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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Crise civilizatória


Imagem:ecoblogconsciencia.blogspot.com

Estive em Lisboa em outubro de 2011, a convite da Fundação Calouste Gulbenkian, para participar do ciclo de palestras chamado “Ambiente. Por que ler os clássicos?”. Coube-me comentar o texto “Nosso futuro comum”, também chamado Relatório Brundtland, encomendado pela ONU à ex-primeira ministra da Noruega, Gro Brundtland, em 1984. O estudo, concluído em 1 987, inspirou vários desdobramentos na governança ambiental global, além de eventos como a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que conhecemos também como Cúpula da Terra ou Rio 92.

Passados 24 anos, e às vésperas da Conferência Rio + 20, que será realizada em junho de 2012, vejo, com certa tristeza, que foram muitos os descaminhos. Os alertas e as recomendações feitos no relatório tiveram efeitos, mas não suficientes para que, na primeira década do século seguinte à publicação, estivéssemos em situação menos complicada.

Temos um mundo convulso em crises superpostas e uma avaliação equivocada na hierarquização dessas crises. A crise econômica arrasta o sistema financeiro mundial para o colapso. A crise social nos exibe rostos magros de 2 bilhões de pessoas com fome. A crise política, nascida do descolamento entre a representação democrática dos povos e a atuação parlamentar de características corporativistas, denuncia que valores e significados estão sendo perigosamente postos de lado na condução dos interesses públicos. E a crise ambiental, resultante de um modelo de desenvolvimento em que o crescimento econômico não quer ter limites e espolia a base natural de todos os ecossistemas da terra, pode levar à esterilização do planeta pelo aquecimento climático a uma temperatura incompatível com a existência da vida.

A humanidade se dedica alegremente ao consumismo, às preocupações de curto prazo, sem pensar nas condições que as futuras gerações terão para viver.
 
Isso nos leva a identificar outra crise: a da utopia, do sonho de solidariedade, de fraternidade, do planeta pleno de vida. Em Gênesis 1.22 o ato criativo de Deus significa um planeta cheio de vida na terra, nas águas e no ar, com plantas e animais, pássaros e peixes, e o ser humano por fiel guardião de tudo isso. No ano de 2012 da era cristã, essa vida está também ameaçada em todos os quadrantes da terra. Nossos processos institucionais e políticos não zelam pela democracia. Nossos processos produtivos desconhecem a inteligência da engenharia sistêmica de Deus e exploram os bens materiais do planeta até seu esgotamento, gerando poluição e outras disfuncionalidades nos ecossistemas. O fruto do trabalho de nossas mãos no campo visa o lucro, é mal distribuído e não chega às bocas famintas nos países pobres. Nossa infraestrutura cara e mal planejada é ambientalmente inadequada, além de injustiçar os povos que sofrem os impactos sem ter os benefícios. Nosso gigantesco sistema financeiro privatiza os lucros, mas impõe à humanidade os prejuízos de suas operações, resultando em perda de milhões de empregos.

As múltiplas crises que constituem a crise civilizatória que vivenciamos exigem de homens e mulheres sentido de urgência e mobilização para o imperativo ético da mudança de atitude que precisaremos ter face à destruição da vida abundante com que Deus agraciou o planeta. Para isso é importante propiciar o necessário encontro entre política e ética, economia e ecologia e, para os que creem no propósito restaurador da obra de Deus, do homem com Deus, consigo mesmo, com os outros homens e com a criação.

Articulista: Marina Silva - professora de história e ex-senadora pelo PV-AC.

Fonte: Revista Ultimato Janeiro-Fevereiro 2012

sábado, 21 de janeiro de 2012

Igreja Perseguida


Confira a lista dos países que mais perseguem cristãos no mundo

Missão Portas Abertas e Compass International fazem avaliação desde 1993

A lista de “Classificação de Países por Perseguição”, publicada pelos ministérios Portas Abertas e Compass International, não traz grandes mudanças este ano em relação ao ano passado.
A Coreia do Norte, pelo 11º ano seguido, é o país que mais persegue os cristãos no mundo. As nações de maioria islâmica ocupam 38 das 50 posições na Classificação.
Os dez lugares mais difíceis para um cristão viver em 2012 são:

