Em eventos de aniversário, que
se dizem cristãos, em geral, lembram: figuras da Disney, heróis em quadrinhos e
desenhos animados, cultura chinesa, Tik-tok, animais, frutas, paganismo (festas
das bruxas, mitos e deuses mitológicos), temas neutros como, o astronauta,
futebol e profissões, etc. Quem procurar temas realmente cristãos vai
encontrar, uma vez que a Bíblia é uma fonte rica disponível (a criação, a arca
de Noé, o homem a imagem de Deus, amor, fé, a natureza, felicidade em Cristo,
família com Cristo, personagens bíblicos, histórias bíblicas reais...), que
promovem valores da fé cristã e não mitos e entretenimentos mundanos, muitos
deles com mensagens subliminares, outros descaradamente anticristãos.
É possível considerar,
valorizar o imaginário infantil sem contribuir com a cultura do engano, com o
pai da mentira no presente século.
O
modelo da Educação Judaica
Deuteronômio 6.4-9
“Escute, Israel, o Senhor,
nosso Deus, é o único Senhor. Portanto, ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu
coração, de toda a sua alma e com toda a sua força. Estas palavras que hoje lhe
ordeno estarão no seu coração. Você as inculcará a seus filhos, e delas falará
quando estiver sentado em sua casa, andando pelo caminho, ao deitar-se e ao
levantar-se. Também deve amarrá-las como sinal na sua mão, e elas lhe serão por
frontal entre os olhos. E você as escreverá nos umbrais de sua casa e nas suas
portas”.
Se em tempos remotos (+-1.400
a.C.), no paganismo primitivo, a nação de Israel era assim instruída por um
profeta e legislador que com Deus falava “cara a cara”, que dirá nos dias atuais
com ataques de várias frentes ideológicas, onde a informação, o conhecimento
bom e o ruim, correm velozmente, a verdade de Deus (absoluta), relativizada, a
pecaminosidade multiplicada, o amor esfriando, todo um contexto mais complexo.
Que em momentos oportunos, de
entretenimentos, comemorações de vitórias sejamos sábios geradores de boas
memórias da fé cristã, principalmente, nas crianças com demonstrações ativas,
públicas de gratidão a Deus. E que também tem um condão evangelizador, sem
longos discursos. Para quem não conhece o evangelho, pode estar vivendo só de
religiosidade, sem segurança de salvação em Cristo.
Pontos
Fundamentais
1.
A escola escolariza, prepara para o mercado de trabalho. No lar a criança deve ser
educada moral e espiritualmente. É missão dos pais e a igreja
auxilia nesse papel. Infelizmente há lares ditos cristãos que pais não buscaram,
não buscam instrução com convicção, sólida nem para eles, muito menos para os
filhos. Aí dizem os críticos: “As cadeias estão cheias de filhos de crentes e
tem até nomes bíblicos”.
Pv 22.6 - A promessa é: “Ensina
o menino no caminho (com ele no caminho) em que deve andar, e até quando envelhecer
não se desviará dele”.
2.
O fator livre arbítrio – Cada pessoa, via de regra, tem a
capacidade de tomar decisões e fazer escolhas. O justo é que cada um dará conta
de si mesmo a Deus, seja normal ou deficiente intelectual, humilde para aprender
ou orgulhoso, fazendo-se dono do seu destino.
3.
A constituição da unidade familiar – É de vital importância não
está dividido em dois mundos espirituais – Um do Deus de amor presente e
atuante, no outro um inimigo feroz e destruidor. Está em Cristo ou sem Cristo
faz toda a diferença. É uma questão pessoal confessional e não comporta neutralidade.
Porém, afeta a família. Disse Jesus: “Quem não é por mim é contra mim; e quem
comigo não ajunta espalha” (Mt 12.30). Esse ponto tem implicações, por
conseguinte, desafios na educação e formação cristã familiar.
4.
Não queime etapas – Temos a infância, adolescência e adentramos
a vida adulta. É importante cada ser humano vivenciar cada uma delas. Respeitar
esses momentos, aproveitar o máximo delas equilibradamente. Nem todos os lares
tem um ambiente favorável. Outros exageram permitindo as crianças fazerem tudo que
querem, têm presentes aos montes, não são ensinadas a orar, ignoram as
Escrituras, não valorizam a Igreja, maior agência do Reino de Deus na terra
instituída por Jesus, enfim não aprendem do Criador sobre suas vidas, etc. e
muitos casos em lares cristãos.
Concluindo, vivemos num mundo hostil
à fé cristã como nunca antes e tende a piorar. É uma insanidade atrás da outra
na política ideológica notadamente. Vivemos
a cultura contra a vida e do cancelamento: Não concorda comigo? É meu inimigo!
Exclui dos contatos, bloqueia nas suas redes sociais. Sociedade do descartável,
relacionamentos superficiais, ora abusivos, amizades são apenas conexões...
João 10.10 – “O ladrão vem
para roubar, matar e destruir. Eu vim para lhes dar vida, uma vida plena, que
satisfaz” (NVT).
O cristão e discípulo precisa vigiar
para não ficar inerte por causa do sincretismo (frágil consenso parcial de pensamentos
e ideias incongruentes), e da tolerância religiosa, tornando-se uma testemunha muda
de Jesus, e não pregar, anunciar o evangelho, poder de Deus e salvação para
todo o que crê. Obviamente, vai na frente o bom testemunho cristão.
Por Samuel P M Borges
Bacharel em Direito e Teologia
Natal/RN, 25/07/2023.
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