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terça-feira, 8 de novembro de 2022

A Babilônia política e a eclesiástica – Babel significa confusão

 

Esta postagem visa destacar, brevemente, a figura da Babilônia em Ap 16.19 e capítulos 17 e 18. Ela terá duas faces no Fim dos Tempos: Uma política (Ap 17.8-17) e outra religiosa/eclesiástica (Ap 17.1-7;18.1-24).

Nas Escrituras, muitas vezes, as profecias proferidas apontam para uma perspectiva presente e/ou outra futura. E ricas em símbolos.  

a) A Babilônia eclesiástica é a grande meretriz (Ap 17.1,15) e será destruída pela Babilônia política (Ap 17.15-18), para que só a primeira besta (o anticristo) seja objeto de culto (II Ts 2.3-4).

b) A segunda besta é o falso profeta, promovendo a primeira besta e sua imagem (Ap 13.11-15).

c) A Babilônia política é o império confederado da besta, a última forma de domínio mundial gentílico/pagão.

d) O poder da Babilônia política será destruído pelo Senhor Jesus quando descer em glória (II Ts 2.8; Ap 16.19;17.12-14;18.21), no contexto da Batalha do Armagedom.

e) E a mulher de Ap 17.9,18 é a grande cidade, “a mãe das meretrizes e das abominações da terra” (Ap 17.4-6), a qual já teve em alto grau domínio sobre os reis da terra, e hoje em menor grau, é muito provavelmente Roma.

Prostituição e luxúria (Ap 18.3;19.1-2) foram as suas práticas: Disseminação da idolatria, feitiçarias, propagação do falso culto com inúmeros mediadores e medianeiras entre Deus e os homens, quando só Jesus Cristo é o mediador legítimo (I Tm 2.5; At 4.12), poder papal e riquezas, venda de indulgências, inquisições responsáveis pelos milhares de assassinatos de inocentes, cristãos e judeus, sob a bandeira de uma cristandade corrompida e nos últimos dias, ecumênica.

Em 1929 foi criado o Estado do Vaticano Independente pelo Tratado de Latrão, assinado pelo Papa Pio XI e o ditador Benito Mussolini. A Igreja Católica recebeu uma indenização pela perda de território durante a unificação alemã. Em contrapartida abriu mão das terras conquistadas na Idade Média e reconheceu Roma como capital da Itália.

Em 1947, o Tratado de Ladrão passou a fazer parte da Constituição e o Papa teve que jurar neutralidade sobre temas e termos políticos.

Em 1978 o Tratado foi reformulado e o Catolicismo Romano deixou ser a religião oficial da Itália.

E com perda de influência política e religiosa, o Romanismo procurou se abrir para dialogar com outras Igrejas, tratando de temas relacionados à realidade humana, buscando se contextualizar na Sociologia contemporânea. 

Fontes:

Bíblia Sagrada.

https://www.historiadomundo.com.br - Por Rainer Gonçalves Sousa. Pesquisa em 31/08/2021.

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Bacharel em Direito e Teologia

Natal/RN, 08/11/2022

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