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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

RESUMO - HISTÓRIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL


A Independência do Brasil ocorreu em 7 de setembro de 1822. A partir desta data o Brasil deixou de ser uma colônia de Portugal. A proclamação foi feita por D. Pedro I as margens do riacho do Ipiranga em São Paulo.

DIA DO FICO

- D. Pedro I não acatou as determinações feitas pela Coroa Portuguesa que exigia seu retorno para Portugal. Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro negou ao chamado e afirmou que ficaria no Brasil.

MEDIDAS PRÉ INDEPENDÊNCIA

Logo após o Dia do Fico, D. Pedro I tomou várias medidas com o objetivo de preparar o país para o processo de independência:
- Organização a Marinha de Guerra
- Convocou uma Assembleia Constituinte;
- Determinou o retornou das tropas portuguesas;
- Exigiu que todas as medidas tomadas pela Coroa Portuguesa deveriam, antes de entrar em vigor no Brasil, ter a aprovação de D. Pedro.
- Visitou São Paulo e Minas Gerais para acalmar os ânimos, principalmente entre a população, que estavam exaltados em várias regiões.

A PROCLAMAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA


Ao viajar de Santos para São Paulo, D. Pedro I recebeu uma carta da Coroa Portuguesa que exigia seu retorno imediato para Portugal e anulava a Constituinte. Diante desta situação, D. Pedro I deu seu famoso grito, as margens do riacho Ipiranga: “Independência ou Morte!”

CAUSAS

- Vontade de grande parte da elite política brasileira em conquistar a autonomia política;
- Desgaste do sistema de controle econômico, com restrições e altos impostos, exercido pela Coroa Portuguesa no Brasil;
- Tentativa da Coroa Portuguesa em recolonizar o Brasil.

PÓS INDEPENDÊNCIA 

                Bandeira do Império (1822-1889)


- D. Pedro I foi coroado imperador do Brasil em dezembro de 1822;
- Portugal reconheceu a independência, exigindo uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas;
- Em algumas regiões do Brasil, principalmente no Nordeste, ocorreram revoltas, comandadas por portugueses, contrárias à independência do Brasil. Estas manifestações foram duramente reprimidas pelas tropas imperiais. 

PRIMEIROS RECONHECIMENTOS DA INDEPENDÊNCIA

Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro I recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

DATAS MAIS IMPORTANTES DA HISTÓRIA DO BRASIL

Período pré-descobrimento (até 1500)

Período colonial (1500-1808)

Corte no Brasil (1808-1822)

Império (1822-1889) 

Primeiro reinado (1822 - 1831)
Período regencial (1831 a 1840)
Segundo reinado (1840 a 1889)

República Velha (1889-1930) 

Era Vargas (1930-1945) 

República Nova (1945-1964) 

Regime Militar (1964-1985) 

Nova República (1985-presente)

Fontes: www.historiadobrasil.net, pesquisa em 30/08/2012.
              www.suapesquisa.com ,  pesquisa em 30/08/2012.
              www.wilkpédia.com.br,    pesquisa em 30/08/2012.


Dom Pedro I


Dom Pedro I (1798-1834) nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 12 de outubro de 1798. Filho de Dom João VI e de Dona Carlota Joaquina de Bourbon. Passou seus primeiros anos no Palácio de Queluz, cercado de governantas e professores. Entre seus mestres estavam Dr. José Monteiro da Rocha, ex-jesuíta, e frei Antônio de Nossa Senhora da Salete. Sabia falar latim, francês e inglês.

No dia 29 de novembro de 1807, com a ameaça da invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão, a família real embarca para o Brasil, instalando-se no Rio de Janeiro, em março de 1808, na Quinta da Boa Vista. Pedro era um menino com apenas 9 anos, rebelde, fugia do castelo para brincar com os garotos pobres do porto. Frei Antônio de Arrábida tornou-se seu principal mestre e confessor. Tinha aulas de pintura e música, aprendeu a compor e tocar pequenas peças. Dedicava-se também à equitação. Avesso aos estudos preferia a vida ao ar livre no palácio de São Cristóvão e na fazenda Santa Cruz.

