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quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Pr Josué Gonçalves perguntou ao ChatGPT:

 “O que ele faria para destruir uma família se ele fosse o diabo:

1.Promoveria mentiras e manipulação: Usar enganos para causar confusão e criar um ambiente de caos.

2.Isolamento: Separar os membros, tanto fisicamente quanto emocionalmente, para que não se apoiem mutuamente.

3.Provocar ressentimentos: Focar em erros passados, alimentando mágoas e ressentimentos que nunca se resolvem.

4.Fomentar o egoísmo: Incentivar a priorização do “eu” em detrimento do “nós”, reduzindo o senso de união.

5.Semear a desconfiança: Espalhar dúvidas entre os membros da família, fazendo com que a comunicação se deteriore.

Como combater essas estratégias?

- Investir na oração e leitura da Bíblia como família.

- Fortaleça os laços com diálogos sinceros e encorajadores.

- Busque ajuda de líderes espirituais e amigos confiáveis.

- Tenha Cristo como o centro de todas as decisões.

Fonte: Instagram – prjosuegoncalves – 25/01/2025.

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

A origem do título “mãe de Deus”, atribuído à Maria e a Dupla Natureza de Jesus.

 

O título "Mãe de Deus", theotokos, literalmente, 'portadora de Deus' foi defendido por Cirilo de Alexandria (376-444). O fato se deu no século V quando se discutia sobre as duas naturezas de Jesus, a divina e a humana. A respeito de que a Bíblia é clara e objetiva. Religião sem Bíblia confunde o simples e mistura a verdade com mentiras. E infelizmente dá força e alimenta heresias.

Enquanto Nestório (380-451), bispo de Constantinopla entre 428-431 defendia o termo chistotokos, “mãe de Cristo”. Maria é mãe do Jesus humano (Mt 2.11,13,14,20-21), pois como Deus Ele não tem mãe. Deus é o eterno (Sl 90.2; 93.2; Is 40.28).

A expressão adotada por Cirilo, bispo de Alexandria, entre 412 a 444, era uma contradição teológica atabalhoada, sem base bíblica.  Embora a posição de Nestório fosse bíblica e teologicamente correta, o termo “mãe de Deus” se popularizou e prevaleceu sobre a visão e tese de Nestório. E assim se seguiu no romanismo. O Cristianismo pautado nas Escrituras nunca assumiu esse entendimento teológico e de fé.

O romanismo, ao longo dos séculos, vem definindo sua teologia e dogmas por decretos papais, ignorando o revelado na Bíblia, no vazio entendimento de que a autoridade da Instituição Igreja está acima das Escrituras. Daí, as consequências neste particular.

Os quatro dogmas marianos:

A maternidade divina (atribui-se ao Concílio de Éfeso, em 431).

A virgindade perpétua (atribui-se ao Concílio de Constantinopla, em 553).

A imaculada conceição (bula proclamado pelo Papa Pio IX em 1854). 

E a Assunção de Maria (dogma declarado por Pio XII no pós-guerra, em 1950).

E segundo o site pt.aleteia.org, “os dogmas sobre Maria são verdades de fé declaradas por um Concílio ou por um Papa e nas quais o fiel católico é obrigado a acreditar e professar” - (pesquisa em 18/01/2025).

As Duas Naturezas de Jesus – A Divina e a Humana. Várias heresias surgiram até se definir bíblica e teologicamente a respeito.

Gnosticismo – Vem do grego “gnosis”, cujo termo significa conhecimento. Não um conhecimento racional, científico e sim intuitivo, esotérico, de caráter místico com forte influência pagã. Desde o primeiro século da era cristã, esse movimento se debateu com o Cristianismo primitivo. Considerando má e corrupta a matéria. O mundo material foi criado por deus inferior, de nome demiurgo. Defendem um dualismo entre o mundo espiritual e o material. Pelo “gnosis”, liberta-se o homem do material. Não reconheciam Jesus ter vindo em carne E, portanto, negavam a humanidade de Jesus.

Arianismo – É uma heresia defendida no século IV por Ário, um presbítero de Alexandria, no Egito. Ele postulava a ideia de que Jesus foi criado por Deus como o primeiro e mais importante ato da Criação. Era a crença de que Jesus era um ser criado com atributos divinos, mas não era divindade em Si mesmo. Contrariamente, Jesus mesmo proclamou a sua auto existência e eternidade (João 8.58; 10.30). João 1.1-2 nos declara que Jesus “estava com Deus”. O Concílio de Niceia, em 325, condenou o arianismo. Ainda hoje perdura a visão ariana no Jeovismo/russelismo.