1. Coreia do Norte
2. Afeganistão
3. Arábia Saudita
4. Somália
5. Irã
6. Maldivas
7. Uzbequistão
8. Iêmen
9. Iraque
10. Paquistão
O Laos foi o único país que deixou a lista dos dez primeiros, e pela primeira vez o Afeganistão está entre o top 10. Um dos principais motivos para isso foi o ministro cristão Shahbaz Bhatti ser assassinato porque tentou alterar a Lei da Blasfêmia no país.
A Coreia do Norte é um país comunista, com uma “religião” que idolatra seus antigos líderes, como Kim II-Sung e Kim Jong-II, que morreu no final do ano passado. Qualquer pessoa que adore “outro deus” é perseguida. Calcula-se que existem 200.000 a 400.00 cristãos no país. Entre 50 e 70 mil deles estão presos em campos de prisioneiros.
“Com Kim Jong-Un assumindo o poder, é muito difícil determinar como será a vida dos cristãos nessa nova fase”, disse Carl Moeller, presidente do Portas Abertas nos EUA.
“A situação continua perigosa para os cristãos. Devemos orar pela Coreia do Norte, para que todos os cristãos tenham a liberdade de adorar a Deus, e não a Kim Jong-II e Kim II-Sung”, completou.
O país que mais subiu posições na atual da Classificação foi o Sudão, que subiu 19 posições.
O Sudão do Sul, de maioria cristã, se tornou um país independente em 2011. Isso fez com que os cristãos do Sudão fossem ainda mais massacrados pelo governo do presidente Omar al-Bashir.
Quando o presidente mudou a constituição do país, tornou a nação mais islâmica.
A Nigéria também teve um crescimento rápido, pulando 10 posições. No ano passado, mais de 300 cristãos foram mortos. Desde 2009 a seita muçulmana radical Boko Haram destruiu mais de 50 igrejas e matou 10 pastores.
O Egito, que ainda luta para que a nova realidade do país se estabeleça definitivamente, subiu 4 posições. O futuro dos cristãos no país é nebuloso.
Estima-se que existam 80 milhões de cristãos na China, que seria assim a maior nação cristã do mundo, mais ainda sofre com a perseguição. Um fato a comemorar é que os pastores de igrejas nos lares parecem ter aprendido a lidar com a perseguição do governo, fazendo com que sua classificação caísse da 16º para a 21º posição.
No Irã há um crescimento da Igreja em meio à perseguição. Um pastor iraniano afirmou que: “Não estaríamos crescendo se não tivéssemos pagando o preço pelo nosso testemunho”.
A lista com a Classificação de Perseguição é publicada desde 1993. É baseada em um questionário desenvolvido para medir o grau de perseguição em mais de 60 países.
Os questionários são preenchidos pelas pessoas da missão Portas Abertas que trabalham nos países, e os dados são cruzados com peritos independentes. Assim, chega-se a uma pontuação quantitativa por país. A lista classifica os países de acordo com pontos recebidos.
Estima-se que 100 milhões de cristãos em todo o mundo sofrem com mortes, prisão, interrogatório por causa de sua fé em Cristo. Milhões de outras são vítimas de discriminação em grande parte das nações do planeta.
Traduzido e adaptado de Open Doors

Colaboração: De Paloma, amiga do blog.

Como se prospera da forma errada?



1. Quando a prosperidade é fruto da opressão

Provérbios 11.24 fala acerca daqueles que retêm “mais do que é justo” e Tiago fala a respeito dos ricos que retêm os salários dos trabalhadores (Tg 5.1-6). Esses são os que prosperam porque roubam o seu próximo em negócios enganosos e roubam a Deus nos dízimos e ofertas. Apesar de ricos não são prósperos porque não possuem paz e nem a bênção de Deus. (Tg 5.4)

2. Quando prosperamos valorizando muito o que é temporal e desprezando os valores eternos

Jesus contou a parábola de um rico que valorizou muito as suas colheitas, ocupou-se em construir novos celeiros, mas desprezou o estado da sua alma e não se preparou para o momento em que esta lhe seria pedida. Jesus disse que esse homem foi chamado de “louco” (Lc 12.13-21). Quando se confia nas riquezas estamos desprezando os valores eternos. (Pv 11.28)