Em 1820 Portugal passava por grave crise política e social. A Revolução Liberal do Porto se espalhou por todo pais. A constituição era a palavra de ordem. Estava em jogo o destino do Reino Unido. A família real retorna à Europa em 26 de abril de 1821, ficando D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil. A corte de Lisboa despachou então um decreto exigindo que o Príncipe retornasse a Portugal e que o Brasil voltasse a condição de colônia.

O decreto vindo da corte provocou grande desagrado popular. Um abaixo-assinado com oito mil assinaturas foi levado a D. Pedro, solicitando sua permanência no Brasil. No dia 9 de janeiro de 1822, cedendo às pressões Dom Pedro declara: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico". O dia do Fico era mais um rompimento com Portugal. A atitude de Dom Pedro desagradou a Corte Portuguesa, que suspendeu o pagamento de seus rendimentos. José Bonifácio foi escolhido para chefiar seu novo ministério.

Com a popularidade cada vez mais em alta, quando viajava de Santos para a capital paulista, recebeu uma correspondência de Portugal, comunicando que fora rebaixado da condição de regente a mero delegado das cortes de Lisboa. Descontente, ali mesmo, em 7 de setembro de 1822, junto ao riacho do Ipiranga, o herdeiro de D. João VI, resolveu romper definitivamente contra a autoridade paterna e declarou: "Independência ou morte! Estamos separados de Portugal!".


Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon,  morreu de tuberculose, no palácio de Queluz, no dia 27 de setembro de 1834. Foi sepultado no Panteão de São Vicente de Fora, como simples general e não como rei, como determinava seu testamento. No sesquicentenário da independência do Brasil, em 1972, seus restos mortais foram trazidos para a cripta do monumento do Ipiranga, em São Paulo.



Fonte: WWW.e-biografias.net,  pesquisa em 30/08/2012.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Amar: Obedecer ou desobedecer


A Receita de Deus para humanidade:

        É o AMOR...

Se tenazmente observássemos o preceito amar a Deus sobre todas as coisas, de toda alma, forças e com todo entendimento e ao próximo como a si mesmo, encontraríamos o ponto de equilíbrio para uma convivência salutar:

Não seríamos egoístas, pensando só em nós mesmos.

Não haveria corruptos e infratores no tecido social, enriquecendo desonestamente. A política seria a ciência social e comunitária por excelência.

Não estaríamos “construindo nossas vidas”, destruindo nosso habitar.

Não existiriam pessoas sem educação e na miséria, pois cuidaríamos uns dos outros.

Não ocorreriam tantas anomalias orgânicas e físicas entre os humanos e na natureza, causadas pela intervenção humana no curso natural da criação ...fatores psicossomáticos, desequilíbrios familiares, consumismo exacerbado,  das drogas lícitos e ilícitas, a cultura da morte (aborto, “raças  superiores”, homossexualismo, eutanásia, etc...).

Não adoeceríamos tanto, como podemos observar hospitais lotados.

Não haveria tanta violência, ora acidental, ora por impulsos da maldade no homem.

Não estaríamos nos digladiando em guerras, conflitos coletivos e individuais, entre culturas, etnias, povos e nós semelhantes.

Não nos omitiríamos diante do absurdo das mazelas dos vícios sociais, pessoas morando nas ruas, pontes...famintos, descamisados, drogados, desnorteados...

Finalmente nos relacionaríamos, conforme o padrão divino, na vertical (Deus) e na horizontal (com os humanos) na corrente do AMOR que cuida e assiste.

Daí, Jesus afirmar: “Se me amardes, guardareis meus mandamentos. E quem não me ama, não guarda as minhas palavras”.( Jo 14.14,24ª). E como amar é mandamento, o homem se dispõe a obedecer ou não. Ou seja, não é mero sentimento como ensina as mídias, é uma questão de decisão.

