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sábado, 1 de outubro de 2011

São os árabes descendentes de Ismael?


1. Sem, filho de Noé, foi pai de cinco filhos (Elão, Assur, Arfaxade, Lude e Arã). Gn 10-21-32. Arfaxade foi pai dos caldeus que povoaram a região marginal do Golfo Pérsico. Foi progenitor de Abraão, oito gerações anteriores. Gn 5.32;11.10-26
2. Descendentes de Sem: assírios, babilônicos, árabes, hebreus (estes de Arfaxade).
3. Eles afirmam que são descendentes de Ismael, o primeiro filho de Abraão (o hebreu, Gn 14.13). Eles realmente têm muito sangue ismaelita correndo em suas veias, mas não há uma genealogia direta que vá desde os árabes modernos até Ismael. Eles são um povo misturado.
4. O próprio Ismael não era descendente dos antigos habitantes de Canaã. Seu pai, Abraão, era de Ur dos Caldeus; sua mãe, Agar era egípcia.

Originalmente onde viveram os descendentes de Ismael?

1. Os descendentes de Ismael nunca viveram em Canaã, mas se estabeleceram na Península Arábica. Somente depois do século VII de nossa era, através das invasões da jihad (guerra santa) islâmica, é que os árabes chegaram numa quantidade significativa à terra de Israel, que era erroneamente chamada de Palestina naquela época.

Fonte: livro, o Dia do Juízo – O Islã, Israel e as Nações – Dave Hunt

domingo, 25 de setembro de 2011

Refugiados Palestinos! É insolúvel?


1. Desde 1950, a ONU destinou 1,5bilhões de dólares da Agência das Nações Unidas para Auxílio dos Refugiados Palestinos (UNRWA) para socorrer os refugiados palestinos. O que se sabe é que grande parte desses recursos, foram desviados por Arafat para o terrorismo contra Israel.

2. Um pesquisador e escritor árabe, membro do Conselho Nacional Palestino, reconheceu: “Os judeus dos países árabes foram expulsos de seus antigos lares...vergonhosamente deportados depois de suas propriedades terem sido requisitadas para fins militares ou desapropriadas por preço vil...estes fatos ocorreram com a maioria de judeus, quando explodiu a guerra de 1948. A propósito, fiz menção aos refugiados judeus, pois só se fala na mídia dos palestinos. Agora, Israel assistiu os seus, mesmo sem apoio internacional.

3. Como o fez Israel? Já administrava o desafio de assistir seiscentos e cinquenta mil colonos, Israel incorporou quase setecentos mil refugiados em sua vida normal naquele diminuto país cercado, enquanto enfrentavam constantes ataques dos exércitos árabes. Entretanto, os países árabes, com uma área cerca de setecentas vezes maior  e imensas reservas de petróleo, se recusaram a absorver quinhentos mil refugiados palestinos.

4. Em 31 de maio de 1956, Ahmed Shukairy declarou ao Conselho de Segurança da ONU:”todo mundo sabe que a Palestina não é nada senão o Sul da Síria. Oito anos depois, em 1964, Shukaiyr tornou-se o presidente fundador da Organização Para Libertação da Palestina e cunhou o lema infame:”Empurraremos os judeus para dentro do mar”. E ele nem sequer era “palestino”! Assim com Arafat, Shukariy nasceu no Cairo – Egito. A OLP não foi fundada (1964) por palestinos e sim por Gamal Abdel Nasser, presidente do Egito,  mas tem sido usada para tirar partido desse povo maltratado, na guerra entre o Islã e Israel. Esta é a causa, o verdadeiro impasse de todo o conflito entre palestinos e judeus.

5. Declaração do rei Hussein, da Jordânia, afirmou em 1960: ”Desde 1948, líderes árabes têm usado o povo palestino com propósitos políticos egoístas. Isso é ridículo, e eu diria até criminoso.”