3. Quando prosperamos com o coração no dinheiro

Ouvindo-o Jesus, disse-lhe: Uma coisa ainda te falta, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro nos céus; depois, vem e segue-me. (Lc 18.22)

4. Quando prosperamos a qualquer custo, ignorando os princípios de Deus

É a prosperidade que se alcança quando não se olham os meios para atingir fins. (Jr 17.11; Pv 28.20)

Pessoas que prosperam dessa forma, prosperam fora do modelo de Deus e acabam por ter uma prosperidade enganosa. A prosperidade segura e abençoada é aquela que é construída como resultado de seguirmos as instruções de Deus.

5. Quando prosperamos pelo engano

Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o seu prazer. (Pv 11.1)

6. Quando prosperamos e perdemos a humildade

Melhor é o que se estima em pouco e faz o seu trabalho do que o vanglorioso que tem falta de pão. (Pv 12.9)

7. Quando queremos prosperar sem trabalho

O que lavra a sua terra será farto de pão, mas o que corre atrás de coisas vãs é falto de senso. (Pv 12.11)

Os planos do diligente tendem à abundância, mas a pressa excessiva, à pobreza. (Pv 21.5)

8. Quando a prosperidade é fruto da esperteza

Os bens que facilmente se ganham, esses diminuem, mas o que ajunta à força do trabalho terá aumento. (Pv 13.11)

9. Quando a prosperidade vem pela mentira

Trabalhar por adquirir tesouro com língua falsa é vaidade e laço mortal (Pv 21.6)

10. Quando adquirida por favores políticos

Muitos buscam o favor daquele que governa, mas para o homem a justiça vem do Senhor. (Pv 29.26)

A riqueza se torna bênção quando ela se converte junto com você.
Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão. (Lc 19.8,9)

E eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos. Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito. Se, pois, não vos tornastes fiéis na aplicação das riquezas de origem injusta, quem vos confiará à verdadeira riqueza? (Lc 16.9-11)

Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida. (1 Tm 6.17-19)

Fonte: Blogpastorfabricio.blogspot.com

domingo, 15 de janeiro de 2012

A Teologia da Prosperidade e seus desafios


A CPAD, através da EBD nos trás mais uma revista (1º trimestre 2012), sobre o tema acima aparentemente muito batido.  Hoje, todos devemos saber que quem adotou este ensino, desde 1977, aos 33 anos, quando fundou a denominação Igreja Universal do Reino de Deus, foi o Edir Macedo.  Posteriormente, foram surgindo outros movimentos sob a insígnia de neo-pentecostais. Convém lembrar que na década de 80 este ensino foi bastante difundido na América do Norte. E no Brasil e alguns arredores da América latina, na década de 90 para cá.

Alguns pontos precisam ficar bem claros, a fim de entendermos e aplicarmos o conteúdo em reflexão, visando corrigir as grosseiras distorções no cenário nacional, por alguns denominado também de “o Evangelho da Nossa Era”.

1. O meio de propagação era inicialmente o rádio, e depois a televisão. Ou seja, o espaço vazio encontrado na mídia pelos expoentes da Teologia da Prosperidade foi bem explorado. Aí está resultado: Os templos passam a ser balcões; adoradores transformados em consumidores; e casam a religião com o cifrão. Deus é tido como um deus vovô, só atende os pedidos e até determinações.
2. O que hoje assistimos é uma confusão nas pregações, com colocações de Bíblia na mão, como se estivessem embasados nas Escrituras.
3.  Combatê-la é preciso. E as lideranças, na minha humilde visão, foram dormentes, quando tinham um ensino saudável, mas pouco foi feito, inclusive na mídia. Porém, não podemos ter nossos irmãos neo-pentecostais como inimigos da cruz de Cristo. Não precisamos fazer novas cruzadas.
4.    Em se tratando do tema prosperidade bíblica, o caminho é nem 8 e nem 800. Devemos pautar a temática, sedimentados na Palavra e sem extremos.
5.  Compreender que o Movimento Evangélico Brasileiro, tem deixado de ser aquele evangelho de pé de serra, com vultosos quantias em jogo, requerendo muito mais cuidados com as finanças da Casa do Senhor, para evitar os escândalos e digo: em  todos os segmentos denominacionais.
6.  Não podemos comprar as bênçãos de Deus por dinheiro ou outros meios indulgenciais da Idade Média. A sua Graça não deixou de graciosa.
7. E, portanto, necessitamos enfocar o calvário, reiterando o Evangelho Cristocêntrico, sem medos de pregar o arrependimento, novo nascimento, a prosperidade cristã e a santificação sem a qual ninguém verá o Senhor.

