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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Casamento Civil entre mulheres?



O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) autorizou o casamento civil entre duas mulheres gaúchas. O julgamento, iniciado na última quinta-feira, terminou nesta terça-feira, por 4 votos favoráveis e um contrário. As mulheres entraram com o recurso no STJ após o pedido ser negado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS).
Na última quinta-feira, quatro ministros da Quarta Turma votaram a favor do pedido, mas o ministro Marco Buzzi, o último a votar, pediu vistas. Na sessão de hoje, Buzzi acompanhou o voto do relator, ministro Luis Felipe Salomão, dando provimento ao recurso.
Já o ministro Raul Araújo, que havia acompanhado o voto do relator, mudou de posição e ficou contra o casamento. Para ele o caso deveria ser discutido no Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte:estadão.br.msn.com

A Origem da Alma - Três Linhas de Pensamento


Pré-existencialista – Os que acham que, antes da formação do corpo, a alma já existia, e até já havia cometido pecados nesse estado de preexistência.

Criacionista – Os que acham que Deus cria alma no momento em que a semente do homem fecunda a semente da mulher, ou no período em que o novo ser está desenvolvendo-se no ventre materno. Portanto, a alma poderia ser criada em qualquer instante da fecundação ou da gestação.

Traducionista – O grupo dos que acreditam que Deus só criou duas almas; de adão e a de Eva. A partir delas, as outras almas foram sendo criadas. Ou seja, assim como a semente do homem se une a da mulher para formar o corpo do filho, as almas dos pais também se unem para gerar a alma da criança.

Fonte: Revista Fiel – pág. 17 – abril 2011

Nota: Para Eduardo Joiner – Manual Prático de Teologia - Os defensores do Criacionismo subdividem-se em dois grupos:
a) No primeiro, há os que defendem que as almas e os espíritos foram criados “no princípio”. E Deus ordenou que habitassem em corpos até a sua morte e tornam a habitar em outros corpos, neste mundo ou em outros planetas. Essa crença é reencarnacionista. Choca-se com o Evangelho Segundo Jesus Cristo. (Aponta para o pré-existencialismo da alma).

B) O segundo grupo ensina que para cada corpo humano Deus faz, por criação direta, uma alma e a manda habitar nesse corpo.  

Comentário:

A idéia pré-existencialista da origem da alma padece de respaldo bíblico. Era como se Deus tivesse um depósito de almas, aguardando corpos. A Bíblia apresenta o homem como uma unidade: Espírito, alma e corpo. O nosso corpo faz parte da nossa identidade. Daí, a declaração do salmista (51.5):”Eis que em iniqüidade fui formado e em pecado me concebeu minha mãe”. O espírito é o nexo de ligação com Deus (mundo espiritual), a alma com este mundo exterior. As entradas da alma são pelo corpo: audição, olfato, tato, visão e o paladar. Jesus ao ressuscitar, ressurgiu no mesmo corpo, sendo um corpo glorioso, como S. Paulo diz em Coríntios cap. 15. No céu, já redimidos, nos conheceremos.
O pré-existencialismo da alma não considera e ignora a problemática do pecado original, que tem afetado toda a raça humana. A morte é salário do pecado. E por esta razão veio Jesus ao mundo, para consumar a eterna salvação para todo aquele que nele crê. O seu sacrifício foi substitutivo e insubstituível. João 3.16.
No Criacionismo, se cada humano que viesse ao mundo, tivesse uma alma, à parte dos pais, essa seria pura e não necessitaria de regeneração e nem de um redentor. Deus certamente, não criaria uma nova alma, para colocar em um corpo impuro, concebido em pecado.
Então, o que ocorreu?: Em adão foi criada a possibilidade de existência de todos os espíritos e almas humanas, Primeiro Deus formou o corpo do pó e o fez alma-vivente. Gn 2.7;Zc 12.1 E daí em diante:

a) Frutificai e multiplicai-vos. Gn 1.28;46.26;Jo 3.6
b) Deus acabou a obra criadora. Gn 2.2. Mas, não descansa de sua obra salvífica, libertadora e regeneradora. João 5.17.
c) De um só fez a toda geração dos homens para habitar sobre a terra.  Atos 17.26

Assim, por tradução a alma humana deriva da alma dos pais, transmitindo-lhes traços de suas personalidades e temperamentos, atributos abstratos, bem como o corpo físico. No milagre da procriação, os pais cooperam com Deus, formando o novo ser e indivíduo.  E uma vez a alma despertada, não dorme mais, ou seja, não perde mais a consciência de si mesma.

