O
Evangelista Lucas no capítulo 2.4-7, narrou o seu nascimento, ocorrido na cidade
de Belém da Judeia, conforme profetizara o profeta Miqueias, entre os anos de
740 a 710 a.C.
Miqueias
5.2 - “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti
me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos,
desde os dias da eternidade.”
Por
volta de 700 a.C, o profeta messiânico, Isaías profetizou:
Isaías
7.14 – “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá,
e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.”
Isaías
9.6 – “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está
sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus
Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.“
Infelizmente
o Cristo do Natal secularizado e mercantil, não condiz com o Cristo profetizado,
ENCARNADO, narrado nos Evangelhos, explanado nas cartas apostólicas e que se revela
no Apocalipse:
Apocalipse
1.8 - “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que
era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.”
O
Jesus natalino hodierno é: Um cristo debilitado, indefeso, minúsculo, raquítico,
carente, paupérrimo, sem autonomia e muito menos com autoridade, com atenção desviada,
perdido nas luzes e enfeites, idolatrado, mas não adorado em espírito e em
verdade, conforme preceitua João 4.23. É um embuste que revela a vulgaridade de
uma fé e crenças sem fundamentos bíblicos.
A
apóstolo Paulo dá uma descrição esplêndida, majestosa, da pessoa de Jesus
Cristo, distante anos luz da imaginação que muitos pais passam a filhos,
netos e bisnetos, bem como dos religiosos
letrados e iletrados, fazem do Cristo do Natal.
Colossenses
1.14-20 -“Em quem
temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; O qual é
imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; Porque nele foram
criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis,
sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi
criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas
subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o
primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência. Porque foi
do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse, E que, havendo por ele
feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo
todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus.”
PROPÓSITOS DA ENCARNAÇÃO DE JESUS
- Desceu
para nos fazer subir. Jo 6.38;14.2-3
- Fez-se
pobre para nos enriquecer. II Co 8.9
- Fez-se
pecado por nós, conquistando a eterna salvação. Hb 5.9; II Co 5.21
- Ferido
para que pudéssemos ser sarados das chagas do pecado. Is 53.5
- Brotou
da raiz de uma terra seca, sem parecer e formosura (Is 53.2; I Co
1.27-28), para vir a ser o desejado de todas as nações. Ag 2.7
- Sofreu
para que nós pudéssemos gozar já aqui e na eternidade. Lc 22.44
- Teve
sede para saciar a nossa sede espiritual. Jo 19.28
- Fez-se
pão para ser o nosso alimento espiritual. Jo 6.35
- Ser
a luz do mundo, para iluminar a tantos quantos estavam em trevas. Is 9.2; Jo 8.12; 12.46
- Veio
para ser o bom pastor, dando a vida pelas ovelhas, em oposição ao diabo
que veio para matar, roubar e destruir.
Jo 10.10
- Abdicou
dos privilégios e glórias junto ao Pai, para ser moído pelas nossas
transgressões na cruz do gólgota.
Fl 2.7-8
- Por
um momento, abriu mão de sua posição celestial, para nos garantir um lugar
permanente, onde por toda a eternidade estaremos com Ele. Cl 1.13; I Ts 4.16-17
ENTÃO, A ENCARNAÇÃO
DE JESUS É:
A Divindade tomando forma corporal humana, ou seja, experimentando coexistir,
viver, conviver com os homens, como homem.
João Evangelista escreveu no Evangelho que
leva seu nome:
João 1.1-2 – “NO
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele
estava no princípio com Deus”.
João 1.14 – “E o Verbo
se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do
unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”.
João 1.18 - “Deus nunca foi visto por alguém.
O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.”
Conclusão
reflexiva:
1. Como entender a
profundidade do amor de Deus, para que na pessoa de seu filho, descer ao nosso
encontro? Jo 3.16; II Co 5.19; Rm 5.8
2. Assim, Deus o Pai,
nos deu o que tinha de mais íntimo, mais precioso, seu único filho. Presentei
ao Pai celeste, entregando-lhe sua vida, pois primeiro Ele o fez por você no
calvário. Jo.3.16
3. Que Jesus Cristo, o
aniversariante singular, faça-se presente no seu Natal. Não o ignore. Ele é
real. Ele é Deus.
Feliz
Natal e um Ano vindouro sob os cuidados daquele a quem o Pai deu todo o poder
nos céus e na terra.
São os Votos de Samuel Borges e
Família.