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quarta-feira, 31 de agosto de 2016
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
domingo, 14 de agosto de 2016
A ninguém sobre a terra chameis vosso pai...
Mateus 23.9-10 - "A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; Porque só um
é vosso Pai, aquele que está nos céus. Nem sereis chamados guias, porque um só
é vosso Guia, o Cristo".
Será que estamos errados em chamar de pais aqueles que nos geraram, nos
criaram com tanto esforço, amor e carinho?
Certamente, não era o que Jesus pretendia dizer. Na lei mosaico, na cultura
judaico ficou muito clara a consideração e respeito que devemos ter pelos
nossos genitores.
Este preceito está contido no decálogo, Êxodo 20.12; Dt 5.16; Ef 6.1-2 e
por todo o texto sagrado, a menção ao zelo e respeito dos filhos aos pais e vice-versa.
Então, o que Jesus pretendeu afirmar?
1. Primeiro,
precisamos levar em conta o contexto do texto. Jesus estava censurando os
Escribas e Fariseus, em suas religiosidades frias, cerimonialistas e vazias de
respaldo diante de Deus.
2.Como
religiosos, botavam cargas de preceitos humanos sobre o povo que nem eles se
dispunham a cumprir. E o que ensinavam não praticavam.
3. As
obras que faziam, tinha a intenção de serem vistos pelos homens e receber
aplausos.
4. Amavam
os primeiros lugares nas ceias, festividades religiosas, as primeiras cadeiras
nas sinagogas. Ficavam envaidecidos de receber saudações públicas e serem
chamados rabi, mestres e guias espirituais.
E concluindo este breve
comentário, Jesus repreendeu severamente aos Escribas e Fariseus, por estarem
em posição de mestres, guias e mentores espirituais, uma vez que não tinham
testemunho exemplar, eram de caráter discutível e reputação condenável diante
da sociedade e de Deus. A estes não mereciam ser chamados de pai, sem condições
alguma de fazer discípulos, ou cuidar de filhos na fé, indignos do pastoreio.
No reino de Deus, a batida do
bombo é diferente, o maior é servo dos menores (Mt 23.11-12).
A missão de nós pais, é temporal
e tem sentido relativo. Deus é Pai por excelência e em absoluto.
Por Samuel Pereira de Macedo Borges
Natal/RN, 13/08/2016.
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Crer ou não crê...
Texto:
Rm 1.16-"Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego."
Tema:
Crer ou não crê?
Introdução:
Há no homem um anseio de crença na alma em algum ser
superior...Crer ou não crê. É questão de vida ou morte eterna...
1. Em quem
crer?
a) Em buda, Allan kardec, Maomé, nos gurus do
esoterismo? Em imagens fabricadas?
b) Em Jesus para ser salvo tu e tua casa. At 16.31
c) Em Jesus para que a ira divina não permanecer
sobre você. Jo 3.36
d) Em Jesus por causa da sua Palavra. Jo 4.41-42
e) Em Jesus para não perecer. Jo 3.16,18
- De que
maneira crer?
a) Como achar que pode e deve? De qualquer maneira?
Sem mudança comportamental?
b) Creia de todo o coração. Atos 8.37
c) Creia conforme às Escrituras. Jo 7.38
d) Creia com a fé que brota para salvação. Rm 10.17
- Quando
se deve crer?
a) Na hora da morte? Depois das muitas farras? Quando
não tiver mais forças?
b) Enquanto se pode achar o Senhor. Is 55.6
c) Hoje, na presente hora. II Co 6.2;Hb 3.7-8
d) Em todo o tempo que se viver sobre a terra.
Mt 10.22; Atos 14.22;II Tm 3.14; I Jo 2.28
- Por que
tenho que crê no Evangelho?
a) Porque é o maior conto de amor de Deus pela
humanidade. A maior mensagem de esperança que o homem já ouviu.
b) Porque ele é de Cristo. Vv 16
c) Porque ele é poder de Deus. Vv 16
d) Porque ele é boas novas para salvação. Vv 16
Conclusão: Portanto, amigos ouvintes creia em
Jesus, o Cristo da cruz, que pode perfeitamente perdoar pecados, escrever o seu
nome no livro da vida. Vem, arrependido depressa para Cristo. Somente Ele tem palavras
de Vida Eterna.
Samuel
Borges
Agosto/2016
sábado, 6 de agosto de 2016
Corrupção (o beabá)
Ariovaldo Ramos
Quando o poder não é vigiado, o
governo é exposto à corrupção.
Há governo corrupto porque há
corruptores.
Os corruptores são os dispostos a
trocar o bem por seus interesses, E a corrupção vira modo de governo.
E esse modo de governo se impõe ao
mais simples cidadão, Que fica condenado à exploração
econômica, à ignorância e à alienação midiática.
Pois não tem dinheiro para acessar o
que deveria ter por direito.
E acaba desejando poder corromper, e
sendo corrupto e corruptor onde consegue. E, assim, a corrupção passa a ser um
modo de viver.
Um governo que pode ser comprado não
tem força moral.
Um governo sem moral não tem como
enfrentar facínoras.
Um governo que teme bandidos não
protege o cidadão,
Mesmo os que o compram por seus
interesses.
E os corruptores terão de pagar
também aos trânsfugas.
E assim o mal se impõe ao bem.
Os meliantes passam a
controlar até a sua punição.
E os nossos filhos são, impunemente, viciados.
Os miseráveis são cooptados pela
força.
Os canalhas organizados instrumentalizam a nação.
Juízes, governadores, polícia e
imprensa passam a servir a malfeitores.
Todos, de alguma forma,
tornam-se cínicos.
Até Deus passa a ser apresentado como
corruptível.
Porque até os sacerdotes se
fizeram malévolos.
Pois a corrupção se fez parte da
cultura.
Que santos e profetas clamem ao Pai
por misericórdia.
Mesmo que seja o grito do sangue
caindo na terra,
Como o sangue de Abel que clamou por
justiça.
Os homens de bem resistem.
Os homens de bem instam
por ética.
Os homens de bem organizam-se para vigiar o
poder.
Os homens de bem exigem as reformas
que permitirão a vigilância.
Os homens de bem não
veem a miséria como natural.
Os homens de bem conclamam que a riqueza
seja distribuída.
Que os homens de bem lutem para que a
justiça corra como rio perene.
Que os homens sejam éticos:
Mesmo que seja num simples cruzamento
no trânsito,
Mesmo que seja no jogar um papel no
lixo...
Só o amor ao bem pode vencer o vício
do mal.
Que
sejamos homens de bem!
• Ariovaldo Ramos é escritor,
conferencista e presbítero na Comunidade Cristã Reformada, em São Paulo, SP.
Foi, por quatro anos, membro do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional (Consea) e é presidente da Visão Mundial no Brasil. É autor
de Pare de Conjugar o Verbo Sofrer.
Fonte: Revista Ultimato julho agosto 2016
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
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