Samuel P M Borges   

sábado, 14 de janeiro de 2012

Albert Einstein e sua ideia de Deus


“Minha religião consiste numa admiração humilde ao Espírito Superior e Iluminado que se revela a si mesmo nos mínimos pormenores, que estamos aptos a captar em nossas fracas e irrelevantes mentes. A profunda certeza de um poder Superior que se revela no Universo, difícil de ser compreendida, forma a minha idéia de Deus."

                            Albert Einstein (1879-1955)

sábado, 7 de janeiro de 2012

CONSEQÜÊNCIAS DA “TEOLOGIA DA PROSPERIDADE"


1. Profissionalismo ministerial e espiritualidade mercantil. A primeira conseqüência danosa que a Teologia da Prosperidade causa pode ser vista nos púlpitos. O ministério que anteriormente era vocacional tornou-se, em alguns círculos, algo meramente profissional. Os pastores passaram a ser vistos como executivos bem-sucedidos! O pastor agora é visto como um profissional liberal e não como um ministro de Deus. Segundo a Teologia da Prosperidade, ele não mais pastoreia (1 Pe 5.2), mas gerencia sua igreja. A igreja passa a ter a mesma dinâmica administrativa de uma grande empresa. A fé tornou-se um bem de consumo e os adoradores foram alçados a consumidores. Já existem denominações que contratam institutos de pesquisas para verificar se abrir uma igreja em determinado bairro é viável. Pode ser que não seja lucrativo (1 Tm 6.5)!
2. Narcisismo e hedonismo. O narcisista é aquele que só pensa em si e nunca nos outros (Fp 2.4). A Teologia da Prosperidade tem gerado milhares de crentes narcisistas. Estão morrendo e matando uns aos outros. Já o hedonista é aquele que vive em função dos prazeres.
3. Modismos e perda de ideais. De vez em quando aparece uma nova onda no meio dos crentes. São modismos teológicos para todos os gostos. Antes era o cair no espírito, a unção do riso, etc. Atualmente a lista está bem maior. Outra conseqüência terrível da Teologia da Prosperidade é a perda dos ideais cristãos. Ao criar essa mentalidade de mercado e transformar os crentes em consumidores, a Teologia da Prosperidade acabou esvaziando os ideais do Reino de Deus. Para que buscar o perfeito estado eterno se é possível possuir tudo agora? A escatologia bíblica é trocada por uma teologia puramente utilitarista (Mt 6.33; Cl 3.2).

Fonte: Lição EBD – CPAD 1º trimestre 2012

Breve comentário:

Era possível apresentar várias outras conseqüências da Teologia da Prosperidade, mas não o farei. Diante do quebra-cabeça produzido pela “Ideologia da Prosperidade”, enquanto os EUA sofreu uma varrida na década de 80 com esses sub-ensinos, nós da Igreja Evangélica Brasileira  na década de 90 para cá,  estamos vivendo nesses dias o que certo articulista chamou com muita propriedade “um apagão teológico”.  Ao invés de termos pioneiros, fundadores, desbravadores do evangelho, temos hoje montadores de Impérios Eclesiásticos, à custa da ignorância das massas populares, exploradas na sua fé. Não se pensa em melhorar o nível de comunhão cristã na Igreja. Templos grandes, quanto maior, mais dispersão...

