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quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Lidando com a Decepção!

 

Todos nós, em alguma medida ou área, decepcionamos as pessoas. Somos decepcionados e, às vezes, decepcionamos. Decepcionar é desenganar, frustrar, desapontar, contrariar, desencantar. E a decepção aliada à tristeza gera um sentimento cruel, sombrio.

Há pessoas que se decepcionam por fazer e alimentar uma ideia errada, ilusória da realidade. E o desenrolar dos fatos existenciais não batem com suas conjecturas e imaginações e se desencanta, fica contrariada, e diria, “de graça” pela própria ignorância introspectiva.

Aprendi que confiar, acreditar plenamente só em Deus. Todas as demais credibilidades nas pessoas que nos rodeiam, com quem convivemos são relativas, não podem ser absolutas. Temos que manter uma pequena centelha de “desconfiança”, senão a decepção poderá ser intragável e grandemente destrutiva.

Afirma-se que a decepção dói mais porque ela nunca vem de um inimigo. Vem de quem menos esperamos. Ela fere, apunhala a confiança. Uma boa medida para atenuar decepções é diminuir, balancear o grau das expectativas.

Outro ponto relevante, nos decepcionamos porque não sabemos ou nos esquecemos de que a natureza humana caída é enganosa. O profeta Jeremias, falando a respeito escreveu: “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem e faz da carne (da natureza humana) o seu braço (um suporte), e aparta o seu coração do Senhor” (Jr 17.5). Adiante, reitera: O coração humano é enganoso e perverso (Jr 17.9).

No fator decepção, podemos ser vítimas ou causa. O melhor caminho é exercer o perdão, se possível diariamente, para não azedar a alma, afetando o volitivo, emoções e a mente. E tomar a decisão de abençoar as pessoas, mesmo que elas lhe amaldiçoem. Paga-se o mal com o bem. E acrescento: Não precisa ser um tolo, abestalhado para fazer isto. Basta ser cristão, um pequeno Cristo. Façamos o certo de cabeça erguida, sem autopiedade.

Disseram: “A vida é dura para quem é mole”. Tem um fundo de verdade.

Para agradar pessoas é um erro fantasiar a vida. E tentar agradar a todas é uma tolice. Sejamos sinceros e usar de sabedoria na medida certa. Somos instruídos a não sermos demasiadamente justos e nem sábios (Ec 7.16), porque poderá destruir a si mesmo.

Uma ironia que merece reflexão:

“Sinceridade...é uma arma perigosa. Se você a usa demais, as pessoas se afastam. Se você usa pouco, os falsos se aproximam”.

Afirmou John Piper:

“Jesus usava palavras duras para falar de realidades severas. É isso o que o amor faz, o oposto da bajulação”.

Há perdão que se pratica a distância e é sarador e os envolvidos seguem na vida. Há outras situações que requerem uma tratativa presencial, arrependimento, mudança de atitude errada e até deixar o pecado, do contrário, o perdão não será eficaz, não será restaurador. Afirmar que o amor tudo suporta é bíblico, assim como também o amor não é leviano, sem respeito, desonesto, não aceita tudo (I Co 13.4,7).

Na esfera da salvação, o perdão de Deus para com o homem no pecado ocorre mediante o arrependimento. Não é incondicional (Is 55.7; Mc 1.15). Deus chama e dá aos homens tempo e oportunidades para arrependimento (At 17.30-31; Ap 2.21;3.20. E o papel do Espírito Santo, nos que atentam para o evangelho, é o convencimento (Jo 16.8-11).

Examine-se, corrija-se, não seja uma decepção para as pessoas. Exerça, pratique princípios cristãos, plante boas sementes, ainda que vivamos numa sociedade doentia e de valores invertidos. Não importa! E olhando para o autor e consumador da nossa fé, Jesus Cristo. Ele é o referencial por excelência do cristão.  

E enfim, em qualquer lugar, seja na família, igreja ou na sociedade, pessoas bem de alma (vontade, emoções e intelecto) interagem, constroem e mantém relacionamentos saudáveis.

Feliz 2023 – Que venha com os seus desafios. E nos mantenhamos debaixo das misericórdias e da boa mão de Deus. Amém!

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Bacharel em Direito e Teologia

Natal/RN – 29/12/2022.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Bebê Crente x Bebê Incrédulo

No ventre de uma mulher grávida, dois bebês estão tendo uma conversa. Um deles é crente e outro incrédulo.

 

Bebê Incrédulo: Você acredita na vida após o nascimento?

Bebê Crente: Claro que sim. Todo mundo sabe que existe vida após o nascimento. Nós estamos aqui para crescer fortes o suficiente e nos preparar para o que nos espera depois.

Bebê Incrédulo: Bobagem! Não pode haver vida após o nascimento! Você pode imaginar como seria essa vida?

Bebê Crente: Eu não sei todos os detalhes, mas acredito que exista mais luz, e talvez a gente caminhe e se alimente lá.