6. Em suas memórias, publicadas em 1972, o primeiro ministro da Síria após a guerra de 1948, Khaled Al-Azem, lamentou o que os líderes árabes tinham  feito: Desde 1948, somos nós que exigimos o retorno dos refugiados, embora tenhamos sido nós mesmos que os fizemos sair...trouxemos o desastre para os refugiados árabes quando os convidamos e fizemos pressão sobre eles para que saíssem....nós os desapropriamos..Nós os acostumamos à mendicância...tivemos participação no rebaixamento de seu nível  moral e social....e depois os exploramos na execução de homicídios, incêndios, criminosos e lançamento de  bombas sobre homens, mulheres e crianças – e tudo isso para  servir a propósitos políticos...

7. Ano 1977, a Síria precisou de muita gente, para desenvolver terras cultiváveis, com assistência tecnológica americana. Eles dariam valiosos pedaços de terra da Síria a qualquer um que estivesse disposto a cultivá-los. Joan Peters, perguntando a vários funcionários sírios: ”Por que vocês não dão terras aos árabes palestinos que queiram aceitar seu oferecimento? “ A resposta era sempre a mesma: Daremos a terra a qualquer um – nigerianos, coreanos, americanos...qualquer um que venha – exceto aos palestinos! Precisamos manter seu ódio voltado contra Israel.

8. Em 7 e 8 de junho de 2004, delegados de 90 países, “cuidando das necessidades humanitárias dos refugiados palestinos”...em nome da comunidade internacional, firmaram compromisso  de dar apoio aos quatro milhões de refugiados espalhados pelo Oriente Médio. A Conferência foi patrocinada pela Agência Suíça de Desenvolvimento e Cooperação, presidida por seu diretor, o embaixador suíço Walter Fust. O fato notável foi a ausência de qualquer menção e preocupação com os mais de oitocentos e cinquenta mil refugiados judeus que fugiram dos países muçulmanos em 1948, forçosamente deixando para trás patrimônios, conquistas para escapar com vida.

9. O Islã e seu Alá são notoriamente conhecidos pelo ódio a Israel e todos os judeus. Obviamente, Alá não é o Deus da Bíblia. Debaixo das promessas das Escrituras Israel é nação e povo indestrutível. Os palestinos carecem de um território, são nossos semelhantes.

10. Então, os refugiados palestinos são cria dos árabes. Assim disseram:” saiam da zona de conflito, pois vamos empurrar os judeus para dentro do Mediterrâneo, depois vocês retornam”. O maior impasse não é entre palestinos e israelenses, e sim entre o islã e Israel. O que está declarado no Estatuto da OLP e outras entidades do mundo árabe é a extinção de Israel. Os acordos são falácias. O socorro final para Israel virá de cima e não da terra.

