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sábado, 22 de fevereiro de 2025

O título “Mãe de Deus” e o Nestorianismo

As Duas Naturezas de Jesus – A Divina e a Humana. Várias heresias surgiram até se definir bíblica e teologicamente a respeito.

O título "Mãe de Deus", theotokos, literalmente, 'portadora de Deus' foi defendido por Cirilo de Alexandria (376-444 d.C.). O fato se deu no século V quando se discutia, mais uma vez, sobre as duas naturezas de Jesus, a divina e a humana.

Enquanto Nestório (380-451 d.C.), bispo de Constantinopla entre 428-431 defendia o termo chistotokos, “mãe de Cristo”. Maria é mãe do Jesus humano (Mt 2.11,13,14,20-21), pois como Deus Ele não tem mãe. Deus é o eterno (Sl 90.2; 93.2; Is 40.28).

A expressão adotada por Cirilo, bispo de Alexandria, entre 412 a 444, era uma contradição teológica atabalhoada, sem base bíblica.  Embora a posição de Nestório fosse bíblica e teologicamente correta, o termo “mãe de Deus” se popularizou e prevaleceu sobre a visão e tese de Nestório. E assim se seguiu no romanismo. O Cristianismo pautado nas Escrituras nunca assumiu esse entendimento teológico e de fé.

Nestorianismo - Na visão e discussão teológica acerca das duas naturezas de Jesus, estava errado. No seu pensamento as duas naturezas de Jesus, a humana e a divina, eram duas pessoas. Essa afirmação nestoriana foi condenada como heresia no Concílio de Éfeso em 431 e em 451 na Calcedônia.

Quanto à defesa do termo chistotokos, “mãe de Cristo”. Maria é mãe do Jesus humano (Mt 2.11,13,14,20-21), Neste ponto teológico estava correto em sua posição. Porém, não lhe foi dada oportunidade para defender a tese no Concílio de Calcedônia em 451, apenas condenado no todo.

A União Hipostática – As duas naturezas de Jesus, o Cristo – Em 451, ficou teologicamente definida no Concílio de Calcedônia, a humana e a divina, obviamente, em uma só pessoa. Assim foi declarada: “as propriedades de cada natureza permanecem intactas, concorrendo para formar uma só pessoa e subsistência; não dividido ou separado em duas pessoas, mas um só e mesmo Filho Unigênito, Deus Verbo, Jesus Cristo Senhor”.

O romanismo, ao longo dos séculos, vem definindo sua teologia, dogmas por decretos papais, ignorando o revelado na Bíblia, no vazio entendimento de que a autoridade da Instituição Igreja está acima das Escrituras. Daí, as consequências neste particular.

Os quatro dogmas marianos:

A maternidade divina (atribui-se ao Concílio de Éfeso, em 431).

A virgindade perpétua (atribui-se ao Concílio de Constantinopla, em 553).

A imaculada conceição (bula proclamado pelo Papa Pio IX em 1854). 

E a Assunção de Maria (dogma declarado por Pio XII no pós-guerra, em 1950).

E segundo o site pt.aleteia.org, “os dogmas sobre Maria são verdades de fé declaradas por um Concílio ou por um Papa e nas quais o fiel católico é obrigado a acreditar e professar” - (pesquisa em 18/01/2025).

Há muitos católicos que o romanismo não os merece.

Postagem completa consulte: https://samuca-borges.blogspot.com/2025/01/a-origem-do-titulo-mae-de-deus.html.

Com amor à verdade e no desejo ganhar almas para o Reino de Deus.

Por Samuel Pereira de Macedo Borges

Natal/RN, 22/02/2025.

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