Bebê Incrédulo: Besteira! É impossível andarmos e nos alimentarmos! É ridículo! Nós temos o cordão umbilical que nos alimenta. Eu só quero mostrar isso para você: a vida após o nascimento não pode existir, porque a nossa vida, o cordão, já é demasiada curta.

Bebê Crente: Eu estou certo de que é possível. Ela será um pouco diferente. Eu posso imaginá-la.

Bebê Incrédulo: Mas não há ninguém que tenha voltado de lá! A vida simplesmente acaba com o nascimento. E, francamente, a vida é apenas um grande sofrimento no escuro.

Bebê Crente: Não, não! Eu não sei como a vida após o nascimento será exatamente, mas em todo caso, nós encontraremos nossa mãe e ela cuidará de nós!

Bebê Incrédulo: Mãe? Você acha que tem uma mãe? Então, onde ela está?

Bebê Crente: Ela está em toda parte à nossa volta, e nós estamos nela! Nós nos movemos por causa dela e graças a ela, nós vivemos! Sem ela, nós não existiríamos.

Bebê Incrédulo: Bobagem! Eu nunca vi uma mãe; portanto, não existe nenhuma.

Bebê Crente: Eu não posso concordar com você. Na verdade, às vezes, quando tudo se acalma, nós podemos ouvi-la cantar e sentir como ela acaricia o nosso mundo. Eu acredito fortemente que a nossa vida real começará somente após o nascimento. Eu creio!

Autor desconhecido

Publicado em 11/10/2012 – fabríciocarneiro.wordpress.com

Com adaptação por Samuel P M Borges

Fonte: http://www.internautascristaos.com.br/blog/bebe-crente-x-bebe-ateu. 

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

A Noite de São Bartolomeu

Foi um massacre de protestantes ocorrido na França em 1572.

Foi o dia que o rei Carlos IX da França ordenou o assassinato de líderes protestantes huguenotes em Paris, desencadeando uma onda de matanças, que resultou no massacre de dezenas de milhares de huguenotes em todo território francês. Esse evento fez parte das Guerras Religiosas, que ocorreram na Europa nos séculos XVI e XVII, após a *Reforma Protestante, 55 anos passados.

O Monge Martinho Lutero é o nome mais conhecido da Reforma Protestante, contudo tal movimento teve como base os ideais de pré-reformadores, contrapondo-se à Igreja Católica com seus desvios doutrinários e abusos do poder clerical. E sendo assim, há outros nomes de pré-reformadores que deram a sua contribuição em séculos anteriores ao XVI. Vejamos alguns:

Século XII - Os Valdenses - Liderados por Pedro Valdo (1149-1217), rico comerciante de Lyon (França) que se desfez dos bens para viver a simplicidade da vida cristã por decisão própria. Movimento iniciado por volta de 1170 d.C. que discordava do papado e de ensinos sem base nas Escrituras (autoridade papal, as riquezas do clero, o dogma do purgatório, adoração de santos e defendia a suficiência das Escrituras...).

John Wycliffe (1328-1384) -  Professor e teólogo inglês - Ele levantou diversas questões sobre a Igreja, entre elas a necessidade da figura do Papa, Wycliffe pregava que "Nosso papa é o Cristo".

O teólogo inglês tinha como propostas reformistas:

•    A pobreza apostólica;

•    A Escritura como única base teológica da Igreja;

•    Os eleitos são os cristãos, não o Papa e os cardeais;

•    Cristo como o cabeça da Igreja, não o Papa. 

John Huss (1372-1415) - Foi um sacerdote na Boêmia (parte do atual território da República Checa), professor da Universidade de Praga, e foi muito influenciado pela obra de John Wycliffe. John Huss defendia:

O cabeça da Igreja é Cristo, e não o Papa, e pregava que essa Igreja deveria ser mais e mais semelhante a Cristo. E as Escrituras possuem autoridade suprema, acima de tudo e todos.

Ele acabou sendo condenado como herege pelo Concílio da Igreja e sentenciado à fogueira, onde morreu cantando salmos.

Os seguidores do John Huss ficaram conhecidos na História de Igreja como Irmãos Boêmios, que se tornaram precursores de outro importante grupo protestante conhecido como Irmãos Morávios.

Jerônimo Savonarola (1452-1498) - Frade dominicano de Florença na Itália. Embora não considerado um pré-reformador doutrinário, ele deu a sua contribuição no campo moral e sociológico contra a sociedade pagã e ao clero no século XV. E houve um despertar da fé, fruto de suas pregações com autoridade do alto e como autoridade política à época.

“Foi enforcado e queimado na grande praça de Florença. Isso aconteceu dezenove anos antes das 95 teses de Lutero. Esse homem de Deus nos ensinou o que é fervor verdadeiro diante de uma sociedade corrompida”.