      Fonte: livro, o Dia do Juízo – O Islã, Israel e as Nações – Dave Hunt

A origem do nome Palestina



 1. Quando estudamos os três ícones históricos do Antigo Testamento – Abraão, Isaque e Jacó, vamos também encontrar as origens da Terra de Canaã, onde seus descendentes viveram durantes séculos, há cerca de quatro mil anos. Israel começou a sofrer o Tempo dos Gentios (perda de governo sobre seu território para os gentios), a partir de 732 a. C, Cativeiro Assírio – 722 a.C, o Babilônico começando em  605 a.C e se concretizando plenamente em 586 a. C.
2. A antiga terra de Canaã e seus habitantes estão identificados de forma inequívoca, tanto na Bíblia quanto nos registros arqueológicos. Canaã nunca foi prometida aos árabes e eles nunca viveram ali. Os primitivos habitantes de Canaã eram os queneus, os quenezeus, os cadmoneus, os heteus, os ferezeus,os refains, os amorreus, os cananeus, os girgaseus e os jubseus. (Gn 15.19-21).
3. Quando os israelitas retornam do Cativeiro Egípcio, depois de 400 anos (fato que atesta serem os herdeiros da promessa), eles executaram o juízo de Deus sobre aqueles povos ímpios, perversos, conquistando Canaã como Deus ordenou...Pela maldade destas gerações é que o Senhor as lança de diante de ti. Não por causa da tua justiça (Dt 9.4-5). Canaã tornou-se Israel e foi chamada assim por mais de mil e quinhentos anos.
4. Hoje, a maioria dos povos e até os judeus a chamam de Palestina. Tem sido assim há séculos. Agora, como surgiu esse nome?
5. Por volta de 132 d. C, os romanos que haviam dizimado Jerusalém no ano 70 de nossa era, começaram a reconstruí-la para o imperador Adriano, para ser uma cidade pagã para ele e para júpiter. E no Monte do Templo começaram a construir um tempo dedicado a Júpiter, deus da mitologia romana. Os judeus se rebelam tentando impedir a profanação. Através do líder Simão Bar Kochba, que muitos acreditam ser o Messias.
De início a revolta teve sucesso. Mas, Roma enviou mais legiões de soldados, destruiu quase mil aldeias, matou cerca de quinhentos mil judeus e escravizou outros milhares. Quando a rebelião foi finalmente esmagada em 135 d. C, os romanos indignados trocaram o nome da terra de Israel para Província Síria-Palestina, homenageando os antigos inimigos de Israel, os filisteus. Daquela época em diante, todos os que viviam ali passaram a ser conhecidos como “palestinos”.
6. Na segunda Guerra Mundial, a Grã-Bretanha tinha uma brigada de voluntários conhecida como “A Brigada Palestina”. Ela era composta exclusivamente de judeus. Os árabes estavam lutando ao lado de Hitler. E ele havia prometido, além da destruição dos judeus, liberdade e independência de todos os estados árabes, em troca da ajuda.

Quem  são os “palestinos”?

1. Os que afirmam hoje ser palestinos são árabes por nascimento, língua, religião islâmica e cultura. Seus pais e avós “palestinos” imigraram dos países árabes vizinhos, atraídos pela prosperidade que estava sendo gerada com o retorno dos judeus à sua antiga Terra Prometida. A ONU definiram o termo “palestino” como sendo todo indivíduo que tivesse vivido ali por pelo menos dois anos. Só que foi extensiva aos árabes, mas não aos judeus, embora tivessem vivido na “Palestina”.
2. No final do século XIX, a população de Jerusalém era cerca de 40 mil pessoas, em sua maioria, judeus. O restante era composto de cristãos de várias linhas e só alguns árabes.
3. Até 1950, os árabes não aceitavam ser chamados de palestinos e declaravam que se, tal povo existisse, ele seria o judeu.
4. Em toda a história, nunca houve um povo palestino, nem nação, governo, língua, cultura, religião ou economia palestina. Quem criou os refugiados palestinos foram os próprios árabes, a partir da guerra de 1948, contra a recém fundada nação de Israel.


(veja o outro artigo: Refugiados palestinos! insolúvel?)

Fonte: livro, o Dia do Juízo – O Islã, Israel e as Nações – Dave Hunt




Entendendo o ódio universal aos judeus


Segundo o escritor Dave Hunt, em seu livro O Dia do Juízo – o Islã, Israel e as Nações,  baseado na Bíblia, há duas razões para o ódio universal aos judeus e a Israel:

a) Os judeus como povo escolhido de Deus, estão debaixo de juízo divino por causa da rebeldia contra Deus e a rejeição ao Messias pela liderança religiosa de Israel, no seu advento.

b) No antissemitismo há instigação maligna, na tentativa de destruir o povo eleito, designado propriedade peculiar pelo próprio Deus. E essa luta vem desde o Antigo Testamento, pois assim evitaria a encarnação do verbo e a consumação da redenção humana e as profecias bíblicas cairiam por terra.

1.Eu diria que, nesses dias assistimos a última cartada satânica, na tentativa vã de levar Israel ao extermínio, desacreditar as Escrituras e solapar a fé de muitos. Porém, Deus não está pegando uma queda de braço com o maligno. No tempo de Deus, ele e seus comparsas irão para o Lago de Fogo, pois assim está escrito.

