...Deus não pode ser
medido: “O nosso Senhor é grande, e tremendo é o seu poder; ninguém é capaz de
medir a sua sabedoria” (Sl 147.5) -- nem o seu poder, nem a sua autoridade, nem
a sua glória, nem a sua misericórdia, nem o seu amor. Em sua oração na
inauguração do templo de Jerusalém, Salomão chega a dizer que “nem o próprio
universo é suficiente para conter o seu ser” (1Rs 8.27). Uma pequena história
diz que Deus desafiou o diabo a criar o ser humano. O tentador aceitou o desafio,
mas na hora de pegar o barro para formar o seu Adão, o Senhor o interrompeu e
disse: “O barro é meu”. É tão impossível negar a participação divina nos
trunfos humanos como negar a participação de Alexander Fleming na descoberta da
penicilina.
Basta visitar a exposição “O fantástico corpo humano” para admitir
que o homem é admirável. Consegue estudar os sistemas
esquelético e muscular, nervoso e endócrino, cardiovascular, respiratório,
digestivo, reprodutor e urinário. Todavia, Deus é incomparável, pois ele é o
inventor desse fantástico corpo humano, que tem 206 ossos, mais de seiscentos
músculos, 10 mil papilas gustativas, 180 centímetros quadrados de pele, 2
trilhões de células vermelhas para transportar o oxigênio, três bilhões de
células brancas para combater as doenças, 5 milhões de pelos, 13 bilhões de
células nervosas, 4 milhões de receptores na pele que permitem distinguir o
frio e o calor, a dor e o prazer. A cada minuto o coração humano expele mais de
dois litros de sangue, que passa ao longo de 96 quilômetros de artérias, veias
e vasos capilares (a super-rodovia do sangue, como os cientistas dizem).
O
computador mais complexo do mundo está na cabeça do ser humano e é composto de
um quilo e meio de matéria cinzenta na forma de uma noz sem casca. O cérebro
tem 10 bilhões de componentes, que, em funcionamento, estabelecem num dia cem
vezes mais ligações do que todos os sistemas telefônicos do mundo. Num tempo de
vida médio, o ser vivo respira quinhentos trilhões de vezes. O nariz trabalha
com uma paleta de quatrocentos a quinhentos cheiros, que ele identifica e
memoriza com facilidade.
Como diz Francis Kaplan, da
Universidade de Tours, na França, autor de “O Embrião é um Ser Vivo?”, “uma
folha de papel não se torna desenho senão pela intervenção de um fator externo
ao papel -- o desenhista”. Assim também, o desenhista do projeto do corpo
humano não é o notável, mas o mais notável. Ao rei Davi é atribuído um poema
sobre o assunto: “Tu me moldaste por dentro e por fora; tu me formaste no útero
da minha mãe. Obrigado, grande Deus [o mais notável] -- é de ficar sem fôlego!
Corpo e alma, sou maravilhosamente formado!” (Sl 139.14).
Adendo. Assim está escrito:
Gênesis 2.7 – “E formou o Senhor Deus
o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem
tornou-se alma vivente.”
II Coríntios 4.7 – “Temos, porém, este
tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não
da nossa parte.”
Fonte: Ultimato setembro
outubro 2012.
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