E, pegando uma “deixa” do Livro o Monge e o Executivo: O amor é o que o amor faz. Na verdade, é amor no real sentido exposto nas Escrituras.

        Então!Pergunte-se: O que estou fazendo movido pelo AMOR?


“O Amor é a única virtude que cresce e se agiganta quando dividida, distribuída.”

(Não focados a problemática do pecado e ação maligna no mundo. Apenas enfatizamos o modo de vida proposto por Deus após a queda espiritual do homem).              


Samuel P M Borges 

EXEGESE versus EISEGESE


1. Etimologia de “exegese”. O vocábulo “exegese” significa “exposição, explicação”. O sentido de exegese é extrair, conduzir para fora como um comentário crítico que analisa o texto no contexto original e o seu significado na atualidade (Ne 8.8); não é simplesmente uma exposição textual. Os princípios da exegese são conhecidos como hermenêutica, a ciência da interpretação. A interpretação correta, por conseguinte, vem de dentro da Bíblia.
       
2. A falsificação chamada eisegese. A interpretação peculiar e tendenciosa de um texto bíblico vem de fora para dentro. As seitas são especialistas nisso. A eisegese, portanto, é o inverso da exegese. A preposição grega eis, “para dentro”, indica movimento de “fora para dentro”. Trata-se de uma maneira de contrabandear para o texto das Escrituras Sagradas as crenças e práticas particulares do intérprete. A serpente, no Éden, argumentou com Eva algo que Deus não havia falado (Gn 2.16,17; 3.1). Satanás citou fora do contexto o salmo 91.11 (Mt 4.5,6). Isso é o que se denomina de eisegese. Da mesma forma, são os artifícios atuais dos triunfalistas.

Eisegese: Método que consiste em injetar no texto um significado estranho ao sentido do autor.
Exegese: Comentário ou dissertação técnica do texto.

Formas pela quais o Intérprete pratica a Eisegese

1) Quando força o texto a dizer o que não diz. O intérprete está cônscio de que a interpretação por ele asseverada não está condizente com o texto, ou então está inconsciente quanto aos objetivos do autor ou do propósito da obra. Entretanto, voluntária ou involuntariamente, manipula o texto a fim de que sua loquacidade possa ser aceita como princípio escriturístico.

2) Quando ignora o contexto, sob pretexto ideológico. Ignorar o contexto é rejeitar deliberadamente o processo histórico e lingüístico que deu margem ao texto. O intérprete, neste caso, não examina com a devida atenção os parágrafos pré e pós-texto, e não vincula um versículo ou passagem a um contexto remoto ou imediato. Uma interpretação que ignora e contraria o contexto não deve ser admitida como exegese confiável.

3) Quando não esclarece um texto a luz de outro. Os textos obscuros devem ser entendidos à luz de outros e segundo o propósito e a mensagem do livro. Recorrer a outros textos é reconhecer a unidade das Escrituras na correlação de idéias. Por vezes, pratica-se eisegese por ignorar a capacidade que as Escrituras têm de interpretar a si mesma.

4) Quando põe a ‘revelação’ acima da mensagem revelada. Muitos intérpretes colocam a pseudo-revelação acima da mensagem revelada. Quando assim asseveram, procuram afirmar infalibilidade à sua interpretação, pois Deus, que ‘revelou’, autor principal das Escrituras, não pode errar. Devemos ter o cuidado de não associar o nome de Deus a mentira.

5) Quando está comprometido com um sistema ou ideologia. Não são poucos os obstáculos que o exegeta encontra quando a interpretação das Escrituras afeta os cânones doutrinários e as tradições de sua denominação. Por outro lado, até as ímpias religiões e seitas encontram falsas justificativas bíblicas para ratificar as suas heresias. Kardec citava a Bíblia para defender a reencarnação! Muitos movimentos sectários torcem as Escrituras. Utilizar as Escrituras para apologizar um sistema ou ideologia pode passar de uma eisegese para uma heresia aplicada”(BENTHO, E. C. Hermenêutica fácil e descomplicada. 3.ed., RJ: CPAD, 2005, pp.69-72).

