Ditadura de Kim Jong-un ainda executa cidadãos por orientação sexual, crenças e religião, além dos que tentam escapar do país
RESUMINDO A NOTÍCIA
Coreia do Norte cometeu
terríveis violações dos direitos humanos, segundo relatório.
Investigação sobre abusos de
direitos norte-coreanos torna-se pública pela primeira vez.
Ditadura executou crianças e
mulheres grávidas e realizou experimentos em cidadãos.
Outros abusos no país incluem
a esterilização forçada de pessoas com nanismo.
País governado por Kim Jong-un violou direitos humanos e executou cidadãos - SOUTH KOREA OUT/REPUBLIC OF KOREA - 15.12.2022
A Coreia do Norte cometeu violações dos direitos humanos, o que inclui a execução de crianças e de mulheres grávidas, a realização de experimentos humanos e a esterilização forçada de pessoas com nanismo, revelou um relatório sul-coreano na última quinta-feira (30).A ditadura também matou
cidadãos por serem homossexuais, por motivos religiosos e por tentarem fugir do
país, diz o documento. Outros abusos no país comandado por Kim Jong-un
incluem escravidão e tortura, segundo o tabloide Daily Mirror.
Testemunhos também revelam
que, em 2015, o regime forçou enfermeiras de um hospital a elaborar "uma
lista de anãs" e realizou histerectomias — a remoção cirúrgica do útero —
em mulheres com nanismo para impedir que elas dessem à luz.
Outra história contada é a de
uma mulher grávida de seis meses que foi executada pelo regime após um vídeo
mostrar o momento em que ela aponta para um retrato do falecido Kim Il-sung
enquanto dança em casa.
Depoimentos mais preocupantes
revelaram que seis adolescentes, de 16 e 17 anos, foram mortos a tiros,
pois teriam sido acusados de assistir a imagens de vídeo vindo da Coreia
do Sul e fumar ópio em um estádio na cidade de Wonsan, província de Kangwon.
O relatório ainda detalha que
o regime fez experimentos humanos com funcionários do equivalente ao
Ministério da Previdência Social, supostamente com chantagens às famílias para
permitir que os parentes se tornassem cobaias. Quem se recusa sofre ameaça de
ser enviado a campos de prisioneiros.
Embora o Ministério da
Unificação seja obrigado por lei a fazer uma avaliação anual da situação dos
direitos humanos no Norte, este ano marca a primeira vez em que o relatório se
torna público.
"O direito à vida dos cidadãos norte-coreanos parece estar muito ameaçado. As execuções são amplamente realizadas por atos que não justificam a pena de morte, incluindo crimes de drogas, distribuição de vídeos sul-coreanos e atividades religiosas e supersticiosas", disse o ministério no relatório.
A Coreia do Norte rejeitou as
críticas às condições dos direitos no país e as considerou como parte de uma
conspiração para derrubar os seus governantes.
Embora as descobertas do
governo sul-coreano não possam ser verificadas de forma independente, elas
estão de acordo com as investigações da ONU e relatórios de organizações
não-governamentais.
Fonte: Noticias.R7.com
INTERNACIONAL | Maria
Cunha*, do R7
31/03/2023 - 02H00 (ATUALIZADO
EM 31/03/2023 - 12H33)
Comentário do blog:
São as consequências de governos comunistas, tiranos e ateus, cujos líderes se julgam deuses. E para manter a sociedade subjugada qualquer medida é aplicada e aplaudida pelas forças armadas. O Estado vale mais do que pessoas, desde que mantenham no poder a família Kim.
Lá estão os corpos conservados dos ascendentes Kim, expostos em local público, para veneração pelo povo. Porém, não passam de corpos inertes aguardando a ressurreição, e pelas condutas praticadas e a descrença em Deus, para condenação eterna. Quem morre em pecados e transgressões não há esperança de Vida Eterna.
Por Samuel P M Borges
Bacharel em Direito e Teologia
Natal/RN, 02/04/2023.
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