A sua Missão e Testemunhos:
a)
A sua missão profetizada a cerca de 700 anos
A. C - Is 40.3-5; Mc 1.1-8
b)
Do anjo Gabriel a seu respeito. Lc 1.15-17
c)
Do seu pai Zacarias. Lc 1.76-80
d) A expectativa do povo em Israel a seu respeito.....”quem vem a ser esse menino...” Lc
1.65-66
e)
João Batista no exercício da missão, narrada
no evangelho de São Marcos – Mc 1.1-8
f) João batista nas palavras de Herodes. “era
varão justo e santo e lhe atendia em muitos de seus pedidos, já preso, porque o
temia.”Mc 6.19-20
g)
O testemunho de Jesus sobre João Batista. Mt
11.7-11
(João Batista, foi o maior nascido de mulher.
E o menor (Jesus) no Reino dos céus, é maior do que ele).
Suas
origens, vida e morte:
a) Nascimento sobrenatural profetizado pelo anjo
Gabriel (Lc 1.13, 18-20) e sem condições biológicas (Lc 1.7,18,36-37).
b) O seu nome João advém do seu significado que
é "Deus é propício" e apelidaram-no "Batista" pelo fato de
pregar batismo para arrependimento. Mc
1.4; Lucas 3.3
c) João batista era primo de Jesus, em segundo
grau. Lc 1.36
d) Comportamento anormal para os normais. Criado
nos desertos (Lc 1.80), vestes e hábitos alimentares fora do comum. ( Mt 3.4; Mc 1.6). E crescia e se robustecia no
espírito até o tempo de mostrar-se a Israel. E a mão do Senhor estava com ele.
Lc 1.66
e) Um instrumento preparado
por Deus, para ser o precursor do messias, completamente fora dos padrões
sociais de sua época.
f) Jesus é batizado por João Batista, na Galiléia, no rio Jordão. Mt 3.13-17
g) Sua prisão, frustrações e
dúvidas. Mt 11.1-3; Mc 6.17; Lc 3.19-20
h) Sua morte. Mc 6.14-29
Sua mensagem:
a) Chamava
o povo ao arrependimento para perdão dos pecados e o batismo em águas. Mt 3.1-2,6
b) Denunciava
com veemência a religiosidade sem frutos em termos como: “Raça de víboras,
machado junto à raiz de árvores sem frutos para serem cortadas e lançados ao
fogo...Não alisava autoridades políticas de mau proceder.
c) Anunciava
a Jesus de quem não era digno de desatar as correias de suas sandálias. Mc 1.7-8; Jo 1.15-34
d) Pregava
justiça social abertamente. Lc 3.9-14. Sem papa na língua, sem se deixar levar
por respeitos humanos. Mt 3.1-12
e) Do
início ao fim da sua missão, soube qual era o seu lugar. “Que ele cresça e eu
diminua”.
Conclusões
reflexivas
1)João Batista, detinha autoridade
para dizer a verdade sem medo de seus contemporâneos...
2) Nunca negociou a verdade,
nunca transigiu em seu favor, por dias melhores...
3) A figura de João batista nos ensina que Deus
nem sempre trabalha em meio os normais, sociáveis, estereótipos aprovados por
todos no tecido social. Muitas vezes, Deus se utiliza de vasos, fora dos
padrões dos homens, para condenar a mediocridade, as idiotices que todos seguem,
aplaudem e que convencionam como certo e admirável. A Igreja precisa cultivar
esta voz profética em um mundo na oposição a Deus e seus padrões, sob o manto da
sua graça e misericórdia.
4) Por vezes, o aprovado por Deus
está na contramão dos padrões humanos, travestido de loucura, do feio,
inaceitável, completamente fora da racionalidade humana.
5) Sem se conformar com este
mundo, carecemos de metanóia (mudança, transformação diária), aproximando-nos
de Jesus em comportamentos, atitudes e sacrificando o nosso ego.
6) Alguém já a afirmou:”somos uma geração de
cristãos egoístas”....corremos mais na direção do que nos interessa...
7)
Fujamos da paranoia do belo impositivo, do
metrossexual(se refere a um homem urbano que se
preocupa em cuidar da aparência. Gosta de se vestir bem e de estar na moda.
Investe em vestuário e acessórios sofisticados, frequenta cabeleireiros e
institutos de beleza, cuida da pele, usa cosméticos, bons perfumes, faz
manicure, pedicure, depilação...), do feshion, da escravidão das modas
ditadas pela sociedade secularizada, devassa, doentia e que passa uma aparência de
felicidade.
8) Assim é a metodologia
divina para alcançar os seus propósitos, a seu modo, a sua maneira, na forma de
Is 55.8-9. Portanto, Deus tem o seu paradigma com o qual
constantemente quebra paradigmas humanos.
9) Como caminhar na verdade,
em meio às nossas mentiras, hipocrisias, fraquezas, cultos a personalidades, deixando
de fazer o bem que deveríamos fazer e praticamos o mal que não desejávamos
realizar? Enquanto estivermos neste invólucro chamado carne, travaremos essa
guerra no homem interior, entre lágrimas, gemidos e alegrias. Mas, há uma receita bíblica: ”Andai em
espírito e não cumprires as mazelas da carne”. E no poder do Espírito, pela
renovação da mente, experimentaremos a boa, perfeita e agradável vontade de
Deus para nossas vidas (Rm 12.1-2).
Fonte: Base do comentário: Mensagem
- Seja livre da tirania dos padrões. Caio Fábio.