Estamos assistindo uma escalada de manifestos em vários países em razão da Guerra Hamas e Israel, após massacre de 1.400 civis desarmados em Israel, entre crianças, mulheres, homens e idosos, pelo grupo terrorista Ramas, em 07/10/2023. E diga-se, são violências que vão além do que está posto no Alcorão. Líderes do Ramas e do Islã tem levantado a voz para fazer ameaças a judeus e cristãos.
O Ramas não admite acordo com o Estado de Israel e com nenhum povo que se oponha à visão de mundo do Islã.
No Estatuto do Ramas:Soluções Pacíficas, Iniciativas e
Conferências Internacionais
Art. 13 – “As
iniciativas, as assim chamadas soluções pacíficas, e conferências
internacionais para resolver o problema palestino se acham em contradição com
os princípios do Movimento de Resistência Islâmica, pois ceder uma parte da
Palestina é negligenciar parte da fé islâmica. O nacionalismo do Movimento de
Resistência Islâmica é parte da fé (islâmica). É à luz desse princípio que seus
membros são educados e lutam a jihad (Guerra Santa) a fim de erguer a bandeira
de Alá sobre a pátria”.
Entenda-se: Nem todo muçulmano
é um árabe e nem todo árabe é um muçulmano.
Comentário do Alcorão sobre árabes x muçulmanos:
566. “Entre os árabes, os laços de parentesco eram tão fortes, a ponto de serem quase irrompíveis. Os árabes idólatras, entretanto, saíram da sua linha, a fim dos que romperam, como no caso dos muçulmanos, que eram "unha e carne" com eles. Além dos laços de parentesco, havia ainda os da promessa jurada quanto ao Tratado. Eles quebraram essa promessa, porque a outra parte era composta de muçulmanos”.
A bandeira do Islã une povos para
se opor a existência do minúsculo Estado de Israel (22.072 Km2), principalmente,
desde a sua restauração nacional em 14/05/1948, por decisão diplomática com
base em votação da Resolução 181 da ONU em 29 de novembro de 1947. A partir
daí, as conquistas de Israel foram em guerras enfrentadas e vencidas.
A Liga dos Estados Árabe (LEA)
foi criada em 22 de março de 1945. O organismo conta hoje com 22 membros. São
eles: Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egito,
Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos,
Mauritânia, Omã, Palestina, Síria (suspensa), Somália, Sudão e Tunísia – Fonte:
www.gov.br/mre
- Publicado em 24/04/2014 10h51 - Atualizado em 03/11/2022 17h13.
Turquia – É o
que restou do antigo Império Turco-otomanos (1300-1922). Durante o seu domínio
a Palestina estive abandonada e ausente de população. O que deu vida à região
foi a imigração judaica a partir do final do século XIX.
Egito – Não são
árabes, são egípcios.
Iraque – É o
palco do antigo Império Babilônico.
Irã – Os
iranianos são de origem Persa.
Jordânia – Na história mais recente, no século XX, surge
na Palestina ao receber 77% do território que deveria ter sido dividido entre
os Palestinos (etnia mista) e Israel, no bojo do Mandato Britânico, sob a Liga
dos Nações. Palestinos e judeus foram postos de lado e traídos, em razão de interesses
econômicos. A Independência da Jordânia
foi dada pelos ingleses, ainda com nome de Transjordânia, em 1946.
A partir de 1964, os residentes na Faixa de Gaza passaram a se definir como “Palestinos” no âmbito do movimento nacionalista OLP e sempre foram contrários a criação do Estado Judeu na região por vários motivos, entre eles: Não reconhecer as fontes históricas e as profecias bíblicas a respeito do passado, presente e futuro de Israel; o radicalismo islâmico agravado pelo terrorismo no Oriente Médio.
Líbano – São
libaneses - (1943 - Independência) e Síria – São sírios (1946 - Independência) - E foram
transacionadas pela França, de quem eram colônias.
No decurso do Mandato
Britânico na região a Inglaterra deu independências as seguintes colônias: Afeganistão
(1919), Egito (1922), Arábia Saudita (1931), e Iraque (1932).
Após a extinção da Liga das
Nações os ingleses deram as seguintes independências de suas colônias no
Oriente Médio: Kuwait (1961) Bahrein (1971), Omã (1971), Catar (1971), e
Emirados Árabes (1971).
Iêmen Norte (1962), pela União
Soviética e Iêmen Sul (1971), pela Inglaterra.
Israel e o seu Renascimento Nacional
–
O documento diplomático britânico (Declaração de Balfour de 1917) em favor da
criação do Estado judeu na região foi ignorado. O renascimento político judaico
só foi obtido conforme Ezequiel 36 e 37, Isaías 66.8, sofrendo muita oposição
inglesa, de colonos Palestinos, omissão internacional, sob sangue e lágrimas de
milhões de vidas sacrificadas na 2ª Guerra Mundial:
Is 66.8 - “Quem já ouviu uma
coisa dessas? Quem já viu algo assim? Será
que um país pode nascer num só dia? Será que uma nação pode nascer de uma só
vez? Pois Sião, antes que lhe viessem as dores, deu à luz os seus filhos”.
