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quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

O Jesus da História

O Natal de Jesus paganizado, ao apresentar sempre o Jesus menino, ofusca verdades bíblicas fundamentais do Cristianismo, tais como:

1. A pré-existência e a Divindade de Jesus. Ele é Deus.

2. A sua encarnação profetizada, a cerca de 700 a.C, o local e o seu nascimento virginal miraculoso.

3. As duas naturezas de Jesus – A divina e a humana.

4. O Jesus histórico.

5. Os propósitos de sua vinda à terra.

6. A sua morte vicária, a ressurreição e a ascensão ao céu.

7. A promessa de retornar outra vez, para julgar o mundo e reinar eternamente com o Pai.

É oportuno frisar que a ressurreição de Jesus é o fato escriturístico e histórico mais averiguado e mais documentado da História.  incrédulos que se debruçaram em examinar a ressurreição de Jesus, terminaram cristãos confessos e convictos. Exemplos: Frank Morison, um advogado inglês; Lew Wallace, autor do livro Ben-Hur. Começaram céticos e terminaram apologetas da ressurreição e da Deidade de Jesus Cristo.

Assim afirmou John Whale: “Os evangelhos não explicam a ressurreição; todavia, a ressurreição explica os evangelhos”.

O Cristianismo é o único credo religioso e de fé, que se baseia em evidências históricas.  Não se justifica honesta e racionalmente alguém descrer de Jesus por falta de evidências, pois são numerosas para averiguações.  Entretanto, incrédulos raramente são convencidos por argumentos, porque as fontes da descrença estão no homem interior caído, não na cabeça. E a alma depravada produz pensamentos, imaginações, palavras e ações ímpias.

Escreveu o historiador James. G. Lawson (1874-1946): “A evidência da historicidade de Jesus Cristo é tão grande que eu não conheço nenhum historiador do mundo livre que ousaria expor sua reputação, negando que Jesus tenha existido”.

Constam nos anais da História:

Engana-se quem pensa que só evangelhos da Bíblia, são fontes do Jesus histórico: Muitos outros escritores antigos escreveram sobre Jesus, tais como: Tácito, historiador romano; Suetônio; Plínio, o moço; Epicteto, Luciano, Aristides, Galeno, Lamprídio, Diocássio; Hinério; Libânio; Amiano, Marcelino, Eunápio, Zózimo, Flávio Josejo, historiador judeu, Eusébio de Cesareia (263-340 d. C), etc.

Outros escreveram livros inteiros contra o Cristianismo. E na medida que combatiam o difundiam.  Enfim, numerosos escribas escreveram sobre a pessoa histórica de Jesus.

Pôncio Pilatos (12 a.C), governador/procurador da Judéia (26 a 36 d.C), escreveu para Tíbério César, sucessor de César Augusto, um relatório onde faz descrições de milagres de Cristo, e relata: “E Herodes, Arquelau, Filipe, Anás e Caifás, com todo o povo, entregaram-me Jesus, fazendo grande alarme contra mim, e eu deveria julgá-lo. Eu, portanto, dei ordens para ser crucificado, antes mandei açoitá-lo, sem ter achado nenhuma causa para as acusações ou malefícios”. E segue listando o testemunho da natureza protestando a morte do Jesus: Trevas sobre todo mundo, sol escureceu ao meio-dia, estrelas apareceram sem brilhos, a lua como se tivesse convertido em sangue, não deu a sua luz....

Pilatos escreveu também relatório, em detalhes sobre a ressurreição de Jesus, para o Imperador Tibério César, cuja história havia se espalhado por toda a Palestina.

Segundo uma tradição, Pôncio Pilatos e sua mulher Cláudia foram convertidos ao Cristianismo, evangelizados pelo Apóstolo Paulo. Já outra linha, historiadores gregos no relato das Olimpíadas faz menção de que Pilatos foi forçado a se tornar assassino de si próprio e o vingador da sua própria perversão.

Deixou narrado Flávio Josefo (37-100 d.C.), famoso historiador judeu: “Nesse tempo se levantou um grande homem, a quem os líderes do seu povo condenaram à morte pela mão de Pôncio Pilatos, e esse era o Cristo”.

William Shakespeare (1564-1616), escritor, poeta, e dramaturgo inglês, um dos maiores gênios da literatura mundial, deixou em seu testamento: “Eu encomendo minha alma nas mãos de Deus, meu Criador, esperando e crendo sem vacilar, pelos méritos de Jesus Cristo, meu salvador, ser participante da vida eterna”.