É muito oportuno, assistir no arquivo (Vídeos) deste blog a mensagem em duas partes, do Pr. Hernandes Dias Lopes, sob o título “Reforma e Reavivamento”. Deus o inspirou e ele foi muito feliz na sua sábia explanação, onde faz uma radiografia da situação triste e lamentável da Igreja Evangélica Brasileira, divorciada das Escrituras e do Evangelho Cristocêntrico. Não são, claro, todas as denominações do país, entretanto é preocupante a forma como alguns vem tratando as finanças da Igreja. O que há tempos condenamos, hoje praticamos – concentração de renda. Ou seja, alguns bem remunerados; outros recebem uma “colaboração” pelos servimos prestados diariamente. E tudo isso, diz respeito a como estamos lidando com o dinheiro.

domingo, 1 de janeiro de 2012

A Vida e o Tempo



Tempo – momento ou ocasião apropriada para que as coisas aconteçam ou façamos acontecer...e há tempo para todo propósito debaixo do sol...

O tempo é um bem intangível, subjetivo, vai e não volta e com ele vai a oportunidade perdida. O tempo está no cerne do nosso existencial. O passado só serve para tirarmos as lições dos erros e ser grato pelas conquistas. Nossas atitudes  no presente farão a grande diferença. Uns correm demais, outros de menos. Em sendo verdade que “quem não vive para servir, não serve para viver”, todos devemos nos perguntar: Que contribuição estamos deixando para nossa geração? É boa opção fazer a oração do salmista: ”Senhor ensina-nos contar os nossos dias, de modo que alcancemos corações sábios”.

Há alguns elementos no uso do tempo que não podemos deixar passar despercebidos: o ciclo da vida(nascemos, crescemos, amadurecemos e partimos), Escala de valores. Qual a sua? Como se mede a qualidade de vida? Será que distinguimos o secundário do importante? O prioritário do urgente?

E Deus, o Senhor do tempo, nas palavras do sábio Salomão, estabeleceu tempo para todo propósito debaixo do céu. Assim, viva a vida abundantemente, cumpra a sua trajetória de maneira que repercuta nos umbrais da eternidade.

Dificuldades para não esperar
1. A cultura do instantâneo
2. A pressão do imediatismo
3. Vencer a tentação das tramóias – encurtar caminhos.
4. O politicamente correto com uma ética rastejando.

A paciência de esperar
1. Não é passividade.
2. Esperar na adversidade não é fácil. O rei Davi foi exemplar.
3. O cronos do homem(minutos, horas, dias, meses e anos).(propenso a compulsidade, tirano e torna a vida frenética.Está relacionado a: produtividade, prejuízo ou lucro, eficaz ou ineficaz,  disputável,  perdido ou convertido em dinheiro/patrimônio...
4. O kairós de Deus. (plenitude de tempo). Is 55.8(No grego é um momento indeterminado no qual o especial acontece.  Não é medível pela ótica humana). É o tempo de Deus, o qual não tem passado, nem futuro, tudo é presente.  Na verdade, Deus é atemporal.
5. Buscar ajuda de bons conselheiros. I Sm 19.18
6. Não tomar decisões por torpes e escusos interesses.
7. Até quando esperar? Até que saibas o que Deus quer de você ou vai fazer com você. E embora Criador de todo o Universo, Ele é capaz de se relacionar conosco pessoalmente, de modo particular com cada um de nós. Quando nos submetemos voluntariamente e em amor viver o seu padrão moral aí acontece como disse Jesus:”Eu e meu pai viremos para ele e faremos nele morada”.

Aplicando as lições
1. Andar segundo a palavra e viver conforme sua vontade.
2. Esperar o tempo de Deus pode significar uma real ou aparente perda de  excelentes  oportunidades.
3. Antecipadamente, revelado e ungido, Davi esperou ascender ao trono de Israel. E nós?
4. Mesmo dentro e esperando na vontade de Deus, problemas virão. Faz parte da vida...
5. Muitas vezes, pelos montes, nos vales, nas cavernas, mas bom é esperar em Deus. Ou seja, com Deus no controle tudo contribui...
6. Os planos de Deus, seus projetos, seus sonhos vão se realizar em nossas vidas, quando vivemos uma vida de propósitos para Ele.
7. Há um Deus ativo, trabalhando para nos dá vitória legítima e plena.
8. Somos exortados e descansar e esperar em Deus. Sl 37.7;40.l

Refletindo:

“O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que têm medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.”

                                         William Shakespeare

“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo. E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares.É tempo da travessia.E se não ousarmos fazê-la, teremos ficado para sempre à margem de nós mesmos.”
                                         Fernando Pessoa.


Um maravilhoso e fenomenal  2012 a todos.



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