(Êxodo 8.15,32;9.12,35;10.1;11.10)
– Neste episódio houve momentos em que Faraó endurecia o coração e noutros Deus
endurecia o seu coração, diante da insensatez e devaneio de Faraó, inimigo de
Israel. E deste modo, Deus demostrou o seu poder e seu nome foi anunciado em
toda terra.
Analisemos o contexto bíblico:
Analisemos o contexto bíblico:
A questão em evidência
não é a destruição eterna do Faraó, e sim o livramento do povo de
Israel.
A arrogância de Faraó
está bem patente nas palavras: Êx 4.2 -“Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei,
para deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir Israel”.
Como a história narra, os Faraós, agiam, se consideravam deuses.
No contexto da leitura,
em nenhum lugar consta que Faraó já nasceu condenado ao castigo eterno.
Há casos em que Deus
endurece o coração humano por causa da contumaz rebeldia, para usar a vara da
disciplina. E em que pese a longanimidade de Deus, havendo resistência (At
7.51-53), sejam pessoas ou povos e não correspondem a sua misericórdia, então
Deus executa disciplina, ou juízo definitivo - Pv 29.1 – “O Homem que muitas
vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído(ou quebrantado) sem que haja
remédio”.
Faraó teve várias
oportunidades para considerar a Deus, agindo através de Moisés e Arão, mas
persistiu na sua arrogância e recebeu o juízo divino sobre o Egito.
O que realmente Deus levou adiante foi libertar Israel do jugo egípcio e prosseguiu com a sua promessa à posteridade de Abraão, Isaque e Jacó. Nada a haver com eleição ou predestinação.
O que realmente Deus levou adiante foi libertar Israel do jugo egípcio e prosseguiu com a sua promessa à posteridade de Abraão, Isaque e Jacó. Nada a haver com eleição ou predestinação.
Finalmente, Israel
partiu em direção à terra da promessa, uma vez que os planos de Deus não podem
ser impedidos (Is 43.13).
Pb. Samuel P M Borges
Natal RN - Abril 2020.
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