Calcula-se que há cerca de 1,2 bilhões de muçulmanos, em torno de 20% da população mundial. De maioria árabe nos respectivos territórios com independências dadas pelos britânicos.A população global judia é de aproximadamente 14 milhões, cerca de 0,02% da população do mundo. A atual território de Israel, mesmo após conquistas em guerras, corresponde a menos de 1% do que se chama “mundo árabe”. Israel entregou a Faixa de Gaza à Autoridade Palestina, em 2005. Tem procurado conviver em paz com os Palestinos, entretanto o terrorismo, debaixo da bandeira islâmica é o grande entrave para paz na região.
Veja a postagem:
A intolerância
religiosa é uma marca do islã, com forte viés de xenofobia – aversão a
estrangeiros, a outras culturas. Desde suas origens no século VI o Islã cresceu
pela ameaça, força e violência contra a todos que não são professos de suas
crenças. Basta olhar para o Alcorão e a História:
3ª SURATA:
Verso 32 - “Dize: Obedecei a
Deus e ao Mensageiro! Mas, se se recusarem, saibam que Deus não aprecia os
incrédulos”.
Verso 151 – “Infundiremos
terror nos corações dos incrédulos, por terem atribuído parceiros a Deus, sem
que Ele lhes tivesse conferido autoridade alguma para isso. Sua morada será o
fogo infernal. Quão funesta é a morada dos iníquos!”.
9º SURATA
Verso 5 – “Mas quanto os meses
sagrados houverem transcorrido, matai os idólatras (*564), onde quer que os
acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam,
observem a oração e paguem o zakat (imposto pago pelos muçulmanos e conversos),
abri-lhes o caminho. Sabei que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo”.
*Comentário 564 – “Quando a
guerra se torna inevitável, ela deve ser encetada com vigor. De acordo com o
termo português, não se pode lutar com "luvas de pelica". O combate
poderá tomar a forma de matança, ou de aprisionamento, ou de assédio, ou de
emboscada e outros estratagemas. Contudo, mesmo assim, há sempre lugar para o
arrependimento e a emenda, por parte do lado culpado; e se isso acontecer, será
nosso dever perdoarmos e estabelecermos a paz”.
Verso 111 - “Deus cobrará dos
fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso. Combaterão pela
causa de Deus, matarão e serão mortos. É uma promessa infalível, que está
registrada na Torá, no Evangelho e no Alcorão. E quem é mais fiel à sua
promessa do que Deus? Regozijai-vos, pois, a troca que haveis feito com Ele.
Tal é o magnífico benefício”.
Nota: Na Torá (Os cinco primeiros livros do AT) e no Evangelho
nada consta como dito acima.
47ª SURATA
Verso 4 – “E quando vos
enfrentardes com os incrédulos, (em batalha), golpeai-lhes os pescoços, até que
os tenhais dominado, e tomai (os sobreviventes) como prisioneiros. Libertai-os,
então, por generosidade ou mediante resgate, quando a guerra tiver terminado.
Tal é a ordem. E se Deus quisesse, Ele mesmo ter-Se-ia livrado deles; porém,
(facultou-vos a guerra) para que vos provásseis mutuamente. Quanto àqueles que
foram mortos pela causa de Deus, Ele jamais desmerecerá as suas obras”.
Então, quais são as motivações
do conflito Israel e Palestinos?
1.Ideológica – Da política
ateísta materialista/esquerdista de encontro à fé monoteísta judaica e de
cristãos, surge o neonazismo.
2.Religiosa - O
radicalismo islâmico, pautado na política e no Alcorão, fomentam o terrorismo.
O "fiéis" a Alá e ao seu mensageiro de acham no direito de matar quem
resistir e não crê no Islã. E o Profeta assim o disse.
Segundo registra a Hadith
Sahih de Al-Bukhari, Maomé (570-632 d. C.) afirmou: "o juízo final não virá enquanto os muçulmanos não combaterem os
judeus e os destruírem”.
3. Étnica - Há raças
que se acham superiores e o povo judeu nem gente é para elas. Esse foi o centro
das propagandas nazistas contra os judeus e outras etnias na 2º Guerra Mundial,
além de preconceitos econômicos e religiosos. Povos, debaixo da influência do
Islã e suas crenças não suportam conviver com Israel. Enquanto Israel foi
disperso, retornou à sua terra-pátria, a partir do Sionismo (Mov. Nacionalista Judaico)
que tomou corpo no final do século XIX, objetivo obtido em 1948, com muito
sofrimento no genocídio judeu.
4. Profética -
Israel tem sofrido em função de desvios da vontade do Senhor Jeová e por causa
da sua missão peculiar na Terra. Após a dispersão está restaurado nacionalmente e o
será também espiritualmente. As profecias bíblicas tem se cumprido fielmente. E não isentam da
responsabilidade os que perseguem Israel. Virá o juízo divino sobre as nações oponentes a Israel (Gn 12.1-3).
5. Espiritual -
Diante de tudo que Israel tem sofrido na História, há uma evidente instigação
maligna na tentativa de fazer desacreditar as profecias bíblicas e o próprio
Deus das Escrituras. Todavia, Deus, o guarda de Israel (Sl 121.4-5), não pega
queda de braço com o mal e muito menos com o diabo, só vence. "Ora vem Senhor Jesus!".
Por Samuel Pereira de Macedo Borges
Natal/RN, 10/11/2023.
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