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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

O Natal de Jesus...sem mitos, sem farsas do velho de barbas brancas.


 O Evangelista Lucas no capítulo 2.4-7, narrou o seu nascimento, ocorrido na cidade de Belém da Judeia, conforme profetizara o profeta Miqueias, entre os anos de 740 a 710 a.C.

Miqueias 5.2 - “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.”

Por volta de 700 a.C, o profeta messiânico, Isaías profetizou:

Isaías 7.14 – “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.”

Isaías 9.6 – “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.“

Infelizmente o Cristo do Natal secularizado e mercantil, não condiz com o Cristo profetizado, ENCARNADO, narrado nos Evangelhos, explanado nas cartas apostólicas e que se revela no Apocalipse:

Apocalipse 1.8 - “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.”

O Jesus natalino hodierno é: Um cristo debilitado, indefeso, minúsculo, raquítico, carente, paupérrimo, sem autonomia e muito menos com autoridade, com atenção desviada, perdido nas luzes e enfeites, idolatrado, mas não adorado em espírito e em verdade, conforme preceitua João 4.23. É um embuste que revela a vulgaridade de uma fé e crenças sem fundamentos bíblicos.

A apóstolo Paulo dá uma descrição esplêndida, majestosa, da pessoa de Jesus Cristo,  distante anos luz  da imaginação que muitos pais passam a filhos,  netos e bisnetos, bem como dos religiosos letrados e iletrados, fazem do Cristo do Natal.

Colossenses 1.14-20 -“Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência. Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse, E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus.”

PROPÓSITOS DA ENCARNAÇÃO DE JESUS
  1. Desceu para nos fazer subir. Jo 6.38;14.2-3
  2. Fez-se pobre para nos enriquecer. II Co 8.9
  3. Fez-se pecado por nós, conquistando a eterna salvação. Hb 5.9; II Co 5.21
  4. Ferido para que pudéssemos ser sarados das chagas do pecado. Is 53.5
  5. Brotou da raiz de uma terra seca, sem parecer e formosura (Is 53.2; I Co 1.27-28), para vir a ser o desejado de todas as nações. Ag 2.7
  6. Sofreu para que nós pudéssemos gozar já aqui e na eternidade. Lc 22.44
  7. Teve sede para saciar a nossa sede espiritual. Jo 19.28
  8. Fez-se pão para ser o nosso alimento espiritual. Jo 6.35
  9. Ser a luz do mundo, para iluminar a tantos quantos estavam em trevas.  Is 9.2; Jo 8.12; 12.46
  10. Veio para ser o bom pastor, dando a vida pelas ovelhas, em oposição ao diabo que veio para matar, roubar e destruir.  Jo 10.10
  11. Abdicou dos privilégios e glórias junto ao Pai, para ser moído pelas nossas transgressões na cruz do gólgota.  Fl 2.7-8
  12. Por um momento, abriu mão de sua posição celestial, para nos garantir um lugar permanente, onde por toda a eternidade estaremos com Ele.  Cl 1.13; I Ts 4.16-17
ENTÃO, A ENCARNAÇÃO DE JESUS É:

A Divindade tomando forma corporal humana, ou seja, experimentando coexistir, viver, conviver com os homens, como homem.

João Evangelista escreveu no Evangelho que leva seu nome:

João 1.1-2 – “NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus”.

João 1.14 – “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”.

         João 1.18 - “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no     seio do Pai, esse o revelou.”

Conclusão reflexiva:
1. Como entender a profundidade do amor de Deus, para que na pessoa de seu filho, descer ao nosso encontro? Jo 3.16; II Co 5.19; Rm 5.8

2. Assim, Deus o Pai, nos deu o que tinha de mais íntimo, mais precioso, seu único filho. Presentei ao Pai celeste, entregando-lhe sua vida, pois primeiro Ele o fez por você no calvário. Jo.3.16

3. Que Jesus Cristo, o aniversariante singular, faça-se presente no seu Natal. Não o ignore. Ele é real. Ele é Deus.

   Feliz Natal e um Ano vindouro sob os cuidados daquele a quem o Pai deu todo o poder nos céus e na terra.  


            São os Votos de Samuel Borges e Família.
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