Antes de morrer, em 2002, o cardeal vietnamita François
Van Thuan apontou seis “defeitos” de Jesus:
1.
Jesus não tem boa memória - ao perdoar os pecadores arrependidos,
esqueceu-se de seus pecados.
Lição: Só Jesus pode perdoar pecados eficazmente, pois
atendeu, satisfez a justiça de Deus, morrendo ao nosso lugar no gólgota. Um
sacrifício substitutivo e insubstituível.
2.
Jesus não é um bom administrador - ele paga o mesmo salário a quem
trabalha uma hora e a quem sua o dia inteiro.
Lição: A recompensa é dada pelo Senhor. E desse modo,
deixa claro quem é servo e quem é o Senhor.
3.
Jesus não sabe atrair discípulos - ele não esconde que o convertido
precisa negar-se a si mesmo e carregar sua cruz.
Lição: O legítimo instrumento e fator de liberdade é a
verdade de Deus aos homens. A redenção é pela graça, mas não de graça. É como
diz o ditado:”Quem monta na garupa, não pega nas rédeas”. Se é o Senhor ele dá limites para proteção, comanda.
4.
Jesus não é justo - ele coloca os primeiros da fila nos últimos bancos e
os últimos nos primeiros bancos.
Lição:Israel, guardião dos oráculos divinos, não
identificou o tempo da visitação pela manifestação do messias, o Cristo.
Abre-se um parêntese na história. E a salvação passa a ser anunciados a todas os povos. Daí a expressão bíblica: A salvação veio dos judeus.
Mas, não era só para os judeus. E sim, para todo aquele que viesse a crer no
projeto de redenção divino, consumado por Jesus Cristo.
5.
Jesus não tem dó das pessoas humilhadas - ele manda o esbofeteado na face
direita oferecer a face esquerda ao agressor.
Lição: Pague o mal com o bem. E assim, o bem suplanta o
mal. A ética do Reino de Deus é oposta ao secularismo.
6.
Jesus não tem moderação - ele deixa 99 ovelhas sozinhas para procurar a
única que se extraviou.
Lição: As 99 estão bem protegidas no aprisco. A
extraviada corre perigo, precisa de apoio e socorro do pastor, para voltar ao
redil.
(Adaptado do discurso do historiador José Artulino Besen
aos formandos do Instituto Teológico de Santa Catarina de 2012.)
*Com inclusos das lições por Samuel Borges
Fonte: revista ultimato março/abril 2015
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