Parafraseando Isaías 53
Rev. Elben M. Lenz César
“Vi os infelizes
descendentes de Adão desgarrados como ovelhas sem pastor e sem direção. Vi um
homem sem aparência e mui desfigurado, porém impressionantemente reto e justo.
Vi quando ele tomou e levou sobre si as dores, as transgressões, as iniquidades
e o pecado deles. Eu o vi interceder pelos transgressores. E vi quando ele foi
levado como cordeiro ao matadouro, para ser traspassado, moído, oprimido,
humilhado e ferido. Percebi que ele não abriu a boca em defesa própria. Vi o
momento exato em que ele deu a sua alma como oferta pelo pecado, derramando-a
na morte. Tive certeza de que veria o penoso trabalho de sua alma, ficaria
satisfeito e prolongaria os seus dias”
Assim é a síntese do
Evangelho: Em Adão, o primeiro homem, a grande destruição (a grande queda). Em
Cristo, a grande reconstrução (a grande redenção).
“A reconstrução operada pelo
Cordeiro acompanha o rastro deixado pelo pecado e caminha até reparar todos os
estragos. Jesus Cristo dará por encerrado “o penoso trabalho de sua alma”,
quando puder declarar: ”Eis que faço nova todas as coisas”(Ap 21.5).
A crucificação e a ressurreição de Jesus Cristo não se tratam
de mitos ou lendas. São fatos históricos incontestáveis, com minutos, horas, dias,
lugares, acusadores, condenadores, testemunhas oculares amigas e inimigas.
Samuel P M Borges