Escritos do apóstolo Paulo em Período de Escravidão
Como Paulo tratava de temas melindrosos, justiça social,
doutrinava com imparcialidade, sem ser um revolucionário.
À Igreja de Éfeso – A escravos e senhores cristãos (por volta
de 62 d.C.).
Efésios 6.5-9 – “Escravos, obedeçam a seus senhores terrenos com respeito
e temor. Sirvam com sinceridade, como serviriam a Cristo. Procurem
agradá-los sempre, e não apenas quando eles estiverem observando. Como escravos
de Cristo, façam a vontade de Deus de todo o coração. Trabalhem com
entusiasmo, como se servissem ao Senhor, e não a homens. Lembrem-se de que
o Senhor recompensará cada um de nós pelo bem que fizermos, quer sejamos
escravos, quer livres.
Senhores, assim também tratem seus escravos. Não os ameacem;
lembrem-se de que vocês e eles têm o mesmo Senhor no céu, e ele não age com
favoritismo” - com acepção de pessoas (NVT).
À *Igreja de Colossos – Aos escravos cristãos (por volta de
62 d.C.).
*Tudo indica haver sido fundada por Paulo durante os três
anos em Éfeso (At 20.31). Estava a 160 Km a leste de Éfeso. Epafras, era um dos
convertidos pioneiros e laborioso cooperador no ministério de Paulo (Cl
1.7;4.12).
Colossenses 3.22-25 – “Escravos, em tudo obedeçam a seus senhores terrenos.
Procurem agradá-los sempre, e não apenas quando eles estiverem observando.
Sirvam-nos com sinceridade, por causa de seu temor ao Senhor. Em tudo que
fizerem, trabalhem de bom ânimo, como se fosse para o Senhor, e não para os
homens. Lembrem-se de que o Senhor lhes dará uma herança como recompensa e
de que o Senhor a quem servem é Cristo. Mas, se fizerem o mal, receberão
de volta o mal, pois Deus não age com favoritismo” - com acepção de pessoas (NVT).
E aos senhores cristãos
Colossenses
4.1 – “Senhores,
sejam justos e imparciais com seus escravos. Lembrem-se de que vocês também têm
um Senhor no céu” (NVT).
Instruções pastorais de Paulo a Timóteo em Éfeso (64-65 d.C.)
I Timóteo 2.1-4 – “Em primeiro lugar, recomendo que sejam feitas petições,
orações, intercessões e ações de graça em favor de todos, em favor dos
reis e de todos que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida pacífica e
tranquila, caracterizada por devoção e dignidade. Isso é bom e agrada a
Deus, nosso Salvador, cujo desejo é que todos sejam salvos e conheçam a
verdade” (NVT).
Os deveres dos servos
I Timóteo 6.1-2 – “Os escravos devem ter todo o respeito por seus senhores,
para não envergonharem o nome de Deus e seus ensinamentos. O fato de o
senhor ser irmão na fé não é desculpa para deixarem de respeitá-lo. Pelo
contrário, devem trabalhar ainda mais arduamente, pois seus esforços beneficiam
outros irmãos amados” (NVT).
Doutrina sobre bens, dinheiro e as riquezas materiais
I Timóteo 6.7-10 – “Afinal, não trouxemos nada conosco quando viemos ao
mundo, e nada levaremos quando o deixarmos. Portanto, se temos alimento e
roupa, estejamos contentes. Mas, aqueles que desejam enriquecer caem em
tentações e armadilhas e em muitos desejos tolos e nocivos, que os levam à
ruína e destruição. Pois o amor ao dinheiro é a raiz de todo mal. E alguns, por
tanto desejarem dinheiro, desviaram-se da fé e afligiram a si mesmos com muitos
sofrimentos” (NVT).
I Timóteo 6.13-19 – “Diante de Deus, que a todos dá vida, e de Cristo Jesus,
que deu bom testemunho perante Pôncio Pilatos, encarrego-o de obedecer a esta
ordem sem vacilar. Assim, ninguém poderá acusá-lo de coisa alguma, desde agora
até a volta de nosso Senhor Jesus Cristo. Pois: No devido tempo ele
será revelado do céu pelo bendito e único Deus todo-poderoso, o Rei dos reis e
Senhor dos senhores. Somente a ele pertence a imortalidade, e ele habita
em luz tão resplandecente que nenhum ser humano pode se aproximar dele. Ninguém
jamais o viu, nem pode ver. A ele sejam honra e poder para sempre! Amém. Ensine
aos ricos deste mundo que não se orgulhem nem confiem em seu dinheiro, que é
incerto. Sua confiança deve estar em Deus, que provê ricamente tudo de que
necessitamos para nossa satisfação. Diga-lhes que usem seu dinheiro para fazer
o bem. Devem ser ricos em boas obras e generosos com os necessitados, sempre
prontos a repartir. Desse modo, acumularão tesouros para si como um alicerce
firme para o futuro, a fim de experimentarem a verdadeira vida” (NVT).
Que trabalhadores e patrões cristãos contemporâneos se conduzam na
perspectiva paulina de que temos um Senhor e justo, independente das circunstâncias
sociológicas, lutemos por uma vida digna, honrosa. Porém, ciente de que “...nada
trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele” (I Tm
6.7).
Por Samuel
Pereira de Macedo Borges
Natal/RN,
01/05/2024.
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