Presb. Samuel P M Borges                                               Outubro/2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O Aniquilacionismo é Bíblico?


Resposta: Aniquilacionismo é a crença de que os incrédulos não irão viver uma eternidade de sofrimento no inferno (lago de fogo), mas serão “extinguidos” após a morte. A crença no aniquilacionismo é o resultado da falta de entendimento de um ou mais das seguintes doutrinas:

(1) as consequências do pecado;

(2) a justiça de Deus;

(3) a natureza do inferno.

Em relação à natureza do inferno, aniquilacionistas não entendem o significado do lago de fogo. Obviamente, se um ser humano fosse lançado em um lago de lava, ele seria instantaneamente consumido. No entanto, o lago de fogo é um domínio tanto físico quanto espiritual. Não é simplesmente o corpo de um humano sendo lançado no lago de fogo, é o corpo, a alma e o espírito de um humano. Uma natureza espiritual não pode ser consumida por fogo físico. Ao que tudo indica, os não-salvos são ressuscitados com um corpo preparado para a eternidade da mesma forma que os salvos (Apocalipse 20.13; Atos 24.15). Estes corpos estão preparados para um destino eterno.

A eternidade é outro aspecto que o aniquilacionismo falha em adequadamente compreender. Aniquilacionistas estão corretos quando dizem que a palavra grega “aionion”, que é traduzida como eterno, não significa eterno por definição. Ela se refere especificamente a uma “era” ou “eon”, um período de tempo específico. No entanto, está claro que no Novo Testamento o uso de “aionion” é algumas vezes feito para se referir a um período de tempo eterno. Apocalipse 20.10 fala de Satanás, da besta e do falso profeta sendo lançados no lago de fogo e sendo atormentados “de dia e de noite, pelos séculos dos séculos”. Está claro que estes três não são “extinguidos” por serem lançados no lago de fogo. Por que seria o destino dos não-salvos diferente (Apocalipse 20.14-15)? A evidência mais convincente para a eternidade do inferno é Mateus 25.46: “E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna”. Neste versículo, exatamente a mesma palavra grega é usada para se referir ao destino nos injustos e dos justos. Se os injustos são atormentados apenas por uma “era”, então os justos irão viver no Paraíso por apenas uma era. Se os crentes forem para o Paraíso para sempre, então os incrédulos irão para o inferno para sempre.

Outra frequente objeção à eternidade do inferno feita pelos aniquilacionistas é que seria injusto se Deus punisse os incrédulos no inferno pela eternidade por causa de uma quantidade finita de pecado. Como seria justo se Deus punisse durante a eternidade uma pessoa que viveu em pecado por, por exemplo, 70 anos? A resposta é a seguinte: nosso pecado tem uma eterna consequência porque vai contra um Deus eterno. Quando o Rei Davi cometeu os pecados de adultério e assassinato ele disse: “Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mau perante os teus olhos...” (Salmos 51.4). Se Davi havia pecado contra Bate-Seba e Urias, como poderia afirmar que havia pecado apenas contra Deus? Davi entendeu que todo pecado é derradeiramente contra Deus. Deus é um Ser eterno e infinito. Como resultado, todo pecado é merecedor de punição eterna. Um exemplo terreno disto seria comparar um ataque contra o seu vizinho com um ataque contra o presidente dos Estados Unidos. Sim, ambos são crimes, mas atacar o presidente resultaria em consequências muito piores. Quão mais terrível é a consequência acarretada pelo pecado contra um Deus santo e infinito?

