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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Os direitos de Deus


Se existem os direitos do homem, os direitos da mulher, os direitos da criança, por que não haveria também os direitos de Deus? 

Deus tem o direito de ser único. Não há outro deus no espaço nem no tempo. 

Deus tem o direito de não ter princípio nem fim. Ele está fora do tempo.

Deus tem o direito de não ser masculino nem feminino. Ele cria, mas não se multiplica. 

Deus tem o direito de centralizar o culto em si mesmo. “Não terás outros deuses além de mim” (Êx 20.3).

Deus tem o direito de não permitir que seu santo nome seja profanado. Ele pune aquele que não santifica o nome dele (Êx 20.7). 

Deus tem o direito de ditar as normas de fé e comportamento. Ele tem a última palavra quanto ao que devemos crer e ao que devemos fazer. 

Deus tem o direito de salvar o homem pela loucura da salvação. O Senhor faz convergir todos os pecados para o sacrifício vicário de Jesus Cristo. 

Deus tem o direito e pode exercer controle absoluto sobre tudo e sobre todos. Ele não divide sua glória com ninguém. 

Deus tem o direito de ter agenda própria. Ele deixou por último a destruição da morte (1 Co 15.26). 

Deus tem o direito de revelar o que quiser, quando quiser. Ele mantém oculto o que agora não deseja tornar conhecido (At 1.7).

Deus tem o direito de ter misericórdia e compaixão de quem ele quiser. Ele escolheu Jacó e rejeitou Esaú (Ml 1.2-3; Rm 9.13). O pecado grave de Esaú foi desconsiderar o sagrado.

Deus tem o direito de fazer novas todas as coisas. Ele cria novo corpo, novos céus e nova terra (1 Co 15.51-53; Ap 21.5).

Deus não tem ninguém antes dele, não tem consultor (Is 40.14; Rm 11.34). Ninguém lhe deu coisa alguma (Jó 41.11). Ele começou do nada, sem matéria-prima. Não tem concorrentes. Não tem história.

É por isso que Ele é Deus!

Fonte: Ultimato novembro dezembro 2005

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Intervenção Divina?


Tudo o que Deus faz é bom!

Há muito tempo, num Reino distante, havia um Rei que não  acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito 

que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas as situações dizia:
 -- Meu Rei, não desanime, porque Deus é bom!
 Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu
matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita.

 O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu
servo, perguntou a este:
 -- E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu
dedo.
O servo respondeu:
 -- Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um
dedo, é para seu bem!

O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço. 

Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios
que vivia na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois se sabia que faziam sacrifícios humanos para seus
deuses.

Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheio de jubilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o Rei
já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vitima, observou furioso:
 -- Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso!
 ...Falta-lhe um dedo!

E o Rei foi libertado.  Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença. 

Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe:

 -- Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande duvida:

Se Deus e tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? ... Logo você, que tanto o defendeu? 

O servo sorriu e disse:
 -- Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta nenhum dedo!

Fonte: Desconhecida

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Votar – um ato cidadão


A maneira como vemos se fazer política no Brasil é um tanto equivocada e por que não dizer vergonhosa. Aqueles que não tem autonomia econômico-financeira, fica mercê de favores dos políticos. O nível de educação é baixo, o qual contribui para fragilizar a consciência cidadã quando o ideal era ser crítica e reflexiva sobre a realidade social.

Diz-se que o poder emana do povo. Na verdade, o povo em geral é manobrado por uma minoria que mais se beneficia do mandato, ao invés de trabalhar em prol do Bem Comum. Entretanto, nos politizando, podemos mudar essa realidade.

É triste ver bons projetos, programas, leis propostas, porém por trás de suas execuções quase sempre tem a famigerada corrupção. Bons políticos, homens com vocação pública é uma raridade. O custo do político brasileiro é como vômito de sugadores da pátria lançado sobre a massa vitimada, passiva e subjugada.

O QUE NÃO É UMA BOA POLÍTICA

Esperar ser votado ou votar por amizade.

Votar em troca de favores pessoais.

Votar por força de laços familiares.

Votar em quem acreditamos que vai ganhar o pleito.

Votar em função de sigla de partido e não do seu programa.

Votar para se beneficiar direta ou indiretamente.

Votar sem pensar no interesse coletivo.

Votar para perpetuar políticos no poder sem avaliar seu mandato anterior.

Fazer da política como meio de auferir altas rendas e acumular privilégios de poucos no tecido social.

