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sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Guerra Ramas, Israel e o “Mundo Árabe”.

 

Estamos assistindo uma escalada de manifestos em vários países em razão da Guerra Hamas e Israel, após massacre de 1.400 civis desarmados em Israel, entre crianças, mulheres, homens e idosos, pelo grupo terrorista Ramas, em 07/10/2023. E diga-se, são violências que vão além do que está posto no Alcorão. Líderes do Ramas e do Islã tem levantado a voz para fazer ameaças a judeus e cristãos.

O Ramas não admite acordo com o Estado de Israel e com nenhum povo que se oponha à visão de mundo do Islã.

No Estatuto do Ramas:Soluções Pacíficas, Iniciativas e Conferências Internacionais

Art. 13 – “As iniciativas, as assim chamadas soluções pacíficas, e conferências internacionais para resolver o problema palestino se acham em contradição com os princípios do Movimento de Resistência Islâmica, pois ceder uma parte da Palestina é negligenciar parte da fé islâmica. O nacionalismo do Movimento de Resistência Islâmica é parte da fé (islâmica). É à luz desse princípio que seus membros são educados e lutam a jihad (Guerra Santa) a fim de erguer a bandeira de Alá sobre a pátria”.

Entenda-se: Nem todo muçulmano é um árabe e nem todo árabe é um muçulmano.

Comentário do Alcorão sobre árabes x muçulmanos:

566. “Entre os árabes, os laços de parentesco eram tão fortes, a ponto de serem quase irrompíveis. Os árabes idólatras, entretanto, saíram da sua linha, a fim dos que romperam, como no caso dos muçulmanos, que eram "unha e carne" com eles. Além dos laços de parentesco, havia ainda os da promessa jurada quanto ao Tratado. Eles quebraram essa promessa, porque a outra parte era composta de muçulmanos”.

A bandeira do Islã une povos para se opor a existência do minúsculo Estado de Israel (22.072 Km2), principalmente, desde a sua restauração nacional em 14/05/1948, por decisão diplomática com base em votação da Resolução 181 da ONU em 29 de novembro de 1947. A partir daí, as conquistas de Israel foram em guerras enfrentadas e vencidas.

A Liga dos Estados Árabe (LEA) foi criada em 22 de março de 1945. O organismo conta hoje com 22 membros. São eles: Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Palestina, Síria (suspensa), Somália, Sudão e Tunísia – Fonte: www.gov.br/mre - Publicado em 24/04/2014 10h51 -  Atualizado em 03/11/2022 17h13.

Turquia – É o que restou do antigo Império Turco-otomanos (1300-1922). Durante o seu domínio a Palestina estive abandonada e ausente de população. O que deu vida à região foi a imigração judaica a partir do final do século XIX.

Egito – Não são árabes, são egípcios.

Iraque – É o palco do antigo Império Babilônico.

Irã – Os iranianos são de origem Persa.

Jordânia – Na história mais recente, no século XX, surge na Palestina ao receber 77% do território que deveria ter sido dividido entre os Palestinos (etnia mista) e Israel, no bojo do Mandato Britânico, sob a Liga dos Nações. Palestinos e judeus foram postos de lado e traídos, em razão de interesses econômicos.  A Independência da Jordânia foi dada pelos ingleses, ainda com nome de Transjordânia, em 1946.

A partir de 1964, os residentes na Faixa de Gaza passaram a se definir como “Palestinos” no âmbito do movimento nacionalista OLP e sempre foram contrários a criação do Estado Judeu na região por vários motivos, entre eles: Não reconhecer as fontes históricas e as profecias bíblicas a respeito do passado, presente e futuro de Israel; o radicalismo islâmico agravado pelo terrorismo no Oriente Médio.

Líbano – São libaneses - (1943 - Independência) e Síria – São sírios (1946 - Independência) - E foram transacionadas pela França, de quem eram colônias.

No decurso do Mandato Britânico na região a Inglaterra deu independências as seguintes colônias: Afeganistão (1919), Egito (1922), Arábia Saudita (1931), e Iraque (1932).  

Após a extinção da Liga das Nações os ingleses deram as seguintes independências de suas colônias no Oriente Médio: Kuwait (1961) Bahrein (1971), Omã (1971), Catar (1971), e Emirados Árabes (1971).

Iêmen Norte (1962), pela União Soviética e Iêmen Sul (1971), pela Inglaterra.

Israel e o seu Renascimento Nacional – O documento diplomático britânico (Declaração de Balfour de 1917) em favor da criação do Estado judeu na região foi ignorado. O renascimento político judaico só foi obtido conforme Ezequiel 36 e 37, Isaías 66.8, sofrendo muita oposição inglesa, de colonos Palestinos, omissão internacional, sob sangue e lágrimas de milhões de vidas sacrificadas na 2ª Guerra Mundial:

Is 66.8 - “Quem já ouviu uma coisa dessas? Quem já viu algo assim?  Será que um país pode nascer num só dia? Será que uma nação pode nascer de uma só vez? Pois Sião, antes que lhe viessem as dores, deu à luz os seus filhos”.