Um aspecto mais pessoal do aniquilacionismo é a ideia de que nós não teríamos a possibilidade de sermos felizes no Paraíso se nós soubéssemos que alguns dos nossos amados estivessem sofrendo uma eternidade de tormentos no inferno. Quando nós chegarmos ao Paraíso, nós não teremos nada do que reclamar ou do que nos entristecer. Apocalipse 21.4 nos diz: “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”. Se alguns dos nossos amados não estiverem no Paraíso, nós estaremos 100% de acordo que eles não deveriam estar ali – que eles serão condenados pela própria recusa de aceitar Jesus Cristo como seu Salvador (João 3.16; João 14.6). É difícil entender isso, mas nós não seremos entristecidos pela falta da presença deles. Nosso foco não deve ser em como aproveitar o Paraíso sem os nossos amados, mas em como nós podemos encaminhar nossos amados para a fé em Cristo – para que eles estejam lá.

O inferno pode ser visto como a razão primária pela qual Deus enviou Jesus para pagar pelo preço dos nossos pecados. Ser “extinguido” depois da morte não é um destino a temer, mas uma eternidade no inferno definitivamente o é. A morte de Jesus foi uma morte infinita, pagando nosso débito infinito pelo pecado – para que nós não o tivéssemos que pagar eternamente no inferno (2 Coríntios 5.21). Tudo o que temos a fazer é depositar nossa fé Nele e então seremos salvos, perdoados, limpos e receberemos a promessa de um lar eterno no Paraíso. Deus nos amou tanto para prover a nossa salvação. Se nós rejeitarmos Seu dom de vida eterna, nós iremos encarar as eternas consequências dessa decisão (João 3.16;36).

Fonte:www.gotquestions.org

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

MATURIDADE E CARÁTER


SETE EVIDÊNCIAS DE IMATURIDADE NO CARÁTER

1.Habitualmente se esquiva de tarefas difíceis.

2  Ira-se quando se frustra com algo ou alguém.

3.Depende exageradamente dos outros.

4. Recusa-se ou foge para não enfrentar a realidade.

5. Não se mostra coerente na conduta.

6. É invejosa e egoísta.

7. Possui o hábito de se vangloriar.


CINCO EVIDÊNCIAS DE MATURIDADE NO CARÁTER

1. Senso de responsabilidade em tudo que faz.

2. Flexibilidade. Os rígidos quebram fácil.

3.Tolerância ou capacidade de suportar o desconforto e a inconveniência.

4. Capacidade de trabalhar por objetivos que não resultam em recompensa imediata.

5.Habitualmente faz além do que o dever impõe.


AVALIANDO A MATURIDADE. 

1.Você aceita sugestões dos outros?

2.mantém, sob tensão, autocontrole excepcional?

3.Sempre fala e age com segurança?

4.Sabe planejar e executar trabalhos de valor por iniciativa própria?

5.Tem senso de humor?

6.Inspira e mantém moral elevada sob condições desfavoráveis?

7.Pode-se contar com o seu apoio cordial a despeito de suas opiniões pessoais?

8.Permanece calmo sob provação?

9.Estuda bastante antes de agir?

10.Termina aquilo que se propõe a fazer?

11.Seus hábitos pessoais estão acima de censura?


