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domingo, 28 de dezembro de 2014
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Privação do sono e as suas consequências metabólicas
A cultura do “24 horas por
dia, 7 dias por semana” da sociedade ocidental, que representa cada vez mais
horas sem dormir, devido à pressão social ou profissional, tem implicações na
qualidade do sono e, talvez no risco de obesidade e diabetes, como alguns estudos
científicos indicam.
O que significa o sono?
O sono é essencial para a
vida e é a base de muitas funções fisiológicas e psicológicas do organismo,
tais como a reparação de tecidos, o crescimento, a consolidação da memória e a
aprendizagem. Embora nem todos os adultos precisem do mesmo número de horas de
sono, os especialistas acreditam que menos de 7 horas de sono por noite, numa
base contínua, pode ter consequências negativas para o corpo e para o cérebro.
O sono e o metabolismo
Ao analisar a relação
existente entre o sono e o metabolismo é difícil determinar se certas
circunstâncias metabólicas levam ao sono, ou se a qualidade e a duração do sono
é que impulsiona o metabolismo. Por exemplo, períodos mais longos de sono
profundo são observados em indivíduos fisicamente ativos, tal como em aqueles
com a glândula tiroideia hiperativa, ambos os casos também associados a um
metabolismo mais rápido. Contrariamente, indivíduos com uma hipoatividade da
tiróide e, consequentemente, com um metabolismo mais lento, tendem a desfrutar
de menos horas de sono profundo.
Inversamente, a privação do
sono está ligada a várias mudanças adversas na atividade metabólica. Por
exemplo, os níveis de colesterol sérico (uma hormona envolvida na resposta ao
stress) aumenta, a resposta imune é afetada, diminuindo a capacidade do corpo
para processar a glicose, e o controlo do apetite é alterado. Estas alterações
metabólicas são também típicas em indivíduos cujo padrão do sono é perturbado
devido, por exemplo, ao cuidar de um bebê ou a existência de uma doença. O
resultado final é que o funcionamento normal do organismo é influenciado pela
falta de sono, e com isso certas consequências metabólicas.
Será que a falta de
sono influencia a saúde?
Os estudos epidemológicos
e laboratoriais efetuados, sugerem que a falta de sono pode desempenhar um
papel no aumento da prevalência de diabetes e obesidade. A relação entre a
restrição do sono, ganho de peso e o risco de diabetes pode dever-se a
alterações no metabolismo da glicose, ao aumento do apetite e a uma diminuição
do gasto energético1.
O sono e o metabolismo de
glicose
A redução dos períodos
de sono está associada a uma redução da tolerância à glicose e a um aumento da
concentração de cortisol no sangue. A tolerância à glicose é um termo que
descreve a forma como o organismo controla a disponibilidade de glicose
sanguínea, para os tecidos e cérebro. Em períodos de jejum, o elevado nível de
glicose e insulina no sangue indica que a distribuição da glicose pelo organismo
é realizada de forma inadequada. Há evidências que demonstram que a baixa
tolerância à glicose é um fator de risco para a diabetes tipo II. Estudos
sugerem que a restrição do sono, a longo prazo (menos de 6,5 horas por noite),
pode reduzir a tolerância à glicose em 40%.
Aumento do apetite
Um estudo realizado, numa
grande população, demonstrou uma relação significativa entre a habitual duração
do sono curta e o aumento no índice de massa corporal (IMC). A reduzida duração
do sono está associada a alterações nas hormonas que controlam a fome; por exemplo,
os níveis de leptina (ação na redução do apetite) baixam, enquanto os níveis de
grelina (ação estimulante do apetite) aumentam. Estes efeitos observam-se
quando a duração do sono é inferior a 8 horas 1,3. Esta situação sugere que a
privação de sono é um fator de risco para a obesidade. Num estudo realizado
numa população masculina saudável, descobriu-se que uma média de 4 horas de
sono está associada a um desejo significativo de alimentos calóricos, com um
conteúdo mais elevado de hidratos de carbono (alimentos doces, salgados e ricos
em hidratos de carbono complexos). Estes indivíduos também manifestaram ter
mais fome2.
É necessário ter em
consideração que quantas menos horas se dorme, mais tempo se tem para comer e
beber. Existem estudos que mostram que este é um fator que contribui para os
aspectos obesogénicos da redução do número de horas de sono.
Menor gasto energético
Do outro lado da
equação energética, os indivíduos com menos horas de sono apresentam menor
probabilidade de serem fisicamente ativos, o que leva a um menor gasto
energético.
Se o aumento do
apetite, e do desejo de comer, se associar a uma redução da atividade física,
torna-se claro o importante papel que o sono desempenha na gestão do peso
corporal.
