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domingo, 28 de dezembro de 2014

Desejamos aos leitores, irmãos e amigos, Feliz 2015!!!!


Samuel Borges e Família. Grande abraço!

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Privação do sono e as suas consequências metabólicas


A cultura do “24 horas por dia, 7 dias por semana” da sociedade ocidental, que representa cada vez mais horas sem dormir, devido à pressão social ou profissional, tem implicações na qualidade do sono e, talvez no risco de obesidade e diabetes, como alguns estudos científicos indicam.

O que significa o sono?

O sono é essencial para a vida e é a base de muitas funções fisiológicas e psicológicas do organismo, tais como a reparação de tecidos, o crescimento, a consolidação da memória e a aprendizagem. Embora nem todos os adultos precisem do mesmo número de horas de sono, os especialistas acreditam que menos de 7 horas de sono por noite, numa base contínua, pode ter consequências negativas para o corpo e para o cérebro.

 O sono e o metabolismo

Ao analisar a relação existente entre o sono e o metabolismo é difícil determinar se certas circunstâncias metabólicas levam ao sono, ou se a qualidade e a duração do sono é que impulsiona o metabolismo. Por exemplo, períodos mais longos de sono profundo são observados em indivíduos fisicamente ativos, tal como em aqueles com a glândula tiroideia hiperativa, ambos os casos também associados a um metabolismo mais rápido. Contrariamente, indivíduos com uma hipoatividade da tiróide e, consequentemente, com um metabolismo mais lento, tendem a desfrutar de menos horas de sono profundo.

Inversamente, a privação do sono está ligada a várias mudanças adversas na atividade metabólica. Por exemplo, os níveis de colesterol sérico (uma hormona envolvida na resposta ao stress) aumenta, a resposta imune é afetada, diminuindo a capacidade do corpo para processar a glicose, e o controlo do apetite é alterado. Estas alterações metabólicas são também típicas em indivíduos cujo padrão do sono é perturbado devido, por exemplo, ao cuidar de um bebê ou a existência de uma doença. O resultado final é que o funcionamento normal do organismo é influenciado pela falta de sono, e com isso certas consequências metabólicas.

 Será que a falta de sono influencia a saúde?

Os estudos epidemológicos e laboratoriais efetuados, sugerem que a falta de sono pode desempenhar um papel no aumento da prevalência de diabetes e obesidade. A relação entre a restrição do sono, ganho de peso e o risco de diabetes pode dever-se a alterações no metabolismo da glicose, ao aumento do apetite e a uma diminuição do gasto energético1.

O sono e o metabolismo de glicose

A redução dos períodos de sono está associada a uma redução da tolerância à glicose e a um aumento da concentração de cortisol no sangue. A tolerância à glicose é um termo que descreve a forma como o organismo controla a disponibilidade de glicose sanguínea, para os tecidos e cérebro. Em períodos de jejum, o elevado nível de glicose e insulina no sangue indica que a distribuição da glicose pelo organismo é realizada de forma inadequada. Há evidências que demonstram que a baixa tolerância à glicose é um fator de risco para a diabetes tipo II. Estudos sugerem que a restrição do sono, a longo prazo (menos de 6,5 horas por noite), pode reduzir a tolerância à glicose em 40%.

 Aumento do apetite

Um estudo realizado, numa grande população, demonstrou uma relação significativa entre a habitual duração do sono curta e o aumento no índice de massa corporal (IMC). A reduzida duração do sono está associada a alterações nas hormonas que controlam a fome; por exemplo, os níveis de leptina (ação na redução do apetite) baixam, enquanto os níveis de grelina (ação estimulante do apetite) aumentam. Estes efeitos observam-se quando a duração do sono é inferior a 8 horas 1,3. Esta situação sugere que a privação de sono é um fator de risco para a obesidade. Num estudo realizado numa população masculina saudável, descobriu-se que uma média de 4 horas de sono está associada a um desejo significativo de alimentos calóricos, com um conteúdo mais elevado de hidratos de carbono (alimentos doces, salgados e ricos em hidratos de carbono complexos). Estes indivíduos também manifestaram ter mais fome2.

É necessário ter em consideração que quantas menos horas se dorme, mais tempo se tem para comer e beber. Existem estudos que mostram que este é um fator que contribui para os aspectos obesogénicos da redução do número de horas de sono.

Menor gasto energético

Do outro lado da equação energética, os indivíduos com menos horas de sono apresentam menor probabilidade de serem fisicamente ativos, o que leva a um menor gasto energético.
 Se o aumento do apetite, e do desejo de comer, se associar a uma redução da atividade física, torna-se claro o importante papel que o sono desempenha na gestão do peso corporal.