Contribuir com a concentração de renda, aumentando as injustiças sociais.




O QUE É UMA BOA POLÍTICA

É a política que visa o Bem Comum, o Coletivo.

Quando se pode votar com a consciência livre.

Quando o exercício da política é visto como um sacerdócio.

É aquela que não usurpa os cofres públicos, enriquecendo uma minoria.

É a arte de servir, dignificando o povo.

É a que é avaliada pelas propostas e realizações no curso do mandato recebido do povo e em prol do povo. 

É a política que respeita as diferenças no tecido social, mas não se deixar levar na direção da destruição do núcleo familiar.

Na boa política ocorre a desalienação dos alienados.

É a genitora da democracia pelo povo e útil ao povo.

A boa política não é herança de laços familiares, ela traduz o desempenho político comprovado pelo povo.

 

Por Samuel P M Borges

Bacharel em Direito e Teologia

Natal/RN - 05/09/2012.

 

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

RESUMO - HISTÓRIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL


A Independência do Brasil ocorreu em 7 de setembro de 1822. A partir desta data o Brasil deixou de ser uma colônia de Portugal. A proclamação foi feita por D. Pedro I as margens do riacho do Ipiranga em São Paulo.

DIA DO FICO

- D. Pedro I não acatou as determinações feitas pela Coroa Portuguesa que exigia seu retorno para Portugal. Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro negou ao chamado e afirmou que ficaria no Brasil.

MEDIDAS PRÉ INDEPENDÊNCIA

Logo após o Dia do Fico, D. Pedro I tomou várias medidas com o objetivo de preparar o país para o processo de independência:
- Organização a Marinha de Guerra
- Convocou uma Assembleia Constituinte;
- Determinou o retornou das tropas portuguesas;
- Exigiu que todas as medidas tomadas pela Coroa Portuguesa deveriam, antes de entrar em vigor no Brasil, ter a aprovação de D. Pedro.
- Visitou São Paulo e Minas Gerais para acalmar os ânimos, principalmente entre a população, que estavam exaltados em várias regiões.

A PROCLAMAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA


Ao viajar de Santos para São Paulo, D. Pedro I recebeu uma carta da Coroa Portuguesa que exigia seu retorno imediato para Portugal e anulava a Constituinte. Diante desta situação, D. Pedro I deu seu famoso grito, as margens do riacho Ipiranga: “Independência ou Morte!”

CAUSAS

- Vontade de grande parte da elite política brasileira em conquistar a autonomia política;
- Desgaste do sistema de controle econômico, com restrições e altos impostos, exercido pela Coroa Portuguesa no Brasil;
- Tentativa da Coroa Portuguesa em recolonizar o Brasil.

PÓS INDEPENDÊNCIA 

                Bandeira do Império (1822-1889)


- D. Pedro I foi coroado imperador do Brasil em dezembro de 1822;
- Portugal reconheceu a independência, exigindo uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas;
- Em algumas regiões do Brasil, principalmente no Nordeste, ocorreram revoltas, comandadas por portugueses, contrárias à independência do Brasil. Estas manifestações foram duramente reprimidas pelas tropas imperiais. 

PRIMEIROS RECONHECIMENTOS DA INDEPENDÊNCIA

Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro I recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

DATAS MAIS IMPORTANTES DA HISTÓRIA DO BRASIL

Período pré-descobrimento (até 1500)

Período colonial (1500-1808)

Corte no Brasil (1808-1822)

Império (1822-1889) 

Primeiro reinado (1822 - 1831)
Período regencial (1831 a 1840)
Segundo reinado (1840 a 1889)

República Velha (1889-1930) 

Era Vargas (1930-1945) 

República Nova (1945-1964) 

Regime Militar (1964-1985) 

Nova República (1985-presente)

Fontes: www.historiadobrasil.net, pesquisa em 30/08/2012.
              www.suapesquisa.com ,  pesquisa em 30/08/2012.
              www.wilkpédia.com.br,    pesquisa em 30/08/2012.


Dom Pedro I


Dom Pedro I (1798-1834) nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 12 de outubro de 1798. Filho de Dom João VI e de Dona Carlota Joaquina de Bourbon. Passou seus primeiros anos no Palácio de Queluz, cercado de governantas e professores. Entre seus mestres estavam Dr. José Monteiro da Rocha, ex-jesuíta, e frei Antônio de Nossa Senhora da Salete. Sabia falar latim, francês e inglês.