Fonte: Livro - 37 qualidades do líder que ninguém esquece

           Pr. Josué Gonçalves



sábado, 8 de outubro de 2011

Neemias, padrão de liderança

Um profissional a serviço do Rei
Ele vivia tranquilo, executando diligentemente seu serviço na corte real. Havia subido de cargo e tornara-se o homem em quem o rei confiava totalmente -- o copeiro que escolhia e provava o vinho do rei para certificar-se de que este não havia sido envenenado (pois as intrigas caracterizavam a corte da Pérsia). O emprego tinha riscos, mas também privilégios; responsabilidades, mas também certa liberdade, se considerarmos que ele pertencia a um povo “escravo”. Neemias estava “bem de vida”. 
Porém, chegou uma notícia aos ouvidos dele que lhe tirou a paz e o deixou tão triste que ele se sentou e chorou. Ela fez com que um homem inteligente, responsável e capaz chorasse. A notícia era que os que sobreviveram ao cativeiro e estavam em Jerusalém passavam por grande sofrimento e humilhação. O muro da cidade havia sido derrubado, e suas portas destruídas pelo fogo (Ne 1.3). 
Por que Neemias sentiu tanta tristeza por pessoas que moravam em outro país, longe dele e distante do conforto do palácio real? Por que tanto choro? Porque esse era seu povo; e a cidade que estava em ruínas, a cidade de Deus, a cidade santa. O lugar para o qual seu povo e os povos vizinhos deveriam levantar os olhos e dizer: “Ali é onde Deus mora no meio do seu povo”. Jerusalém -- a glória de Deus. 
E hoje, como Deus vive entre os povos da terra? O que é a glória de Deus entre as nações? Somos nós, seus filhos e filhas. É a nossa união, a igreja que representa Cristo no mundo. Porém, será que nós, quando ouvimos sobre a situação da igreja no nosso país, no mundo, nos sentamos e choramos? Passamos dias lamentando e jejuando como Neemias? Onde está o nosso choro, a nossa preocupação com a glória de Deus? 
Neemias não apenas chorou e orou. Ao buscar a Deus, ele atentou para o chamado do Senhor para a vida dele. Neemias, cujo nome significa “o Senhor consola”, percebeu que Deus tinha um propósito ao lhe conceder dons de administração e liderança, e também uma posição de privilégio como funcionário na corte real. Ele entendeu que havia chegado um momento importante na sua vida, em que Deus o chamava para servi-lo, para deixar a situação de conforto e de segurança em que estava e ir para outro país, a fim de trabalhar, servir, levar consolo a outros. 
Neemias não só chorou e orou. Ele também se preparou, pensou, planejou e agiu. No momento propício ele apresentou ao rei Artaxerxes um plano completo da obra missionária que desejava executar. Pediu permissão para sair do emprego atual (Ne 2.5), visto para poder viajar (Ne 2.7), oferta de materiais necessários para a obra (Ne 2.8), e foi para Jerusalém com a bênção do rei da Pérsia liderar a obra de reconstrução do muro da cidade de Deus. 

Um profissional a serviço do Rei na obra missionária, que se preocupou com a glória de Deus entre as nações. Neemias usou todo o conhecimento, os dons e as capacidades que Deus lhe tinha concedido para levar outros a conhecer, servir e glorificar a Deus.
Quer ser um profissional a serviço do Rei? Ore ao Deus dos céus como Neemias orou (Ne 2.4) e responda ao Rei (Ne 2.5).


Neemias não só chorou e orou. Ele também se preparou, pensou, planejou e agiu.

 Janet Susan é coordenadora de pessoal da Interserve Brasil-CEM (Centro Evangélico de Missões), em Viçosa, MG.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Quando nos deparamos com a calamidade, o que fazer?

     1. Coloque-se no lugar daqueles que sofrem.
2. Diante da magnitude do problema não se deixe paralisar.
3. Se possível, tente entender as causas.
4. Não se culpe. Não temos respostas para todas as perguntas.
5. Pense no que você pode fazer efetivamente para ajudar.
6. Criticamos a concentração de renda. Vejamos se não estamos fazendo o mesmo.
7. Conscientizemos-nos de que o sofrimento humano nos afeta moralmente.
8. Refletir até onde tem chegado os limites do egoísmo humano. O homem é mau por natureza.
9. Jamais se conforme com a calamidade, mesmo quando oriunda de catástrofes naturais, desequilíbrios ambientais, etc.
10. É uma hora muito oportuna para amar incondicionalmente e sem preconceitos.
11. Façamos a nossa parte. O limite do amor é amar sem medida.
12. Não se deixe alienar pela boa intenção não realizada.
13. Diante da necessidade humana, eis aberta a oportunidade para generosidade.
14. Ore, interceda em favor dos que sofrem. Não ignore o valor da oração intercessória. A oração de um justo pode muito em seus efeitos. Deus age mediante a fé.
15. A vontade de Deus é: Boa, agradável e perfeita para com o homem regenerado. Deus não se coaduna com as tragédias humanas. Agora, violada a sua vontade moral, ocorrem as consequências.


“De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados". – Lamentações 3.39

                              Jeremias – profeta judaico

Samuel P M Borges
Natal/RN, 14/11/2021(revisão).


A dívida da escravidão


Em quatro séculos foram escravizados cerca de 20 milhões de africanos nas três Américas. Essa é a dívida que temos para com o Continente Africano. Roubamos o que tinha de mais precioso, o seu DNA, as pessoas.

Fonte: Programa Verdade e Vida – Rev. Ricardo Gutierrez.
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