O ciclo vicioso do sono e obesidade

A apneia do sono é um distúrbio que afeta aproximadamente 24% dos homens e 9% das mulheres. Esta caracteriza-se por uma interrupção momentânea da respiração durante o sono, resultando numa pior qualidade do sono e num maior cansaço durante o dia. Existe uma forte ligação entre este transtorno e a obesidade. Vários estudos comprovaram que os indivíduos com apneia do sono têm padrões anormais de sono, o que pode acentuar os distúrbios metabólicos associados a uma privação do sono, tais como o aumento da fome. Assim, a apneia do sono causada pela obesidade pode, por sua vez, influenciar o apetite e o gasto energético, favorecendo a obesidade. Contudo, é necessário fazer mais investigações para conhecer melhor estas relações.

 Conclusão

 A falta de uma boa qualidade do sono parece ter um impacto nos condutores fisiológicos do balanço energético, nomeadamente no apetite, na fome e no gasto energético. Além disso, a privação do sono apresenta efeitos negativos na capacidade do corpo distribuir a glicose sanguínea e pode aumentar o risco de diabetes tipo II. No entanto, ainda não é claro como se pode utilizar as alterações do sono para criar padrões favoráveis, que permitam gerir o peso corporal e reduzir o risco de doenças típicas de quem já apresenta um excesso de peso.

Referências

Knutson K.L. et al. (2007). The metabolic consequences of sleep deprivation. Sleep Medicine Reviews 11(3):159-62
Spiegel K. et al. (2005). Sleep loss: a novel risk factor for insulin resistance and Type 2 diabetes. Journal of Applied Physiology 99:2008-19
Van Cauter E. et al. (2007). Impact of sleep and sleep loss on neuroendocrine and metabolic function. Hormone Research 67:2-9


Fonte: http://www.eufic.org/article/pt - Pesquisa em 23/12/2014

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Calvário, lugar de vitória ...

Tema: O valor do calvário.
Texto: Lc 23.33-38; Mc 15.21-28; I Tm 1.15; Hb 9.11-15;
Introdução: A história da cruz não está registrada nas páginas seletas das Escrituras para fazer manchete. Na verdade, foi a etapa mais difícil e pesada da missão que Jesus Cristo, o Filho de Deus, aqui na Terra. Por isso, também descortina grandes realizações em prol da humanidade...
I - QUEBRADO O PODER DA MORTE E DO DIABO.
"...E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho;" II Tm 1.10
"  E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo;  Hb 2.14

II - RESOLVIDO O PROBLEMA DO PECADO.
" Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado." I Jo 1.7
"  No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." Jo 1.29

III - A REDENÇÃO ETERNA DA ALMA HUMANA É EFETUADA.
"Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação,  Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção." Hb 9.11-12

IV - A PREEMINÊNCIA DE CRISTO É DECLARADA.
1) " Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus." Hb 12.2
2) "Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor. Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos." Rm 14.8-9
3) "E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra. E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai. " Fp 2.8-11

CONCLUSÃO
1)    O sacrifício de Jesus no calvário foi substitutivo e insubstituível.
2)    A salvação da alma humana é uma dádiva divina realizada e a disposição de todo que crer.
3)    Queres ser livres do pecado e da sua condenação, olhai para o cordeiro de Deus, Jesus cristo, o       homem das mãos furadas.

 Samuel P M Borges


A Eficácia do sacrifício de Cristo

Título da lição – A Eficácia do sacrifício de Cristo
Texto Áureo: Hb 9.12
Introdução: O sacrifício de Jesus no Gólgota, provocou reações de toda ordem: no inferno; na natureza; na vida daqueles que o esperavam, inclusive retroagindo a seu favor (Rm 3.25). Foi um sacrifício perfeito, portanto único, produzindo a redenção (significa - libertar pagando um preço) eterna.

I – POR QUE JESUS MORREU NA CRUZ?
a)   Jesus criticou o sistema religioso corrupto da época, fazia os milagres que ninguém fazia. A razão direta foi por inveja dos judeus.( Mt 27-15-18).
b)   Em cumprimento às profecias do AT,  a seu respeito e ele previra. Dt 21.22-23; Gl 3.13 e Jo  3.14; Is 50.6; 53.2-11
c)   A morte de Jesus na cruz foi a pena pelo pecado de toda humanidade, representada em Barrabás, abrangendo a tudo no universo afetado pelo pecado. Rm 8.21
d)   A morte de Jesus atesta o imenso amor de Deus  tem por nós. Jo 3.16; Rm 5.8
e)   Jesus deixou o exemplo de amor que devemos viver. Jo 13.34,35.

