Não adianta dar outros nomes
ao pecado; continua sendo pecado. Algumas pessoas se justificam assim:
“Aquele sujeito ali tem um
gênio dos diabos. O que eu tenho é ira justa”.
“Ela é supersensível, mas eu
sou irritável porque tenho problemas de nervos”.
“Ele é ambicioso demais; eu
estou apenas ampliando os negócios”.
“Que sujeito mais teimoso! Eu
tenho convicções firmes”.
“Ela é muito orgulhosa; eu
tenho gosto muito apurado”.
É muito fácil encontrarem-se
justificativas para todos os tipos de pecados; é só querer. Mas quando o
Espírito Santo nos sonda o coração e conhece o que está em nós, não passa a mão
em nossa cabeça, nem tampouco nos engana.
Perguntou Jesus ao cego: “Que
queres que eu te faça? Respondeu o cego: Mestre, que eu torne a ver” (Mc 10.51).
Vamos nós também pedir visão a Deus — uma
visão para o alto, para dentro de nós e para fora. Assim como aconteceu com
Isaías, ao olharmos para o alto, veremos o Senhor em toda a sua santidade; ao
olharmos para dentro de nós, iremos ver-nos exatamente como somos e
enxergaremos nossa necessidade de purificação e poder; e ao olharmos para fora
veremos um mundo que está perecendo sem o conhecimento do Salvador.
“Sonda-me, ó Deus, e conhece o
meu coração: prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum
caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139.23-24).
Só então teremos unção nos
púlpitos e ação nos bancos.
(Uma porção do Livro – Por que
tarda o Pleno Avivamento?
Leonard Ravenhill 1907-1994, escritor
e pregador britânico).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
INCLUIR COMENTÁRIO!