Pesquisar

domingo, 6 de agosto de 2023

A Desconstrução da Masculinidade Bíblica

Texto Áureo - Gn 2.15 – “E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar”.

Verdade Prática – O homem foi criado com qualidades que expressam virilidade, vigor, responsabilidade e liderança.

Introdução:

- Gn 1.27 – O homem e a mulher foram pontualmente definidos no gênero pelo Criador – macho e fêmea. Não cabe meio termo.

- Gn 2.18 -  A mulher foi criada para ser a sua ‘cara metade’ e cooperadora na formação da família e do lar.

- Gn 3.17 – Na tentação e queda, Adão falhou em sua liderança, não ouviu a voz de Deus. A terra foi amaldiçoada por sua desobediência. E daí seguiram as consequências.

- Rm 1.26-27 – Na área da sexualidade, o seu exercício antinatural é reprovado pelo Criador. O padrão bíblico e cristão é heterossexual.

- A masculinidade bíblica tem características alinhadas ao provedor, proteção familiar e cabeça do lar, sem diminuir os papéis da mulher e mãe, tão relevantes na instituição família.

- Veremos que a Ideologia de Gênero dos “progressistas” atuam na contramão da masculinidade cristã, com forte apologia à homossexualidade, fazendo desmoronar os alicerces da liderança na sociedade e no lar, ignorados pela rejeição do modelo divino. 

- Estudaremos a história de Boaz e Noemi, onde Boaz é símbolo da masculinidade bíblica equilibrada e exitosa.

I – A masculinidade Bíblica

1.Deus criou o homem macho e a mulher fêmea - Visava o complemento mútuo na união conjugal e ao desempenho dos papéis designados para cada um, bem como a perpetuação da espécie. Do contrário, impossível.

2. Não existe gene homossexual na genética. E muito menos apto a se reproduzir – Cientificamente existem cromossomos (XX) da mulher e cromossomos (XY) do homem, inclusive o determinante no sexo do bebê.

3. Criado o homem Deus lhe deu duas tarefas primárias e essenciais - Não era apenas para ocupar o seu tempo: Cultivar e guardar (Gn 2.15). E mesmo antes de criar a mulher.

4. O plano primário divino foi este: O homem como provedor e protetor da família, no aspecto humano, para proporcionar a família vida digna (Ef 5.28-30). Novos tempos, por várias razões, “empurrou” a mulher para o mercado de trabalho, uma mudança sem volta, que devemos lidar com sabedoria e aproveitamento positivo. E que seja em prol da unidade familiar.

5. Destacamos: A masculinidade bíblica enaltece o amor, cuidado e respeito em relação à mulher, enquanto que o machismo a inferioriza e a desonra.

I Pd 3.7 - “Da mesma forma, vocês, maridos, honrem sua esposa. Sejam compreensivos no convívio com ela, pois, ainda que seja mais frágil que vocês, ela é igualmente participante da dádiva de nova vida concedida por Deus. Tratem-na de maneira correta, para que nada atrapalhe suas orações”.

6. Como se estabeleceu a liderança masculina (Gn 1.26;3.16)? Deu-se na seguinte ordem: Deus é a cabeça de Cristo; Cristo, o segundo Adão, a cabeça do homem; o homem é a cabeça da mulher (I Co 11.3).

Nota: Em Gn 1.26 – Deus deu ao homem o governo geopolítico e econômico sobre a Criação. O agravante foi a queda no Éden, o distanciou de Deus. Frise-se: Deus em nenhum momento deu ao homem domínio sobre outros homens.  Eis aí uma das causas de injustiças, violências, opressões e mazelas humanas.

7. O padrão da masculinidade cristã deve ser exercido no modelo de Cristo para com a Igreja – E notadamente no amor sacrificial (Ef 5.25). Jamais vai comportar abusos ou violência no lar. Não ao machismo, não ao feminismo e sim o matrimonialismo.

II – O ativismo pró destruição da masculinidade humana.

1.A descaracterização da família no modelo hétero – É o objetivo direto, via estratégias de sensibilização (gerar atenção para minorias, por exemplo, enfocar crimes contra homossexuais), dessembilização (para serem vistas como normais), e oposição para denegrir, manchar reputação (é crime), desqualificar aos que discordam, pensam diferentes. E são, por preconceito, tachados de conservadores e retrógados.

2. O lgbtismo diverso em formas e meios - Tem propagado que as relações homoafetivas são normais, para não serem vistos como pessoas com distúrbios, disfunções psicossociais, quando se sabe que é um fenômeno comportamental multifatorial, comportamentos gerando comportamentos.

3. Distúrbios sexuais e disfunções psicossociais são tratáveis. Porém, por imposição, sem base científica, entidades homossexuais tem agido para interferir na atuação de Conselhos de Psiquiatria e da Psicologia, em especial de formação cristã. Ou seja, contra cátedras científicas. Sexólogos não cristãos, muitos confusos e divididos.

