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terça-feira, 14 de abril de 2020

Faraó e o endurecimento do seu coração.


(Êxodo 8.15,32;9.12,35;10.1;11.10) – Neste episódio houve momentos em que Faraó endurecia o coração e noutros Deus endurecia o seu coração, diante da insensatez e devaneio de Faraó, inimigo de Israel. E deste modo, Deus demostrou o seu poder e seu nome foi anunciado em toda terra.

Analisemos o contexto bíblico:


A questão em evidência não é a destruição eterna do Faraó, e sim o livramento do povo de Israel.

A arrogância de Faraó está bem patente nas palavras: Êx 4.2 -“Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir Israel”. Como a história narra, os Faraós, agiam, se consideravam deuses.

No contexto da leitura, em nenhum lugar consta que Faraó já nasceu condenado ao castigo eterno.

Há casos em que Deus endurece o coração humano por causa da contumaz rebeldia, para usar a vara da disciplina. E em que pese a longanimidade de Deus, havendo resistência (At 7.51-53), sejam pessoas ou povos e não correspondem a sua misericórdia, então Deus executa disciplina, ou juízo definitivo - Pv 29.1 – “O Homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído(ou quebrantado) sem que haja remédio”.

Faraó teve várias oportunidades para considerar a Deus, agindo através de Moisés e Arão, mas persistiu na sua arrogância e recebeu o juízo divino sobre o Egito.

O que realmente Deus levou adiante foi libertar Israel do jugo egípcio e prosseguiu com a sua promessa à posteridade de Abraão, Isaque e Jacó. Nada a haver com eleição ou predestinação.

Finalmente, Israel partiu em direção à terra da promessa, uma vez que os planos de Deus não podem ser impedidos (Is 43.13).

Pb. Samuel P M Borges
Natal RN - Abril 2020.

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