*A Reforma Protestante e o Monge Agostiniano Martinho Lutero

                        (1483-1546)

Em 1509, Lutero graduou-se em bacharel em Estudos Bíblicos e em 1512 obteve o título de doutor em Teologia, mesmo ano que foi eleito cônego do convento de Wittenberg. Os anos seguintes foram dedicados ao ensino religioso e amadurecimento da doutrina cristã a “justificação pela fé”, baseada a partir de Romanos 1.17.

Lutero mostrava-se contrário à venda de indulgências e nos anos de 1516 e 1517 proferiu três sermões em oposição a tais práticas. Em um dos discursos disse: 

"É audacioso assegurar que o Papa possa livrar almas do purgatório. Se ele pode fazer isso, então ele é cruel em não as livrar todas”.

As 95 teses do monge Martinho Lutero, afixadas na porta da Igreja do castelo de Wittenberg em 31/10/1517, na Alemanha, foi o ato e marco desencadeador da Reforma Protestante.

Algumas das teses defendidas por Lutero:

27ª – Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório;

34ª – Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória estipulada por homens;

36ª – Qualquer cristão verdadeiramente arrependido tem direito à remissão pela de pena e culpa, mesmo sem carta de indulgência;

75ª – A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes ao ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.

A venda de indulgências foi uma das motivações da Reforma Protestante de Lutero. (Foto: Wikipédia)

(Nesses termos, discursava, o frade dominicano Johann Tetzel (1465-1519), vendendo as indulgências em Wittenberg sob designação do papa Leão X, o qual visava arrecadar recursos para construção da Basílica de São Pedro, em Roma).

O suíço Ulrico Zuínglio (1484-1531) implantou a Reforma na Suíça alemã (Zurique), enquanto o francês João Calvino (1509-1564) atuou na Suíça francesa (Genebra), com um ponto de vista distinto. O acordo entre Lutero e Zuínglio não foi possível em razão de opiniões divergentes em relação à doutrina da Eucaristia (um dos sete sacramentos do Catolicismo Romano).

A Eucaristia ou comunhão é o ato de recebimento da hóstia consagrada, o símbolo do corpo de Cristo, transformado no corpo de Jesus na cruz. É a Transubstanciação – Isto é, segundo o romanismo, ocorre uma mudança de substância, e o pão se transforma no corpo de Cristo e o vinho no sangue de Cristo, durante a celebração.

No meio Protestante e Evangélico trata-se da Celebração da Santa Ceia, instituída por Jesus em Mateus 26.26-30, por ocasião da última Páscoa com os discípulos.  A Santa Ceia traz à memória o sacrifício de Jesus até que Ele venha, tendo o pão e vinho por figuras. E não é uma repetição do sacrifício único e perfeito de Jesus no calvário em favor de todo aquele que crê (Hb 9.11,26,28). Em I Coríntios 11.23-32, o Apóstolo Paulo explica em detalhes a Celebração da Santa Ceia.

Quem eram os Huguenotes?

Recebia o nome de huguenote todo o seguidor da religião protestante na França. Eram na maioria calvinistas (acreditavam nos ensinamentos de João Calvino e membros da Igreja Reformada. A origem do termo é creditada aos católicos franceses, que o teriam criado baseando-se no nome de Besançon Hugues, líder religioso suíço.

Causas e contexto histórico da Noite de São Bartolomeu

Dois dias antes de 24 de agosto de 1572, dia de São Bartolomeu, Catarina de Médici, mãe de Carlos IX, ordenara o assassinato do almirante Gaspard de Coligny, líder huguenote que ela acreditava estar levando seu filho à guerra com a Espanha. No entanto, Coligny só ficou ferido e Carlos prometeu investigar o assassinato para aplacar os huguenotes enfurecidos. Catarina então convenceu o jovem rei de que os huguenotes estavam à beira de uma rebelião e este autorizou o assassinato de seus líderes pelas autoridades católicas. A maioria desses huguenotes estava em Paris, celebrando o casamento de Henrique de Navarra com a irmã do rei, Margarida.


Rei Carlos IX da França: o principal responsável pela Noite de São Bartolomeu.

Como foi o massacre da Noite de São Bartolomeu

Quando o assassinato dos huguenotes começou, milhares de católicos parisienses aderiram a ele. Carlos emitiu uma ordem real em 25 de agosto para suspender o massacre, mas seus pedidos foram ignorados. As mortes continuaram até outubro, atingindo Rouen, Lyon, Bourges, Bourdeaux e Orleans.

Estima-se que cerca de três mil protestantes franceses foram mortos em Paris e até setenta mil em toda a França.



Uma manhã às portas do Louvre, pintura de Édouard Debat-Ponsan, retratando a Noite de São Bartolomeu.

Em 1598, Henrique IV, necessitado do apoio huguenote, baixou o Édito de Nantes, pelo qual concedia aos protestantes franceses liberdade de culto em cerca de 75 cidades e vilas onde prevalecia o calvinismo, além de completa liberdade política.

