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sábado, 13 de agosto de 2011

Eu estou edificando?Como estou edificando?


Jesus Cristo, o Senhor e Cabeça da Igreja, disse:”quem comigo não ajunta,  espalha”. Vivemos dias, nesse início de século, no qual a Igreja Evangélica Brasileira deixou de ser como muitos nos cognominaram de  “gentinha”, “povo baixo”, ”analfabetos”. Na atualidade, há membros no Corpo de Cristo de todos os segmentos sociais. Chegamos à mídia escrita, falada e da imagem.  O meu desejo de cristão é que tenhamos um perfil da Igreja de Filadélfia e não de Laodicéia.  Não só meu, mas principalmente daquele que deu sua vida pela Igreja.  O peso da responsabilidade da liderança pastoral  é muito alto. São edificadores de almas e terão de dar contas delas. “a quem muito se dá, muito se cobrará”.  Podem ser também construtores de templos, proprietários de televisão, editoras, rádios, entretanto, primeiro edificadores de almas.

Infelizmente, estamos rodeados de maus testemunhos. É verdade: quem vai responder pelo escândalo é aquele que o causou. O papel do denunciante é denunciar, tirar a sujeira de debaixo do tapete. Como os profetas cessaram, restou na Igreja a voz profética.  A Igreja jamais poderá deixar de ser Coluna e Firmeza da Verdade. A ótica do homem e da mulher de Deus, não pode ser diferente da Divina: Na terra, Deus contempla três povos – Gentios,  Israel e a Igreja.

Na contemporaneidade, a IEB tem deixado as quatro paredes, estamos mais expostos há vários riscos, inclusive, de imagem. Este fato precisa ser ponderado com sabedoria e prudência. A grande questão é como proceder nesse novo contexto, quando formos tratar de nossos problemas internos, enquanto Igreja Cristã. As convenções nacionais e estaduais não servem mais para este fim?Já não tem condições morais e espirituais por causa das brigas pelo poder eclesiástico?


Hoje, uma das coisas mais fácil de fazer, é sujar, macular, censurar, estragar a reputação de um indivíduo, uma liderança na INTERNET. Na televisão nem tanto, há mais controle. A imprensa é que, muitas vezes,  se aproveita da censura livre e veicula informações ambíguas e dúbias, visando fazer manchete ou tentar calar pessoas e instituições, e o faz, as vezes,  com interesses escusos.

Uma sugestão: Aqueles que se sentirem no direito de se defender de acusações levianas e irresponsáveis feitas por pessoas inescrupulosas, inimigas ou pela mídia(rádio, televisão e internet..), faço-o pensando no corpo de Cristo como um todo. E que seja via Nota de Esclarecimento ao Público-Alvo, tirando das palavras a raiva, o espírito de combate e contendas. Os que não têm condições emocionais de dá o esclarecimento em função de seu temperamento, que passe a incumbência a outra pessoa. Não desgaste a sua imagem, seja prudente, com moderação no espírito, pelo Espírito Santo. E sele tudo com amor, porque 
sem amor nada é relevante diante de Deus.

Voltemos às perguntas: Eu estou edificando?Como estou edificando?Elas devem ser feitas ao Senhor da Igreja, diariamente, pelo recepcionista do templo ao púlpito da Casa do Senhor. Quero concluir, sem se alongar,  com as palavras do Apóstolo Paulo, a respeito do escândalo e um ministério não censurado, para que tenhamos  uma vida cristã e ministérios “recomendáveis em tudo”.


“Não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado. Antes em tudo recomendando-nos como ministros de Deus; em muita perseverança, em aflições, em necessidades, em angústias, em açoites, em prisões, em tumultos, em trabalhos, em vigílias, em jejuns, na pureza, na ciência, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido, na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça à direita e à esquerda, por honra e por desonra, por má fama e por boa fama; como enganadores, porém verdadeiros; como desconhecidos, porém bem conhecidos; como quem morre, e eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; como entristecidos, mas sempre nos alegrando; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, mas possuindo tudo.”. II Co 6.3-10

No âmbito terrenal ou celestial, exceto Deus, havendo autoridade secular ou espiritual sem que esteja sob outra autoridade,  está  caracterizada a anomalia hierárquica.  

Samuel P M Borges -  agosto/2011

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