2.O nível de brutalidade, requintes de crueldades, ausência de compaixão, desamor, a insensibilidade entre os humanos, desde os primórdios, é tamanha que não se explica sem considerar a influência satânica na terra.

3.O que podemos e devemos fazer é orar pela paz em Jerusalém, seus arredores, nos quatro cantos da terra e evangelizar os povos. O campo é o mundo. Que os judeus sejam tocados para crê em toda Bíblia e não apenas em parte. Que judeus e árabes tornem-se discípulos de Jesus, o príncipe da paz e a luz do mundo. E para isso não precisam deixar de ser judeus e árabes. Deus os ama, cada um na sua nacionalidade, embora a visão macro divina seja: Israel, gentios (as nações) e a Igreja. E desse forma, Deus vem tratando com os homens e assim será até o Fim dos Tempos.


Por Samuel Pereira de Macedo Borges.
Bacharel em Direito e Teologia

Natal/RN, 25/09/2011.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

15 efeitos negativos na vida de um ateu



1.As suas origens ficam eternamente indefinidas.
2.A sua existência é uma procura interminável.
3.Resiste à voz da sua consciência, apontando-lhe um Ser Superior.
4.Nunca vai saber quem ele é e para que está neste mundo.
5.O mundo espiritual é e será um salto no escuro para ele.
6.Vive a ignorar todas as evidências do Criador à sua volta.
7.Nas entrelinhas da vida demonstra insubordinação e orgulho. 
8.Adquire para si um indeterminismo persistente e cego.
9.Não tem educação segura para formação espiritual dos descendentes.
10.Comporta-se como um “bicho” quando é um ser moral e espiritual.
11.Rejeita indiretamente o amor incomparável daquele que o criou.
12.Não se apercebe que viver sem os valores judaico-cristãos, torna a vivência social insuportável.
13.A ausência da fé leva-o ao alheatório, ao caos e a apostar no acaso.
14.Não tem respostas para a latente pecaminosidade e suas conseqüências sobre o gênero humano.
15.Não vê ”Que o homem nasceu para Deus e só se realiza em Deus.”


“De tudo que se tem ouvido, o fim é: teme a Deus e guarda os seus mandamentos, porque este é o dever de todo homem”

                                 Eclesiastes 12.13


Samuel P M Borges

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O INCOMPARÁVEL JESUS


"Assim como as pirâmides do Egito se levantam acima das planícies arenosas, assim Cristo se eleva acima de todos os elementos humanos e fundadores de seitas e religiões!"(Walter Baxendale). Com efeito declara Charles H. Spurgeon: "Cristo é o grande fato central da História. A partir dele, olha-se para frente ou para trás!".
      Sócrates ensinou durante quarenta anos, Platão durante cinqüenta, Aristóteles por quarenta, e Jesus somente durante três anos. Todavia, esses três anos transcenderam infinitamente em importância os 130 anos somados, atribuídos respectivamente aos ensinamentos de Sócrates, Platão e Aristóteles - que foram considerados os três maiores filósofos de toda a Antigüidade!
     Por outro lado, Jesus nunca pintou quadros, mas as famosas e inigualáveis telas de Rafael, Miguel Ângelo e Leonardo da Vinci foram nele inspirados.
    Jesus jamais compôs poemas, contudo renomados poetas como Dante, Milton e outros incontáveis e célebres poetas do mundo inteiro buscaram nele suas inspirações.
    Jesus nunca escreveu partiduras musicais, no entanto Handel, Bach, Beethoven e Mendelssonhn atingiram a mais alta perfeição da melodia, na composição de hinos, sinfonias e oratórios, escritos em seu louvor!
     Destarte, cada esfera das mais sublimes atividades culturais da humanidade tem sido incomparavelmente enriquecida pela prodigiosa influência do humilde carpinteiro de Nazaré!
         Nada obstante, a maior contribuição que o meigo Rabi da Galiléia trouxe ao homem foi a salvação de sua alma! Temos que reconhecer que tão excepcional benesse jamais poderia ser proporcionada pela arte, pela literatura ou pela música.
      Somente Jesus Cristo pode domar o poder do pecado! Infelizmente, muitos homens  admiram "de longe" a excelsa figura de Jesus, mas  nunca se decidiram a seguir as suas pegadas! Entretanto, uns poucos têm atendido ao seu apelo, abrindo os corações e  convidando Jesus para ser o seu hóspede permanente, ao mesmo tempo em que o tomam como o maior e insubstituível exemplo de suas vidas!                     
                                                   Walter B. Knight