Jean Jacques Rousseau (1712-1778, aos 66 anos), teísta, um dos grandes intelectuais francês, em sua obra Emile: “Não pode haver comparação entre Sócrates e Jesus Cristo; como não há comparação entre um sábio e Deus”.

Goethe (1749-1832), o sofisticado gênio alemão reconheceu em Jesus “o Homem Divino, o Santo”.

Ainda disse Goethe: “Eu vejo os quatro evangelhos como algo totalmente genuíno, pois deles procedem um brilho refletido da sublimidade que vem de Jesus Cristo”.

Ernest Renan (1823-1892), o crítico, linguista, filósofo, teólogo, historiador, e grande erudito francês, opositor de Jesus e da Bíblia se rendeu e afirmou: “Jesus é um homem de dimensões colossais, o homem incomparável, a quem a consciência universal decretou o título de Filho de Deus, e isso com justiça...”

Ernest Renan termina a sua obra a Vida de Jesus, com a frase: “Quaisquer que sejam as surpresas do futuro, Jesus jamais será ultrapassado”.

Napoleão Bonaparte (1769-1821), líder político e militar, imperador francês de 1804 a 1814, preso na ilha Santa Helena, examinando as escrituras, declarou: “Eu conheço homens e lhes digo que Jesus Cristo não é um homem...Mentes superficiais veem uma semelhança entre Jesus Cristo e fundadores de impérios, e os deuses de outras religiões. Essa semelhança não existe. Entre o Cristianismo e outras religiões existe a distância do infinito”.

O Lord Byron (1788-1824), poeta britânico, escreveu: “Se alguma vez o homem foi Deus ou Deus foi homem, Jesus foi ambos”.

Leon Tolstoi (1828-1910), o grande gênio da literatura russa, foi ateu e por 35 anos um niilista, um homem que em nada acreditava, mas tarde testemunhou: “Faz 5 anos que a fé aconteceu em minha vida. Passei a crer na doutrina de Jesus, e toda a minha vida sofreu uma transformação repentina...A vida e a morte deixara de se reunir; em vez de desespero experimentei júbilo e felicidade que a morte não pode tirar-me”.

Nenhum escritor da História Humana, pode falar de um Jesus mito, a não ser que feche os olhos para as inúmeras evidências históricas.

Por isso, Pilatos o chamou de “o Insuperável”. Napoleão de “o Imperador do Amor”. David Strass, o grande crítico alemão, de “o Maior Modelo da Religião e da Fé”. John Stuart Mill, cujos escritos levou a muitos do seu tempo considerá-lo o mais inteligente, chamou Jesus de “o Guia da Humanidade”. Lecky o chamou de “o Santo diante de Deus”. Martineau o chamou de “a Flor Divina da Humanidade”. Renan, “o maior entre os filhos dos homens”. Theodore Parker disse que ele era “o jovem com Deus no coração”. Francis Cobb o chamou de “o Regenerador da Humanidade”. Robert Owen o chamou de “o irrepreensível”.

Jean Paul Friedrich Richter (1763-1825), escritor alemão declarou: “Jesus é o mais puro entre os poderosos e o mais poderoso entre os puros”.

“Sócrates ensinou durante quarenta anos, Platão durante cinquenta, Aristóteles por quarenta, e Jesus somente durante três anos. Todavia, esses três anos transcenderam infinitamente em importância os 130 anos somados, atribuídos respectivamente aos ensinamentos de Sócrates, Platão e Aristóteles, os quais foram considerados os três maiores filósofos da Antiguidade”.

Com efeito declarou Charles H. Spurgeon (1834-1892), escritor e pregador inglês: "Cristo é o grande fato central da História. A partir dele, olha-se para frente ou para trás".

E tudo que já foi tido não é suficiente, são apenas reflexos do testemunho das Escrituras a respeito da pessoa maravilhosa e surpreendente de Jesus Cristo.

Colossenses 1.14-20:   

“Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência. Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse. E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus”.

É como dele está escrito em Hebreus 13.8 – Jesus em nada mudou, nem mudará.

“Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente”.

Fontes:

Livro Porque Creio – D. James Kennedy – 3ª Edição Juerp – 1988.

Bíblia Sagrada.

Livro Eusébio de Cesareia - 12ª impressão 2011 - CPAD.

Internet.

Anotações pessoais.


Pb Samuel Pereira de Macedo Borges

Natal/RN – 24/12/2020.

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