O ciclo vicioso do sono e
obesidade
A apneia do sono é um
distúrbio que afeta aproximadamente 24% dos homens e 9% das mulheres. Esta
caracteriza-se por uma interrupção momentânea da respiração durante o sono,
resultando numa pior qualidade do sono e num maior cansaço durante o dia.
Existe uma forte ligação entre este transtorno e a obesidade. Vários estudos
comprovaram que os indivíduos com apneia do sono têm padrões anormais de sono,
o que pode acentuar os distúrbios metabólicos associados a uma privação do
sono, tais como o aumento da fome. Assim, a apneia do sono causada pela
obesidade pode, por sua vez, influenciar o apetite e o gasto energético, favorecendo
a obesidade. Contudo, é necessário fazer mais investigações para conhecer
melhor estas relações.
Conclusão
A falta de uma boa
qualidade do sono parece ter um impacto nos condutores fisiológicos do balanço
energético, nomeadamente no apetite, na fome e no gasto energético. Além disso,
a privação do sono apresenta efeitos negativos na capacidade do corpo
distribuir a glicose sanguínea e pode aumentar o risco de diabetes tipo II. No
entanto, ainda não é claro como se pode utilizar as alterações do sono para
criar padrões favoráveis, que permitam gerir o peso corporal e reduzir o risco
de doenças típicas de quem já apresenta um excesso de peso.
Referências
Knutson K.L. et al. (2007).
The metabolic consequences of sleep deprivation. Sleep Medicine Reviews
11(3):159-62
Spiegel K. et al. (2005).
Sleep loss: a novel risk factor for insulin resistance and Type 2 diabetes. Journal
of Applied Physiology 99:2008-19
Van Cauter E. et al. (2007).
Impact of sleep and sleep loss on neuroendocrine and metabolic function. Hormone
Research 67:2-9
Fonte: http://www.eufic.org/article/pt - Pesquisa
em 23/12/2014
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Calvário, lugar de vitória ...
Tema: O valor do calvário.
Texto: Lc 23.33-38; Mc 15.21-28; I Tm 1.15; Hb 9.11-15;
Introdução: A história da cruz não está registrada nas páginas seletas das
Escrituras para fazer manchete. Na verdade, foi a etapa mais difícil e pesada
da missão que Jesus Cristo, o Filho de Deus, aqui na Terra. Por isso, também
descortina grandes realizações em prol da humanidade...
I - QUEBRADO O PODER DA MORTE E DO DIABO.
"...E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus
Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo
evangelho;" II Tm 1.10
" E, visto como os filhos
participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para
que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; Hb 2.14
II - RESOLVIDO O PROBLEMA DO
PECADO.
" Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns
com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o
pecado." I Jo 1.7
" No dia seguinte João viu a
Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado
do mundo." Jo 1.29
III - A REDENÇÃO ETERNA DA ALMA
HUMANA É EFETUADA.
"Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior
e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por
seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna
redenção." Hb 9.11-12
IV - A PREEMINÊNCIA DE CRISTO É
DECLARADA.
1) " Olhando para Jesus, autor
e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a
cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus." Hb
12.2
2) "Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o
Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor. Porque
foi para isto que morreu Cristo, e
ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos."
Rm 14.8-9
3) "E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo
obediente até à morte, e morte de cruz. Por
isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o
nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos
céus, e na terra, e debaixo da terra. E toda a língua confesse que Jesus Cristo
é o SENHOR, para glória de Deus Pai. " Fp 2.8-11
CONCLUSÃO
1)
O sacrifício
de Jesus no calvário foi substitutivo e insubstituível.
2)
A salvação
da alma humana é uma dádiva divina realizada e a disposição de todo que crer.
3)
Queres ser
livres do pecado e da sua condenação, olhai para o cordeiro de Deus, Jesus
cristo, o homem das mãos furadas.
A Eficácia do sacrifício de Cristo
Título da lição – A Eficácia do sacrifício de Cristo
Texto Áureo: Hb 9.12
Introdução: O sacrifício de
Jesus no Gólgota, provocou reações de toda ordem: no inferno; na natureza; na
vida daqueles que o esperavam, inclusive retroagindo a seu favor (Rm 3.25). Foi
um sacrifício perfeito, portanto único, produzindo a redenção (significa -
libertar pagando um preço) eterna.
I – POR QUE JESUS MORREU NA CRUZ?
a) Jesus criticou o
sistema religioso corrupto da época, fazia os milagres que ninguém fazia. A
razão direta foi por inveja dos judeus.( Mt 27-15-18).
b) Em cumprimento às
profecias do AT, a seu respeito e ele
previra. Dt 21.22-23; Gl 3.13 e Jo 3.14;
Is 50.6; 53.2-11
c) A morte de Jesus
na cruz foi a pena pelo pecado de toda humanidade, representada em Barrabás,
abrangendo a tudo no universo afetado pelo pecado. Rm 8.21
d) A morte de Jesus
atesta o imenso amor de Deus tem por
nós. Jo 3.16; Rm 5.8
e) Jesus deixou o
exemplo de amor que devemos viver. Jo 13.34,35.