Fonte: Lição CPAD - O Triunfalismo junho/2006  -   
           Esequias Soares

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O anão querendo ver um acidente


O anão ia passando por uma rua e viu um aglomerado de gente olhando alguma coisa. Perguntou ao guarda o que tinha acontecido e o guarda respondeu: foi um acidente.
Curioso, o anão tentou entrar no meio do povo, mas ninguém lhe dava passasgem. Em dado momento, arretado com a grosseria do pessoal, griou forte e alto: ABRE QUE CHEGOU O IRMÃO DO MORTO. Nisso todos abriram caminho para o anão passar. Quando ele chegou perto do acidentado, era um jumento que tinha sido atropelado por uma carreta.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Não vou ter medo!



Já chega de medo! O medo não me deixa ir para frente. Obriga-me a retroceder. Leva-me a enxergar a terra e não o céu, os gigantes de Canaã e não a abertura do mar Vermelho, as minhocas e não as aves do céu. Atravanca a minha vontade, os meus projetos, os meus sonhos. Coloca-me numa prisão. Faz-me desperdiçar o tempo, a energia, as oportunidades. O medo me torna indeciso e vacilante o tempo todo. Não vou mais mentir para mim: eu sou medroso, eu sou viciado no medo. Não posso continuar assim. De hoje em diante, com a ajuda de Deus, proclamarei e viverei a minha independência do medo. Vou parar de fingir coragem. O lugar do lixo é o lixo, o lugar do medo é o inferno!

Quando digo “sou cauteloso”, deveria dizer “sou medroso”. Tenho usado a palavra “cautela” para esconder a palavra “medo”. As duas nunca foram sinônimas. Farei a necessária distinção entre uma e outra.

Não sei por que sou medroso, se a Bíblia que eu leio todos os dias repudia o medo. A todo momento encontro o mandamento para não ter medo. O anjo disse a Maria: “Não tenha medo” (Lc 1.30) e aos estupefatos pastores de Belém: “Não tenham medo” (Lc 2.10). Jesus disse ao pai da menina de 12 anos que estava entre a vida e a morte: “Não tenha medo” (Lc 8.50); aos discípulos que estavam tremendo de medo da tempestade marítima: “Não tenham medo” (Mt 14.27); aos três apóstolos que estavam com ele no monte da transfiguração: “Não tenham medo” (Mt 17.7); e às mulheres da Galileia no jardim de José de Arimateia: “Não tenham medo” (Mt 28.10). Pelo menos duas vezes, Deus fala com Paulo: “Não tenha medo” (At 18.9; 27.24). Deus disse a João na ilha de Patmos: “Não tenha medo” (Ap 1.17).

Porém a passagem que mais me intriga está na Primeira Epístola de João. É um sermão e tanto: “No amor não há medo; o amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo” (1Jo 4.18). Chego à conclusão de que se sinto medo não tenho no coração o amor totalmente verdadeiro. Verifico que eu tenho uma coisa que não deveria ter -- medo -- e não tenho a outra que deveria ter -- amor. Mas Deus há de arrancar o medo de dentro de mim!

É algo incrível. Se olho para o Antigo Testamento, a exortação continua. Ao povo de Israel, ainda na travessia do deserto, frente aos possíveis inimigos, Moisés disse: “Não se assustem, não se apavorem, não fiquem com medo, pois o Senhor, nosso Deus, está com vocês para lutar ao seu lado e salvá-los do inimigo” (Dt 20.3-4).

Para livrar-me para sempre do medo, pretendo ligá-lo à oração, isto é, em vez de me amedrontar com situações reais ou não, me colocarei de joelhos para superar o medo e pedir o socorro do Senhor, como fez o rei Josafá: “Então, Josafá temeu e pôs-se a buscar o Senhor; e apregoou jejum em todo o Judá” (2Cr 20.3).

Fonte: Seção De hoje em diante - Revista Ultimato julho-agosto 2012.
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