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domingo, 19 de abril de 2020

Jesus, autor e consumador da Fé Cristã.



Hb 12.2 – “Olhando para Jesus autor e consumador da fé...”
Só o restante do que está escrito no versículo supra já o habilita a ser autor e consumador da nossa fé e de todo aquele que absorver por fé o seu sacrifício substitutivo e insubstituível no gólgota (Jo 3.16; Rm 5.2). Mas, vejamos outros textos bíblicos.

O texto não expressa que Jesus dá a fé para que se creia. Porém, Ele é causa e efeito da fé cristã, em razão de quem Ele é, e pelo que fez, consumando a eterna salvação no calvário (Hb 2.9;5.8).

Ele é o mediador legítimo entre Deus e os homens (Jo 14.6; I Tm 2.5).

Atos 4.12 – “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”.   

Ele veio buscar e salvar o que se havia perdido (Lc 19.10), o homem no pecado (Sl 14.1-3; Rm 3.23;11.32). Fez-se pobre para nos enriquecer de bênçãos espirituais nos lugares celestiais (II Co 8.9;Ef 1.3).

O Plano do Pai, desde a eternidade (Ef 1.4;Ap 13.8), no primeiro momento, incondicional, pois ninguém interferiu nesta decisão soberana de Deus, o Pai, visando prover a redenção humana (Gn 3.15; Ef 1.5,11).

E como Jesus provou, padeceu na cruz por todos os homens (Jo 1.29; Hb 2.9; Tt 2.11), abrange a todo o que vier a crer no evangelho, cujo teor é poder de Deus para salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16).

Na consecução do Plano da Redenção, no segundo momento, a oferta da salvação é gratuita, sem méritos humanos, todavia condicional, no sentido de requerer arrependimento, fé (Mc 1.14-15, Mt 21.32), confissão contrita e pública (Lc 12.8; Rm 10.9)...aos homens para que se apropriem da gloriosa e tão grande salvação (Hb 2.3).

Lucas 9.56 – “Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las...”. E como Deus não faz acepção de pessoas (At 10.34-35, Rm 2.11), em especial, no seu Projeto da Redenção, jamais poderemos considerar o maior Romance da História (João 3.16) – O Amor de Deus buscando erguer o homem caído no Éden, um predeterminismo fatalista, maravilhoso para alguns, e tremendamente trágico para outros, quando sabemos que o homem foi criado um ser espiritual e moral, ser pensante, que pode analisar, fazer escolhas, ao ouvir a mensagem do evangelho (Jo 5.39-40;Is 53.1; Rm 10.16-17).  E aos que tem crido, o braço do Senhor tem se revelado poderoso para salvar.  

Samuel P M Borges
Natal RN – Abril 2020


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