Em 1685, Luís XIV perseguiria os protestantes novamente, levando muitos à fuga. Ele revogou o Édito de Nantes (supostamente irrevogável), tornando o protestantismo ilegal com o Édito de Fontainebleau. Depois disto, muitos Huguenotes fugiram para os países protestantes vizinhos como a Prússia, cujo rei Frederico Guilherme era calvinista e lhes acolheu, na esperança de reconstruir seu país destruído e despovoado pela guerra.

Em 1687, um grupo de huguenotes velejou da França até o Cabo da Boa Esperança, onde implantaram a cultura da uva, dando origem na África do Sul a uma indústria vinícola que é destaque no mundo todo.

Bibliografia:  

https://www.suapesquisa.com/historia/noite_sao_bartolomeu.htm -

Última revisão: 14/09/2020 - Revisado por Jefferson Evandro Machado Ramos Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994). Pesquisa em 27/12/2022.

https://www.infoescola.com/religiao/huguenotes/ - Por ORLANDI, Ricardo. Hoje na História - Perseguição e Dispersão dos Huguenotes. Pesquisa em 27/12/2022.

https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/reforma-protestante. Pesquisa em 27/12/2022.

https://www.infoescola.com/historia/venda-de-indulgencias/ - Pesquisa em 27/12/2022.


Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Bacharel em Direito e Teologia

Natal/RN – 27/12/2022. 

sábado, 24 de dezembro de 2022

O Natal de Jesus - o Incomparável

A lenda do Papai Noel, de trenó, duendes, aquele que distribui presentes, faz a alegria da criançada nada tem a ver com o Natal de Jesus. É um engodo que pais cristãos e não cristãos contribuem para o espírito lendário se perpetuar, tirando a atenção do Aniversariante Singular. Muitos pais e educadores perdem a oportunidade de transmitir a criançada e aos adultos o verdadeiro sentido do Natal de Jesus, refletindo sobre:

 

1.Por que Jesus veio ao mundo dos humanos?

2.Qual a sua origem e suas naturezas divina e humana?

3. A História Humana antes e depois da vinda de Jesus à terra.

4.Discorrer, de forma simplificada, sobre os ensinamentos de Jesus à Humanidade.

5.Tratar das três pessoas da Trindade para uma compreensão preliminar do caráter, forma e essência da Divindade pela fonte fidedigna, as Escrituras Sagradas.

6.Como promover, realizar o Natal de Jesus sem paganismo?  Uma testemunha de Jesus não pode contribuir com a imagem do palhaço de barbas brancas. Propague Jesus!

7.Então, festejemos o aniversário de Jesus, instrua com a verdade, não com fábulas ou lendas...Feliz Natal com Jesus presente no centro da Festa. 

O INCOMPARÁVEL JESUS

"Assim como as pirâmides do Egito se levantam acima das planícies arenosas, assim Cristo se eleva acima de todos os elementos humanos e fundadores de seitas e religiões!"(Walter Baxendale). Com efeito declarou Charles H. Spurgeon: "Cristo é o grande fato central da História. A partir dele, olha-se para frente ou para trás!".

Sócrates ensinou durante quarenta anos, Platão durante cinquenta, Aristóteles por quarenta, e Jesus somente durante três anos. Todavia, esses três anos transcenderam infinitamente em importância os 130 anos somados, atribuídos respectivamente aos ensinamentos de Sócrates, Platão e Aristóteles, os quais foram considerados os três maiores filósofos da Antiguidade!

Por outro lado, Jesus nunca pintou quadros, mas as famosas e inigualáveis telas de Rafael, Miguel Ângelo e Leonardo da Vinci foram nele inspirados.

Jesus jamais compôs poemas, contudo renomados poetas como Dante, Milton e outros incontáveis e célebres poetas do mundo inteiro buscaram nele suas inspirações.

Jesus nunca escreveu partituras musicais, no entanto Handel, Bach, Beethoven e Mendelssonhn atingiram a mais alta perfeição da melodia, na composição de hinos, sinfonias e oratórios, escritos em seu louvor!

Destarte, cada esfera das mais sublimes atividades culturais da humanidade tem sido incomparavelmente enriquecida pela prodigiosa influência do humilde carpinteiro de Nazaré!

Nada obstante, a maior contribuição que o meigo Rabi da Galileia trouxe ao homem foi a salvação de sua alma! Temos que reconhecer que tão excepcional benesse jamais poderia ser proporcionada pela arte, pela literatura ou pela música.

Somente Jesus Cristo pode domar o poder do pecado! Infelizmente, muitos homens admiram "de longe" a excelsa figura de Jesus, mas nunca se decidiram a seguir as suas pegadas! Entretanto, uns poucos têm atendido ao seu apelo, abrindo os corações e convidando Jesus para ser o seu hóspede permanente, ao mesmo tempo em que o tomam como o maior e insubstituível exemplo de suas vidas!  - (Walter B. Knight).


Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Bacharel em Direito e Teologia

Natal/RN - 24/12/2022.

terça-feira, 15 de novembro de 2022

Proclamação da República (1889)

 *Thiago Souza - Professor de História

A Proclamação da República ocorreu no dia 15 de novembro de 1889. Nessa data histórica, a Monarquia chegou ao fim e a Era Republicana teve início no Brasil, instaurando o regime presidencialista. O primeiro presidente do Brasil foi Marechal Deodoro da Fonseca.

Quem proclamou a República do Brasil?

A república foi proclamada por Marechal Deodoro da Fonseca (1827-1892), principal chefe do exército brasileiro.

 

A nota de 50 CRUZEIROS apresenta em seu anverso, efígie do Marechal Deodoro da Fonseca (1827-1892), enquanto em seu reverso, observamos painel de autoria de Cândido Portinari, representando a colheita do café. A nota circulou no período de 15 de maio de 1970 a 30 de junho de 1984.

Ele foi escolhido para liderar um grupo de militares que preparam um levante militar. Dentre esses militares, se destacou Benjamin Constant (1836-1891).

Deodoro da Fonseca estava doente. Para convencê-lo a liderar o levante, os militares ocultaram-lhe que o objetivo principal do mesmo era derrubar a monarquia, especialmente pelo fato de que o Marechal era amigo do então imperador Dom Pedro II.

Assim, para confundir o Marechal, as tropas se reuniram no Campo de Santana, no centro do Rio de Janeiro, e derrubaram o gabinete do Visconde de Ouro Preto (1836-1912). Naquele momento, a república não havia sido proclamada.

Somente mais tarde, com Deodoro já de volta a sua casa, vários políticos insistiram para que ele assinasse um documento declarando a extinção da monarquia. Alegavam que o imperador iria nomear o político Silveira Martins (1835-1901) no lugar do Visconde de Ouro Preto.

Como Silveira Martins era um antigo desafeto do Marechal Deodoro, este assinou a moção da república, e passou a ser o Chefe do Governo Provisório.

Com isso, a Proclamação da República representou o fim do Brasil Império que havia durado cerca de 70 anos. Dom Pedro II, que era o imperador, foi banido do Brasil com a sua família, e embarcaram rumo à Europa na madrugada do dia 17 de novembro.

A população somente soube mais tarde desses acontecimentos, pois para evitar uma guerra civil no Brasil, Dom Pedro II não quis chamar seus aliados.

Por que aconteceu a Proclamação da República?

A Proclamação da República aconteceu porque a elite brasileira estava insatisfeita com o reinado de D. Pedro II (1825-1891). Essa insatisfação pode ser notada em grupos importantes do cenário político nacional: militares, cafeicultores e a Igreja Católica.

Perder o apoio desses importantes grupos levou D. Pedro II a ficar mais suscetível politicamente, ocasionando o golpe militar que o retirou do trono ocupado ao longo de 49 anos.

Os militares sentiam-se desprestigiados, pois desde a *Guerra do Paraguai (1864-1870) pediam aumentos salariais e uma maior participação no governo.

*reflexo da consolidação das nações da Bacia Platina (Argentina, Uruguai, Brasil e Paraguai) e resultou em enorme destruição e grande saldo de mortos.

Além disso, vários apoiavam o Positivismo, tanto na sua versão religiosa como filosófica, o que impulsionou o movimento republicano.

Já os cafeicultores, após a promulgação das leis em favor da abolição gradual, e sem indenização, estavam cada vez mais descontentes.

Os fazendeiros do oeste paulista exigiam mais autonomia e participação política.

Em 1888, com a abolição da escravatura no Brasil, os ex-proprietários de escravos se voltaram contra D. Pedro II, uma vez que esse fato acarretou o aumento dos custos da produção cafeeira.

Por fim, a Igreja Católica retirou apoio ao imperador após conflitos envolvendo a maçonaria. O papa Pio IX, em 1864, escreveu uma bula (documento oficial) indicando que os membros da maçonaria deveriam ser excomungados.

Como alguns membros importantes do governo de D. Pedro II eram maçons, o imperador decidiu não aceitar essa ordem, gerando atritos com membros do clero, que não aceitaram essa imposição de poder sobre uma decisão papal.

Perder esses apoios foi fundamental para sua queda, em 1889.

Primeiros anos da República do Brasil

O Governo Provisório previa um referendo para que a população escolhesse entre o regime monárquico parlamentarista ou a república. Tal consulta só seria realizada 103 anos depois.

O Marechal Deodoro organizou os símbolos da República como o Hino Nacional Brasileiro, a Bandeira do Brasil e também a política nacional.

 
A bandeira do Brasil República indica as cores da bandeira do Império. O verde representa a dinastia dos Bragança, o amarelo, a dos Habsburgo.

O presidente e o vice-presidente eram escolhidos por eleição. Importante ressaltar que ambos não concorriam na mesma chapa, sendo eleitos separadamente. Assim, foram eleitos Deodoro da Fonseca, como presidente, e o Marechal Floriano Peixoto (1839-1895), como vice-presidente.

