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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Do artigo “O ser humano é admirável. Mas, Deus é incomparável”.



...Deus não pode ser medido: “O nosso Senhor é grande, e tremendo é o seu poder; ninguém é capaz de medir a sua sabedoria” (Sl 147.5) -- nem o seu poder, nem a sua autoridade, nem a sua glória, nem a sua misericórdia, nem o seu amor. Em sua oração na inauguração do templo de Jerusalém, Salomão chega a dizer que “nem o próprio universo é suficiente para conter o seu ser” (1Rs 8.27). Uma pequena história diz que Deus desafiou o diabo a criar o ser humano. O tentador aceitou o desafio, mas na hora de pegar o barro para formar o seu Adão, o Senhor o interrompeu e disse: “O barro é meu”. É tão impossível negar a participação divina nos trunfos humanos como negar a participação de Alexander Fleming na descoberta da penicilina.

Basta visitar a exposição “O fantástico corpo humano” para admitir que o homem é admirável. Consegue estudar os sistemas esquelético e muscular, nervoso e endócrino, cardiovascular, respiratório, digestivo, reprodutor e urinário. Todavia, Deus é incomparável, pois ele é o inventor desse fantástico corpo humano, que tem 206 ossos, mais de seiscentos músculos, 10 mil papilas gustativas, 180 centímetros quadrados de pele, 2 trilhões de células vermelhas para transportar o oxigênio, três bilhões de células brancas para combater as doenças, 5 milhões de pelos, 13 bilhões de células nervosas, 4 milhões de receptores na pele que permitem distinguir o frio e o calor, a dor e o prazer. A cada minuto o coração humano expele mais de dois litros de sangue, que passa ao longo de 96 quilômetros de artérias, veias e vasos capilares (a super-rodovia do sangue, como os cientistas dizem).

O computador mais complexo do mundo está na cabeça do ser humano e é composto de um quilo e meio de matéria cinzenta na forma de uma noz sem casca. O cérebro tem 10 bilhões de componentes, que, em funcionamento, estabelecem num dia cem vezes mais ligações do que todos os sistemas telefônicos do mundo. Num tempo de vida médio, o ser vivo respira quinhentos trilhões de vezes. O nariz trabalha com uma paleta de quatrocentos a quinhentos cheiros, que ele identifica e memoriza com facilidade.

Como diz Francis Kaplan, da Universidade de Tours, na França, autor de “O Embrião é um Ser Vivo?”, “uma folha de papel não se torna desenho senão pela intervenção de um fator externo ao papel -- o desenhista”. Assim também, o desenhista do projeto do corpo humano não é o notável, mas o mais notável. Ao rei Davi é atribuído um poema sobre o assunto: “Tu me moldaste por dentro e por fora; tu me formaste no útero da minha mãe. Obrigado, grande Deus [o mais notável] -- é de ficar sem fôlego! Corpo e alma, sou maravilhosamente formado!” (Sl 139.14).

Adendo. Assim está escrito:

Gênesis 2.7 – “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente.”

II Coríntios 4.7 – “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não da nossa parte.”

Fonte: Ultimato setembro outubro 2012.

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