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quarta-feira, 14 de maio de 2025

Repensando a Evangelização.

 

O Evangelho não muda, mas será que devemos rever as estratégias, sem esquecer de “ficar em Jerusalém”, para se capacitar espiritualmente?

Existe um volume expressivo de pessoas, crianças, adolescentes e adultos, atoladas em jogos, nos “tik-tok da vida”, nas redes sociais, consumindo e sendo consumidas pela Era Digital. Se Jesus não tiver voltado, daqui a dez anos como estaremos em função da IA?

O que podemos fazer para alcançar essas pessoas, inclusive utilizando-se dos recursos tecnológicos para este fim?

“Cada povo, cada geração, cada cultura exige uma abordagem nova”.

“Não dá para colocar todo mundo na mesma caixinha”.

Jesus evangelizava, utilizando-se de vários métodos: Pergunta-resposta, parábolas, contando histórias, confrontava seus ouvintes com a verdade em amor e ensinava com autoridade, sem autoritarismo. Quando indagado nem sempre respondia de imediato, porém produzia um ambiente reflexivo no quesito salvação. E muitas vezes respondia com outra pergunta, cujo teor exigia uma resposta humana à proposta da redenção.

Fazer missões, evangelizar requer recursos (humanos, materiais e espirituais) e estratégias. Dependendo da sede do ouvinte de Deus (Jo 7.37; Rm 10.16-17; Ap 3.20;22.17), o Espírito Santo é quem convence do pecado (da incredulidade), da justiça (Jesus a satisfez, consumou a redenção para todo o que crê) e do juízo (o diabo perdeu o trunfo de acusador, foi aniquilado o império da morte, rascada a cédula da condenação - João 16.8-11).

As boas novas não mudam, mas como anunciar, comunicar o Evangelho em meio a tantas novidades, distrações, atrativos e enganos no mundo contemporâneo?   

Quem deseja alcançar mais pessoas para Deus, ore, estude e se posicione diante dos desafios da época. E preguemos no poder do Espírito. Somos uma agência do sobrenatural (Mc 16.15-17;At 3.6-8;Rm 1.16).

Deus pode nos usar no evangelismo em massa, pessoal, no digital, bem como na apologia da fé, produzindo conteúdos sob a direção do Espírito, dando feedback em comentários de imagens, colocações falsas, ateias, mentirosas, materialistas, incrédulas, má intencionadas, etc. Destarte, sem preparo espiritual e bíblico ou parado no caminho, não alcançaremos vidas para Deus.

Estou convicto de que Deus tem me despertado para plantar a boa semente, a partir de discussões nas redes sociais, em sites, inclusão de textos na ótica bíblica, mediante as oportunidades com o devido cuidado ético. E Cristo, é a verdade!

Jesus não mandou destratar, menosprezar as crenças alheias. Todavia, disse para seus discípulos irem por todo o mundo e pregar o Evangelho a toda criatura.

A nossa luta não é contra a carne e o sangue (Ef 6.12).

Praticar o respeito, tolerância à fé de nossos semelhantes, na qualidade de discípulos, não são suficientes para cumprirmos o Ide de Jesus. De alguma forma,  preguemos a Palavra! A tempo e fora de tempo, com muita paciência e ensino (II Tm 4.2).

Que saibamos dá o devido valor à tolerância e a liberdade religiosa, respeitando e sendo respeitado. Nem todos as têm onde moram e vivem.

A perseguição faz parte da Igreja Cristã. Ora em maior ou menor grau, conforme o ciclo civilizatório de cada povo, região, da própria religião e regimes de governos.

Mateus 5.10-11 – “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa”.

Marcos 10.29-30 – “E Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho, que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a vida eterna”.

Assim sendo, há fatores que não podem parar a marcha da evangelização, tais como: A tolerância e a intolerância religiosa, o sincretismo religioso, filosófico e a boa convivência em si mesma. 

Na atualidade, o privatismo alinhado à falsa liberdade, o indivíduo alega serem as crenças, a cultura, os estilos de vida, opções particulares de cada um. E que o dispensa de ser evangelizado. Entretanto, com sabedoria, amor e compaixão, somos devedores de anunciar o Evangelho de Cristo. 

As crenças norteiam, influenciam comportamentos, ditam os interesses, dirigem desejos. E quando sem consistência, sem alvos certos e seguros, podem ser desastrosas aqui e no além-túmulo.

“Cada coração com Cristo é um missionário e cada coração sem Cristo é um campo missionário”.

Há um vasto campo de ação no Evangelismo para abordagem de grupos específicos: Seitas, espíritas, maçons, agnósticos, ateus, etc. Não tenho identificado atividade eclesiástica nessa direção. Há uma lacuna a preencher e que se proponha com planos de ação. 

Enquanto isso, observa-se em templos, até no rádio e na TV, crentes pregando para crentes. E apresentando, com frequência, um deus serviçal. Um evangelho egocêntrico. 

Infelizmente, desde a década de 1980 para cá, o casamento da fé com o cifrão (R$), em vários segmentos da Igreja Evangélica Brasileira (IEB), tem distorcido o verdadeiro Evangelho e a missão precípua da Igreja Cristã.

É perceptível, a Igreja hodierna, com raras exceções, continua a investir centrada em estruturas materiais, insígnias institucionais e pouco em pessoas, tanto internamente, como no social, bem como na evangelização.

“Você pode evangelizar sem amar, mas você não pode amar sem evangelizar”.

Denominações envelheceram, outras envelhecendo, novos movimentos surgem, “lojas da fé”, influenciadores midiáticos, mercantis, pecuniários. Todavia, a vida está na semente, na Palavra de Deus. Têm aqueles que já produzem "frutos sem sementes" para agradar ao consumidor. E só Deus para fazer prevalecer a Igreja de Jesus no rumo certo, contra tantos desatinos humanos e ao inferno. 

Numa sociedade desnorteada, vazia de Deus, solitários no meio das multidões, acredito que se justificam canais como “disk-socorro”, por exemplo, com critérios de atendimento, para ouvir, aconselhar as pessoas, fazendo o social e evangelizando. Estou convicto de que é uma necessidade espiritual crítica de nossos tempos. Deus nos desperte nessa última hora. 

Diante do que ocorre mundo em que vivemos, há uma expectativa para o arrebatamento da Igreja, princípios de dores acontecendo em cifras altas, o sinal por excelência (renascimento nacional de Israel), está concretizado, há 77 anos. Daqui a pouco Jesus virá!

Prossigamos em pregar o Evangelho de Cristo com inteireza de consciência cristã. Um ministério não censurado (II Co 6.3). Amém! 

Fonte: Instagram celeiromissoes com acréscimos e reflexões do blog.

 

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Bacharel em Direito e Teologia

Natal/RN, 14/05/2025.

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