Calcula-se que há cerca de 1,2 bilhões de muçulmanos, em torno de 20% da população mundial. De maioria árabe nos respectivos territórios com independências dadas pelos britânicos.A população global judia é de aproximadamente 14 milhões, cerca de 0,02% da população do mundo. A atual território de Israel, mesmo após conquistas em guerras, corresponde a menos de 1% do que se chama “mundo árabe”. Israel entregou a Faixa de Gaza à Autoridade Palestina, em 2005. Tem procurado conviver em paz com os Palestinos, entretanto o terrorismo, debaixo da bandeira islâmica é o grande entrave para paz na região.

Veja a postagem: https://samuca-borges.blogspot.com/2023/10/refugiados-palestinos-e-insoluvel.html

A intolerância religiosa é uma marca do islã, com forte viés de xenofobia – aversão a estrangeiros, a outras culturas. Desde suas origens no século VI o Islã cresceu pela ameaça, força e violência contra a todos que não são professos de suas crenças. Basta olhar para o Alcorão e a História:

3ª SURATA:

Verso 32 - “Dize: Obedecei a Deus e ao Mensageiro! Mas, se se recusarem, saibam que Deus não aprecia os incrédulos”.

Verso 151 – “Infundiremos terror nos corações dos incrédulos, por terem atribuído parceiros a Deus, sem que Ele lhes tivesse conferido autoridade alguma para isso. Sua morada será o fogo infernal. Quão funesta é a morada dos iníquos!”.

9º SURATA

Verso 5 – “Mas quanto os meses sagrados houverem transcorrido, matai os idólatras (*564), onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam, observem a oração e paguem o zakat (imposto pago pelos muçulmanos e conversos), abri-lhes o caminho. Sabei que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo”.

*Comentário 564 – “Quando a guerra se torna inevitável, ela deve ser encetada com vigor. De acordo com o termo português, não se pode lutar com "luvas de pelica". O combate poderá tomar a forma de matança, ou de aprisionamento, ou de assédio, ou de emboscada e outros estratagemas. Contudo, mesmo assim, há sempre lugar para o arrependimento e a emenda, por parte do lado culpado; e se isso acontecer, será nosso dever perdoarmos e estabelecermos a paz”.

Verso 111 - “Deus cobrará dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso. Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos. É uma promessa infalível, que está registrada na Torá, no Evangelho e no Alcorão. E quem é mais fiel à sua promessa do que Deus? Regozijai-vos, pois, a troca que haveis feito com Ele. Tal é o magnífico benefício”.

Nota: Na Torá (Os cinco primeiros livros do AT) e no Evangelho nada consta como dito acima.

47ª SURATA

Verso 4 – “E quando vos enfrentardes com os incrédulos, (em batalha), golpeai-lhes os pescoços, até que os tenhais dominado, e tomai (os sobreviventes) como prisioneiros. Libertai-os, então, por generosidade ou mediante resgate, quando a guerra tiver terminado. Tal é a ordem. E se Deus quisesse, Ele mesmo ter-Se-ia livrado deles; porém, (facultou-vos a guerra) para que vos provásseis mutuamente. Quanto àqueles que foram mortos pela causa de Deus, Ele jamais desmerecerá as suas obras”.

Então, quais são as motivações do conflito Israel e Palestinos?

1.Ideológica – Da política ateísta materialista/esquerdista de encontro à fé monoteísta judaica e de cristãos, surge o neonazismo.

2.Religiosa - O radicalismo islâmico, pautado na política e no Alcorão, fomentam o terrorismo. O "fiéis" a Alá e ao seu mensageiro de acham no direito de matar quem resistir e não crê no Islã. E o Profeta assim o disse.

Segundo registra a Hadith Sahih de Al-Bukhari, Maomé (570-632 d. C.) afirmou: "o juízo final não virá enquanto os muçulmanos não combaterem os judeus e os destruírem”.

3. Étnica - Há raças que se acham superiores e o povo judeu nem gente é para elas. Esse foi o centro das propagandas nazistas contra os judeus e outras etnias na 2º Guerra Mundial, além de preconceitos econômicos e religiosos. Povos, debaixo da influência do Islã e suas crenças não suportam conviver com Israel. Enquanto Israel foi disperso, retornou à sua terra-pátria, a partir do Sionismo (Mov. Nacionalista Judaico) que tomou corpo no final do século XIX, objetivo obtido em 1948, com muito sofrimento no genocídio judeu.

4. Profética - Israel tem sofrido em função de desvios da vontade do Senhor Jeová e por causa da sua missão peculiar na Terra. Após a dispersão está restaurado nacionalmente e o será também espiritualmente. As profecias bíblicas tem se cumprido fielmente. E não isentam da responsabilidade os que perseguem Israel. Virá o juízo divino sobre as nações oponentes a Israel (Gn 12.1-3).

5. Espiritual - Diante de tudo que Israel tem sofrido na História, há uma evidente instigação maligna na tentativa de fazer desacreditar as profecias bíblicas e o próprio Deus das Escrituras. Todavia, Deus, o guarda de Israel (Sl 121.4-5), não pega queda de braço com o mal e muito menos com o diabo, só vence. "Ora vem Senhor Jesus!".

 

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Natal/RN, 10/11/2023.

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