Como os dois primeiros Chefes de Governo e Estado eram do Exército, os primeiros anos da República ficaram conhecidos como a República da Espada.

*Thiago Souza - Graduado em História pela Universidade Estadual de Londrina em 2018. Ministra aulas de História desde 2018 para turmas do Fundamental II e Ensino Médio.

Adendos do Blog:

Dom Pedro II – O último imperador do Brasil

D. Pedro II nasceu no Palácio de São Cristóvão (Quinta da Boa Vista), Rio de Janeiro, Brasil, no dia 02 de dezembro de 1825. Filho do Imperador Dom Pedro I e da Imperatriz Dona Maria Leopoldina.

Dom Pedro II (1825-1891) foi o segundo e último Imperador do Brasil. Tornou-se príncipe regente aos cinco anos de idade quando seu pai Dom Pedro I abdicou do trono e retornou a Portugal. Aos 15 anos foi declarado maior e coroado Imperador do Brasil. Casou-se com Tereza Cristina Maria em 1843. Seu reinado que durou quase cinquenta anos teve início no dia 23 de julho de 1840 e terminou no dia 15 de novembro de 1889, quando foi proclamada a República.

Em 16 de novembro, ele recebeu o informe de que sua família deveria abandonar o Brasil em até 24 horas. Na madrugada do dia 17 de novembro, D. Pedro II e sua família embarcaram em direção a Portugal. D. Pedro II nunca mais retornou ao Brasil, e faleceu de pneumonia, na França, em 5 de dezembro de 1891.

O governo de Floriano Peixoto estendeu-se de 1891 a 1894, sendo o segundo Presidente da República da história brasileira. Peixoto era um militar que assumiu a presidência depois que Deodoro da Fonseca renunciou ao cargo, em novembro de 1891. Ele ficou conhecido na história brasileira como “o marechal de ferro” por sua ação em reprimir duas revoltas durante sua administração.


A cédula de 100 CRUZEIROS, este, representado em seu anverso por efígie do Marechal Floriano Peixoto (1839-1895), trazendo em seu reverso, vista do Congresso Nacional, em Brasília-DF, obra projetada por Oscar Niemeyer. A nota circulou de 15 de maio de 1970 a 30 de junho de 1987.

“O país se tornou um Estado laico e o presidencialismo tornou-se o sistema de governo. A organização da república tomou forma quando foi promulgada uma nova Constituição no ano de 1889”.

Para a professora Cláudia Viscardi: ''A República significa isso, pelo bem do povo e pelo bem público. Então, é preciso defendê-la e preservá-la".

Fontes:

todamateria.com.br – Pesquisa em 15/11/2022.

g1.globo.com -  Pesquisa em 15/11/2022.

Ebiografia.com/dom Pedro II – Pesquisa em 15/11/2022.

 

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Bacharel em Direito e Teologia

Natal/RN – 15/11/2022.

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

A Mentira e a Verdade.

(Pintura: A verdade saindo do poço, de João Leon Geroma, 1896, escultor e pintor francês, 1824-1904).

“A mentira disse à verdade:

Vamos tomar um banho juntas, a água do poço é muito bonita.

A verdade, ainda desconfiada, experimentou a água. E descobriu que ela era muito bonita. Então, elas se despiram e foram tomar banho.

Mas, de repente, a mentira saiu da água e fugiu usando as roupas da verdade.

A verdade, furiosa, saiu do poço para recuperar as roupas.

Porém, o mundo vendo a verdade nua, desviou o olhar, com raiva e desprezo. A pobre verdade voltou ao poço e desapareceu para sempre, escondendo sua vergonha.

Desde então, a mentira gira pelo mundo vestida como a verdade,
satisfazendo as necessidades da sociedade, porque o mundo não alimenta nenhum desejo de conhecer a verdade nua”.

(Versão em www.pensador.com – Pesquisa em 14/11/2022).

A verdade e a mentira parafraseada por Norbet Lieth, missionário alemão, diretor da Chamada da Meia-Noite.

“Certa vez a verdade e a mentira foram passear juntas. Elas se aproximaram de um belo lago e, como a dia estava quente, a mentira falou à verdade: “Venha, vamos nadar juntos, está um dia tão bonito”. A verdade respondeu: “Sim, vamos nadar”. Ambas se despiram, e a verdade pulou na água antes da mentira. A mentira ficou fora da água, pegou as roupas da verdade e sumiu. Desde então, a mentira anda por aí com as roupas da verdade e a verdade é considerada mentira”.

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Bacharel em Direito e Teologia

Natal/RN, 14/11/2022.         

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Beatificação e Canonização no Catolicismo

Aos meus semelhantes católicos, com amor...

Segundo o Cardeal português Saraiva Martins, a beatificação é primeiro passo em direção à canonização definitiva.

O termo canonização foi utilizado pela primeira vez por Alexandre III em 1171. E ao passo que a distinção entre beato e santo foi formalizada por Sisto IV em 1483.