4. Ideologia de Gênero - O carro chefe que vem se opondo ao modelo divino macho e fêmea. Teoria baseada em mera concepção social - Em suma afirma: Ninguém nasce homem ou mulher, é um construto social do indivíduo pela sua opção sexual. Pessoas passaram a ter direito a um nome social, distinto de sua sexualidade genética, biológica e anatômica.

5. A posição da Igreja Cristã - Nesse redemoinho de desconstrução da masculinidade humana, somos tachados (censurados) de pessoas com discurso de ódio. É uma falácia! Um ato de ódio é muito diferente de uma posição de discordância no campo das ideias, podendo ser oportuna a orientação com proposituras de amor e respeito às diferenças em sociedade.

Disse Billy Graham: “Não importa que ideologias surgirão no futuro, o vencedor será o Reino de Deus”.

6. Linguagem Neutra – Através dessa estratégia, a língua pátria vem sendo descacterizada, datas comemorativas históricas (Dia das Mães, dos País...) sendo alterada por resoluções tendenciosas, ora por decisão unilateral de direção escolar, suplantando o direito da maioria hétero, para “proteger uma minoria”, muitas vezes, sem representação no contexto das exigências que se quer impor. São tentativas de matar o bom senso de forma esdrúxula.

Nota: Parte de um e-mail a Parlamentares do RN e do Congresso Nacional, em 06/02/2023, sob o título “Em defesa da Família Natural e da Língua Pátria”.

Segundo a Constituição, estão previstas no art. 23, da CF/88:

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;

A Língua Portuguesa é um bem público de valor histórico e cultural. Merece o zelo dos Poderes Constituídos e do Povo Brasileiro pela Língua Pátria.

A história tem mostrado que uma forma de manipular as massas, implantar regimes totalitários se faz alterando palavras, distorcendo significados, tornando uma língua pobre de expressões, tolhendo (embaraçando) a dinâmica criativa do pensamento humano.

A mudança sútil, ardilosa do uso da linguagem neutra é: De palavras a pensamentos, imaginações, comportamentos, sem levar em conta o gênero humano do indivíduo em suas ações, se aprovadas ou reprováveis pela Ética em sociedade. 

Disse Thomas Sowell (economista, filósofo político americano) - “É improvável que a liberdade seja perdida de uma só vez e abertamente. É muito mais provável que seja corroída, pouco a pouco, em meio a promessas brilhantes e expressões de ideais nobres”.

III – Boaz: Símbolo bíblico da masculinidade

1.O episódio ocorreu na família de Elimeleque e Noemi, no tempo dos juízes (1.375 – 1050 a.C.). Nas terras dos moabitas, em dias de crise de fome - Noemi perde o esposo, os dois filhos e lhe restam duas noras viúvas. Noemi retorna a sua terra, Belém de Judá com a nora Rute, pois decidiu ficar em sua companhia, apesar da falta de esperança, considerando-se povo hebreu e o Deus de Israel o seu Deus (Rt 1.16).

2. Rute, para sobreviver, vai trabalhar nos campos de Boaz. E começa a colher os frutos da sua semeadura. Passa a ser tratada com generosidade por Boaz, ao saber de sua história. Recebe ternura, proteção e alimentação (Rt 2.8-9,14) de Boaz.

3. Boaz procedeu legalmente (regime do parente remidor) - E movido pelo senso de responsabilidade, liderança e honra, viabilizou o casamento com Rute.

4. Um modelo, lição civilizatória para humanidade - É uma história do amor que redime, resgata uma mulher do fundo do poço, um romance real, de sucesso da literatura judaica.

5. Boaz e Rute foram honrados na Genealogia de Jesus - Vieram ser bisavós do Rei Davi, o maior rei de Israel. Vale a pena seguir o padrão divino: Macho e fêmea dentro de seus papéis.

Conclusão:

1. O ser humano foi criado com dois gêneros: masculino e feminino. A ideologia de Gênero destoa, distrata a Genética, a Biologia, a Anatomia Humana e tem tentado coisificar a espécie humana.

2. A desmasculinização humana decorre da inversão dos papéis do homem na sexualidade, na liderança em sociedade, em especial, na família. Desse modo, caminhamos em direção à anarquia (lideranças fracas, desrespeito às leis, ausência de ordem e insubordinação) social e moral.

Notícia recente: ONU quer que governos em todo o mundo obriguem igrejas a defender e praticar agenda gay, sob pretexto de combater a homofobia (traços do anticristo).

3. Boaz foi exemplar em masculinidade, liderança, marido e pai. Que sejamos assim também.

4. Portanto, a masculinidade é o conjunto de atributos e funções inerentes ao homem, dadas pelo seu Criador, visando a instituição família, sua manutenção e a perpetuação da espécie que engrandeça o seu santo nome. Amém!

Fontes de pesquisas:

Bíblia Sagrada

Lição EBD/CPAD – 3º trimestre 2023.

Anotações Pessoais/Redação própria.

Organização e condensação: Samuel P M Borges.

Natal/RN, 06/08/2023.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

INCLUIR COMENTÁRIO!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...