Apolinarismo – Apolinário foi bispo da igreja de Laodicéia e que originou esse ensinamento em 361 d.C. O apolinarismo foi rejeitado nos vários concílios da Igreja Primitiva, incluindo o 1º Concílio de Constantinopla em 381. Ele acreditava que Jesus tinha um corpo e uma alma humanos, mas a mente de Jesus foi substituída pelo Logos. Assim como o cinza é um meio termo entre preto e branco, a mistura resultante de divino e humano, de acordo com o Apolinário, não era nem totalmente divina nem totalmente humana. Então, negava a verdade bíblica de que Jesus Cristo tem duas naturezas distintas (humana e divina) unidas em uma Pessoa. O apolinarismo, como o Docetismo negavam a humanidade de Cristo, deve ser rejeitado porque é uma visão antibíblica da natureza de Jesus, diminui sua santidade e diminui a suficiência de Sua expiação.

Nestorianismo - Na visão e discussão teológica acerca das duas naturezas de Jesus, estava errado. No seu pensamento as duas naturezas de Jesus, a humana e a divina, eram duas pessoas. A afirmação nestoriana foi condenada como heresia no Concílio de Éfeso em 431 e em 451 na Calcedônia. Quanto ao termo Chistotokos - "mãe de Cristo", estava teologicamente correto. Todavia, não lhe foi dada a oportunidade de fazer a defesa da tese. Foi consumariamente condenado.

Monofisismo - Defendido por seu principal expoente Êutico (378-454 - monge de Constantinopla) também foi discutido e desqualificado. Essa doutrina ensinava que as duas naturezas de Jesus, a humana e a divina, se fundiam em uma só, não unidas, e sim uma fusão, misturadas. Nem totalmente Deus nem totalmente homem. Porém, as Escrituras são evidentes, Jesus é perfeito quanto à sua divindade e perfeito quanto a sua humanidade (Rm 9.5; Fp 2.5-11). O Monofisismo foi discutido e condenado no Concílio de Calcedônia em 451.

A União Hipostática – As duas naturezas de Jesus, o Cristo - Foi definida no Concílio de Calcedônia, a humana e a divina, obviamente, em uma só pessoa. Assim foi declarada: “as propriedades de cada natureza permanecem intactas, concorrendo para formar uma só pessoa e subsistência; não dividido ou separado em duas pessoas, mas um só e mesmo Filho Unigênito, Deus Verbo, Jesus Cristo Senhor”.

O Kenoticismo - A teologia quenótica foi introduzida pela primeira vez no final do século XIX pelo teólogo alemão Gottfried Thomasius (1802-75), ensinava que Jesus havia se esvaziado de atributos divinos para se tornar humano. E se apresentou entre nós como um ser menos do que Deus, vazio da Deidade.

Jesus despiu-se da sua glória que tinha junto ao Pai (Jo 17.5) - Não de seus atributos divinos como ensina o kenoticismo. É autoexistente (Jo 5.26;8.58). Uma unidade com o Pai (Jo 10.30). Jamais deixou de ser Deus. E legitimamente recebeu adoração (Mt 8.2;9.18;15.25; Jo 9.38), perdoou pecados (Mc 2.5-7; Lc 7.48), repreendeu a fúria do mar (Mt 8.26; Mc 4.39). E como o Cordeiro de Deus efetuou o sacrifício eficaz, perfeito e único, em favor da Humanidade (Jo 1.29). 

Jesus encarnou e manifestou-se 100% Deus, 100% homem. Porém, não era 100% humano, uma vez que nasceu de modo sobrenatural e de uma virgem (Mt 1.18-25). Do contrário, seria apontado com o pecado da queda do gênero humano (Rm 5.12;Hb 4.15). José foi pai de Jesus no sentido adotivo. A vida do casal José e Maria seguiu o curso normal, gerando filhos e formando uma família de vários membros como constam nos evangelhos (Mt 13.54-57;Jo 7.1-6; Mc 6.1-4). 

Eis o mistério da encarnação: Deus pôde se tornar homem, sem deixar de ser Deus.

Fontes da pesquisa:

Lição 3 e 7 EBD/CPAD – 1º trimestre de 2025.

Bíblia Sagrada.