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Jerusalém, cidade dourada de três milênios


Jerusalém, o coração e a alma do povo judeu, a capital do reino de David, que a conquistou há mais de 3000 anos, abriga as ruínas do Templo do Rei Salomão, considerado o local mais sagrado do judaísmo. Segundo a tradição judaica, foi deste local que o Criador coletou o pó da terra para fazer surgir o primeiro ser humano à Sua semelhança: Adão. Foi, também, onde Caim matou por inveja seu irmão Abel. O local também foi palco de uma das mais importantes passagens bíblicas que relata a lealdade do patriarca Abraão a Deus, quando levou seu filho Isaac para sacrificá-lo, em louvor ao Senhor.

Cidade sagrada às três principais religiões, Jerusalém é o domicílio de uma concentração única de lugares religiosos. Para os muçulmanos, a Mesquita de Omar, construída sob espaço outrora ocupado pelo Grande Templo, representa o terceiro mais sagrado local depois de Meca e Medina. Para a fé cristã, a Igreja do Santo Sepulcro marca o local onde Jesus foi crucificado e ressuscitou. Desde que a cidade foi reunificada sob a soberania israelense em 1967, o Estado de Israel conseguiu proteger os direitos de todos os grupos religiosos de gozar da liberdade de culto, e vem restaurando e reconstruindo lugares santos cristãos, muçulmanos e judeus. Vale lembrar que até julho de 1967, quando a Cidade Velha foi liberada do domínio jordaniano, durante a Guerra dos Seis Dias, os locais sagrados para os judeus como o Muro das Lamentações, eram mantidos em péssimas condições e proibidos os acessos de israelenses a estes locais. Até sanitários existiam defronte às ruínas do Grande Templo de Salomão.

Realmente, em nenhuma outra época da história os fiéis de todas as crenças têm usufruído de um nível de liberdade religiosa, como agora.

O direito judeu a Jerusalém tem 3 mil anos de história

1. Jerusalém esteve no centro da consciência judaica por mais de três mil anos, ainda antes do rei David fazê-la a capital do seu reino, em 1004 a.C. Eventos da Bíblia, como o Sacrifício de Isaac e a escada de Jacob, são tradicionalmente ligados a ela. Nenhuma outra cidade desempenhou um papel tão predominante como esta na história, cultura e religião de um povo, como Jerusalém desempenhou para o povo judeu. Jerusalém, ou Sion é mencionada mais de 800 vezes na Bíblia judaica.
2. Por toda a Diáspora, Jerusalém sempre permaneceu nos pensamentos do povo judeu, enquanto dirigiu-se a Sion em oração, três vezes por dia. Rituais diários como a reza após as refeições, ou cerimoniais especiais como Sheva Brachot (benções do casamento), são repletos de referências à ânsia do povo judeu por sua antiga capital. Nos feriados, judeus de todo o mundo se saúdam com a saudação tradicional, "No próximo ano em Jerusalém”.
3. A independência judaica na Terra de Israel, que terminou em 70 e.C. e foi retomada em 1948, representa o período mais longo de soberania sobre Jerusalém por qualquer nação. Nenhuma outra nação pode afirmar uma existência política longa como esta, na história registrada desta cidade única.
4. Em todas as épocas de soberania estrangeira sobre Jerusalém - romana (70 - 324 e. C.), bizantina (324 - 614), persa (614 - 640), árabe (640 - 1099), cruzada (1099 - 1291), mameluca (1291 - 1516) e turca otomana (1516 - 1918) - os judeus foram perseguidos, massacrados e sujeitos a exílios. Apesar disso, a presença judia em Jerusalém continuou constante e duradoura.
5. Os judeus sempre escolheram morar em Jerusalém. Desde 1840, os judeus têm constituído o maior grupo étnico da cidade, e têm representado uma maioria ininterrupta em Jerusalém, desde a década de 1860.

