Subsídios à lição EBD/CPAD, de 12/03/2017, Vivendo de forma
moderada.
Ensino provocante – produz interesse. E no mundo em que:
O vício da pornografia aumenta em 300% a infidelidade.
De acordo com academia americana de advogados 68% de todos os
divórcios envolveu um amante na INTERNET.
Pesquisas de 2002 afirmam que 30% dos pastores viram pornografia nos
últimos 30 anos.
20% das mulheres sofrem com o vício da pornografia.
I. TEMPERANÇA, O DOMÍNIO SOBRE INCLINAÇÕES
CARNAIS
No grego, a palavra temperança é enkráteia, que significa
autocontrole, disciplina (2Pe 1.6; Tt 1.8).
1. É
também utilizada por Paulo para tratar a respeito da pureza sexual (1Co 7.9).
“A palavra grega enkrateia significa
‘temperança’ ou ‘domínio próprio’ até sobre paixões sensuais.
2. Em
1 Coríntios 9.25, ele é empregado para destacar a disciplina de um atleta.
3. Paulo
desejava que os crentes entendessem que é o Espírito Santo que nos ajuda a ser
disciplinados e comedidos. Com a ajuda de Deus, Paulo tinha suas vontades e
desejos em sujeição (1Co 9.27).
4. A temperança na vida de Cristo. Jesus
se fez homem e habitou entre nós (Jo 1.14), mas Ele não pecou e jamais
experimentou as obras da carne. Jesus era cheio do Espírito Santo (Lc 4.18),
razão pela qual pôde vencer as tentações da carne, do mundo e do Diabo (Hb
4.15).
5. Vivendo
de modo sóbrio. Temperança significa ter controle sobre seus desejos e atitudes. E quem possui temperança tem boas
possibilidades de ter qualidade em várias área da vida.
Glutonaria:
• “Truphe,
‘luxo, suntuosidade, afetação, diversão, festança, folia’, é encontrada em 2 Pe
2.13 (‘deleites’ literalmente, ‘contando se divertir no dia do prazer’). Em
Lucas 7.25, é usada com a preposição em, ‘em’, e traduzido por ‘em delícias’.
• Komos,
‘divertimento, folia, pândega, orgia’, a concomitância e consequência da
bebedeira, é traduzido no plural em Romanos 13.13; Gl 5.21 e 1Pe 4.3
(‘glutonarias’).
• Gaster (glutão)
denota ‘barriga, ventre’. É usado em Tito 1.12, com o adjetivo argos,
‘ocioso, preguiçoso’, metaforicamente, para significar glutão; em outro lugar,
ocorre em Lucas 1.31.
(Dicionário Vine: O
significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento.
1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.676).
Qual a recomendação de Salomão para o glutão?
• “E
põe uma faca à tua garganta, se és homem glutão” (Pv 23.2).
Tem gente que não come para viver; Vivem para comer...e
tem sido considerado um pecado quase generalizada da Igreja Cristã Ocidental.
Na área sexual, seria interessante discutimos primeiro as
infidelidades indiretas (cobiça, lascívia, abrasamento...), como prevenção e
tratarmos patologicamente as diretas, como adultério, fornicação e
prostituição, pecados sexuais já consumados.
Vejam alguns pecados sexuais e seus conceitos:
Infidelidade Conjugal
Indireta
1. É a infidelidade que ainda não se consumou em adultério,
fornicação ou na prostituição. Ou seja, começam a ocorrer sem ruptura dos laços
matrimoniais.
2. É praticada em pensamentos, palavras, gestos, “atenção”,
olhares e posturas, quando não vigiamos.
3. Há quem passe a praticá-la quando, mesmo casado, entra
pelo caminho da cobiça e da lascívia, em desrespeito ao cônjuge. Por exemplo:
olhando pornografia.
4. O cônjuge carente, por desatenção emocional e
sentimental, tanto pode sofrer, como praticar a infidelidade indireta.
5. O pecado de lascívia (sensualidade desregrada), em
palavras, gestos e pelas vestes que se usa, pode caracterizar a infidelidade
indireta.
6. Um matrimônio em crise, fragilizado é uma porta aberta
para a infidelidade indireta, que por conseguinte, poderá levar à infidelidade
direta.
Fuja! Corra da
prostituição! Não há seguros nesta área.
(Fonte: Estudo Bíblico - Fugir é para os fortes - Reinaldo Percinoto Júnior)
A advertência de Paulo é para fugirmos da imoralidade sexual
(I Co 6.18). De maneira prática, como podemos empreender esta “fuga”? (cf. Mt
5.27-30).
Frente
à imoralidade sexual, é necessário construirmos uma nova mentalidade sobre o
nosso corpo. E Paulo nos fornece três pontos relevantes a respeito em I Co 6.18-20.
1. O corpo do salvo em Cristo passou a ser habitação do Espírito Santo (v.
19);
2. Já não pertencemos a nós mesmos (v. 19);
3. Um alto preço foi pago pelo nosso resgate (v. 20).
De que maneira esse triplo fundamento pode nos ajudar na
construção desta nova mentalidade, de modo que possamos glorificar a Deus em
nosso corpo? Com uma firme consciência de que agora pertencemos a Deus (I Co 6.20).
Por Samuel P M Borges
Bacharel em Teologia e Direito
Natal/RN - ADCandel – Março/2017
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