O exclusivismo cristão ameaça a diversidade cultural e a tolerância?
Não. O exclusivismo cristão provém do compromisso com a verdade. Se for entendido consequentemente, leva indivíduos falíveis a viverem, dentro das suas respectivas culturas, uma vida orientada pelos ensinamentos e pelo exemplo de Jesus, opondo-se a orgulho, egocentrismo, violência, injustiça e desigualdade - se necessário, com a afirmação construtiva e não-violenta de valores. Isto coíbe a intolerância e a discriminação de costumes, crenças e práticas diferentes, pois o valor das pessoas que por eles se decidiram é plenamente reconhecido. Assim, um cristianismo consequente favorece o pluralismo cultural por destruir pretensões absolutas de instituições e valores nacionais, étnicos ou sociais, liberando muitos deles para serem o que realmente representam: admiráveis, valiosas e finitas expressões de diferentes particularidades humanas.
Durante toda a história do Cristianismo muitos grupos têm buscado implementar esse estilo de vida. Entre os mais antigos estão:
- desde o século XII, as comunidades Valdenses
- desde o século XV, os Irmãos Morávios
- desde o século XVI, diversas comunidades Anabatistas
- desde o século XVII, as comunidades Quaker
- desde o século XVIII, a Igreja dos Irmãos
- e muitos outros grupos e comunidades.
Fonte: www.freewebs.com/kienitz - pesquisa em 16/08/2015.
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