Pt.aleteia.org

www.hermisten.com.br.

Gotquestions.org

Porto Editora – Arianismo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-18 23:25:29]. Disponível em https://www.infopedia.pt/$arianismo

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Bacharel em Direito e Teologia

Natal/RN, 28/01/2025.

domingo, 19 de janeiro de 2025

Deus e Criação - Três em um.

 


Deus e Criação, três em um.

A Criação é três em um, assim como o Criador é três em um. As religiões tentam apresentar criadores disso, daquilo, nos mitos fazem uma distribuição de poderes entre falsos deuses. Por áreas tem o deus da chuva, do sol, da lua, da colheita..., homens de mentes pagãs nominaram planetas com nomes de deuses mitológicos. No ceticismo afrontam o Criador. Muitos desses deuses surgiram de forma irracional e inimaginável. Um deus que gerou o outro, deuses híbridos (parte homem, parte animal). Como enganam a religião, seitas e os mitos!

Como o Deus Soberano procede? Um exemplo: Em Isaías 45.5-6, vemos o próprio Deus (El) se dirigindo a um rei pagão identificando pelo seu nome (Ciro, o persa). A profecia é proferida 150 anos antes de seu cumprimento em 538 a.C. E nesse ano Ciro expediu um decreto autorizando os judeus voltarem do cativeiro babilônico, para reedificarem Jerusalém e o templo (Ed 1.1-2).

“Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que tu não me conheças; para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro”.

Nesse panteão, atestam que nenhum deles pode se declarar o Deus Criador e Todo-Poderoso. Mas, só as Escrituras definem com clareza quem é o Criador. E começou *criando do nada pelo poder da sua Palavra. Somente o Senhor Jeová, revela-se aos homens, o Eterno, não criado, independente de tudo e de todos, o princípio e o fim de tudo que fora criado. Esse é o Deus da Bíblia, autor e ator do maior romance da História. Ele amou a Humanidade de maneira inigualável, imensurável, visando trazer de volta o homem, à comunhão com Ele (João 3.16).

*O verbo criar ‘bará’ é usado exclusivamente quando Deus está criando algo. Um verbo que indica criação a partir do nada.

Para Deus criar e colocar o homem na Terra, Ele antes criou a matéria, tempo e espaço, pois em ordem a Terra, sem forma e vazia. E há milhares de variáveis, combinações químicas, físicas e biológicas para que possa haver vida na Terra. Afirmar que onde houver água tem vida, é muito simplório. Um breve demonstrativo do Deus Criador, três em um (Pai, Filho e Espírito Santo). É a sua assinatura na Criação.

Tempo – Passado, presente e futuro.

Espaço – Largura, altura e profundidade.

Bases da matéria – Prótons, nêutrons e elétrons.

Estados básicos da matéria – Sólido, líquido e gasoso.

Música – Melodia, harmonia e ritmo.

Enfim, Jesus é Deus, porém Deus não é Jesus. Um é o Pai, o outro é o Filho.

É oportuno destacar três pensamentos heréticos sobre Deus:

O Unicismo: Ensina três modos de uma mesma pessoa divina – Isto é, não distingue as três pessoas da Trindade – O Pai, o filho e o Espírito Santo.

O Unitarismo: Só o Pai é Deus. Nega a divindade de Jesus e do Espírito Santo. Na Bíblia é objetivamente refutado (Is 45.5-6; Mt 12.32;28.19-20).

Triteísmo: Crença em três deuses separados, enquanto a Bíblia revela um só Deus subsistente em três pessoas, em essência e substância.

 

Com adendos do Blog:

Baseado no comentário do físico cristão Adauto Lourenço (1958-2024).

Lição EBD/CPAD – 1º trimestre de 2025.Comentarista Pr Esequias Soares.

 

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Natal/RN, 19/01/2025.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Prospectando 2025.

 

1.Buscar a Deus em oração com mais entrega, crescendo em comunhão, adoração e serviço na Causa Cristo.

2.Cuidar mais da alma, envolve a gestão da mente: Vontade, intelecto, emoções e sentimentos.

3.Aprender tocar violão, uma veia nova de louvor, devoção, culto a Deus, a descortinar.

4.Crescer em relacionamentos humanos.

5.Manter o amor à verdade, aos princípios, pautado nas Escrituras.

6.Cuidar para que o realismo com a vida não a torne azeda e pessimista.