(Há outras fontes que mencionam a canonização de pessoas julgadas piedosas, já por volta de 933 a.C.).

Pela beatificação declara-se a santidade de vida do beato e é permitido o culto público em sua honra no âmbito limitado de uma diocese ou de uma instituição eclesiástica. É local.

“A canonização implica uma declaração especialmente solene de santidade e prescreve o culto público em toda a Igreja. Portanto, enquanto a primeira tem uma dimensão local, a segunda possui uma dimensão universal. Tanto a beatificação como a canonização pressupõem, contudo, a declaração prévia da heroicidade das virtudes praticadas pelo beato ou santo”.

Cân. 834 – “§ 2. Tributa-se este culto, quando é prestado, em nome da Igreja, por pessoas legitimamente escolhidas e por meio de ações aprovadas pela autoridade da Igreja”.

Cân. 1187 — “Só é lícito venerar com culto público os servos de Deus, que foram incluídos pela autoridade da Igreja no álbum dos Santos ou Beatos”.

Cân. 1403 -   § 1 – “O que se entende por causa de canonização? É um conjunto de atos ou passos que devem ser dados, a partir do momento em que se pretende elevar à honra dos altares uma pessoa cristã, após o início de um pedido aceito pela autoridade eclesiástica competente para averiguar a santidade de uma pessoa. Ao final disso, o fiel cristão poderá ser beatificado e, por fim, canonizado sendo autorizado o seu culto público e sua veneração”.

Fonte: https://www.direitonaigreja.com  - Pesquisa em 11/10/2022.

É óbvio que os evangélicos, ou os chamados protestantes, divergem dessa prática eclesiástica Romana.

Existe enorme diferença histórica e teológica entre ser Católico Apostólico Romano e Católico Apostólico Cristão. 

Enquanto o segmento evangélico tem as Escrituras como sua base de Declaração de Fé e Prática Cristã, o Romanismo tem as bulas papais, decisões de concílios, as tradições e o seu magistério católico para ditar uma Cristandade descentralizada de Cristo, do qual afirmou o apóstolo Paulo:

I Coríntios 3.11 – “Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo”.

Pedro e a cura do coxo na entrada do Templo em Jerusalém

Atos 3.1-12- Pedro, sem prata e nem ouro, pela cura do coxo junto à porta formosa do Templo, a ordenou em nome de Jesus Cristo, o nazareno, deixou o povo atônito. E apontou toda glória para Deus. Jamais teria recebido veneração de quem quer que fosse por causa da cura do coxo.

Paulo e Barnabé na cidade de Listra

Atos 14.8-18 - Por causa do milagre de um aleijado uma multidão queria fazer sacrifícios, com touros e grinaldas, como se fossem deuses, chamando a Paulo de Júpiter e Barnabé de Mercúrio. Rejeitaram toda a glória e se declararam homens com as mesmas fraquezas humanas. Um grande templo dedicado a Júpiter ocupava o centro de Listra.

*Herodes, não deu a glória devida a Deus

Atos 12.21-23 – Herodes, autoridade romano, levou o nome de Deus e ao invés de transferir a glória para Deus, certamente se envaideceu, e o anjo do Senhor o feriu, e logo morreu....

*Era Agripa I neto de Herodes o Grande. Seu pai era Aristóbulo, um filho de Mariamne, a segunda mulher de Herodes. Reinou de 37 a 44 d.C. Ele matou à espada Tiago, o irmão de João, e lançou Pedro na prisão, o qual foi libertado pela intervenção do anjo do Senhor (Atos 12.1-17).

Jesus foi tentado pelo diabo para o adorar

Lucas 4.1-8 - O diabo tentou a Jesus para dele receber adoração e foi severamente por Ele repreendido. O anticristo, personagem escatológico, nos últimos tempos, se revelará, e vai enganar a muitos e se sentar no templo de Deus, querendo ser como Deus. E Cristo na sua segunda vinda o desfará pelo sobro de sua boca (II Ts 2.3-8).

Jesus é o único nome debaixo do céu apto para salvar o homem

Atos 4.11-12 - Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.

De Deus é toda a Criação e os seus habitantes

Salmos 24.1 – “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam”.

Toda boa dádiva provém de Deus

Tiago 1.17 - "Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação".

Somente Deus pode e deve adorado em espírito e em verdade

Este modelo de adoração está em João 4.24. Não comporta crenças fluídicas em relação a Deus, uma vez que Deus é transcendente e imanente. Deus é pessoal, não é uma energia universal indecifrável e intangível.

Isaías 42.17 – “Tornarão atrás e confundir-se-ão de vergonha os que confiam em imagens de escultura, e dizem às imagens de fundição: Vós sois nossos deuses”.

A prática de beatificar e canonizar pessoas piedosas é outro evangelho, não o de Jesus Cristo. E dizia o apóstolo Paulo, que seja anátema, maldição.