II – AS DORES SOFRIDAS POR JESUS.
a) Morais –
crucificado entre dois malfeitores e blasfemado.
Mt 27.35-38; Jo 19-18
b) Físicas – coroado
de espinhos e brutalmente espancado
pelos soldados romanos. Mt 27.27-30;
Lc
22.63-65
c) Espirituais – A
mais dura delas, por isso orou, “Senhor se possível, passa de
mim
este cálice”. Mt 26.38-39; 27.46
d) Deus condena o
pecado na carne. Rm 8.3
III – “SE POSSÍVEL, AFASTA DE MIM ESTE
CÁLICE”.
a) Os fatos
confirmam que Jesus não estava com medo de enfrentar a morte física. Não era o
cálice do sofrimento físico.
b) O cálice era o
sofrimento espiritual que o esperava na cruz.
c) Aquele que não
conheceu pecado foi feito pecado por nós. Ou seja, sofreria a punição e passar pelo sofrimento devido a toda a
humanidade.
d) O pior para Jesus
era que teria carregar nossos pecados
separado do Pai.
Mt 26.38-39; 27.46
e) Este foi o motivo
que levou Jesus perguntar se não havia outro caminho que lhe fosse permitido
tomar.
f)
A vontade do pai
prevaleceu – Jesus se apresentou como sacrifício, sem pecado.
“A
justiça de Deus é tudo o que Deus exige e aprova, e encontra-se em última
análise no próprio Cristo, que cumpriu, em nosso lugar, todas as exigência da lei” - Scofield.
IV – RESGATADOS DA NOSSA VÃ MANEIRA DE
VIVER( I Pd 1.18-19).
a) O verbo resgatar
significa “obter à custa de sacrifício”.
b) Há, no NT, dois
termos o sentido de resgate – agorázo e lutróo.
c) Agorázo e sua
variante exagorázo transmitem a idéia de se comprar um escravo no mercado e
levá-lo para casa.
d) E o
verbo lutróo, significa “comprar e libertar”. E assim sendo, a interpretação do
termo “resgate” diz que:
1)
Cristo nos
comprou e libertou do mercado de escravos do mundo.
2)
O preço que Jesus
pagou por nós foi seu próprio sangue.
3)
Ao nos comprar,
Jesus devolver-nos a liberdade.
4)
Não podemos mais
ser vendidos como escravos.
5)
Passamos a fazer
parte da família de Cristo Jesus e a ser participantes da sua herança.
V – JESUS FOI UM MÁRTIR?
a) Mártir é aquele
cuja morte é imposta de modo irreversível por religiosos, autoridades e
indivíduos de crenças opostas e intolerantes.
b) Considerar Jesus
um mártir está diminuindo a sua glória, o reduz simplesmente a um personagem
histórico e não reconhece nele seus
traços da divindade.
c) A sua morte foi
voluntária. Ele tinha completa liberdade diante da morte.
d) Ele tinha poder
para dar e tornar a tomar a sua própria vida.
(Jo 10.17-18).
e) A sua morte foi
por doação. (Jo 10.11; 3.16).
f) Quando chegou o
momento, ele não fugiu, não recuou, não recorreu a nenhum milagre, não pediu ao pai legiões de anjos
para o livrar. Mt 26.53-54
Samuel P M Borges
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS...
Antes do eu está Deus, o Senhor Soberano, Criador de todas as coisas.
Antes de nos autoproclamar, humilhemo-nos
debaixo da potente mão de Deus.
Antes de negar a pecaminosidade, devemos
reconhecê-la mediante confissão e arrependimento. E como salvo em Cristo, fale,
anuncie a tão grande salvação de Hebreus 2.3.
Antes das decisões e escolhas da vida,
oremos ao Senhor buscando direção segura.
Antes da passividade, da inércia,
pratiquemos o amor que constrói, dissimula, releva, perdoa, dá atenção, sacrifica-se
e não teme ser vulnerável.
Antes de nos digladiar, cultivemos a
harmonia. Pelas convergências, deixemos de lado as divergências.
Antes de monólogo, o diálogo, a interação,
convivências que somam, multiplicam-se pelo bem-estar do outro.
Antes do desespero, descansemos com
esperança Naquele que tudo pode.
Antes de botar confiança em nossas rasas
crenças, examinemos as Escrituras.
Antes de nos apegarmos às coisas da terra,
gastemos nossas forças com as celestiais.
Antes
que a vida perca o seu sentido, sigamos a Cristo que nos proporciona vida
Abundante aqui e adiante a eternidade.
Antes de sermos apanhados despercebidos,
vigiemos, pois, o arrebatamento da
Igreja não tardará.
Samuel P M Borges
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