7.Exercitar-se na alegria, gratidão, empatia, humildade, entusiasmo, amor e humor em prol de um estilo de vida menos apegado ao dever-ser.


Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Natal RN, 15/01/2025.

domingo, 5 de janeiro de 2025

A carta de *Pôncio Pilatos para Tibério César.

 *Governador da província romana da Judeia

Publicação no iephse.blogspot.com, em 20/02/2017.

Este é um reimpresso de uma carta de Pôncio Pilatos para Tibério César que descreve a aparência física de Jesus. As cópias estão na Biblioteca Congressional em Washington, D.C. É bem provável que tenha sido escrita nos dias que antecederam à crucificação.

Para Tibério César (Imperador romano de 14 a 37 da era cristã):

“Um jovem homem apareceu na Galileia que prega com humilde unção, uma nova lei no nome do Deus que o teria enviado. No princípio estava temendo que seu desígnio fosse incitar as pessoas contra os romanos, mas meus temores foram logo dispersados. Jesus de Nazaré falava mais como um amigo dos romanos do que dos judeus. Um dia observava no meio de um grupo um homem jovem que estava encostado numa árvore, para onde calmamente se dirigia a multidão. Me falaram que era Jesus. Este eu pude facilmente ter identificado tão grande era a diferença entre ele e os que estavam lhe escutando. Os seus cabelos e barba de cor dourada davam a sua aparência um aspecto celestial. Ele aparentava aproximadamente 30 anos de idade. Nunca havia visto um semblante mais doce ou mais sereno. Que contraste entre ele e seus portadores com as barbas pretas e cútis morenas! Pouco disposto a lhe interromper com a minha presença, continuei meu passeio mas fiz sinal ao meu secretário para se juntar ao grupo e escutar. Depois, meu secretário informou nunca ter visto nos trabalhos de todos os filósofos qualquer coisa comparada aos ensinos de Jesus. Ele me contou que Jesus não era nem sedicioso nem rebelde, assim nós lhe estendemos a nossa proteção. Ele era livre para agir, falar, ajuntar e enviar as pessoas. Esta liberdade ilimitada irritou os judeus, não o pobre, mas o rico e poderoso.

Depois, escrevi a Jesus lhe pedindo uma entrevista no Praetorium. Ele veio. Quando o Nazareno apareceu eu estava em meu passeio matutino e ao deparar com ele meus pés pareciam estar presos com uma mão de ferro no pavimento de mármore e tremi em cada membro como um réu culpado, entretanto ele estava tranquilo. Durante algum tempo permaneci admirando este homem extraordinário. Não havia nada nele que fosse rejeitável, nem no seu caráter, contudo eu sentia temor na sua presença. Eu lhe falei que havia uma simplicidade magnética sobre si e que a sua personalidade o elevava bem acima dos filósofos e professores dos seus dias.

Agora, ó nobre soberano, estes são os fatos relativos a Jesus de Nazaré e eu levei tempo para lhe escrever em detalhes estes assuntos. Eu digo que tal homem que podia converter água em vinho, transformar morte em vida, doença em saúde; tranquilizar os mares tempestuosos, não é culpado de qualquer ofensa criminal e como outros têm dito, nós temos que concordar – verdadeiramente este é o Filho de Deus.

Seu criado mais obediente, Pôncio Pilatos”.

Adendo do blog do samuca-borges.blogspot.com:

Jesus nasceu em Belém da Judeia, reinava Herodes, o grande (37 a.C. a 1 d.C.), sob o Império Romano, no governo o seu fundador e 1º Imperador César Augusto (27 a.C. a 14 d.C.).

Pôncio Pilatos foi um governador romano da província da Judeia, que condenou Jesus à morte por insistência dos sacerdotes judeus. Governou entre os anos 26 e 36 da era cristã. Como representante de Roma na região, resolvia questões administrativas, financeiras, militares e judiciais. 

Jesus sendo julgado por Pilatos, em pintura de 1881 do pintor húngaro Mihály Munkácsy.

É possível que Pilatos tenha sido nomeado pelo imperador Tibério César, que havia sucedido César Augusto. Tibério César foi o 2º imperador romano entre os anos 14 e 37 da era cristã. E viveu de 42 a.C. a 37 d.C.).


 Imperador romano Tibério César 

Fontes:

iephse.blogspot.com – Pesquisa em 27/08/2023.

ebiografia.com.br

Postado por Samuel Pereira de Macedo Borges

Natal/RN, 05/01/2025.

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