O direito judeu a Jerusalém como sua capital é único

1. Sempre houve um consenso nacional em Israel sobre o status de Jerusalém. Desde a reunificação da cidade em 1967, todos os governos israelenses têm declarado sua política de que Jerusalém unida, a capital eterna de Israel, é uma cidade indivisível sob soberania israelense e que o acesso livre aos lugares santos e a liberdade de culto continuarão a ser garantidos para fiéis de todas as crenças.
2. Apenas duas vezes Jerusalém foi capital nacional: a capital dos reinos bíblicos de Israel e Judéia, antes da destruição romana de 70 e.C., e a capital do moderno Estado de Israel, desde do renascimento do Estado judeu em 1948.
3. Além do povo judeu, nenhuma outra nação ou Estado que ganhou soberania política sobre a área tornou, em qualquer momento, Jerusalém como cidade capital. Ambos os impérios, árabe e mameluco escolheram governar de Damasco, enquanto o soberano otomano residiu em Constantinopla. Além disso, esses impérios nem mesmo concedera a Jerusalém o status de capital distrital.

Historicamente, Jerusalém é uma cidade unida

1. Os 19 anos de ocupação da parte oriental de Jerusalém - a única época em que a cidade ficou dividida - foi resultado de um ataque jordaniano seguido por uma anexação não reconhecida:
- No dia 14 de maio de 1948, ao término do mandato britânico, Israel proclamou sua independência. Logo após a proclamação de Israel, os países árabes circundantes atacaram o Estado recém-nascido. A Legião árabe colocou um cerco sobre o quarteirão judaico da cidade velha.
- No dia 28 de maio de 1948, a Legião árabe invadiu o quarteirão judaico e a parte oriental de Jerusalém, enquanto Israel manteve os bairros ocidentais, povoados por judeus. Jerusalém ficou dividida pela primeira vez na sua história.
- em 1950, a Transjordânia anexou a Cisjordânia e Jerusalém, num ato que nem foi reconhecido pela comunidade mundial (fora dois países), nem por outros Estados árabes.
2. No dia 5 de junho de 1967, um ataque árabe não provocado foi lançado sobre os bairros ocidentais de Jerusalém, povoados por judeus. Um bombardeio indiscriminado de artilharia danificou lugares religiosos, hospitais e escolas, no outro lado da linha de armistício de 1949; o quartel general da ONU ao sul de Jerusalém foi tomado, e tropas inimigas começaram a entrar nos bairros judeus.
3. As Forças de Defesa de Israel repeliram a invasão, e no dia 7 de junho retomaram a cidade velha, reunificando Jerusalém. O arame farpado e as barreiras de concreto, que haviam dividido Jerusalém, foram finalmente retirados, e a lei, jurisdição e administração israelense foram estendidas aos bairros orientais da cidade.
4. Jerusalém é, e sempre foi, uma cidade não dividida, com exceção deste período de 19 anos. Não há nenhuma justificativa para que este período curto seja visto como um fator determinante do futuro da cidade, e negar três mil anos de unidade.

Não há nenhuma base para um status de Corpus Separatum para Jerusalém
1. Não há nenhuma base na lei internacional para a posição que apóia o status de Corpus Separatum (entidade separada) para a cidade de Jerusalém. Este conceito originou-se numa proposta contida na Resolução 181 da Assembléia Geral da ONU, de novembro de 1947, que tratou da partilha do mandato britânico da Palestina. É preciso lembrar que a idéia foi uma proposta não obrigatória, que nunca se materializou, tornando-se irrelevante quando os países árabes rejeitaram a Resolução da ONU e invadiram o recém-nascido Estado de Israel.
2. Nunca houve nenhum acordo, tratado ou entendimento internacional, que aplicasse o conceito de Corpus Separatum a Jerusalém.
3. Por estas razões, Israel vê a solução do Corpus Separatum como nada mais do que uma das inadequadas tentativas históricas feitas para examinar soluções possíveis para o status da cidade.

