O que é normal? O que é
anormal? Quem vai fazer a diferença entre o normal e o anormal? Quem vai
preparar a lista do que é normal? Quem vai preparar a lista do que é anormal?
Precisamos mesmo dessas listas?
É normal engravidar uma adolescente que mal saiu da puberdade? É normal gerar filhos sem a proteção de um lar?
É normal abandonar o esposo ou a esposa por causa de outro homem ou de outra mulher? É normal deixar o filhinho só com a mãe ou só com o pai, depois da separação?
É normal seduzir um homem casado ou solteiro e levá-lo pra cama? É normal violentar uma mulher casada ou solteira? É normal abusar sexualmente de uma criança, maltratando-a para sempre?
É normal deixar o homem o contato natural de mulher e se inflamar com outro homem? É normal deixar a mulher o contato natural do homem e se inflamar com outra mulher? É normal o casamento de homem com homem e de mulher com mulher?
É normal o porte individual de armas de fogo? É normal o crime organizado? É normal a matança organizada? É normal o ódio? É normal a vingança?
É normal deixar livre o criminoso de colarinho branco e pôr na cadeia o criminoso de cueca? É normal deixar livre o assassino e pôr na cadeia aquele que maltratou um animal ou derrubou uma árvore?
É normal a concentração de riqueza? É normal a concentração de pobreza? É normal a política econômica do “salve-se quem puder”? É normal os bloqueios econômicos? É normal o imperialismo?
É normal a lentidão da reforma agrária? É normal a construção da favela? É normal morar debaixo da ponte e das marquises? É normal o consumismo? É normal o desperdício? É normal a proliferação de médicos na orla marítima e nas grandes cidades em detrimento do interior pobre e das nações pobres?
É normal a mentira? É normal a calúnia? É normal a exploração sensacionalista da vida privada? É normal a tortura? É normal a ditadura? É normal a opressão? É normal a discriminação social, política, racial e religiosa? É normal o fanatismo religioso?
No texto acima não há afirmativas. Só perguntas. Cinquenta perguntas ao todo. Responda você mesmo. Uma por uma. Vai ser um exercício formidável de avaliação. E de introspecção. Lembre-se que Deus usa muitas vezes esse método. Ele perguntou a Adão: “Onde estás? ”, “Quem te fez saber que estavas nu?”, “Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?” (Gn 3.9-11). Ele perguntou a Caim: “Por que andas irado?”, “Onde está Abel, teu irmão?”, “Que fizeste?” (Gn 4.6-10). Ele perguntou a Elias: “Que fazes aqui, Elias?” (1 Rs 19.9). Ele perguntou a Jonas: “É razoável essa tua ira?” (Jn 4.4). Jesus perguntou à mulher adúltera: “Onde estão aqueles teus acusadores?”, “Ninguém te condenou?” (Jo 8.10). Jesus perguntou a Saulo: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (At 9.4). Deus quer que você pense!
O normal é aquilo que gostamos de fazer? O normal é aquilo que os formadores de
opinião dizem que é? O normal é aquilo que a mídia espalha? O normal é aquilo
que a sociedade aprova? O normal é aquilo que o governo oficializa? O normal é
aquilo que a igreja tolera?
É normal engravidar uma adolescente que mal saiu da puberdade? É normal gerar filhos sem a proteção de um lar?
É normal abandonar o esposo ou a esposa por causa de outro homem ou de outra mulher? É normal deixar o filhinho só com a mãe ou só com o pai, depois da separação?
É normal seduzir um homem casado ou solteiro e levá-lo pra cama? É normal violentar uma mulher casada ou solteira? É normal abusar sexualmente de uma criança, maltratando-a para sempre?
É normal deixar o homem o contato natural de mulher e se inflamar com outro homem? É normal deixar a mulher o contato natural do homem e se inflamar com outra mulher? É normal o casamento de homem com homem e de mulher com mulher?
É normal o porte individual de armas de fogo? É normal o crime organizado? É normal a matança organizada? É normal o ódio? É normal a vingança?
É normal deixar livre o criminoso de colarinho branco e pôr na cadeia o criminoso de cueca? É normal deixar livre o assassino e pôr na cadeia aquele que maltratou um animal ou derrubou uma árvore?
É normal a concentração de riqueza? É normal a concentração de pobreza? É normal a política econômica do “salve-se quem puder”? É normal os bloqueios econômicos? É normal o imperialismo?
É normal a lentidão da reforma agrária? É normal a construção da favela? É normal morar debaixo da ponte e das marquises? É normal o consumismo? É normal o desperdício? É normal a proliferação de médicos na orla marítima e nas grandes cidades em detrimento do interior pobre e das nações pobres?
É normal a mentira? É normal a calúnia? É normal a exploração sensacionalista da vida privada? É normal a tortura? É normal a ditadura? É normal a opressão? É normal a discriminação social, política, racial e religiosa? É normal o fanatismo religioso?
No texto acima não há afirmativas. Só perguntas. Cinquenta perguntas ao todo. Responda você mesmo. Uma por uma. Vai ser um exercício formidável de avaliação. E de introspecção. Lembre-se que Deus usa muitas vezes esse método. Ele perguntou a Adão: “Onde estás? ”, “Quem te fez saber que estavas nu?”, “Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?” (Gn 3.9-11). Ele perguntou a Caim: “Por que andas irado?”, “Onde está Abel, teu irmão?”, “Que fizeste?” (Gn 4.6-10). Ele perguntou a Elias: “Que fazes aqui, Elias?” (1 Rs 19.9). Ele perguntou a Jonas: “É razoável essa tua ira?” (Jn 4.4). Jesus perguntou à mulher adúltera: “Onde estão aqueles teus acusadores?”, “Ninguém te condenou?” (Jo 8.10). Jesus perguntou a Saulo: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (At 9.4). Deus quer que você pense!
Elben César
Fonte: Revista Ultimato –
Julho-Agosto de 1998.
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