A CPAD, através da EBD nos trás mais uma revista (1º trimestre 2012), sobre o tema acima aparentemente muito batido. Hoje, todos devemos saber que quem adotou este ensino, desde 1977, aos 33 anos, quando fundou a denominação Igreja Universal do Reino de Deus, foi o Edir Macedo. Posteriormente, foram surgindo outros movimentos sob a insígnia de neo-pentecostais. Convém lembrar que na década de 80 este ensino foi bastante difundido na América do Norte. E no Brasil e alguns arredores da América latina, na década de 90 para cá.
Alguns pontos precisam ficar bem claros, a fim de entendermos e aplicarmos o conteúdo em reflexão, visando corrigir as grosseiras distorções no cenário nacional, por alguns denominado também de “o Evangelho da Nossa Era”.
1. O meio de propagação era inicialmente o rádio, e depois a televisão. Ou seja, o espaço vazio encontrado na mídia pelos expoentes da Teologia da Prosperidade foi bem explorado. Aí está resultado: Os templos passam a ser balcões; adoradores transformados em consumidores; e casam a religião com o cifrão. Deus é tido como um deus vovô, só atende os pedidos e até determinações.
2. O que hoje assistimos é uma confusão nas pregações, com colocações de Bíblia na mão, como se estivessem embasados nas Escrituras.
3. Combatê-la é preciso. E as lideranças, na minha humilde visão, foram dormentes, quando tinham um ensino saudável, mas pouco foi feito, inclusive na mídia. Porém, não podemos ter nossos irmãos neo-pentecostais como inimigos da cruz de Cristo. Não precisamos fazer novas cruzadas.
4. Em se tratando do tema prosperidade bíblica, o caminho é nem 8 e nem 800. Devemos pautar a temática, sedimentados na Palavra e sem extremos.
5. Compreender que o Movimento Evangélico Brasileiro, tem deixado de ser aquele evangelho de pé de serra, com vultosos quantias em jogo, requerendo muito mais cuidados com as finanças da Casa do Senhor, para evitar os escândalos e digo: em todos os segmentos denominacionais.
6. Não podemos comprar as bênçãos de Deus por dinheiro ou outros meios indulgenciais da Idade Média. A sua Graça não deixou de graciosa.
7. E, portanto, necessitamos enfocar o calvário, reiterando o Evangelho Cristocêntrico, sem medos de pregar o arrependimento, novo nascimento, a prosperidade cristã e a santificação sem a qual ninguém verá o Senhor.
Samuel P M Borges
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