II – AS DORES SOFRIDAS POR JESUS.
a)   Morais – crucificado entre dois malfeitores e blasfemado.
      Mt 27.35-38; Jo 19-18
b)  Físicas – coroado de espinhos e brutalmente  espancado pelos soldados romanos.  Mt 27.27-30; 
     Lc 22.63-65
c)   Espirituais – A mais dura delas, por isso orou, “Senhor se possível, passa de
      mim  este cálice”. Mt 26.38-39; 27.46
d)  Deus condena o pecado na carne. Rm 8.3

III – “SE POSSÍVEL, AFASTA DE MIM ESTE CÁLICE”.
a)   Os fatos confirmam que Jesus não estava com medo de enfrentar a morte física. Não era o cálice do sofrimento físico.
b)   O cálice era o sofrimento espiritual que o esperava na cruz.
c)   Aquele que não conheceu pecado foi feito pecado por nós. Ou seja, sofreria a punição  e passar pelo sofrimento devido a toda a humanidade.
d)   O pior para Jesus era que teria carregar nossos  pecados separado do Pai.
      Mt 26.38-39; 27.46
e)   Este foi o motivo que levou Jesus perguntar se não havia outro caminho que lhe fosse permitido tomar.
f)     A vontade do pai prevaleceu – Jesus se apresentou como sacrifício, sem pecado.
“A justiça de Deus é tudo o que Deus exige e aprova, e encontra-se em última análise no próprio Cristo, que cumpriu, em nosso lugar, todas as exigência  da lei” - Scofield.

IV – RESGATADOS DA NOSSA VÃ MANEIRA DE VIVER( I Pd 1.18-19).
a)   O verbo resgatar significa  “obter à custa de sacrifício”.
b)   Há, no NT, dois termos o sentido de resgate – agorázo e lutróo.
c)  Agorázo e sua variante exagorázo transmitem a idéia de se comprar um escravo no mercado e levá-lo para casa.
d)  E  o verbo lutróo, significa “comprar e libertar”. E assim sendo, a interpretação do termo “resgate” diz que:
1)     Cristo nos comprou e libertou do mercado de escravos do mundo.
2)     O preço que Jesus pagou por nós foi seu próprio sangue.
3)     Ao nos comprar, Jesus devolver-nos a liberdade.
4)     Não podemos mais ser vendidos como escravos.
5)     Passamos a fazer parte da família de Cristo Jesus e a ser participantes da sua herança.
  
V – JESUS FOI UM MÁRTIR?
a)  Mártir é aquele cuja morte é imposta de modo irreversível por religiosos, autoridades e indivíduos de crenças opostas e intolerantes.
b)  Considerar Jesus um mártir está diminuindo a sua glória, o reduz simplesmente a um personagem histórico e não  reconhece nele seus traços da divindade.
c)   A sua morte foi voluntária. Ele tinha completa liberdade diante da morte.
d)   Ele tinha poder para dar e tornar a tomar a sua própria vida.
     (Jo 10.17-18).
e)   A sua morte foi por doação. (Jo 10.11; 3.16).
f)   Quando chegou o momento, ele não fugiu, não recuou, não recorreu a nenhum  milagre, não pediu ao pai legiões de anjos para o livrar. Mt 26.53-54


 Samuel P M Borges


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS...

Antes do eu está Deus, o Senhor Soberano, Criador de todas as coisas.

Antes de nos autoproclamar, humilhemo-nos debaixo da potente mão de Deus.

Antes de negar a pecaminosidade, devemos reconhecê-la mediante confissão e arrependimento. E como salvo em Cristo, fale, anuncie a tão grande salvação de Hebreus 2.3.

Antes das decisões e escolhas da vida, oremos ao Senhor buscando direção segura.

Antes da passividade, da inércia, pratiquemos o amor que constrói, dissimula, releva, perdoa, dá atenção, sacrifica-se e não teme ser vulnerável.

Antes de nos digladiar, cultivemos a harmonia. Pelas convergências, deixemos de lado as divergências.

Antes de monólogo, o diálogo, a interação, convivências que somam, multiplicam-se pelo bem-estar do outro.

Antes do desespero, descansemos com esperança Naquele que tudo pode.

Antes de botar confiança em nossas rasas crenças, examinemos as Escrituras.

Antes de nos apegarmos às coisas da terra, gastemos nossas forças com as celestiais.

 Antes que a vida perca o seu sentido, sigamos a Cristo que nos proporciona vida Abundante aqui e adiante a eternidade.

Antes de sermos apanhados despercebidos, vigiemos,  pois, o arrebatamento da Igreja não tardará.

Samuel P M Borges
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