No dia 29 de novembro de 1807, com a ameaça da invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão, a família real embarca para o Brasil, instalando-se no Rio de Janeiro, em março de 1808, na Quinta da Boa Vista. Pedro era um menino com apenas 9 anos, rebelde, fugia do castelo para brincar com os garotos pobres do porto. Frei Antônio de Arrábida tornou-se seu principal mestre e confessor. Tinha aulas de pintura e música, aprendeu a compor e tocar pequenas peças. Dedicava-se também à equitação. Avesso aos estudos preferia a vida ao ar livre no palácio de São Cristóvão e na fazenda Santa Cruz.

Em 1820 Portugal passava por grave crise política e social. A Revolução Liberal do Porto se espalhou por todo pais. A constituição era a palavra de ordem. Estava em jogo o destino do Reino Unido. A família real retorna à Europa em 26 de abril de 1821, ficando D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil. A corte de Lisboa despachou então um decreto exigindo que o Príncipe retornasse a Portugal e que o Brasil voltasse a condição de colônia.

O decreto vindo da corte provocou grande desagrado popular. Um abaixo-assinado com oito mil assinaturas foi levado a D. Pedro, solicitando sua permanência no Brasil. No dia 9 de janeiro de 1822, cedendo às pressões Dom Pedro declara: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico". O dia do Fico era mais um rompimento com Portugal. A atitude de Dom Pedro desagradou a Corte Portuguesa, que suspendeu o pagamento de seus rendimentos. José Bonifácio foi escolhido para chefiar seu novo ministério.

Com a popularidade cada vez mais em alta, quando viajava de Santos para a capital paulista, recebeu uma correspondência de Portugal, comunicando que fora rebaixado da condição de regente a mero delegado das cortes de Lisboa. Descontente, ali mesmo, em 7 de setembro de 1822, junto ao riacho do Ipiranga, o herdeiro de D. João VI, resolveu romper definitivamente contra a autoridade paterna e declarou: "Independência ou morte! Estamos separados de Portugal!".


Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon,  morreu de tuberculose, no palácio de Queluz, no dia 27 de setembro de 1834. Foi sepultado no Panteão de São Vicente de Fora, como simples general e não como rei, como determinava seu testamento. No sesquicentenário da independência do Brasil, em 1972, seus restos mortais foram trazidos para a cripta do monumento do Ipiranga, em São Paulo.



Fonte: WWW.e-biografias.net,  pesquisa em 30/08/2012.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Amar: Obedecer ou desobedecer

A Receita de Deus para humanidade:

        É o AMOR...

Se tenazmente observássemos o preceito amar a Deus sobre todas as coisas, de toda alma, forças e com todo entendimento e ao próximo como a si mesmo, encontraríamos o ponto de equilíbrio para uma convivência salutar:

Não seríamos egoístas, pensando só em nós mesmos.

Não haveria corruptos e infratores no tecido social, enriquecendo desonestamente. A política seria a ciência social e comunitária por excelência.

Não estaríamos “construindo nossas vidas”, destruindo nosso habitar.

Não existiriam pessoas sem educação e na miséria, pois cuidaríamos uns dos outros.

Não ocorreriam tantas anomalias orgânicas e físicas entre os humanos e na natureza, causadas pela intervenção humana no curso natural da criação ...fatores psicossomáticos, desequilíbrios familiares, consumismo exacerbado,  das drogas lícitos e ilícitas, a cultura da morte (aborto, “raças  superiores”, homossexualismo, eutanásia, etc...).

Não adoeceríamos tanto, como podemos observar hospitais lotados.

Não haveria tanta violência, ora acidental, ora por impulsos da maldade no homem.

Não estaríamos nos digladiando em guerras, conflitos coletivos e individuais, entre culturas, etnias, povos e nós semelhantes.

Não nos omitiríamos diante do absurdo das mazelas dos vícios sociais, pessoas morando nas ruas, pontes...famintos, descamisados, drogados, desnorteados...

Finalmente nos relacionaríamos, conforme o padrão divino, na vertical (Deus) e na horizontal (com os humanos) na corrente do AMOR que cuida e assiste.

Daí, Jesus afirmar: “Se me amardes, guardareis meus mandamentos. E quem não me ama, não guarda as minhas palavras”.( Jo 14.14,24ª). E como amar é mandamento, o homem se dispõe a obedecer ou não. Ou seja, não é mero sentimento como ensina as mídias, é uma questão de decisão.