Os árabes de Jerusalém e as negociações Israel-Palestinos

1. Logo depois da reunificação de Jerusalém por Israel em 1967, aos moradores árabes de Jerusalém foi oferecida cidadania israelense completa, embora a maioria recusasse aceitá-la.
2. Todavia, aqueles que escolheram não aceitar cidadania israelense, retêm o direito, como moradores da cidade, de participar em eleições municipais e gozar dos benefícios econômicos, culturais e sociais concedidos a cidadãos israelenses, como os fundos de saúde e serviços de previdência social de Israel, tanto como ser sócio do Sindicato de Trabalhadores de Israel.
3. O direito civil de árabes palestinos de manter suas próprias instituições não políticas humanitárias, educacionais e sociais foi reiterado por Israel durante as negociações israelo-palestinas.
4. Contudo, de acordo com a Declaração de Princípios Israel-palestina de 1993 - a base para as atuais negociações - instituições políticas da autoridade autogovernativa palestina não tem permissão para operar na cidade.

O consenso israelense sobre Jerusalém

Culturalmente diversa - politicamente unida. O status de Jerusalém como a permanente capital do Estado de Israel tem sido reiterado por todos os governos israelenses, desde o estabelecimento do Estado, em 1948:

1. Em 1949, o primeiro premier David Ben-Gurion atuou para reconstituir a sede do Governo em Jerusalém, e o parlamento de Israel, o Knesset, foi reunido novamente na cidade em dezembro daquele ano.
2. Em seguida da reunificação de Jerusalém no decorrer da Guerra dos Seis Dias, em 1967, junto com a extensão da jurisdição e administração israelense sobre a parte oriental de Jerusalém, o Knesset aprovou a lei da Preservação dos Lugares Santos de 1967, que garante a liberdade de acesso aos lugares santos da cidade e a sua proteção.
3. Em 1980, o Knesset legislou a Lei Básica: Jerusalém, Capital de Israel, que declara novamente a posição de que "Jerusalém, completa e unida, é a capital de Israel" e a sede de suas principais instituições de Governo. Ela também reitera o compromisso de Israel de proteger os lugares santos e desenvolver a cidade.
4. No dia 28 de maio de 1995, o então primeiro-ministro Yitzhak Rabin declarou, "Em 1980, o Knesset aprovou a lei de Jerusalém. Todos os Governos de Israel, incluindo o atual Governo, estavam totalmente convictos que o que foi determinado em 1967, o que foi legislado em 1980 - a capital de Israel, o coração do povo judeu - estes são os fatos que durarão para a eternidade.
O status de Jerusalém é único. Política e espiritualmente, Jerusalém era, é e sempre será a capital do povo judeu. Porém, ao mesmo tempo, ela desempenha um papel significativo na identidade religiosa de centenas de milhões de fiéis das fés monoteístas. O mundo árabe vê Jerusalém como um - embora ela não seja o mais significativo - de seus lugares santos. Além disso, enquanto quase 75% dos cidadãos de Jerusalém são judeus, muitos árabes palestinos chamam a cidade de seu lar. É por estas razões que Israel concordou em enfocar questões relacionadas à Jerusalém na etapa do status permanente das atuais negociações de paz.

Em conclusão, à luz do significado único que a cidade de Jerusalém possui para o povo judeu, o Governo de Israel tem reiterado conseqüentemente sua posição que enquanto direitos religiosos e culturais de todas as comunidades da cidade devem ser garantidos - Jerusalém é e permanecerá a capital do Estado de Israel, não dividida, sob soberania exclusiva de Israel. Portanto, comemoremos o seu Dia.

Fonte: WWW.firs.org.br
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