80), vestes e hábitos alimentares fora do comum. ( Mt  3.4; Mc 1.6). E crescia e se robustecia no espírito até o tempo de mostrar-se a Israel. E a mão do Senhor estava com ele. Lc 1.66

e)  Um instrumento preparado por Deus, para ser o precursor do messias, completamente fora dos padrões sociais de sua época.

f)   Jesus é batizado por João Batista, na Galiléia, no rio Jordão. Mt 3.13-17

g)   Sua prisão, frustrações e dúvidas. Mt 11.1-3; Mc 6.17; Lc 3.19-20

h)   Sua morte. Mc 6.14-29


 Sua mensagem:

a)    Chamava o povo ao arrependimento para perdão dos pecados e o batismo em águas. Mt 3.1-2,6
b)  Denunciava com veemência a religiosidade sem frutos em termos como: “Raça de víboras, machado junto à raiz de árvores sem frutos para serem cortadas e lançados ao fogo...Não alisava autoridades políticas de mau proceder.
c)    Anunciava a Jesus de quem não era digno de desatar as correias de suas sandálias.  Mc 1.7-8; Jo 1.15-34
d)    Pregava justiça social abertamente. Lc 3.9-14. Sem papa na língua, sem se deixar levar por respeitos humanos. Mt 3.1-12
e)    Do início ao fim da sua missão, soube qual era o seu lugar. “Que ele cresça e eu diminua”.

Conclusões reflexivas

1)João Batista, detinha autoridade para dizer a verdade sem medo de seus contemporâneos...

2) Nunca negociou a verdade, nunca transigiu em seu favor, por dias melhores...

3)  A figura de João batista nos ensina que Deus nem sempre trabalha em meio os normais, sociáveis, estereótipos aprovados por todos no tecido social. Muitas vezes, Deus se utiliza de vasos, fora dos padrões dos homens, para condenar a mediocridade, as idiotices que todos seguem, aplaudem e que convencionam como certo e admirável. A Igreja precisa cultivar esta voz profética em um mundo na oposição a Deus e seus padrões, sob o manto da sua graça e misericórdia.

4)  Por vezes, o aprovado por Deus está na contramão dos padrões humanos, travestido de loucura, do feio, inaceitável, completamente fora da racionalidade humana.

5) Sem se conformar com este mundo, carecemos de metanóia (mudança, transformação diária), aproximando-nos de Jesus em comportamentos, atitudes e sacrificando o nosso ego.

6) Alguém já a afirmou:”somos uma geração de cristãos egoístas”....corremos mais na direção do que nos interessa...

7)  Fujamos da paranoia do belo impositivo, do metrossexual(se refere a um homem urbano que se preocupa em cuidar da aparência. Gosta de se vestir bem e de estar na moda. Investe em vestuário e acessórios sofisticados, frequenta cabeleireiros e institutos de beleza, cuida da pele, usa cosméticos, bons perfumes, faz manicure, pedicure, depilação...), do feshion, da escravidão das modas ditadas pela sociedade secularizada,  devassa,  doentia e que passa uma aparência de felicidade.
8) Assim é a  metodologia divina para alcançar os seus propósitos, a seu modo, a sua maneira, na forma de Is 55.8-9. Portanto, Deus tem o seu paradigma com o qual constantemente quebra paradigmas humanos.

9) Como caminhar na verdade, em meio às nossas mentiras, hipocrisias, fraquezas, cultos a personalidades, deixando de fazer o bem que deveríamos fazer e praticamos o mal que não desejávamos realizar? Enquanto estivermos neste invólucro chamado carne, travaremos essa guerra no homem interior, entre lágrimas, gemidos e alegrias.  Mas, há uma receita bíblica: ”Andai em espírito e não cumprires as mazelas da carne”. E no poder do Espírito, pela renovação da mente, experimentaremos a boa, perfeita e agradável vontade de Deus para nossas vidas (Rm 12.1-2).


Fonte: Base do comentário: Mensagem - Seja livre da tirania dos padrões. Caio Fábio.
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