E, pegando uma “deixa” do Livro o Monge e o Executivo: O amor é o que o amor faz. Na verdade, é amor no real sentido exposto nas Escrituras.

Então!Pergunte-se: O que estou fazendo movido pelo AMOR?


“O Amor é a única virtude que cresce e se agiganta quando dividida, distribuída”.

(Não focados a problemática do pecado e ação maligna no mundo. Apenas enfatizamos o modo de vida proposto por Deus após a queda espiritual do homem).              


Por Samuel Pereira de Macêdo Borges 

Recife/PE, 23/08/2012.

EXEGESE versus EISEGESE


1. Etimologia de “exegese”. O vocábulo “exegese” significa “exposição, explicação”. O sentido de exegese é extrair, conduzir para fora como um comentário crítico que analisa o texto no contexto original e o seu significado na atualidade (Ne 8.8); não é simplesmente uma exposição textual. Os princípios da exegese são conhecidos como hermenêutica, a ciência da interpretação. A interpretação correta, por conseguinte, vem de dentro da Bíblia.
       
2. A falsificação chamada eisegese. A interpretação peculiar e tendenciosa de um texto bíblico vem de fora para dentro. As seitas são especialistas nisso. A eisegese, portanto, é o inverso da exegese. A preposição grega eis, “para dentro”, indica movimento de “fora para dentro”. Trata-se de uma maneira de contrabandear para o texto das Escrituras Sagradas as crenças e práticas particulares do intérprete. A serpente, no Éden, argumentou com Eva algo que Deus não havia falado (Gn 2.16,17; 3.1). Satanás citou fora do contexto o salmo 91.11 (Mt 4.5,6). Isso é o que se denomina de eisegese. Da mesma forma, são os artifícios atuais dos triunfalistas.

Eisegese: Método que consiste em injetar no texto um significado estranho ao sentido do autor.
Exegese: Comentário ou dissertação técnica do texto.

Formas pela quais o Intérprete pratica a Eisegese

1) Quando força o texto a dizer o que não diz. O intérprete está cônscio de que a interpretação por ele asseverada não está condizente com o texto, ou então está inconsciente quanto aos objetivos do autor ou do propósito da obra. Entretanto, voluntária ou involuntariamente, manipula o texto a fim de que sua loquacidade possa ser aceita como princípio escriturístico.

2) Quando ignora o contexto, sob pretexto ideológico. Ignorar o contexto é rejeitar deliberadamente o processo histórico e lingüístico que deu margem ao texto. O intérprete, neste caso, não examina com a devida atenção os parágrafos pré e pós-texto, e não vincula um versículo ou passagem a um contexto remoto ou imediato. Uma interpretação que ignora e contraria o contexto não deve ser admitida como exegese confiável.

3) Quando não esclarece um texto a luz de outro. Os textos obscuros devem ser entendidos à luz de outros e segundo o propósito e a mensagem do livro. Recorrer a outros textos é reconhecer a unidade das Escrituras na correlação de idéias. Por vezes, pratica-se eisegese por ignorar a capacidade que as Escrituras têm de interpretar a si mesma.

4) Quando põe a ‘revelação’ acima da mensagem revelada. Muitos intérpretes colocam a pseudo-revelação acima da mensagem revelada. Quando assim asseveram, procuram afirmar infalibilidade à sua interpretação, pois Deus, que ‘revelou’, autor principal das Escrituras, não pode errar. Devemos ter o cuidado de não associar o nome de Deus a mentira.

5) Quando está comprometido com um sistema ou ideologia. Não são poucos os obstáculos que o exegeta encontra quando a interpretação das Escrituras afeta os cânones doutrinários e as tradições de sua denominação. Por outro lado, até as ímpias religiões e seitas encontram falsas justificativas bíblicas para ratificar as suas heresias. Kardec citava a Bíblia para defender a reencarnação! Muitos movimentos sectários torcem as Escrituras. Utilizar as Escrituras para apologizar um sistema ou ideologia pode passar de uma eisegese para uma heresia aplicada”(BENTHO, E. C. Hermenêutica fácil e descomplicada. 3.ed., RJ: CPAD, 2005, pp.69-72).

Fonte: Lição CPAD - O Triunfalismo junho/2006  -   
           Esequias Soares
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