Hoje somos um Brasil de 215.284.000 habitantes projetados. Em relação ao crescimento da Igreja Evangélica Brasileira: 1990 (9% da população), ano 2000 (15,6%), ano 2010 (22,2%, 42,3 milhões), ano 2020, pesquisa Datafolha, 31% (+ de 65 milhões de evangélicos). E segundo o IBGE em 2010, 60% dos evangélicos eram pentecostais, 25,3 milhões de pessoas.
Há projeção para 2036 de que
teremos no Brasil 39,4% de católicos e 40,3% de evangélicos.
Quando o Pr. David Yonggi Cho (1936-2021),
esteve no Brasil dizia que o Brasil era um leão adormecido, referindo-se a
Igreja Evangélica Brasileira. Ele foi Pr. da Igreja do Evangelho Pleno, em
Seul, Coréia do Sul.
O que trouxe um crescimento
vertiginoso da Igreja Evangélica Brasileira foi o movimento pentecostal e o
neopentecostal, este último aliado à heresia da Teologia da Prosperidade. Entre
os anos 1980 e 1990, falava-se até em Apagão Teológico no Brasil (a febre
gospel do mercantilismo da fé – Renato Vargens). Uma vez que a Igreja
evangélica entrou com força no rádio e na TV, evangelizando, também ficou
estampado o que se pregava e ensinava pelos líderes neófitos na fé, ou seja,
estavam em crescimento e amadurecimento. Havia liturgias estranhas pelo fanatismo
religioso.
Há fontes apontando 129% de
crescimento dos evangélicos no período da bandeira vermelha no poder. Entretanto,
o motivo não foi geopolítico, como expomos acima.
Como o Reino de Jesus era de
cima, o nosso reino não é daqui. Jesus vai estabelecer o seu Reino da Terra.
Hoje a Igreja é a maior expressão do seu Reino. Mas, enquanto Igreja na Terra,
cabe-nos viver e defendermos princípios pela vida, liberdade de expressão e
crenças, igualdade de direitos, o casamento cristão, família, educação dos filhos
dever dos pais, não do Estado.
Cristãos e política sim.
Igreja e Estado, não. Uma Igreja relevante, geopolítica e socialmente ativa,
respeitada, tem aptidão de conselheira do Estado, desde que ela se manifeste em
horas decisivas e pelos canais competentes, afirmando o que ensina e crê.
Num cenário político
polarizado ou não, a Igreja Evangélica Brasileira cabe-lhe expor e manter a
bandeira do Evangelho de Cristo. E aberta para ouvir propostas, programas
partidários que tenham identidade com Fé Cristã. Diferente disto, seria
incoerência bíblica e institucional.
Por outro lado, como
caminhamos para o Fim dos Tempos, a humanidade tem andando tortuosa para a
esquerda.
Nesta data, 29/10/2022, mais
uma vez, a IEADERN está em clamor e jejum pelo nosso querido Brasil, e
certamente nossas vozes se unem a muitas outras, Brasil a fora, que se
levantado ao trono da glória de Deus.
Nos dias de Ezequiel, Deus
buscou, entre eles, um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha
perante Ele a favor da terra, de Israel para que não a destruísse, mas não o
encontrou (Ez 22.30). Havia profetas à altura em oposição aos falsos e às
autoridades corruptas. Eles apresentavam Deus ao povo e profetizavam o juízo
iminente. Faltavam sacerdotes que apresentassem o povo a Deus e por ele
intercedesse. O estado espiritual dos sacerdotes, dos príncipes do povo era
deplorável (Ez 22.23-31).
Hoje não podemos apontar
culpados. Uma é a responsabilidade da ovelha, outra de maior peso, da
liderança. Cabe-nos, ser um vaso, um adorador, um sacerdote no lar, um servo útil
na Causa do Evangelho. O acesso a Deus está aberto pelo sangue de Jesus. Exerça
fé e trate com Deus os dias que vivemos em nosso país e no mundo, em oração, no
poderoso nome de Jesus!
Por Samuel Pereira de Macedo Borges
Bacharel em Direito e Teologia
Nenhum comentário:
Postar um comentário
INCLUIR COMENTÁRIO!