Gálatas 1.8-9 – “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo: se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema”.

Tornou-se uma tradição eclesiástica que se choca frontalmente com as Sagradas Escrituras.

Jesus – É o único mediador entre Deus e os homens

I Timóteo 2.5 – “Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem”. Nem os anjos e sua mãe tem essa prerrogativa.

O ato de beatificar ou/e canonizar, além de alheio às Escrituras Sagradas contrariam a adoração exclusiva devida a Deus. Nenhum Sistema Religioso tem autoridade para beatificar, canonizar homens, mulheres piedosas, transformando-os em mediadores ou medianeiras, entre Deus e os homens, concedendo-lhes altares de devoção e culto.

Estas praxes se impregnaram na história do próprio Sistema Religioso, de modo que se institucionalizaram como certas, e as consequências são irreparáveis e um caminho sem volta, afetando, em especial, a fé dos povos ocidentais.  

Uma consequência bastante evidente dessa veia romanista são as igrejas, templos, paróquias erguidas, centros de romarias, dedicadas a “santos e santas”, produzidos, por todo o Ocidente, fruto do seu arcabouço religioso e idolátrico.

Ap 16.19 e capítulos 17 ao 19 - No simbolismo apocalíptico, vemos a figura da grande Babilônia, com duas fases, uma política e outra religiosa. Uma mulher assentada sobre uma besta (Ap 17.3). O nome que lhe dado é de a mãe das prostituições e abominações da terra, em sentido espiritual (Ap 17.5-6). Deus trará juízo, julgará a Babilônia e as suas duas fases no Fim dos Tempos, associadas à besta e ao falso profeta (as duas bestas de Ap 13). Ap 19-11-21, narra a vitória de Cristo e com Ele exércitos celestes, sobre as duas bestas citadas. Muito mistério a se revelar.

Para mais detalhes veja a postagem em: http://samuca-borges.blogspot.com/2022/11/a-babilonia-politica-e-eclesiastica.html

Como os mitos e a idolatria pagã também tem contaminado a muitos povos e cegado espiritualmente a humanidade, a pregação do evangelho bíblico, Cristocêntrico, a toda criatura, ordenada por Jesus (Mc 16.15), fazendo discípulos em todas as nações (Mt 28.19-20), é a luz de esperança que tem trazido muitos, na sua individualidade à conversão e salvação, em Cristo Jesus. 

É oportuno destacar: Todo cristão é chamado a viver uma vida santa, separado dos valores do mundanismo presente. O Deus de paz atua no cristão, santificando-o no espírito, alma e corpo, conservando-o irrepreensível até a vinda de Jesus (I Ts 5.23). Mas, não o coloca em um pedestal de veneração e culto. Continua humano e falho no exercício da piedade cristã (I Tm 4.7).

I João 2.15 – “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele”.

I Pedro 1.15 – “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”.

Hebreus 12.14 – “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”.

No céu sim, para os salvos em Cristo Jesus, haverá distribuição de galardões, recompensas, pelos critérios daquele que fará as entregas, conforme está escrito:

II Tm 4.7-8- “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”.

II Co 5.10 – “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal”.

Apocalipse 22.12 – “E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra”.

É possível citar cronologicamente na História cerca de 25 desvios do Evangelho de Cristo no Romanismo. Vejamos os mais afetos a esta postagem.

Ano 320 d.C. as Igrejas Católicas, começam a utilizar velas.

Ano 394 d.C. o culto cristão é abolido e passam a rezar as missas.

Ano 431 d.C. passam a cultuar Maria, mãe de Jesus.

Ano 787 d.C. começam com o culto às imagens de esculturas.

Ano 830 d.C. a Igreja Católica passa a usar ramos e água benta.

Ano 933 d.C. instituíram a canonização dos "santos".

Ano 1190 d.C. instituiu-se a venda de indulgência, ou seja, pagar pelo pecado para ganhar a salvação.

Ano 1854 d.C. foi criado o dogma da Imaculada Conceição.

Ano 1950 d.C. decretou-se a "Assunção de Maria".

A Idolatria é condenável por toda a Bíblia porque corrompe, desvia a adoração ao único Deus verdadeiro. A idolatria é prostituição espiritual cuja prática abominável contamina o altar do culto a Deus.

O apóstolo Paulo escreveu em I Coríntios 10.14, tratando da idolatria tangível, para que fujamos do altar dos ídolos, objetos de culto religioso.

“Portanto, meus amados, fugi da idolatria”.

Enfim, convém lembrar que a idolatria tem outras faces a se combater e dela se guardar em áreas do não palpável.

Um ídolo é tudo o que mais nos fascina e toma o primeiro lugar em nossa mente, ele está no centro das nossas atenções.  

Vigiemos e evangelizemos aos que carecem de um encontro pessoal com Deus, enquanto a porta da graça está aberta. Amém!

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Bacharel em Direito e Teologia

Natal/RN, 08/11/2022. 

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