Conforme a narração do Evangelho de Marcos.
Mc 14.1-2 - Principais dos
sacerdotes e escribas procuram com dolo, o prender e matar. Sem a participação
do povo.
Mc 14.10-11,17-21 – Entra em
cena, Judas Iscariotes, o traidor, mas sem surpresa, o próprio Cristo revela a
traição aos discípulos.
Mc 14.41-42;43-50 – Jesus é
identificado com o beijo da traição de Judas e é preso no Getsêmani. Todos os
seus discípulos fogem.
Mc 14.55-57 – No Sinédrio, testemunhas
falsas e sem coerência depõem contra Jesus. Ele não se defende. É indagado pelo
Sumo Sacerdote e Jesus cala e nada respondia.
Mc 14.60-64 – Pela segunda
vez, diante da pergunta do Sumo Sacerdote, “És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito?
”. Jesus declara-se o Cristo e Filho de
Deus. E foi culpado, considerado digno de morte por blasfêmia perante o Sinédrio
e do Sumo Sacerdote.
Mc 14.65 – A partir daí servidores
do Sinédrio, começam as humilhações e os sofrimentos, a caminho do calvário.
Não houve presença de pessoas do povo no julgamento ilegal de Jesus, na calada
da noite.
Mc 15.1 – É entregue pelo
Sinédrio a Pilatos – Governador Romano da Judéia. Os judeus sob domínio romano não podiam
executar juízo civil, cabia as autoridades romanas.
Mc 15.3 – Foi acusado perante
Pilatos de muitas coisas. Ele não se defendeu.
Mc 15.9-10 – Pilatos sabia de
que a causa de Jesus ter sido entregue a ele, era por inveja dos principais dos
sacerdotes.
Mc 15.11 – O povo foi incitado
pelos principais dos sacerdotes contra Jesus e favor da soltura de Barrabás.
Mc 15.6-7 – Era costume soltar
um preso, no dia da festa (Páscoa), qualquer um que os judeus lhe pedissem.
Mc 15.13 – A sentença aclamada
pelo povo contra Jesus foi: Crucifica-o!
Mc 15.14-15 – Pilatos satisfaz
a multidão, embora nenhum mal tenha encontrado na pessoa de Jesus. Jesus é
açoitado e entregue aos soldados romanos para ser crucificado.
Mc 15.16-20 – Antes da
crucificação – os soldados romanos colocaram uma coroa de espinho em sua
cabeça, é zombado, blasfemado, ferem a sua cabeça com uma cana, é cuspido e
humilhado.
Mc 15.26 – A acusação contra
Jesus diante do poder gentílico: “Jesus, Rei dos Judeus”.
Mc 15.21-28 – Jesus ferido e debilitado,
é ajudado por Simão, o cirineu, para levar a cruz. É crucificado no Gólgota, no
Monte Caveira, na hora terceira (9 horas da manhã), entre dois malfeitores para
se cumprisse as Escrituras.
Mc 15.29-31 – E ao vê-lo
pendurado na cruz, continuaram as blasfêmias e deboches contra Jesus, pelos que
passavam e principais dos sacerdotes. “É, salvou os outros e não pode salvar a
si mesmo”.
Mc 15.33 – Na hora sexta (12
horas), houve trevas sobre toda a terra até a hora nona (15 horas).
Mc 15.34-37 – à hora nona
Jesus, exclamando com grande voz: “Deus meu, Deus meu, por que me
desamparastes? E dando um grande brado, expirou”.
Mc 15.38 – “E o véu do templo
se rasgou em dois, de alto a baixo”. Caiu a divisão entre o Lugar Santo e o Santo
dos Santos, onde o Sumo Sacerdote entrava uma vez por ano, para oferecer
sacrifício por ele e pelo o povo. Terminou a finalidade do culto mosaico. Não havia
mais necessidade sacrificar animais nos ritos judaicos, nem de sacerdotes para
intermediar a intercessão entre Deus e os homens. A partir da dali, Jesus era o
mediador legítimo, pelo seu próprio sangue, entre Deus e os homens. O caminho,
a ponte exclusiva para Deus. Hoje, todos os homens arrependidos, tem acesso a
Deus por Jesus Cristo. E somente por Ele. Dispensados estão os ritos religiosos
(Hb 9.11-15).
Mc 15.42-46 – Era tarde,
véspera do sábado, José de Arimatéia, senador honrado, vai a Pilatos pede o
corpo de Jesus. Pilatos (certifica-se com o centurião de que está morto), libera
o corpo. O seu corpo é envolvido num lençol fino e sepulta num sepulcro lavrado
numa rocha e fecha-o com uma grande pedra.
Mc 16.1-8 – No primeiro dia da
semana, domingo de manhã, Maria Madalena, Salomé e Maria mãe de Tiago, compram
aromas e vão ao sepulcro para ungi-lo. A
grande preocupação era como deslocar a grande pedra da porta do sepulcro. E lá
chegando, encontram o sepulcro aberto, um jovem de vestes brancas assentado à
direita e lhes indaga se procuram a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado e
anuncia a sua ressurreição. Não está aqui, já ressuscitou. E ide e dizei aos
seus discípulos e a Pedro que Ele foi para Galileia; ali o vereis, como ele vos
disse.
Mc 16.9 – Jesus depois de
ressuscitado, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado
sete demônios.
Mc 16.15-16 - E ressuscitado,
deixou aos seus discípulos o comando imperativo de se pregar o evangelho a toda
criatura, uma sentença de vida para os que crerem ou uma sentença de morte para
os que não crerem. Não tem meio termo. Corra arrependido para Jesus, o Cristo. Amém!
Por Samuel P M Borges
Natal/RN, 08/04/2023.
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